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Gabarito Avaliação Currículos de Geografia Pós Graduação Uniasselvi

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Currículos de Geografia – Pós Graduação Uniasselvi 
1)- A aprendizagem escolar, pensando nos escopos teórico e metodológico da 
Geografia, deve primar pela alfabetização geográfica, o raciocínio espaço-temporal, a 
correlação entre os diferentes olhares que permeiam o pensamento geográfico – em 
especial suas dualidades, o urbano e o rural, o humano e o natural etc. –, confecção, uso 
e interpretação das projeções cartográficas e uma compreensão tanto holística quanto 
relacional das camadas de fatos e fenômenos que compõem a textura física, humana, 
econômica, social, cultural e histórica do ser humano com o espaço (ARAÚJO, 2018). 
ARAÚJO, G. C. C. de. As regionalizações do Brasil nos 7º anos do ensino fundamental 
no Distrito Federal. GEOSABERES: Revista de Estudos Geoeducacionais, v. 9, n. 18, 
p. 1-12, 2018. Em face desses aspectos sinalizados, qual alternativa se distancia da 
proposta geográfica elucidada? 
 
A) Pensar as diferenciações de um território significa colocá-lo na esteira de uma 
compreensão sobre sua contiguidade, unindo suas diversidades, social e natural, 
econômica e política, histórica e geográfica. 
 
B) Os professores de geografia precisam assumir uma postura didática para tratar 
temas como regionalização, buscando as convergências de entendimento e de 
pensamento uníssomos, problematizando questões que ainda se encontram em 
discussão na academia, dado que o foco deve ser em uma busca de escala única para 
cada fenômeno. 
 
C) Independentemente da proposta utilizada pelo professor com seus alunos, o 
importante é buscar a dialogia entre as diferentes regionalizações, de modo a favorecer 
um olhar agregador diante das diferenciações, singularidades e particularidades de 
cada uma das propostas. A diversidade do olhar deve ser o fim pretendido a se chegar 
pelos professores de Geografia. 
 
D) Os professores precisam pensar sua prática docente, metodologias de ensino, a 
chegada e tradução dos embasamentos teóricos e as possibilidades de instrumentação 
didática para aplicação na sala de aula. 
 
2)- As políticas que permeiam as reformas educacionais do país nas últimas décadas têm 
sido alvo de tensas e constantes discussões entre a sociedade em geral. Mais 
recentemente, com a aprovação do Plano Nacional de Educação - PNE, tornou-se 
emergente a implantação da base nacional comum dos currículos, pautada em 
estabelecer os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos 
(as) para cada ano/série do ensino e cada área do conhecimento para a Educação Básica 
(SILVA, 2017). SILVA, A. de S. Questões que perpassam o ensino de Geografia com 
as proposições da Base Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Educação em 
Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 2017. Qual alternativa se distancia de uma reflexão 
crítica que envolve o plano de fundo da BNCC? 
 
A) O processo de construção da BNCC, elencado como prioridade nas metas de 
governo, provocou um movimento de análise e debate bastante consolidado na 
academia e demais instâncias simpatizantes com o assunto. 
 
B) Estabelece-se uma conexão entre as intencionalidades que permeiam a definição 
do currículo comum e os pontos de tensão acarretados por tal política, que são 
incomuns em discussões no campo curricular. 
 
C) A mola motriz das discussões se centra na questão em que, mesmo diante de uma 
sociedade contemporânea, fluida, plural e com forte teor de desigualdades, o currículo 
ainda é uma ação exclusiva e de controle do Estado, bem como da necessidade da 
definição de um currículo comum em meio às diferenças, em que as relações 
hegemônicas de poder conduzem todo esse processo. 
 
D) A BNCC é um mecanismo permeado por um campo de forças conflituosas em que 
as relações de poder são evidenciadas, sendo caracterizado como instrumento de 
alienação ou mesmo de emancipação social, a depender da forma de sua 
implementação. 
 
