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Transmissão Adrenérgica Transmissão Adrenérgica As catecolaminas são compostos que contêm um núcleo catecol (anel benzênico com dois grupos hidroxil adjacentes) e uma cadeia lateral amina; - Norepinefrina (noradrenalina) um transmissor liberado pelas terminações nervosas simpáticas.; - Epinefrina (adrenalina), um hormônio secretado pela medula da suprarrenal; - Dopamina, o precursor metabólico da norepinefrina e epinefrina, e também um transmissor/neuromodulador no sistema nervoso central; - Isoprenalina (também conhecido como isoproterenol), um derivado sintético da norepinefrina, ausente no organismo; Existência de dois tipos de receptores, alfa e beta, definidos em termos da potência dos agonistas; - Receptores alfa: norepinefrina > epinefrina > isoprenalina; - Receptores beta: isoprenalina > epinefrina > norepinefrina; Existem dois subtipos de receptores alfa, (alfa um e alfa dois) e três subtipos de receptor beta (beta um, beta dois e beta três) - todos os quais são típicos receptores acoplados a proteína G; - Receptores alfa um são particularmente importantes no sistema cardiovascular e no trato urinário baixo – vasoconstrição, relaxamento da musculatura lisa gastrintestinal, secreção salivar e glicogenólise hepática; - Receptores alfa dois são predominantemente neuronais e atuam inibindo a liberação do transmissor tanto no cérebro quanto nas terminações nervosas periféricas – inibição da libração de transmissores, agregação plaquetária, contração do musculo liso vascular, inibição da liberação de insulina; - Receptores beta um são encontrados principalmente no coração, onde são responsáveis pelos feitos inotrópicos e cronotrópicos das catecolaminas – aumento da frequência e da força de contração cardíacas, hipertrofia cardíaca tardia; - Receptores beta dois são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa em vários órgãos – broncodilatação, vasodilatação, relaxamento da musculatura lisa visceral, glicogenólise; - Receptores beta três são responsáveis pela lipólise; - Agonistas beta dois seletivos são capazes de relaxar a musculatura lisa sem afetar o coração; - Antagonistas beta um seletivos exercem efeito bloqueador útil sobre o coração, sem ao mesmo tempo bloquear os receptores beta dois no musculo liso brônquico; - Compostos usados como antagonistas beta um seletivos invariavelmente têm também alguma ação sobre receptores beta dois de modo que podem causar efeitos adversos, tais como broncoconstrição; Cada um dos três principais subtipos de receptores está associado a um sistema específico de segundos mensageiros; - Receptores alfa um estão acoplados à fosfolipase C e reduzem seus efeitos principalmente pela liberação de cálcio intracelular – produzem trifosfato de inositol e diacilglicerol como segundos mensageiros; - Receptores alfa dois estão negativamente acoplados a adenilil ciclase e reduzem a formação de AMPc, assim como inibem canais de cálcio e ativam canais de potássio; - Todos os três tipos de receptores B agem por estimulação da adenilil ciclase; Neurônio Adrenérgico Os neurônios noradrenergicos na periferia são neurônios pós-ganglionares simpáticos cujos corpos celulares encontram-se nos gânglios simpáticos. Eles geralmente têm axônios longos que terminam em uma serie de varicosidades inseridas ao longo da rede de ramos; - Essas varicosidades contêm numerosas vesículas sinápticas, que são os locais de síntese e liberação de norepinefrina e mediadores coliberados, tais como ATP e neuropeptídio Y, que são armazenadas em vesículas e liberadas por exocitose; À exceção da medula da suprarrenal, as terminações nervosas simpáticas são responsáveis por todo o conteúdo de norepinefrina dos tecidos periféricos; - Órgãos tais como coração, baço, canais deferentes e alguns vasos sanguíneos são particularmente ricos em norepinefrina; Síntese de Norepinefrina O precursor metabólico da norepinefrina é a L-tirosina, um aminoácido aromático que está presente nos fluidos corporais e é captado por neurônios adrenérgicos; A tirosina hidroxilase, uma enzima citosólica que catalisa a conversão da tirosina em