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1 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 ROTEIRO Objetivo: discutir os conceitos iniciais sobre trauma torácico passando pelo atendimento inicial, reforçando o que já foi dito; compreender quais as lesões que serão tratadas no “A” (abordagem da via aérea), quais serão tratadas no “B” (pleuro- pulmonares) e quais serão tratadas no “C” (basicamente o tamponamento cardíaco). • Introdução. • Atendimento inicial. • Via aérea. • Lesões torácicas (Pneumotórax, hemotórax, tórax instável, tamponamento cardíaco). INTRODUÇÃO • Causa importante de morte, pois é uma região facilmente acometida e é onde se encontra coração, grandes vasos, pulmões. Então, por ser uma região extremamente nobre, qualquer sangramento é potencialmente letal. • Minoria requer cirurgia (<10%): ressuscitação no atendimento primário → grande maioria na própria sala de trauma pode ter tratamento, sendo encaminhado se for necessário. • Consequências: hipóxia, hipercapnia (seja porque o paciente não ventila bem, ou porque algo não está permitindo a troca gasosa adequada. Exemplo: paciente perdeu muito sangue, e com isso a quantidade de oxigênio nos tecidos será reduzido), acidose metabólica (sem oxigênio nos tecidos → anaerobiose → acidose láctica). Imagem: se o paciente não troca bem o ar → pouco oxigênio nos tecidos → hipóxia → anaerobiose → acidose metabólica → acúmulo de Co2 → acidose respiratória. Lembrar que acidose é uma possível causa de parada cardiorrespiratória (PCR). ATENDIMENTO INICIAL Atendimento primário ABCDE (Ressuscitação ainda na cena: A → garantir via aérea; B → Tratar lesões pleuro-pulmonares; C → tratar choque) → atendimento secundário → tratamento definitivo. Existe uma mudança que ocorreu no ATLS da 10º edição, de uma lesão que antes era tratada no “B” e passou a ser tratada no “A’, logo no início da abordagem → Lesões laringo-traqueais → suspeita- se quando se tem hematomas em região cervical, rouquidão (...) → IOT, sendo uma intubação difícil. • Se tiver uma pessoa treinada → IOT; • Se não → traqueostomia. A cricotireoidostomia é contraindicada. Trauma torácico 2 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 A - VIA AÉREA • Manobra de liberação de VA (manobras pra evitar queda da base de língua); • Aspiração da cavidade oral, de secreção, corpos estranhos... • Suporte de O2 não invasivo (dispositivos para ofertar O2 pra o paciente): ❖ Cateter nasal. ❖ Máscara de venturi. ❖ Mascara não reinalante. Portanto, se o paciente tem obstrução da via aérea → desobstrui → oferta de O2; Se não desobstruir → IOT; Se não for possível e o paciente não tiver lesões laringo-traqueais → cricotireotireoidostomia. Abaixo, temos alguns dispositivos (cateter nasal, máscara de venturi e não reinalante). A venturi e não reinalante se diferenciam pela fração de oxigênio que é ofertada (FiO2). Na bolsinha da não- reinalante é oxigênio à 100%; A de venturi tem diversos filtros que irão delimitar como será a oferta de oxigênio para o paciente. Dispositivos parecidos, mas com oferta diferente de oxigênio. • Fluxômetro - local para controlar a saída de O2. • Umidificador e cateter nasal. AVALIAR NECESSIDADE DE VIA AÉREA DEFINITIVA Avaliar sempre no A. • Trauma crânio encefálico (TCE): normalmente, são pacientes vítimas de lesão neurológica. • Trauma grave de face e pescoço: sugere lesões laríngeas, assim como a cornagem; • Incapacidade de manter ventilação adequada sob máscara: exemplo: o paciente está com uma venturi, uma não reinalante e continua saturando mal, dispneico. • Utilização de musculatura acessória: o paciente está precisando de muito esforço pra compensar. Pode acabar entrando em falência respiratória. • Cianose e apneia: situações observadas em pacientes sem ventilação adequada. • Paciente potencialmente em risco de broncoaspiração: normalmente, são pacientes vítimas de lesão neurológica. • Lesão de VA por inalação: normalmente, associada a episódios de queimaduras. CAUSAS • Causa neurológica: TCE, risco de aspiração, broncoaspiração. • Alterações da VA: impossibilidade de manter VA pérvia → lesões por inalação, sinais de obstrução da via aérea. • Alterações na ventilação: impossibilidade de manter boas trocas gasosas. 