3)- A categoria diz respeito à agregação de sentidos múltiplos que um objeto ou 
fenômeno pode receber em sua concretude ou abstração. Uma categoria, dessa forma, 
reverte em si a complexidade de diversas possibilidades de desdobramento e aplicações 
de pensamento e método. Os conceitos são desmembramentos categoriais, assim como 
os princípios lógicos. Toda ciência possui tanto categorias primárias como miríades de 
princípios e conceitos, compondo o seu escopo epistemológico. Tanto a categoria como 
os conceitos e princípios possuem diferentes modulações espaciais e temporais, pois 
representam os contextos de suas concepções e usos, refletindo a sociedade e os 
discursos científicos. Podemos organizar a epistemologia do pensamento geográfico 
com base em uma categoria primária e fundamental, que é o espaço, e seus conceitos-
chave, desmembrados dessa referência categorial, que são o território, o lugar, a 
paisagem e a região. Assim, qual das alternativas expressa as principais características 
do referencial epistemológico e metodológico do pensamento geográfico denominado 
“lugar”? 
 
A) O conceito está ligado a dois pontos ora distintos ora complementares. De um 
lado, há as relações de poder que podem ser encontradas e estudadas no espaço 
geográfico. O controle, domínio, disputas, encontros e choques dos interesses e 
poderes na espacialidade definem o território em estabelecimento de fronteiras, 
expansão ou retração de limites espaciais, estabelecimento de referenciais de 
apoderamento etc. 
 
B) O conceito-chave mais ligado à questão da identidade, sendo muito explorado na 
corrente geográfica de pensamento conhecida como Geografia Cultural ou Humanista. 
Além dessa relação com a significação do espaço, esse conceito obteve importante 
protagonismo conceitual na vertente mais crítica do pensamento geográfico 
contemporâneo, pelo fato de poder ser utilizado como pêndulo escalar entre o 
movimento de globalização e os fluxos produtivos do mercado mundial. O local e o 
global, dessa forma, receberam, e ainda recebem, atenção em tais linhas de estudos 
geográficos, assim como a questão das proximidades afetiva e simbólica com o 
espaço, também com grande perenidade científica em discursos, teorias e 
metodologias geográficas. 
 
C) O conceito-chave de Geografia possui sua importância para a ciência desde o seu 
surgimento. Sua ideação aproxima-se de um recorte imagético do meio, compondo-o 
em seus diferentes elementos, em sobreposição, justaposição ou mesclagem, 
originando as diversas feições que conhecemos. Antes de se configurar como um 
campo científico estabelecido, era esse conceito que congregava os estudos 
geográficos, normalmente aproximando intensamente de uma abordagem mais 
descritiva e não analítica, elencando os elementos tanto naturais como sociais do 
espaço. Durante a passagem das décadas, a partir do início do século XX, houve maior 
protagonismo, inicialmente no possibilismo francês e, posteriormente, ganhando 
notoriedade na Geografia Cultural, em novas interpretações e aplicações desse 
conceito em diferentes morfologias. 
 
D) O conceito, assim como os demais conceitos-chave da Geografia, perpassou por 
diferentes correntes geográficas de pensamento. De modo geral, com esse conceito 
podemos estabelecer limites epistemológicos mais claros, já que sua complexidade se 
dá pela diferenciação de áreas. Dessa forma, esse conceito já se trata do recorte 
espacial estabelecido, de acordo com algum critério específico, elegido como tal a 
partir do interesse econômico, político, científico, cultural. Ainda, é, sempre, um 
processo, um movimento contínuo de busca pela melhor divisão do espaço para se 
chegar a uma integração mais aprimorada da sua diversidade, como ocorre, por 
exemplo, nas diferentes propostas de regionalização de países, estados e cidades, que 
precisam passar constantemente por atualizações. 
 
4)- Buscar a geografia do custo zero (gcz) e pensar sobre o que se vê (qsv) deixam de 
implicar em seconformar com a pobreza de nossas escolas. Podemos incluir nossos 
alunos no próprio planejamento de nossas aulas e conteúdos porque a geografia deve 
falar dos espaços e pessoas e com quem convivemos (KAERCHER, 2011). 
KAERCHER, N. A. A geografia escolar não serve para quase nada, mas... Revista 
Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. Qual das alternativas encontra-se 
fora de sintonia com as estratégias que se alinham com essa postura de valorização do 
estudante? 
 
A) O professor pode até amar seus alunos, mas deve ter a clareza que é sozinho que 
constrói a verdadeira geografia. 
 B) Fazer perguntas é uma estratégia de sedução e curiosidade com o aluno. 
 