di-hidroxifenillanina (dopa), é encontrada apenas em células que contêm catecolaminas; - Essa primeira etapa de hidroxilação é o ponto de controle para a síntese de norepinefrina; - A tirosina hidroxilase é inibida pelo produto final da via de biossíntese, a norepinefrina, e isso proporciona o mecanismo para a regulação contínua e constante da velocidade de síntese; - Um análogo da tirosina, a alfa-metiltirosina, exerce potente inibição sobre a tirosina hidroxilase; Conversão de dopa em dopamina, é catalisada pela dopa descarboxilase, uma enzima citosólica que catalisa a descarboxilação de vários outros aminoácidos; - A dopamina-B-hidroxilase (DBH) é também uma enzima relativamente inespecífica, mas está restrita as células que sintetizam catecolaminas. Essa enzima está localizada em vesículas sinápticas, principalmente em forma ligada a membrana. Uma pequena quantidade da enzima é liberada das terminações nervosas adrenérgicas juntamente com a norepinefrina; esse componente representa a pequena proporção de enzima que se encontra na forma solúvel no interior da vesícula; A feniletanolamina N-metiltransferase (FNMT) catalisa a N-metilação da norepinefrina para epinefrina; - A principal localização dessa enzima é na medula da suprarrenal, que contém uma população de células liberadoras de epinefrina (E) separada da menor proporção de células liberadoras de norepinefrina; - A produção de FNMT é induzida por ação dos hormônios esteroides secretados pelo córtex dessa glândula; Armazenamento de Norepinefrina A maior parte da epinefrina nas terminações nervosas ou células cromafins está contida em vesículas, e em condições normais, apenas uma pequena quantidade encontra-se na forma livre no citoplasma; A concentração nas vesículas é mantida pelo transportador vesicular de monoaminas (VMAT), que utiliza o gradiente transvesicular de prótons como força impulsionadora; - As vesículas contém dois constituintes principais além da norepinefrina, ATP e uma proteína chamada de cromogranina A; - Essas substâncias são liberadas juntamente com a norepinefrina e, de modo geral, presume-se que haja a formação de um complexo reversível dentro da vesícula - Isso serviria tanto para reduzir a osmolaridade do conteúdo das vesículas, quanto para reduzir' a tendência da norepinefrina de extravasar vesículas para o interior da terminação nervosa; Liberação de Norepinefrina A liberação de norepinefrina é afetada por uma variedade de substâncias que agem em receptores pré- sinápticos; A norepinefrina pode regular sua própria liberação, e também a do ATP coliberado – o mecanismo de retroalimentação inibitório opera através dos receptores alfa dois adrenérgicos, que inibem a adenilil ciclase e impedem a abertura de canais de cálcio; Captura e Degradação das Catecolaminas A ação da norepinefrina liberada termina principalmente pela captura do transmissor nas terminações nervosas noradrenérgicas; Parte da norepinefrina é também sequestrada por outras células da vizinhança; A epinefrina e a norepinefrina circulantes são degradadas enzimaticamente, porém muito mais lentamente do que a acetilcolina, onde a acetilcolinesterase localizada na sinapse inativa o transmissor em milissegundos; - As duas enzimas principais que metabolizam as catecolaminas estão localizadas intracelularmente, por isso a captação pelas células necessariamente precede a degradação metabólica; Captura de Catecolaminas Esse processo serve para encurtar a ação da norepinefrina liberada, assim como para recicla-la; Em menor porcentagem, norepinefrina são capturados por células não neuronais nas proximidades,limitando sua disseminação local; A captura neuronal é realizada pelo transportador de norepinefrina presente na membrana plasmática, geralmente conhecido como NET - atuam como cotransportadores de sódio, cloreto e a amina em questão, utilizando o gradiente eletroquímico para o sódio como força motriz; A captura extraneuronal é realizada pelo transportador extraneuronal da monoaminas (EMT); - O NET é relativamente seletivo para norepinefrina, com alta afinidade e velocidade máxima de captura pequena. O EMT tem menor afinidade e maior