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Semiologia do Aparelho Respiratório - Semiologia Pediátrica

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Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo José Custódio 
 
✓ INSPEÇÃO 
●Recém-nascido: costelas quase perpendiculares à coluna vertebral (corte transversal tem uma forma quase 
circular). 
●Conforme crescimento: costelas vão ficando oblíquas (ângulos mais abertos das costelas em relação a coluna 
vertebral). 
●No primeiro ano: tórax começa a se tornar elíptico 
●Aos 7 anos: forma muito parecida com o formado do adulto 
✓ INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
●Deformidades torácicas não são raras. 
●Em situações de raquitismo (dificuldade da ossificação, aumento da junção costocontral) ou 
prematuridade (tórax se modifica em função da alteração da dinâmica respiratória) 
●Nos lactentes (< 2 anos) é comum a assimetria torácica, porque o tórax dessas crianças é flexível, e a 
depender da posição de que as crianças são postas para dormir, o tórax toma esse formato de acordo 
com essa posição. A mãe deve ser orientada a por os bebês para dormir em decúbito dorsal. A 
assimetria posicional é corrigida com a mudança de posição. 
●Junção costocondral: não é visível. Situações de raquitismo pode ser visível. 
→Depressão do esterno: 
Ex: subluxação da junção costocondral, pode levar aspecto de rosário (como no escorbuto, deficiência 
de vitamina C). 
→Pectus carinatum (tórax de pombo, em quilha, quereniforme): raquitismo, asma brônquica crônica 
descompensada, congênito. 
→Tórax em sino: abdome abaulado, costelas inferiores pra fora; raquitismo prematuridade. 
→Tórax em barril (enfisematoso): costelas horizontais, globoso e arredondado. 
▪Transitório: bronquiolite aguda e crises asmáticas. 
▪Permanente (raro): fibrose cística, asma crônica. 
Hipertensão pulmonar. 
→Pectus excavatum: depressão na parte inferior do esterno com diminuição do diâmetro ântero-
posterior do tórax. 
Congênito, isolado, evolução benigna. 
Pode deslocar coração e pulmões. 
Associado a síndromes de Marfan e Pierre Robin. 
→Abaulamento do hemitórax: derrame pleural volumoso, enfisema obstrutivo (raro) 
Redução do hemitórax: atelectasia unilateral (parte do pulmão de um lado sofreu um colabamento, por 
uma obstrução, massa, por secreção e aquela região pouco aerada colapsa, causando uma redução dos espaços 
intercostais). 
 
✓ INSPEÇÃO DINÂMICA 
▪Lactentes: tendência de utilizarem musculos abdominais, eleva-se na inspiriação e deprime-se na expiração. 
▪Acima dos 3 anos: inicio da respiração torácica. 
 
Rosário raquítico 
Pectus carinatum 
Tórax em sino 
Pectus excavatum 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo José Custódio 
 
▪Aos 7 anos: respitação torácica e cokpleta. 
Importante analisar ritmo, frquencia, amplitude. 
→Frequência respiratória tomada em 1 minuto inteiro, pois o ritmo em crianças pode 
ser variável; paciente em repouso. 
▪No recém nascido: respiração rápida, frequência e ritmo variam muito. 
▪No prematuro é ainda mais variável. 
→Taquipneia: 
▪Fisiológica: exercício, dor; 
▪Doenças pulmonares: pneumonia, edema pulmonar, derrame pleural, pneumotórax. 
▪Doenças cardíacas: miocardite, ICC. 
▪Problemas neurológicos 
▪Metabólicas: febre, acidose, salicismo, insuficiência renal. 
▪Abdominais: peritonite, ascite, obstrução intestinal, tumores, hepatoesplenomegalias. 
▪Acompanhada de batimento de aletas nasais e gemido expiratório, criança está com sofrimento respiratório. 
→Bradipneia: 
Alcalose metabólica (estenose hipertrófica do piloro), de tanto vomitar ou iatrogenia; hipertensão intracraniana. 
Eupneia: movimentos respiratórios sem desconforto. 
→Dispneia: movimentos respiratórios com desconforto. 
▪Inspiratória: obstrução de vias aéreas (estridor e retrações torácicas). 
▪Expiratória: asma, bronquiolite viral aguda. 
▪Mista: dois componentes. 
→Amplitude: 
Respiração profunda: acidose metabólica, anemia, febre, desidratação. 
Respiração superficial: alcalose metabólica, depressão do SNC, afecções pleuropulmonares (dor ao respirar). 
Movimentos respiratórios assimétricos: 
Abdome na inspiração se eleva e na expiração se deprime. Ocorre na paralisia do diafragma: lado paralisado provoca 
aspiração abdominal para o rebordo costal. 
→Respiração de Kussmaul: movimentos respiratórios lentos e profundos com auxílio dos musculos acessórios da 
respiração, associada a acidose metabólica e desidratação grave. 
→Ritmo de Cheyne-Stokes: períodos alternados entre apneia e taquipneia em crescente e decrescente. Ocorre em 
hipertensão intracraniana e afecções do SNC. 
Respiração periódica: apneias de 5 a 10 segundos; RN, durante o sono, normal, regride com o tempo. É normal. 
→Apneia: pausa é acima de 15 segundos. Geralmente é acompnhada de cianose, palidez, bradicardia. Ocorre em 
anóxia, infecções graves, malformações congênitas, hemorragia SNC, prematuridade. 
→Tiragem: depressão inspiratórios dos espaços intercostais, fúrcula, rebordo costal. Ocorre em obstrução de vias 
aéreas superiores. 
→Tosse: reflexo de origem qualquer área do aparelho respiratório. 
Verificar se tosse é seca ou úmida, alérgica (cíclica, crônica), rouca (afecções laríngeas), coqueluchóide (salvas com 
guinhco). 
Pode desencadear vômitos. 
 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo José Custódio 
 