C) É conveniente que o professor se proponha a ouvir o aluno com atenção, a inseri-
lo na geografia do cotidiano da sala de aula. 
 
D) Imaginação, busca do belo e “perguntação” são a busca do sentido da boa 
docência. 
 
5)- No Brasil, as políticas de Estado começam a direcionar legislações sobre os manuais 
escolares a partir de 1929, com a criação do Instituto Nacional do Livro, estabelecendo 
legitimidade, controle e circulação desses manuais. Dessa data até o atual momento, 
foram vários decretos instituídos, comissões, legislações e acordos, todos confluem para 
intenção de regular o que está sendo veiculado, ou seja, o que pode ser ensinado para os 
alunos. O mais pontual é o Decreto nº 91.542, de 1985, que implanta o Programa 
Nacional do Livro Didático (PNLD), que traz diversas alterações em relação a outras 
legislações, entre elas: escolha do manual escolar pelos professores; manual reutilizável 
por 3 anos; o aperfeiçoamento das especificações técnicas para sua produção; e 
centralização financeira para o Estado. O programa busca contemplar as normativas das 
legislações educacionais em vigor de cada época, mais pontuais, as Leis de Diretrizes e 
Bases de 1971 e de 1996 (TONINI; CLAUDINO; SOUTO GONZÁLEZ, 2016). 
TONINI, I. M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. Manuais escolares de 
Geografia do Brasil, Espanha e Portugal: quais as inovações didáticas para o ensino de 
Geografia. 2016. O programa foi passando por mudanças e, em 1993, são definidos 
critérios para avaliação dos manuais escolares. Em 1996, de forma gradativa, volta a 
universalização da distribuição do manual escolar, sendo contemplada a Geografia em 
1997, na última etapa. No mesmo ano, começa o processo de avaliação pedagógica dos 
manuais inscritos para o PNLD, sendo publicado o primeiro “Guia de Livros 
Didáticos”, que servirá de subsídio para os professores. Por tudo isso, assinale qual 
alternativa que apresenta uma informação que mais se afasta da realidade educacional 
dos manuais escolares em nosso país. 
 
A) Diante da grandeza dos números, as editoras visualizam o programa como um 
semieldorado. Todas desejam estar com seus manuais aprovados. 
 
B) Os manuais escolares são elaborados pensando, sobretudo, no aprender dos alunos 
e menos na adequação aos critérios avaliativos do MEC. 
 
C) As editoras têm se adequado aos critérios avaliativos estabelecidos pelo Ministério 
de Educação, através de editais públicos. 
 
D) O Brasil tem um dos maiores programas de universalização e distribuição gratuita 
de manuais escolares do mundo. 
 
6)- Trabalho coletivo dos professores. Trabalho coletivo dos alunos. Para Pistrak, a 
organização da nova escola pressupõe reconhecer o potencial dos alunos na construção 
de sua autonomia e formação como sujeitos sociais. Por isso, é preciso discutir a 
necessidade de que toda prática educativa na nova escola se dê a partir da auto-
organização dos alunos, elemento também encontrado em Freinet. A auto-organização 
pressupõe que os alunos precisam, cotidianamente, exercitar as capacidades de tomarem 
decisões, de agirem, levando em consideração o bem comum, a ajuda mútua, a 
solidariedade. Tais decisões estão relacionadas tanto à organização física da escola 
(inclusive sua limpeza) quanto ao planejamento do trabalho educativo (o que, por que e 
como estudar) (GIROTTO, 2017). GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de 
Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUERJ, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017. Diante do 
exposto sobre o trabalho coletivo e a auto-organização dos estudantes, qual alternativa 
contraria essa posição manifestada? 
 
A) Autonomia não é um dom, mas uma construção do sujeito social que precisa ser 
estimulada a todo o momento no processo educativo imerso na vida e que exige a ação 
direta na organização das diferentes dimensões da escola. 
 
B) O medo de que as crianças dificultem o trabalho e ignorem os problemas que estão 
sendo tratados tem fundamento e é uma realidade objetiva em si, sobretudo se os 
estudantes que participam no trabalho orgânico se tornarem cada vez mais conscientes 
da responsabilidade ligada ao seu trabalho. 
 
C) A importância do reconhecimento da relação intrínseca que existe entre a 
organização espaço-tempo, os objetivos e práticas no processo educativo. 
 