capacidade de transporte do que o NET, e transporta epinefrina e isoprenalina, bem como norepinefrina; Degradação Metabólica das Catecolaminas As catecolaminas endógenas e exógenas são metabolizadas principalmente por duas enzimas: monoamino-oxidase (MAO) e catecol-O-metiltransferase (COMT); - A MAO (a qual existem duas isoformas distintas, MAO-A e MAO-B) ocorre no interior das células, ligada a membrana externa das mitocôndrias. Ela é abundante nas terminações nervosas noradrenérgicas, mas também é encontrada no fígado e epitélio intestinal - converte catecolaminas em seus aldeídos correspondentes que, na periferia, são rapidamente metabolizados pelo aldeído desidrogenase ao ácido carboxílico correspondente; - No interior dos neurônios simpáticos, a MAO controla o conteúdo de dopamina e norepinefrina, e o estoque liberável de norepinefrina aumenta caso a enzima seja inibida; - A segunda mais importante via para o metabolismo de catecolaminas envolve a metilação, pela COMT é de um dos grupos hidroxila do catecol, produzindo um derivado metoxi A COMT está ausente nos neurônios noradrenergicos, mas é encontrada na medula da suprarrenal e em muitas outras células e tecidos; - O produto final formado pela ação sequencial de MAO e COMT é o 3-metoxi-4-hidroxifenilglicol (MHPG). Esse composto e parcialmente conjugado a derivados sulfato ou glicuronídeo, que são eliminados na urina, mas a sua maioria é convertida a ácido vanililmandélico (VMA) e eliminado na urina nessa forma; Na periferia, nem MAO ou COMT são primariamente responsáveis pelo término da ação do transmissor, sendo que a maior parte da norepinefrina liberada é rapidamente recaptada pelo NET; As catecolaminas circulantes são sequestradas e inativadas por uma combinação de NET, EMT e COMT, A norepinefrina circulante é removida principalmente pelo NET, enquanto a epinefrina é mais dependente do EMT. Por sua vez, a isoprenalina não é substrato para o NET sendo removida por uma combinação de EMT e COMT; Fármacos que Agem em Receptores Adrenérgicos A atividade geral desses fármacos é ditada por sua afinidade, eficácia e seletividade com respeito aos diferentes tipos de receptores adrenérgicos; Os agonistas de receptores beta-adrenérgicos são úteis como relaxantes da musculatura lisa (especialmente nas vias aéreas), enquanto os antagonistas beta-adrenérgicos (usualmente denominados betabloqueadores) são usados principalmente em função de seus efeitos cardiodepressores; Os antagonistas de receptores alfa-adrenérgicos são usados principalmente em indicações cardiovasculares, em virtude de seus efeitos vasodilatadores, e também para o tratamento de hiperplasia prostática. Os agonistas alfa-adrenérgicos têm utilidade clínica restrita; Agonistas de Receptores Adrenérgicos Todos os tipos de músculo liso, exceto do trato gastrintestinal, contraem-se em resposta a estimulação dos receptores alfa um adrenérgicos, através da ativação do mecanismo de transdução de sinal; Quando agonistas alfa-adrenérgicos são administrados, a ação mais importante é no músculo liso vascular, particularmente na pele e nos leitos vasculares esplênicos, que sofrem forte constrição. As grandes artérias e veias, assim como as arteríolas, são também contraídas, resultando em diminuição da complacência vascular, aumento da pressão venosa central e aumento da pressão periférica, tudo contribuindo para aumento da pressão arterial sistólica e diastólica e aumento do trabalho cardíaco; - Os agonistas alfa-adrenérgicos estimulam também a musculatura lisa dos canais deferentes, da cápsula esplénica e dos músculos levantadores da pálpebra; - Os receptores alfa-adrenérgicos envolvidos na contração da musculatura lisa são principalmente do tipo alfa um, embora o músculo liso vascular possua tanto receptores alfa um como alfa dois – receptores alfa um situam-se próximos aos locais de liberação, enquanto os receptores alfa dois localizam-se em outras partes sobre a superfície da fibra muscular; A estimulação dos receptores beta causa relaxamento da maioria dos tipos de musculatura lisa, por aumento da formação de AMPc. Além disso, a ativação dos receptores beta aumenta