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1 EXTRAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE FÁRMACOS POR CCD I. INTRODUÇÃO A cromatografia é um dos métodos de análise que tem grande utilização devido a sua facilidade em efetuar a separação; identificação e quantificação das espécies químicas por si mesma ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise; assim como fácil execução em breve espaço de tempo e baixo custo. É uma técnica que separa os componentes por diferença de peso molecular; carga iônica e afinidade. A cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura realizada através da distribuição destes entre duas fases; uma permanece estacionária (fase estacionária); enquanto que a outra se move através da placa (fase móvel). Durante a passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, os componentes da mistura são distribuídos entre as duas fases de tal forma que cada um dos componentes é seletivamente retido pela fase estacionária, de acordo com sua afinidade, resultando em migrações diferenciais desses componentes. A cromatografia de camada delgada (CCD, cromatografia em coluna) fundamenta-se em processos físicos de adsorção. Utiliza-se uma fase estacionária sólida; sílica (finamente dividida, empregada na separação de compostos lipofílicos, como por exemplo, os aminoácidos) ou alumina, e uma fase móvel liquida ou gasosa, como por exemplo, o fenol. A adsorção do soluto ocorre na interface entre o sólido e a fase móvel, devido à presença de grupos ativos nas suas superfícies. O equilíbrio entre a fase estacionaria e a fase móvel justifica a separação dos diferentes solutos. A cromatografia de camada delgada é uma técnica rápida, barata e simples; e das mais utilizadas rotineiramente. Sua desvantagem é a baixa precisão na quantificação. Sob condições bem estabelecidas, um dado composto percorre sempre uma distancia fixa em relação a distância percorrida pela fase móvel. Esta relação é denominada de valor do Rf (Fator de retenção) fundamentada na razão da distância percorrida pela substancia (ds) pela distância percorrida pela fase móvel (dm), conforme mostra a Figura 2 abaixo: Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Análises Toxicológicas Curso: Farmácia e Biomedicina Profa: Fernanda M.P.G.Ernandes AULA PRÁTICA 1 2 II. OBJETIVO Avaliar o emprego da cromatografia em camada delgada como método analítico qualitativo para o diagnóstico laboratorial rápido das intoxicações causadas pela exposição do organismo a fármacos ou drogas de abuso III. A - MATERIAIS PARA A AULA ▪ Padrão: ácido salicílico 0,5% ▪ Urina: pura e urina contaminada com ácido salicílico. ▪ Agente cromogênico: Solução de cloreto férrico (FeCl3) 5% ▪ Solvente orgânico: Éter:clorofórmio (1:3) ▪ Sistema solvente: Cuba ácida: clorofórmio:acetona (9:1) IV - EQUIPAMENTOS ▪ Funil de separação (125 mL) ▪ Bastão de vidro ▪ Funil de vidro capacidade 100 mL ▪ Béquer 100 mL ▪ Cálice 25 mL ▪ Papel Universal pH ▪ placas cromatográficas de sílica gel (0,25 mm de espessura) ▪ Capilar de vidro para aplicação em cromatografia ▪ Cubas de vidro ▪ Nebulizadores V . PROCEDIMENTO A. PADRONIZAÇÃO DO ÁCIDO SALICÍLICO (0,5%) 1. Em balão volumétrico de 25 mL, preparar a amostra padrão de ácido salicílico 0,5%. (PROCEDIMENTO JÁ REALIZADO PELO LABORATÓRIO) B. EXTRAÇÃO DE ÁCIDO SALÍCILICO EM AMOSTRAS BIOLÓGICAS (URINA) 1. Observar o frasco/coletor contendo a amostra identificada como Urina 1 • O laboratório deixará um frasco com urina + AAS (contaminar a urina) em cada bancada (9 frascos no total). • O laboratório deixará um frasco com urina sem AAS (padrão) para o professor (1 frasco no total) 2. Ler o pH da amostra 3. Ajustar o pH entre 4,0 e 5,0 por meio de solução de H2SO4 1% (SOLUÇÃO JÁ FEITA PELO LABORATÓRIO) . 4. Medir 10 mL da amostra em um cálice e colocá-la em funil de separação (125 mL), já fixado em suporte universal e identificado como o nome da amostra. 5. Com uma proveta, medir 20 mL do solvente orgânico composto pela mistura clorofórmio:éter (3:1), agitando vigorosamente o funil por 1 minuto. (PROCEDIMENTO JÁ REALIZADO PELO LABORATÓRIO) ▪ Verter a mistura no funil de separação, já contendo a amostra (urina) a ser analisada. ▪ Agitar vigorosamente o funil por 1 minuto. Para isso inverter o funil de separação e abrir sua torneira para sair o gás formado durante o momento da agitação. 6. Colocar o funil de separação em suporte universal e deixá-lo em repouso por 2 minutos para a separação das fases. 3 7. Filtrar a camada orgânica: ▪ Colocar algodão em funil de vidro. Umedecer o algodão com 12 mL da mistura clorofórmio: éter (3:1). (JÁ REALIZADO PELO LABORATÓRIO) ▪ Com auxílio de pipeta medir o volume desejado e colocá-lo em um cálice. Posteriormente umedecer o algodão com 10 mL de Na2SO4 1% anidro (JÁ REALIZADO PELO LABORATÓRIO) , contido em um cálice. ▪ Recolher a camada orgânica (extrato) em béquer e identificá-lo com o nome da amostra. 8. Desprezar o remanescente aquoso que ficou no funil de separação. 9. Repetir os itens 5 e 6 ▪ (5) Extrair com 20 mL do solvente orgânico composto pela mistura clorofórmio:éter (3:1) (15 mL de clorofórmio e 5 mL de éter), agitando vigorosamente o funil por 1 minuto. ▪ (6) Colocar o funil em suporte universal e deixá-lo em repouso por 2 minutos para a separação das fases. 10. Recolher a camada orgânica (extrato) no mesmo béquer identificado com o nome da amostra. 11. Desprezar o remanescente aquoso que ficou no funil de separação. 12. Evaporar o solvente à secura até que se obtenha o resíduo (Ra= ácido). 13. Adicionar 15 gotas de clorofórmio no resíduo ácido e seguir o procedimento C (Identificação). C. IDENTIFICAÇÃO DE ÁCIDO SALICÍLICO POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD) 1. Escrever na parte superior de cada placa cromatográfica (cromatoplaca) o nome da amostra (amostra padrão, resíduos ácidos obtidos na urina) que será identificada por Cromatografia em Calada Delgada (CCD). 2. Na parte inferior de cada cromatoplaca, já identificada, aplicar a amostra por capilaridade (amostra padrão, urina). 3. Colocar as cromatoplacas na cuba de desenvolvimento previamente saturada contendo o sistema solvente clorofórmio - acetona (9:1), composto por 90 mL de clorofórmio e 10 ml de acetona. (JÁ REALIZADO PELO LABORATÓRIO) 4. Após o desenvolvimento das cromatoplacas (10 cm), retirá-las da cuba e deixá-las à temperatura ambiente para a completa evaporação do solvente. 5. A seguir revelar em nebulizador as cromatoplacas com o agente cromogênico (solução de cloreto férrico (FeCl3) 5%). (JÁ REALIZADO PELO LABORATÓRIO) VI. RESULDADOS 1. Expressar os resultados segundo a forma da mancha, cor da mancha e Rf. 2. A CCD mostrou ser uma técnica adequada para identificar o fármaco presente nas amostras biológicas? Justifique sua resposta: VIII. CONCLUSÃO
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