D) As crianças devem participar no Conselho Escolar para tomar parte no trabalho 
orgânico da administração da escola, para intervir em todas as questões pedagógicas (e 
não somente econômicas). 
 
7)- Percebe-se que é preciso ter em vista a ideia do todo, buscando explicações dos 
fenômenos sem perder de vista uma abordagem que promova a junção, bem como o 
confronto de conhecimentos especializados oriundos de diversas ciências, mas 
articulados pela categoria espaço. Em essência, a geografia é interdisciplinar, diante 
disso, pensar de forma geográfica não pode se resumir à descrição, embora se reconheça 
que ela seja um passo importante para produzir explicações (KUNZ; CASTIONI, 2017). 
KUNZ, S. A. da S.; CASTIONI, R. Espaço geográfico e interdisciplinaridade: natureza 
do conhecimento geográfico no saber escolar. Revista Brasileira de Educação em 
Geografia, v. 6, n. 12, p. 53-73, 2017. Assim, qual alternativa é inconsistente com a 
perspectiva pedagógica que se alinha a uma visão holística e interdisciplinar? 
 
A) A dimensão privilegiada é a espacial, cujo esforço em compreendê-la exige a 
construção de conceitos e modos de apreensão, integrando tal dimensão à 
complexidade da realidade. 
 
B) O conhecimento do espaço geográfico contribui para a instrumentalização 
científica com foco em uma qualificação das intervenções em práticas espaciais e na 
condução educativa. 
 
C) O domínio do espaço geográfico numa conduta interdisciplinar possibilita ofertar 
maiores insumos para a consolidação de pensamento crítico. 
 
D) Mesmo com todas as querelas teóricas, nota-se que há um significativo e 
harmônico entendimento da geografia escolar no sentido de que, para ensinar 
geografia, os debates sobre conceitos e categorias tornam-se irrelevantes. 
 
8)- A Base Nacional Comum Curricular possui, como um dos seus principais objetivos, 
propor uma remodelação das diretrizes e orientações de construção do currículo para a 
Educação Básica brasileira por meio de uma estruturação que prima pelo processo de 
ensino e aprendizagem por meio de habilidades e competências. Tanto essas habilidades 
como competências possuem referenciais teóricos e metodológicos específicos e 
estabelecidos, são organizadas e os avanços dos processos cognitivos fazem com que os 
estudantes alcancem cada vez maior desenvolvimento em seu percurso escolar. Qual 
alternativa apresenta uma compreensão coerente e sustentável acerca das competências? 
 
A) As competências podem ser compreendidas como processos de negação das 
habilidades mais específicas, com processos cognitivos de complexidade não tão 
elevada, para que, quando colocados em relação mútua uns com os outros, possam 
estabelecer novos patamares de cognição e compreensão de uma atividade, seja 
prática, teórica, reflexiva, criativa, propositiva e comparativa. 
 
B) As competências podem ser interpretadas como habilidades mais específicas, com 
processosempíricos de complexidade elevada, para que, quando colocados em relação 
mútua uns com os outros, possam estabelecer antigos patamares de cognição e 
compreensão de uma atividade, seja prática, teórica, reflexiva, criativa, propositiva, 
comparativa etc. 
 
C) As competências podem ser vistas como verossimilhanças de habilidades mais 
específicas, com processos cognitivos de complexidade apenas um pouco elevada, 
para que, quando colocados em relação mútua individualizante, possam estabelecer 
novos patamares de cognição e compreensão de uma atividade, seja prática, teórica, 
reflexiva, criativa, propositiva, comparativa etc. 
 
D) As competências podem ser compreendidas como habilidades mais específicas, 
com processos cognitivos de complexidade não tão elevada, para que, quando 
colocados em relação mútua uns com os outros, possam estabelecer novos patamares 
de cognição e compreensão de uma atividade, seja prática, teórica, reflexiva, criativa, 
propositiva, comparativa etc. 
 