a extrusão de cálcio e a ligação intracelular do cálcio e ambos os efeitos atuam no sentido de reduzir a concentração intracelular de cálcio; O potente efeito inibitório do sistema simpático sobre a musculatura lisa gastrintestinal é produzido por ambos receptores, alfa e beta-adrenérgicos; A musculatura lisa brônquica é relaxada pela ativação dos receptores beta dois-adrenérgicos, e agonistas seletivos dos receptores beta dois são importantes no tratamento da asma; Receptores adrenérgicos pré-sinápticos estão presentes tanto em terminações nervosas colinérgicas como noradrenérgicas. O efeito principal é inibitório; Através de sua ação em receptores beta um- adrenérgicos as catecolaminas exercem um potente efeito estimulante sobre o coração. Tanto a frequência cardíaca quanto a força de contração são aumentadas, resultando em expressivo aumento do débito cardíaco e do consumo de oxigênio pelo coração; - A eficiência cardíaca é reduzida; - As catecolaminas podem também causar distúrbios no ritmo cardíaco, culminando em fibrilação ventricular; - A ativação dos receptores beta um e alfa um causa hipertrofia cardíaca. Esse fato pode ser importante na fisiopatologia da hipertensão e da insuficiência cardíaca, condições associadas a excesso de atividade simpática; As catecolaminas favorecem a conversão dos estoques energéticos (glicogênio e gordura) em combustíveis facilmente disponíveis (glicose e ácidos graxos livra) e causam aumento na concentração plasmática destes últimos; - A produção de leptina pelo tecido adiposo é também inibida; - A hiperglicemia induzida pela epinefrina em seres humanos é bloqueada completamente por uma combinação de antagonistas a e B; O músculo esquelético é afetado pela epinefrina, agindo nos receptores beta dois-adrenérgicos, embora o efeito seja muito menos dramático do que sobre o coração. A força de contração das fibras de contração rápida (músculo branco) é aumentada pela epinefrina, particularmente se o músculo estiver fatigado, enquanto a do músculo lento (vermelho) e reduzida; Os linfócitos e outras células do sistema imunológico também expressam receptores adrenérgicos (principalmente receptores beta); - A proliferação de linfócitos, a destruição celular mediada por linfócitos e a produção de muitas citocinas são inibidas por agonistas beta-adrenérgicos; A norepinefrina e a epinefrina mostram relativamente pouca seletividade de receptor; Agonistas alfa um seletivos incluem fenilefrina e oximetazolina; Agonistas alfa dois seletivos incluem clonidina e alfa- metilnorepinefrina. Esses agentes usam queda da pressão sanguínea, em parte por inibição de liberação de norepinefrina e em parte por uma ação central. A metildopa, dá origem à formação do falso mediador metilnorepinefrina; Agonistas beta um seletivos incluem a dobutamina. O aumento da contratilidade cardíaca pode ser útil clinicamente, mas todos os agonistas beta um- adrenérgicos podem usar arritmias cardíacas; Agonistas beta dois sleetivos incluem salbutamol, terbutallna e salmeterol,usados principalmente na asma por sua ação broncodilatadora; Agonistas beta três seletivos podem ser desenvolvidos para o controle da obesidade; Antagonistas de Receptores Adrenérgicos Os principais grupos de antagonistas de receptores alfa adrenérgicos são: não seletivos entre os subtipos (p. ex., fenoxibenzamina, fentolamina), alfa dois seletivos (p. ex., prazosina, doxazosina, terazosina) e alfa dois seletivos (p. ex., ioimbina, idazoxano); Os derivados do ergot (p. ex., ergotamina, di- hidroergotanúna) bloqueiam os receptores alfa; - A fenoxibenzamina não é específica para os receptores alfa, pois também antagoniza as ações da acetilcolina, histamina e 5-HT, é de longa duração de ação porque se liga covalentemente ao receptor; - A fentolamina é mais seletiva, mas sua ligação ao receptor é reversível e seus efeitos são de curta duração. Causa queda na pressão arterial (por causa do bloqueio da vasoconstrição mediada pelos receptores alfa) e hipotensão postural. O débito cardíaco e a frequência cardíaca são aumentados; - O labetalol e o carvedilol são fármacos mistos, que bloqueiam receptores alfa um