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Aspectos familiares e socioculturais na adolescência

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Aspectos familiares e socioculturais na adolescência
Culturalmente que a infância é um lugar maravilhoso, e a adolescência é uma faixa etária de conflito a ser resolver. Nem sempre na infância e adolescência e feliz, pois tem suas variações.
 Para Philippe Ariés a adolescência é pressentida a partir do século XVIII. Na Idade Média, a consciência das particularidades da infância não existia; não havia distinção entre crianças e adultos. A ideia de infância relacionava se exclusivamente com a noção de dependência; quando a criança adquiria a condição de viver sem o cuidado da mãe ou da ama, ingressava no mundo adulto, participando de todas as atividades sociais.
A adolescência tem outras características vitais além da biológicas.
Adolescência no século XIX
Adolescência no século XIX - redefiniçao dos papéis sociais das mulheres e das crianças - avanço acelerado da industrialização - a infância passou a ser encarada como um momento privilegiado da vida, e aos filhos dedicava se amor e investimento no futuro - Adolescência masculina período entre a primeira comunhão e o bacharelado ou serviço militar feminina primeira comunhão e o casamento 
Ao longo do século, a adolescência passou a ser reconhecida como um momento crítico da vida, temida como uma fase de potenciais riscos para o indivíduo e para a sociedade, uma real "zona de turbulência e (GROSSMAN, 2010) - passou as ser visto negativamente. 
O conceito de adolescente não se existia um período de transição da criança para vida adulto, era uma fase transitória direto da vida infantil para adulta.
O primeiro livro referido no Index Medicus sobre adolescência data de 1904, publicado por G. Stanley Hall, intitulado Adolescência: sua psicologia e relação com fisiologia, antropologia, sociologia, sexo, crime, religião e educação. Apresentava a adolescência como um período de tempestade e tensão, de turbulência e transição ao status adulto final.
Adolescência no Século XX
· Torna se um fenômeno global de forma diferente em culturas diferentes 
· Foi consolidada a ideia da adolescência como uma etapa da vida dotada de características próprias, retentora de um estatuto legal e social 
· Cada vez mais os pesquisadores encaravam na como um problema 
· Ritos de passagem
Adolescência no Século XXI 
· Tempo de atrativos tecnológicos e busca desenfreada de bens de consumo - desejo de ser visto e muitas vezes está ligado ao desejo de ter. 
· A oferta é constante, mas nada é suficiente
· Crianças e adolescentes aprendem que há duas qualidades subjetivas para ser reconhecido e valorizado na sociedade atual ser desejável e invejável.
· Existe na atualidade um alongamento da adolescência, que hoje começa mais cedo do que outrora e que se prolonga pelo período anteriormente denominado idade adulta (GROSSMAN, 2010). 
“O adolescente é uma pessoa; A adolescência é um conceito.”
Período da vida humana onde ocorrem intensas transformações biológicas principalmente intenso crescimento e desenvolvimento, maturação sexual e consequente transformações emocionais para se adaptar a essas mudanças. Torna se capaz de procriar, busca sua identidade adulta com novas relações com a família e grupos, procurando autonomia e independência rumo a vida adulta.
Adolescência e Juventude
Ministério da Saúde e OMS 
· 10 a 19 anos: adolescência 
· 15 a 24 anos: juventude 
O Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852, 05/08/ 2013
· 15 a 17 anos: adolescentes jovens 
· 18 a 24 anos: jovens -jovens 
· 25 a 29 anos: jovens adultos.
O ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 2º Considera se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade 
Brasil possui uma população de 210,1 milhões de pessoas, dos quais 53.759.457 têm menos de 18 anos de idade (Estimativa IBGE para 2019). Adolescência e Juventude
A palavra adolescência tem dupla definição, ela vem do latim adolescer e significa que o indivíduo está apto a crescer. Seu outro significado também vem do latim adolescere que significa adoecer (Outeiral,1994).
Conceito de Adolescência 
Para Knobel (1992) a adolescência se caracteriza por ser uma fase evolutiva na qual o indivíduo estabelece sua identidade adulta a partir de internalizações e identificações ocorridas na infância, principalmente na relação com seus pais, mas também levando em conta as influências da sociedade em que vive. 
A adolescência é, portanto, um período evolutivo humano que deve ser considerado a partir de aspectos biopsicossociais. É uma fase que “obriga o indivíduo a reformular os conceitos que tem a respeito de si mesmo e que o levam a abandonar sua autoimagem infantil e a projetar se no futuro da sua vida adulta” (Knobel, 1992, p. 26).
Síndrome normal da adolescência Aberastury e Knobel 
· Luto pelo corpo infantil - o estranhamento do adolescente por não se acostumar com o desenvolvimento do corpo biológico.