9)- A renovação do pensamento geográfico teve sua origem logo após a II Guerra 
Mundial, mas não prosperou em um país mergulhado no obscurantismo da Ditadura 
Empresarial Militar brasileira que durou 21 anos e condenou o Brasil a um colosso de 
retrocessos. Superado esse momento que maculou a nossa história e que ainda deixa 
marcas de uma prisão cognitiva na sociedade, foi viável a sedimentação de um 
pensamento reconhecido como geografia crítica, buscando recolocar o debate espacial 
no centro das discussões das ciências humanas, dado que a geografia ficou relegada ao 
esquecimento no corpo das teorias críticas. O materialismo histórico e dialético é o 
método utilizado por essa corrente na construção de suas reflexões e no 
desenvolvimento de suas pesquisas, bem como na construção de suas propostas de 
atuação em face dos conteúdos e das abordagens de ensino. De toda forma, a geografia 
continua sendo produzida, em função disso, qual alternativa é incoerente em relação às 
formas de atuação nesse campo de conhecimento? 
 
A) É resgatar o que existe de mais tradicional, de mais básico e, com isso, 
retomarmos o debate com os professores, com as escolas, com sua desigual 
distribuição tanto no que se refere aos números, quanto às singulares identidades e às 
especificidades geográficas. 
 
B) É, a princípio, no interior da prática política carregada de ambiguidades e de um 
sistema escolar estruturalmente desigual, que a geograficidade das escolas vai 
realizando as efetivas práticas de construir e difundir um discurso geográfico. 
 
C) É preciso reconhecer que a Geografia é uma entre tantas disciplinas escolares e 
que ela desempenha seu papel na relação com as demais. Portanto, pensar o ensino da 
Geografia sem pensar a escola é pensar o objeto sem identificar seus objetivos. 
 
D) Trata-se de um embate que se restringe ao significado de pedagogia, e que aponta 
para o reconhecimento das diferentes epistemologias que compõem a totalidade dos 
saberes humanos. Tal reconhecimento, antes de tudo, é uma postura política. 
 
10)- Parto do pressuposto da nossa enorme dificuldade – tão comum na área da educação 
e da formação de professores - em mudar, para melhor, claro, a administração da escola 
e das nossas aulas. A dificuldade que temos de superarmos o diagnóstico do que 
funciona mal para a efetiva resolução dos problemas enfrentados. Falar mal do que não 
funciona ou dizer o que e como os outros – sempre nos excluindo desses outros – 
devem proceder é a regra na docência quando sempre partimos do pressuposto que os 
outros estão em débito e nós somos o (bom) modelo (KAERCHER, 2011). 
KAERCHER, N. A. A geografia escolar não serve para quase nada, mas... Revista 
Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. Diante dessas dificuldades que 
interferem na docência, qual alternativa se distancia das possibilidades de ações que 
contribuem para avançarmos na construção de uma Geografia escolar capaz de 
colaborar com a transformação da realidade socioespacial? 
 A) Estimular a capacidade de reflexão acerca do mundo que nos envolve. 
 B) Ajudar o aluno a ler e dizer sua palavra. 
 C) Estimular uma leitura mais plural e dinâmica do mundo. 
 D) Considerar que nem todos que estão na escola podem nos ouvir. 
 
11)- O Conselho Nacional de Educação já estabeleceu, na década de 2000, Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Portanto, já há uma base 
nacional curricular, não apenas a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, mas 
também da tradição e das propostas curriculares das unidades da federação (COUTO, 
2016). COUTO, M. A. C. Base Nacional Comum Curricular-BNCC componente 
curricular: geografia parecer crítico. Revista da Associação Nacional de Pós-Graduação 
e Pesquisa em Geografia (Anpege), v. 12, n. 19, p. 183-203, 2016. Considerando essa 
afirmação, qual alternativa é incoerente no sentido da criação da BNCC? 
 
A) A BNCC exige conhecer o Brasil considerando as relações do país com o mundo e 
vice-versa. 
 
B) A BNCC deve servir aos propósitos, sobretudo, de analisar e conhecer o Brasil de 
hoje e projetá-lo para o futuro. 
 
C) A BNCC deve desconsiderar tudo que foi produzido antes e constituir uma 
articulação centrada na natureza do sistema. 
 
D) A BNCC não pode ter uma perspectiva que revele posição contrária ao 
conhecimento de mundo. 
 