3 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 OPÇÕES DE VIA AÉREA DEFINITIVA • Intubação endotraqueal: ❖ Orotraqueal. ❖ Nasotraqueal: Situação que é mais rara, em geral, reservada para anestesistas, médicos com mais experiência. Recurso bastante utilizado em cirurgias de cavidade oral. No trauma, dificilmente será vista uma intubação por via nasotraqueal, até mesmo por falta de treinamento. • Via aérea cirúrgica: ❖ Cricotireoidostomia. ❖ Traqueostomia. B – APARELHO RESPIRATÓRIO • Hemotórax e pneumotórax. Lembrando que o tórax instável era uma lesão considerada potencialmente grave, que devia ser tratada no B, mas, com a mudança do ATLS, o tórax instável deixou de ser considerada uma lesão potencialmente letal, passando a ser tratada mais adiante junto com as lesões secundárias. C – CIRCULAÇÃO • Buscar tamponamento cardíaco. LESÕES TORÁCICAS LESÕES QUE AMEAÇAM A VIDA • Pneumotórax hipertensivo. • Pneumotórax aberto. • Hemotórax. • Tórax instável*. *Já foi considerada uma lesão ameaçadora da vida, mas foi retirada na 10º edição do ATLS • Tamponamento cardíaco. PLEURA Anatomia: é interessante entender que o espaço pleural, em geral, é um espaço virtual, preenchido por uma quantidade mínima de líquido, onde existe uma lâmina que recobre a superfície pulmonar (pleura visceral) e uma lâmina mais externa (pleura parietal). O líquido presente no espaço pleural permite o deslizamento do pulmão durante movimentos inspiratórios e expiratórios. Quando ocorre acúmulo 4 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 de algum tipo de ar, sangue ou qualquer outro líquido que possa preencher este espaço, são geradas repercussões na ventilação do paciente. No trauma, as principais lesões são o hemotórax e o pneumotórax, embora existam outras lesões como quilotórax, decorrente de lesão do ducto torácico, fazendo com que se acumule linfa nessa região. LESÕES QUE AMEAÇAM A VIDA • Pneumotórax simples: não é mais considerado como lesão ameaçadora a vida. Então, será tratado junto com lesões secundárias, assim como o tórax instável. • Pneumotórax traumático: hipertensivo, aberto. • Hemotórax. • Tórax instável. • Tamponamento cardíaco. Essas lesões juntos com as lesões laringotraqueais. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Quando há acúmulo de ar no espaço pleural e esse ar aumenta de uma forma a preencher essa cavidade, gera compressão das estruturas mediastinais do lado contralateral, comprimindo veia cava inferior e impedindo o retorno venoso, o que leva o paciente a um colapso pulmonar. A compressão da veia cava, pressão sob as câmaras cardíacas podem levar o paciente a um estado de choque com desfecho final desfavorável que é o óbito. Por isso é importante entender que o diagnóstico de um pneumotórax hipertensivo precisa ser rápido e cirúrgico, tratando o paciente de forma rápida e efetiva. DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Dor torácica: Decorrente do trauma. • Dispneia, desconforto respiratório: Pelo pulmão completamente colabado. • Taquicardia, hipotensão: Taquicardia compensatória à perda/diminuição do retorno venoso; hipotensão por conta da veia cava colabada. • Estase jugular: Decorrente do processo obstrutivo que prejudica o retorno venoso, fazendo estase venosa que, ao exame físico, aparece como estase de jugulares. • Desvio de traqueia: Desvio das estruturas mediastinais para o lado contralateral à lesão, também sendo possível identificar,ao exame físico, desvio traqueal. O tratamento do pneumotórax hipertensivo perpassa duas etapas. TRATAMENTO TORACOCENTESE É a etapa inicial onde se salva a vida do paciente. O paciente será submetido a uma punção de alívio, nesse caso, uma toracocentese de alívio. Outra mudança entre edições do ATLS é acerca do espaço intercostal em que deve ser feita a punção. Na 9ª edição, o paciente era submetido à toracocentese através de punção no 2° espaço intercostal na direção da linha hemiclavicular. Na 10ª, o local de punção é o 5° espaço intercostal na direção da linha média axilar. Observou-se que a taxa de insucesso das punções em segundo espaço era muito alta comparando com as punções em quinto espaço intercostal na linha axilar média (local em que já era feita a drenagem torácica), além de possibilitar a toracostomia digital caso a punção de alívio não obtivesse sucesso. TORACOSTOMIA DIGITAL Incisar com a lâmina e acessar o espaço pleural com o dedo, fazendo uma descompressão, melhorando o retorno venoso do paciente de forma a ganhar tempo 5 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 até que fosse feito o tratamento definitivo, a drenagem pleural. A punção é feita com o jelco e o ar é drenado para que, posteriormente, esse paciente seja submetido a uma drenagem pleural. PNEUMOTÓRAX ABERTO O pneumotórax aberto é uma lesão decorrente de