✓ PALPAÇÃO: 
→Frêmito tóraco-vocal: vibrações na parede torácica provocada pela voz. Pede pra falar 33. Algumas crianças 
pestes não falam. Pode sentir o FTV com a criança chorando. 
▪Aumento do FTV: consolidações. 
▪Diminuição do FTV: espessamento pleural, pneumotórax. 
Se criança for pequena, explora FTV com uma superfície menor da mão. 
✓ PERCUSSÃO: 
Técnica: percute falange média apoiada no local. É a combinação de efeitos táteis e sonoros. O choro dificulta. 
▪Presença do fígado: submacicez/macicez a direita. 
▪Descida dos limites inferiores: asma, bronquiolite. 
▪Submacicez: pneumonias, infiltrações, atelectasia. 
▪Macicez: derrame pleural 
▪Hipersonoridade: asma e bronquiolite viral aguda; efisema unilateral. 
▪Timpanismo: pneumotórax. 
✓ AUSCULTA: 
●Abrange toda a extensão pulmonar: frente, dorso e lados; comparação simétrica de todas as regiões. 
●Auscultar: respiração com naturalidade; resparação com profundidade; antes e após tosse; ausculta da voz (33). 
●Lactente: impossível, ausculta do jeito que der; pré-escolar: difícil, mas dá para fazer. 
→Estridor: 
Em geral pode ser auscultado sem auxilio do estetoscópio, causado pela obstrução parcial da laringe ou traquéia. 
Pode ser auscultado na inspiração ou expiração. Em função por estreitamentos congênitos, corpo estranho, 
inflamações, tumores, Pierre-Robin (piora em decúbito dorsal). 
→Gemido expiratório: curto ao final da expiração. Ocorre em pneumonias extensas, membrana hialina e ICC 
descompensada. É grave. 
→Múrmurio vesicular: normal. 
É mais facil auscultado em lactentes (tonalidade mais alta que no adulto, tórax mais fino). Tempos inpiratórios e 
expiratóios podem ser iguais. 
Diminuição ou ausência do MC: pneumotórax (geralmente ausente), atelectasias extensas, derrame pleural. 
Diminuição: enfisema, pneumonia lobar. 
→Ausculta da voz 
▪Diminuição: derrame pleural, sibilãncia (asma, bronquiolite viral aguda), enfisema. 
▪Aumento: pneumonia 
▪Pectorilóquia: voz clara e distinta junto aos ouvidos do examinador; relacionado a cavidades. 
▪Egofonia: voz clara e distinta, porém anasalada em “balido de cabra”. Parte superior do derrame pleural. No limite 
entre tem derrame e onde não tem em que a egofonia aparece. 
▪Sopro tubário: tecido consolidade e no meio um bronqui pérvio (impressão que sopra um tubo, um cano). 
▪Estertores: mesmo significado em adultos. Grossos, médios e finos. 
▪Roncos de transmissão: muito comum crianças pequenas. Afecções de vias aéreas superiores: ruídos torácicos. 
 
Inspeção do tórax: outras particularidades: 
Amastia: ausência de glândulas mamárias; raro. Associada a outras mal-formações. 
Atelia: ausênciade mamilos (rara). 
Semiologia da Criança e do Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Rodrigo José Custódio 
 
Mamilos supra-numerários: ambos os sexos. 
Hipetolorismo mamário: aumento da distância entre mamilos; sindrome de Turner. 
RN: ingurgitamento mamário. Saída de secreção clara. Mastite. Orientar a mãe não espremer. 
Puberdade feminina: estadiamento Tanner (M1 – M5). 
Ginecomastia: mamas no sexo masculino. 
Puberal; cuidado com o aspecto na obsedidade. 
Doenças associadas a ginecomastia: desnutrição, problema hepáticos, ingestão de estrógenos, síndrome de 
Klinefelter, hipogonadismo.

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