12)- As Geografias contemporâneas expressam algumas das tendências da ciência 
geográfica atual. É importante lembrarmos, sempre, que o protagonismo temático ou de 
análise varia de acordo com o contexto e ambiente que analisamos, sendo que essas 
tendências sofrem constantes mudanças e atualizações por parte do meio científico 
geográfico e da ciência como um todo. O mundo contemporâneo está em transformação, 
e assim sempre foi e continuará sendo com a realidade objetiva. Qual das alternativas 
apresenta divergência no que se refere às características das novas tendências das 
geografias contemporâneas? 
 
A) Geografia Ecológica - Agenda 2030: Em continuidade aos acordos e tratados 
ambientais assinados nas últimas décadas e, em especial, na esteira do Rio-ECO/92 e 
Rio +20, a UNESCO estabeleceu novas metas ambientais e ecológicas para 2030, e a 
Geografia, tanto acadêmica como a escolar, deve estar atenta aos rumos dessa nova 
fase da agenda ambiental global. 
 
B) Geografia Pós-Crítica - A Geografia radical sofreu alguns recuos teóricos e 
metodológicos nas últimas décadas. Como resposta a essa inflexão, houve um 
movimento de incremento epistemológico e resgate histórico dos caminhos que 
poderiam ser trilhados para sua atualização aos novos tempos, especialmente no que 
se refere ao estudo da diversidade escalar da cultura, em micro ou macro análise, um 
dos campos de maior desenvolvimento das atuais geografias de análise histórico-
dialética. 
 
C) Geografia Geotecnológica - A política é tanto um desafio como uma porta aberta 
para os estudos geográficos. Acompanhar os desdobramentos das relações de poder 
locais, regionais e globais sempre será fonte de grandes possibilidades didáticas e 
pedagógicas para a Geografia escolar. 
 
D) Geografia Existencial - Como um passo adiante no desenvolvimento da corrente 
de pensamento humanista e cultural, como desmembramentos também da liquidez 
pós-moderna, atualmente, o existencialismo e o método fenomenológico estão 
encontrando novos nichos acadêmicos, pautando seus estudos na escala do sujeito, em 
aspectos psicoemocionais e na interação pessoal. Traduzir e levar essas novas direções 
epistemológicas para a sala de aula são desafios, ofertando novas estratégias 
pedagógicas aos professores de Geografia. 
 
13)- A história mostra que as propostas de modificação curricular, para terem efeitos 
reais sobre aquilo que acontece na educação, precisam reformular as diferentes 
dimensões da prática educativa. Os conteúdos e objetivos representam apenas uma dasdimensões e, quando agimos unidimensionalmente frente a uma problemática que é, 
precipuamente, multidimensional, contribuímos na ocultação dessa 
multidimensionalidade e, portanto, na distorção da realidade (GIROTTO, 2017). 
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. 
GeoUERJ, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017. Qual das alternativas se distancia da 
perspectiva da prática educativa no ensino de geografia? 
 
A) É preciso conceber outras formas de organizar a escola e a prática educativa, 
rompendo com uma das condições centrais da escola burguesa surgida entre os séculos 
XVI e XIX em diferentes partes do mundo, que é a sua separação em relação à vida, 
ao contexto de vivência e experiência de alunos e professores. 
 
B) A reorganização espaço-temporal da escola surge como uma das condições 
necessárias para a efetivação de mudanças curriculares. Não é possível dissociar essas 
diferentes dimensões da prática educativa, como se esta acontecesse 
independentemente do contexto. 
 
C) A necessidade de pensar a multidimensionalidade do processo educativo é 
evidenciada por todas as mudanças necessárias que incluem até mesmo a organização 
dos espaços da escola, da mobília de cada sala, da relação entre esses espaços, dos 
usos feitos pelos sujeitos. 
 
D) A compreensão do currículo como determinador do processo educativo e dos 
elementos materiais e imateriais que envolvem o mesmo vem sendo pensada em 
diferentes contextos na história da educação formal e não formal no mundo. 
 
14)- O controle sobre as diferentes etapas e processos que envolvem a ação educativa 
passa a ser o objetivo central de uma forma-currículo que separa execução e 
planejamento. A forma, por sua vez, é difundida como elemento neutro, dotado de certa 
cientificidade e apresentado como o único modelo de organização curricular capaz de 
produzir um ensino “eficiente”, conceito amplamente difundido pelos defensores da 
lógica tecnicista de educação. No entanto, currículo é muito mais do que isso 
(GIROTTO, 2017). GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o 
domínio neoliberal. GeoUerj, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017. Qual alternativa é 
insubsistente considerando a importância de se pensar o currículo para além desses 
marcos? 
 