· Luto pelo papel e identidade infantil -o corpo muda e as relações pessoais mudam e busca contrair uma nova identidade.
· Luto pelos pais da infância - a quebra de idealização dos pais e começa a ver suas falhas e surge uma série de conflitos.
Características 
· Busca de si mesmo e da identidade
· Tendência grupal Necessidade de intelectualizar e fantasiar Crises religiosas 
· Deslocamento temporal 
· Evolução sexualidade
· Atitude social reivindicatória 
· Contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
· Separação progressiva dos pais 
· Constantes flutuações do humor
Influências do momento sócio histórico cultural
Uma ideia de sociedade é um espetáculo que tudo deve estar na mídia e uma exposição muito grande - do publico do que é privado.
· Ataques virtuais interfere de forma negativamente no desenvolvimento social.
· O acesso à tecnologia - sem filtro, qual impacto causa?
Dependência da internet ou jogos online: as pessoas podem estar uma dependência da internet. 
Sinais de tristeza e alterações de humor quando não conseguem se conectar à internet, quando se vinculam muito ao mundo virtual, deixando de explorar e sentir prazer nas demais atividades do cotidiano, como viajar, praticar exercícios físicos, fazer amizades reais, curtir a família ou relacionar se afetivamente.
· Olhar a intensidade e a forma
· Mudanças sociais e culturais desenvolvimento progressivo de uma sociedade que vive mais o momento presente, aumento do consumo, excesso de informação e de escolhas, a crença no princípio do prazer...
· Dificuldade em estabelecer uma identidade pessoal: O que gostamos ou não, quem somos ...?
· Crianças e adolescentes passaram a não ter com quem se identificar.
· “O desejo fundamental do ser humano é o desejo de ser desejado” (Jacques Lacan, 1970).
· Nossa identidade está em querer ser desejado por alguém. 
· Para pertencer a algo é necessário o desejo do outro
· Ser olhado, invejado pelos outros por estar com algo que é alvo do desejo dos outros.
· Ênfase no aqui e agora, sobre o que foi vivido hoje. 
· Quem vive sobre o princípio do prazer não pode fazer escolhas. 
· Não passa pelo crivo da realidade
· Necessidade de dividir a angústia.
· Importância da família - Os pais não conseguem fazer uma escuta do adolescente para ser acolhido e acolher suas angustias e anseio - não tendo isso em casa busca em suas amizades ou grupo de pares.
· “Vou falar de quem eu gosto, que estou me sentindo gordo e ela vai me ouvir e não vai me criticar”.
· Noção de hierarquia ––“desejo não é direito” - respeitar o princípio da realidade. 
· Paciência não é “lerdeza” - os desejos e construção de metas é a longo prazo e cada um tem seu tempo,
· Persistência ––“tudo agora, ao mesmo tempo, junto” - resiliência e persistência para as coisas a longo prazo. 
Over Parenting (JULIE LYTHCOTT HAIMS) - os adolescentes é um espelho das famílias, mas não sabem lidar com os adolescentes, mas estão contribuindo com essa educação - relação de dependência enão lidar com as frustrações.
· Hábito de proteger excessivamente os filhos
· Menos rigor e mais amor, menos cobranças mais compreensão 
· Os exageros da fórmula ajudaram a produzir uma geração de adultos incapazes de decidir por conta própria. Adultos crianças: pessoas que não se sentem capazes de tomar as próprias decisões nem de lidar com contratempos e decepções
· Ao primeiro sinal de problemas pedem orientação aos pais 
· Um adulto coloca questões a si mesmo antes de coloca-las a seus pais 
· Pouca confiança em si mesmos, desamparo aprendido falta de conexão entre esforço e resultado.
Três problemas dos pais Superproteção
· Superproteção: Avaliam os riscos, querem que estejam sempre ao alcance dos olhos, elogiam sem parar, tomam o partido do filho contra quem quer que seja e acham perfeito todo o esforço que faz
· Superdirecionamento: Dizem o que devem fazer, o que estudar, resolvem seus problemas e moldam seus sonhos - ex, indicar a carreira profissional 
· Superajuda: Estão sempre lhes estendendo a mão, agindo como zeladores das suas vidas, revisam sua redação, preenchem seus formulários...São presença constante, vigilante e determinada em suas vidas.
E a identidade pessoal?
Não existe isso que se chama de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de produção. 
Filhos: devemos amá los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. 
Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem sucedidos e dedicados e poucas situações são piores do que o fracasso ou rejeição filial - maior sofrimento dos pais é ver o filho sofrer. 
Alguns sofrimentos são necessários para o crescimento e nem todo o papel do pai é estar socorrendo a todo o momento - interfere no crescimento e discernimento. 