e beta-adrenérgicos, embora clinicamente ajam predominantemente nos receptores beta - O carvedilol é usado principalmente no tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca e o labetalol é usado no tratamento da hipertensão durante a gravidez; Os antagonistas de receptores alfa um causam relaxamento da musculatura lisa do colo da bexiga e da cápsula prostática e inibem a hipertrofia desses tecidos; por isso, são úteis no tratamento da retenção urinária associada à hipertrofia prostática benigna. - A prazosina foi o primeiro antagonista alfa um seletivo. São altamente seletivos para receptores alfa um adrenérgicos e causam vasodilatação e queda da pressão arterial, porém com menos taquicardia do que os antagonistas alfa não seletivos; Propranolol é um antagonista potente e puro que bloqueia igualmente os receptores beta um e beta dois; - Practolol, seletivo para receptores beta um, mas retirado em virtude de sua toxicidade; oxprenolol e alprenolol, não seletivos e com considerável atividade agonista parcial) e atenolol, beta um seletivo sem atividade agonista; Os principais efeitos adversos dos antagonistas de receptores B-adrenagicos resultam de sua capacidade de bloquear esses receptores – broncoconstrição, depressão cardíaca, bradicardia, hipoglicemia, fadiga, extremidades frias e ocorrência de pesadelos; Fármacos que Interferem na Síntese de Norepinefrina Apenas alguns fármacos clinicamente importantes afetam diretamente a síntese de norepinefrina. Exemplos são alfa-metiltirosina, que inibe a tirosina hidroxilase (usada raramente no tratamento do feocromocitoma), e carbidopa, um derivado hidroxil da dopa, que inibe a dopa descarboxilase e é usada no tratamento do Parkinson; - A metildopa, um fármaco ainda usado no tratamento da hipertensão durante a gravidez é captado por neurônios noradrenergicos, sendo então convertida no falso transmissor alfa-metilnorepinefrina. Essa substância não é desaminada dentro do neurônio pela MAO, de modo que ela se acumula e desamina a norepinefrina das vesículas sinápticas; - A 6-hidroxidopamina (idêntica à dopamina, exceto pela presença de um grupo hidroxila adicional no anel) é uma neurotoxina do tipo "cavalo de Troia". Ela é captada seletivamente por terminações nervosas noradrenérgicas, onde é convertida a uma quinona reativa que destrói a terminação nervosa, produzindo uma "simpatectómica química"; - A droxidopa (di-hidroxifenilserina, DOPS) está atualmente em estudos para o tratamento de estados hipotensivos associado com redução da síntese de norepinefrina. .Pode ser considerada como B-hidroxil-dopa, que é convertida a norepinefrina diretamente pela dopa descarboxilase, contornando a etapa de hidroxilação catalisada pela DBH, a qual normalmente é limitante. Ela aumenta a pressão arterial por aumento da liberação de norepinefrina; Fármacos que Afetam o Armazenamento de Norepinefrina A reserpina, em concentrações muito baixas, bloqueia o transporte de norepinefrina e outras aminas para o interior das vesículas sinápticas, através de bloqueio do transportador vesicular de monoaminas. A norepinefrina passa a acumular-se então no citoplasma, onde é degradada pela MAO; Fármacos que Afetam a Liberação de Norepinefrina Os fármacos podem afetar a liberação de norepinefrina de quatro principais maneiras: 1. Bloqueando diretamente a liberação ("fármacos bloqueadores de neurônios"); 2. Promovendo liberação de norepinefrina na ausência de despolarização da terminação nervosa (fármacos simpatomiméticos de ação indireta); 3. Interagindo com receptores pré-sinápticos que indiretamente inibem ou aumentam a liberação induzida por despolarização; 4. Aumentando ou diminuindo os estoques disponíveis de norepinefrina; Fármacos Bloqueadores de Neurônios Noradrenergicos O principal efeito da guanetidina é inibira liberação de norepinefrina das terminações nervosas simpáticas. Ela tem pouco efeito na medula da suprarrenal e nenhum nas terminações nervosas que liberam outros transmissores, diferentes da norepinefrina. Fármacos muito similares a ela incluem bretílio, betanidina e debrisoquina.
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