A) A compreensão do currículo como um diálogo contínuo entre educação e 
sociedade em diferentes escalas de realização. 
 
B) O currículo não pode ser compreendido como um mero instrumento racional de 
planejamento e organização. 
 
C) O currículo é, antes, campo de lutas e disputas que envolvem concepções 
(políticas, filosóficas, éticas, estéticas etc.). 
 
D) O currículo dispensa uma discussão sobre os fundamentos e os objetivos de uma 
determinada formação. 
 
15)- Pensar pedagogicamente os saberes geográficos numa perspectiva metodológica e 
significativa para os alunos implica desenvolver ações que reestruturem os conteúdos, 
inovem os procedimentos e estabeleçam com clareza os objetivos (CASTELLAR, 
2005). CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento 
escolar. Cad. Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, 2005. Desse modo, qual das 
alternativas externa o que deve ser considerado para que a prática educativa seja 
verdadeiramente voltada para a construção de conceitos, atitudes e procedimentos, 
socialmente, no grupo familiar ou na escola? 
 A) O conhecimento prévio do aluno. 
 B) A alfabetização cartográfica do estudante. 
 C) O entendimento do sujeito psicológico. 
 D) A leitura dos objetos geográficos. 
 
16)- O manual escolar é uma ferramenta que vem sendo utilizada como eixo da 
programação didática de uma classe escolar, pois como demonstram certos trabalhos 
empíricos (Martínez, Valls y Pineda: 2009, Claudino: 2001, Ramiro: 1998), a grande 
maioria dos professores (mais de dois terços) utiliza os manuais escolares como 
ferramenta fundamental em sua programação didática e na sequência do uso das 
atividades diárias. Recentemente, a Comissão de Educação Geográfica da União 
Geográfica Internacional (International Geographical Union Commission on 
Geographical Education, 2015) valorizou os autores e editores de manuais escolares 
como “policymakers” da educação geográfica (TONINI; CLAUDINO; SOUTO 
GONZÁLEZ, 2016). TONINI, I. M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. 
Manuais escolares de Geografia do Brasil, Espanha e Portugal: quais as inovações 
didáticas para o ensino de Geografia. 2016. Qual das alternativas está em descompasso 
com o papel dos livros didáticos ou manuais escolares utilizados no ensino de geografia 
no Brasil? 
 A) Constituem um dos instrumentos básicos de socialização do meio escolar. 
 
B) Sistematizam os eixos culturais que devem ser aprendidos, formalizando o que 
podemos denominar de cultura distinguida. 
 C) Desregulamentam o que se deve ensinar e o que se quer aprender. 
 
D) Estruturam elemento de referência para a programação do professorado e, por isso, 
são utilizados como recurso para elaborar os exames ou qualquer outra prova de 
avaliação. 
17)- Um paradigma é formado por um conjunto de postulados, teorias, conceitos, 
princípios e fundamentos que, juntos, compõem uma corrente de pensamento 
determinada de ciência. Nas ciências exatas e biológicas, há a presença do método 
científico de maneira mais contundente, estabelecendo a prova e contraprova entre a 
vigência e importância dos seus paradigmas. Nas humanidades, o discurso, as 
interpretações e remodelações reflexivas são determinadas pelo movimento de fatos e 
fenômenos contemporâneos, estabelecendo o alcance de suas teorias e remodelação de 
seus escopos teóricos e metodológicos. Os modelos paradigmáticos são postos e 
dispostos de maneira que possam representar uma grande quantidade de características 
de uso de conceitos, hipóteses, metodologias e teorias que justifiquem a sua 
identificação como uma fase ou período de uma determinada ciência. Nesse sentido, 
qual alternativa apresenta uma distorção entre a matriz paradigmática e as correntes de 
pensamento relacionadas? 
 
A) Geografia Moderna - Estudo das áreas/Geografia dos sistemas/Geografia Ativa/ 
Geossistemas/Geografia Teorética. 
 
B) Geografia Contemporânea - Geografia Crítica/Geografia Humanista-
Cultural/Geografia Ambiental. 
 