· “Na medida que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e , na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferente dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós”.
· Nossos filhos não são nós: eles carregam genes atávicos e traços recessivos, e estão sujeitos desde o início a estímulos ambientais que estão fora de nosso controle. E, contudo, somos nossos filhos; a realidade de ser pai ou mãe nunca abandona aqueles que enfrentaram a metamorfose.”
· “Honrar os pais é quase sempre virar lhe as costas e ir se embora mostrando ter se tornado um ser humano capaz de se assumir” (Françoice Dolto)
· “Pôr no mundo é saber retirar se, da mesma forma que o mar cria o litoral, retirando se” (Philipe Julien).
JOVEM ADULTO - a transição para a idade adulta: A construção da família e da carreira profissional 
· Estabilidade financeira 
· Auto conhecimento 
· Constituir uma família 
· Ter uma atividade remunerada (remunerada)
· Identidade - estabilidade 
Ciclo de vida familiar
a) os adultos -jovens saem de casa de sua família de origem, ainda saem, estabelecer uma família de procriação, nesse momento, começa a estabelecer uma identidade própria (no trabalho e nos relacionamentos);
b) esse jovem se casa com outra pessoa, formando o novo casal; 
c) desse casamento vêm os filhos e, assim, o casal torna-se “pais”;
d) o filho cresce e entra na adolescência, levando a família a se transformar e os indivíduos a renegociar seus papeis;
e) após essa fase do ciclo de vida, os filhos vão se tornando e a família passa para outro momento em que os filhos são “lançados” para o mundo para seguirem seus caminhos. Autonomia do filho e país como casal.
f) Por fim, com a chegada da velhice, a família vive a transição para estágio tardio da vida.
(Carter e McGoldrick, 1995)
Estágios descrito por Wrignt e Leahey (2002)
· Adultos jovens - (saindo de casa);
· Casamento;
· Família com filhos pequenos;
· Famílias com adolescentes;
· Saída dos filhos de casa (ninho vazio);
· Família no final da vida;
· Crises acidentais e internas (doenças graves, separações, catástrofes, desemprego, drogadicção, gravidez indesejada, etc).
Ingresso na idade adulta 
· Afastando dos jovens em relação à família de origem 
· Saída da casa dos pais.
· Investimento em um trabalho,
· Entrada no mercado de trabalho, 
· Independência financeira, 
· Autonomia 
· Formação do seu próprio núcleo familiar
Esses critérios são valiosos?
· Percursos escolares mais prolongados 
· Inserções profissionais mais tardias e instáveis 
· Mercado de trabalho exigente e competitivo 
· Trajetória yoyo - escola, trabalho, desemprego, instabilidade de vínculos.
· A passagem depende do meio social, econômico e cultural (Guerreiro a Abrantes,2005).
ADULTEZ EMERGENTE Jeffrey Arnett (2011)
Período desenvolvimental que decorre entre os 18 e os 25 anos de idade, caracteriza; exploração de identidade, instabilidade, autofocus, vivência do sentimento “in-between”, percepção de possibilidade múltiplas. 
As alterações demográficas tornam a adultez emergente um período desenvolvimental típico dos jovens nas sociedades industrializadas.
Resultado do comportamento dos jovens de postergar a assunção de papéis adultos como o casamento, a independência financeira dos pais e a constituição de uma família (Arnet, 20110
Mudanças sociedade que demarcam esse conceito
Característica subjetiva- sentimento de ambivalência 
Dutra - Thomé e Koller- caracterizam esta nova fase nos jovens brasileiros (Dutra- Thomé e Koller, 2014) - concluiu que essa mudança ocorre em diferentes níveis socioeconômicos e independente dela.
A adultez emergente é período critico para jovens de ambos os níveis socioeconômicos (Arnett,2021).
No campo laboral- mercado de trabalho competitivo, flexível e que lhes exige níveis de preparo educacional e profissional altíssimos para conseguirem um trabalho decente (Antunes, 2011: Blusterin, 2006).
A possibilidade de viver diversas experiências amorosas antes de optarem por uma relação mais estável, a busca de um parceiro amoroso ideal pode gerar frustrações (Arnett, 2011).
Fatores de proteção - características intrínsecas (com autoestima e autoficácia) ou extrínsecas (como a relação com amigos, familiares, rede de apoio).
Fatores de risco: família disfuncional, instabilidade econômica, experiencias de violência física/sexual, vivência em comunidades violentas e locais de trabalho insalubres (Poletto & Koller, 2008).
Cada pessoa pode reagir de maneira diferente a fatores de proteção e de risco.
Família
Complexidade e diversificação do período de transição para a vida adulta com profundas mudanças na esfera familiar com enorme variedade de modelos e estruturas.