trauma penetrante na parede torácica. Para que essa lesão ocorra, é necessário que o ferimento de entrada tenha um diâmetro maior que 2/3 do diâmetro do lúmen da traqueia, fazendo com que o ar entre preferencialmente pelo local da lesão ao invés de ir pelo conduto traqueal. Com isso, há aumento do pneumotórax, podendo convertê-lo em hipertensivo. Quando são lesões menores (<2/3), a tendência é que o ar entre preferencialmente pela traqueia, não gerando um pneumotórax tão significativo/grande. • Comunicação do espaço pleural com meio externo: ❖ Ferimento com diâmetro > 2/3 do diâmetro da traqueia. ❖ Passagem de ar pela menor resistência. • Traumatopneia. • Desconforto respiratório. Vai ter a passagem de ar onde tiver menor resistência. Quando atinge esse diâmetro, a resistência vai ser menor para entrada do ar nessa região quando gerar inspiração. TRATAMENTO CURATIVO EM 3 PONTAS O tratamento com curativo em 3 pontas: colocar uma estrutura retangular ou quadrada, colar em 3 laterais dessa estrutura, e deixar 1 aberta, para que durante a inspiração, esse papel colabe, e durante a expiração permita a saída parcial desse ar. Lembrando que o tratamento definitivo, assim como no pneumotórax hipertensivo, é a drenagem pleural ou drenagem torácica. DRENAGEM FECHADA EM SELO D´ÁGUA • 5º espaço intercostal, linha média axilar. Imagem: exemplo de selo d’água. Normalmente será 500ml, existindo algumas exceções, que vai gerar uma coluna de água, que faz com que a pressão seja similar, e que o paciente na inspiração não entre nenhum tipo de líquido. As bolhinhas na imagem é a saída do ar do pneumotórax que vai objetivar. Quando o paciente expirar, esse dreno começa gradativamente a eliminar o ar que está no espaço pleural. Vai acompanhando com radiografias seriadas, até que haja uma expansão completa do pulmão desse paciente, e possibilite a retirada do dreno. O tamanho do dreno é preconizado de 38 French. Esse diâmetro do dreno foi reduzido para 32 ou 28, possibilitando que faça uma drenagem com calibre menor, diminuindo a dor. Lembrar que é um procedimento bem doloroso. 6 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 TÓRAX INSTÁVEL Outra lesão importante, que não é mais tratada no B pela 10ª edição do ATLS, que foi rebaixada para lesão secundária. Fratura de duas ou mais costelas em pontos consecutivos. É como se um quadrado da parede torácica fosse desconectado do arcabouço todo, e com isso ele não acompanha mais os movimentos da caixa torácica. Quando inspiramos, existe uma pressão negativa no tórax, apesar da caixa torácica expandir. Esse fragmento que está “desconectado” vai acabar fazendo o movimento oposto, entrando para a parede torácica, e quando o paciente expirar, vai acontecer o oposto. • Movimento paradoxal. • Crepitação: também pode ser observada durante esse processo, por conta da fratura. • Dor torácica intensa: a aspiração desses pacientes é muito dolorosa. Paciente precisa de uma analgesia, suporte de O2, hidratação e medidas complementares. Se o paciente precisar, pode fazer IOT e medidas de suporte, porém não é obrigatório. O obrigatório é a analgesia e o O2. Analgesia + O2 + hidratação. IOT → gasometria e FR. HEMOTÓRAX B → C: observar sinais de sangramento associado a disfunção respiratória. • Hemotórax: acúmulo de sangue no espaço pleural. • Hemotoráx maciço: Acúmulo de sangue > 1.500ml no espaço pleural. DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Sinais de choque. • Sinais de submacicez: Vai diferenciar do pneumotórax pela percussão. ❖ Paciente com pneumotóx hipertensivo → tórax hipertimpânico, timpânico. ❖ Hemotórax → tórax maciço ou submaciço. • Sinais respiratórios. TRATAMENTO • Reposição volêmica + drenagem torácica → toracotomia? TORACOTOMIA – ABORDAGEM CIRÚRGICA • Volume drenado de imediato > 1500 ml: ou seja, hemotórax maciço = toracotomia; • Drenagem > 200 ml/h por 2 até 4 horas. Exemplo: paciente que sangrou 800ml, mas nas horas subsequentes sangrou 200ml, 250ml, 300ml, ou seja, ele continua sangrando de forma expressiva. Então, o paciente precisa ser abordado cirurgicamente, para poder atacar essa fonte de sangramento; • Necessidade constante de hemoterapia. • Localização: observar traumas em região anterior, posterior. São traumas que tem a cinética que favorece a possibilidade de lesões grandes, que podem ser potencialmente fontes de sangramentos mais expressivos. TAMPONAMENTO CARDÍACO Em analogia ao hemotórax, vai observar a presença de sangue entre os espaços pericárdicos. Paciente que passou no B, e está com expansibilidade normal, ausculta normal, mas tem sinais de choque → suspeitar de tamponamento cardíaco. 