C) Geografia Tradicional ou Clássica - Geografia Geral e 
Regional/Antropogeografia/Determinismo/Zoogeografia/Possibilismo/Monografias 
Regionais. 
 
D) Geografia Contemporânea - Geografia Crítica/Antropogeografia/Geografia 
Ambiental/ Geografia Ativa. 
 
18)- É vero, a escola não pode mudar o mundo, mas pode, pensando nele, ser ponto de 
partida para a busca de novos caminhos e horizontes, não só para a escola, mas também 
para nossa convivência fora dos muros da escola. Buscando sempre a utopia de discutir 
valores com nossos alunos, sem a pretensão de impor os nossos ideais como sendo os 
corretos. Continuo crendo no poder iconoclasta e iluminista, grande contradição, de 
nossa ação docente (KAERCHER, 2011). KAERCHER, N. A. A geografia escolar não 
serve para quase nada, mas... Revista Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-12, 
2011. Qual das alternativas é inconsistente com a perspectiva de construção de novas 
práticas que possam manter viva a chama da renovação e da reflexão em nossa docência 
em Geografia? 
 A) Mobilização em nome da valorização do belo e do inalcançável. 
 B) Mobilização em prol do uso de recursos da literatura, das imagens e das charges. 
 C) Estimulação para o desenvolvimento da imaginação e criação. 
 D) Estimulação para a elaboração de perguntas e questionamentos. 
 
19)- A geografia no Brasil tem uma maneira própria de se apresentar nos currículos que 
envolvem as suas características, desafios e perspectivas. Para se discutir o Estado e a 
sua relação com o ensino, tendo em vista o caso desta disciplina, faz-se relevante 
perceber como os documentos oficiaistratam o ensino nesse campo e como a realidade 
dos atos pedagógicos nas escolas brasileiras tem acontecido, verificando as 
aproximações e os distanciamentos das normas proclamadas/publicadas. Qual das 
alternativas expressa equívoco em termos de história do ensino de geografia no Brasil? 
 
A) O ensino de geografia, no século XXI, apresenta uma nítida inclinação para 
contemplar os interesses das forças do nacionalismo do Estado brasileiro com fortes 
marcas no fator econômico. 
 B) As ideias geográficas foram inseridas no currículo brasileiro no século XIX. 
 
C) Em 1930, a institucionalização dessa ciência se deu de modo substancial, em razão 
dos avanços no conhecimento geográfico do país (sob o ponto de vista físico-
nacional). 
 
D) O caráter enciclopédico era um símbolo do ensino de geografia em nossas escolas, 
como recurso para a consolidação do Estado Nacional brasileiro que se erguia na 
descrição dos lugares e na divulgação de um nacionalismo artificial. 
 
20)- A Geografia Escolar exerce uma função basilar no contexto em que o Estado define 
o currículo como a política central ao alcance da qualidade da Educação Básica, pois a 
área conduz às formações humana e cidadã. Instigando os estudantes a compreenderem 
as espacialidades e as relações complexas e contraditórias, as práticas escolares 
permitem que o sujeito decifre os variados limites decorrentes das alienações através de 
práticas reflexivas e críticas sobre a realidade. Porém, para que tais expectativas sejam 
alcançadas, é necessário que o currículo não se paute no básico, mas que extrapole as 
referências minimizadoras, considerando os reais elementos para o desenvolvimento 
integral do educando (SILVA, 2017). SILVA, A. de S. Questões que perpassam o 
ensino de Geografia com as proposições da Base Nacional Comum Curricular. Revista 
Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 2017. Qual alternativa 
expõe leitura incoerente com essa compreensão apresentada acerca da leitura da BNCC? 
 
A) A BNCC é um importante instrumento de elaboração do pensamento espacial com 
mediação de suas abstrações. É marcada pela sua fortuna crítica. 
 
B) A BNCC não se configura como uma ferramenta de instrumentalização do fazer 
pedagógico do professor de Geografia. 
 
C) A BNCC não explicita os objetivos de aprendizagem ligados às noções conceituais 
e às categorias básicas da ciência (saberes ocultos no texto do documento). 
 
D) A BNCC apresenta os referenciais para a educação geográfica, sem a clareza 
necessária quanto às práticas voltadas para a elaboração do pensamento espacial.

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