O prolongamento da convivência intergeracional na família é um fenômeno psicossocial.
(Henriques, Féres Carneiro e Magalhães, 2006)
Família - refugio diante das instabilidades e incertezas do mundo do trabalho.
Hoje, pais e filhos desfrutam de um espaço de maior diálogo e liberdade nas relações familiares.
O prolongamento da vida familiar não está relacionado com algum “atraso” dos jovens em entrar para a vida adulta, mas com as novas formas de constituição da vida adulta de hoje.
O LUGAR DO CASAMENTO 
A dependência interpessoal é sentida como peso para os indivíduos e o projeto de estarem juntos pressupõe que, antes, cada um tenha meios de estar sozinho (Singly, 2007). 
Metas como a independência financeira e o aprimoramento profissional antecedem o plano de casar se ou de formar família. 
(féres Carneiro, Ziviani e Magalhães, 2006).
O papel da família no ajustamento individual na adultez emergente tem sido subvalorizado.
A dependência interpessoal e ser bem sucedido vem muito antes do casamento e posteriormente é constituído.
Desafio a família - conciliar a prática individualizantes e hierarquizantes. 
O prolongamento da convivência familiar não caracteriza pelo englobamento do indivíduo pelas regras familiares e sim,é guiada por princípios de igualdade e de valorização de individualidade de cada membro familiar.
A família facilitadora - apoio emocional e comunicação aberta, sem demandar que suas próprias expectativas sejam compridas pelos filhos. 
Aglutinação excessiva ou alto nível de desligamento emocional 
Saúde psicológica dos jovens adultos na sociedade atual relações íntimas / amorosas em segundo plano e pressão frente a um mercado profissional cada vez mais competitivo.
Ninho cheio e fatores sócio econômicos e culturais.
Relações socais 
As relações sociais são importantes durante toda a vida.
A adultez emergente é um período particularmente importante pela ampliação de rede sociais que os jovens vivenciam nas relações laborais, educacionais e familiares.
É através destas relações que os jovens criam suas redes de apoio e contatos para se desenvolver na sociedade. 
(PEREIRA, THOMÉ E KOLLER, 2016)
Habilidades sociais: a capacidade de relacionar, mas analisar seus comportamentos no meio social com outras pessoas pelo contesto, escuta, empatia, apoio autorrevelação. 
· Está relacionada a autoestima e autoeficácia. 
· A forma como a pessoa se sente em relação a si mesma também está relacionada à percepção e tratamento dos outros em relação a ela.
· Relacionamentos positivos com as pessoas que integram o círculo social tendem a aumentar o sentimento de pertencimento 
· Habilidades sociais e relação com o trabalho
(PEREIRA, THOMÉ E KOLLER, 2016)
A atividade laboral é importante pra o desenvolvimento do ser humano ao longo do ciclo vital. 
O significado de trabalho configura uma construção elaborada pelo coletivo em um determinado contexto histórico, social e econômico. 
O sentido é decorrente de uma experiência individual e subjetiva, sendo baseado nos significados coletivos.
Carreira 
Incerteza do mundo profissional prevalência de valores individualistas na sociedade contemporânea.
O casamento e a parentalidade têm cedido foco para a formação profissional e a busca pela independência financeira. 
O prolongamento da convivência entre pais e filhos jovens adultos não retrata necessariamente, um problema para o processo de diferenciação do self e do desenvolvimento de carreira do jovem adulto.
 Independentemente da saída da casa dos pais, é o padrão de funcionamento da família que se constitui como elemento essencial na transição para a vida adulta, tanto pessoal quanto profissional.
“Os adultos tendem a escolher, e a serem mais felizes, em trabalhos que se adaptem à sua personalidade”. 
A ideia da estabilidade e de um trabalho para a vida inteira
 Mudanças na carreira
ADULTEZ EMERGENTE: UM FENÔMENO NORMATIVO? (Carneiro, Sampaio, 2015).
O início da adultez tem se tornado menos previsível, com contornos cada vez mais indefinidos. A entrada na vida adulta tem sido postergada em virtude de uma conjuntura estrutural típica das sociedades contemporâneas industriais e pós industriais, caracterizadas pelo prolongamento da escolarização e pelo adiamento da conjugalidade, parentalidade e inserção no mundo do trabalho. 
A adultez emergente pode ser considerada normativa nos países em desenvolvimento, ou o adiamento da transição para a vida adulta corresponde a uma dificuldade de integração social e profissional, mais do que a um novo modo de significação da adultez.
Arnett afirma que ela depende da classe social, da cultura e possivelmente de outras características, como gênero e grupo religioso. O desenvolvimento psicológico interatua com as contingências sociais, no entanto, é imperativo que novas pesquisas transculturais sejam realizadas.

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