7 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 DIAGNÓSTICO A grande maioria das vezes o diagnóstico de tamponamento cardíaco não é fácil, apesar de haverem sinais e sintomas característicos, esses sinais e sintomas, na maioria das vezes não estão presentes, presente em apenas 20 a 30% dos casos. • Acúmulo de sangue na cavidade pericárdica: decorrentes normalmente de ferimentos penetrantes, na maioria das vezes, mas não são apenas. • Ferimentos penetrantes. • Clínica: • Tríade de Beck: hipofonese de bulhas, turgência jugular e hipotensão, associado a outros sinais, que também são decorrentes da alteração do retorno venoso, como: • Sinal de Kussmaul: pulsação associada a turgência de jugular durante a inspiração profunda; • Pulso paradoxal; • PCR - AESP: Outra coisa que é importante entender é que normalmente essas lesões levam a PCR em AESP. Esse dado vai ser relevante porque vai precisar identificar esse ritmo de parada para indicar ou não um determinado tratamento. TRATAMENTO PERICARDIOCENTESE SUBXIFOIDIANA Punção do espaço pericárdico a fim de drenar parcialmente esse sangue, permitir que esse coração realize um relaxamento adequado, a fim de realizar uma diástole efetiva, melhorando a parte circulatória do paciente, o DC, e compensando (pelo menos transitoriamente) esse paciente para que ele possa ser submetido a um tratamento definitivo. TRATAMENTO DO TRAUMA: Introduzir agulha calibrosa entre o apêndice xifoide e a margem costal esquerda em um ângulo de 45º direcionada para o ombro esquerdo aplicando pressão negativa (aspirando), para que não passe desse espaço pericárdico,e acabe perfurando o miocárdio do paciente. Assim que atinge essa região do pericárdio, vai acabar já identificando, durante a aspiração, a região que objetiva abordar, e vai tirar a quantidade de líquido que conseguir, normalmente 20 a 30 ml já são suficientes para melhorar o DC do paciente. Dificilmente estrão presentes os sintomas clássicos, por isso, sempre será necessário a USG FAST (mais usado no trauma) ou ECOCARDIOGRAMA (mais atípico). TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO Toracotomia de reanimação → massagem cardíaca direta: • Trauma penetrante em AESP. • Presença de sinais vitais: pupilas fotorreagentes, atividade eletrocardiográfica. • Se for um Trauma contuso em AESP: SEM INDICAÇÃO DE REANIMAÇÃO. Se for outro ritmo de parada, também não tem indicação de toracotomia. É necessário lembrar que o principal ritmo de parada é o AESP. Quando há um ferimento penetrante (contuso não tem indicação), parou em AESP, existe presença de sinais vitais, como pupilas reagentes, atividade eletrocardiográfica, é uma indicação de toracotomia de reanimação. Abre o tórax do paciente e faz massagem cardíaca direta, manual, comprimindo o coração do paciente. Se o paciente conseguir voltar a circulação espontânea, vai proceder com o tratamento que gerou o trauma. Então: PCR + trauma penetrante + AESP = toracotomia de reanimação. 8 Beatriz Machado de Almeida Emergências cirúrgicas – Aula 4 Trauma torácico: • MV vesicular normal, exame físico sem alteração pneumopulmonar → tamponamento cardíaco (procurar sinais da tríade de Becker, que nem sempre estão presentes). • MV diminuído → diferenciar hemotórax de pneumotórax pela percussão. ❖ Se tiver desvio de traqueio, estase de jugular, sinais de choque, provavelmente é pneumotórax hipertensivo (faz a toracocentese). OBS: na prática, na cena de trauma não faz reanimação por toracotomia. Mas se for em um contexto hospitalar, faz. Não é algo tão comum. OUTRAS LESÕES TORÁCICAS São menos comuns. • Contusão pulmonar: alterações da ventilação/perfusão, hipóxia. Antigamente era tratado no B, mas hoje ficou para avaliação secundária. Não tem preenchimento do espaço pleural, mas o pulmão do paciente está machucado, piorando a ventilação. Trata com analgesia e oxigenoterapia suplementar. • Contusão cardíaca: trauma contuso, lesões das câmaras e vaso. Pode desencadear alterações eletrocardiográficas, arritmias. Pode evoluir para insuficiência cardíaca transitória ou hipocinesia de parede cardiovascular. Precisa de monitorização em terapia intensiva, mas não tem tratamento imediato especifico. • Ruptura esofágica e diafragmática: normalmente a abordagem é cirúrgica. • Ruptura da aorta → óbito. É raro o caso de conseguir tamponar o sangramento e corrigir a lesão.
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