Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIARREIA NEONATAL 02/09/20 ..... ver aula Diarreia osmótica Celulas vilosidades intestinais resp secretar lactase – quebra lactose, rotavírus coloniza essas cels, e destroem células vilosidades, lactase fica comprometida, acumulando lactose no lumen intestinal que é fermentada e produz acido lático que tem poder osmótico alto levando a diarréia. (intestino delgado) Coronavirus (intestino delgado e grosso) – int grosso função reabsorver água, quando tem lesão a reabsorção fica comprometida perda água para intestino, diarréia Rebanho corte menor que leiteiros (morbidade) Letalidade – leiteiros maior que de corte Epidemiologia Tríade epidemiológica - colostro/umbigo (bezerro) - umidade/ventilação/lotação (ambiente) - acumulo de fezes/ausência luz solar (agente) Imunidade – COLOSTRO Fornecido nas primeiras 6 horas de vida, controle difícil quando numero maior de animais Quantidade – 5% peso vivo primeira mamada, e estimular pra segunda mamada 10% peso vivo (primeiras 6 horas), se não mamar tem que passar sonda!!! Qualidade – alimentação pré-parto ajuda; duração período seco se não secar não secreta colostro (má qualidade); colostro de primíparas elas nem sempre tem contato com doenças presentes na fazenda, colostro as vezes pode não ser e boa qualidade (menor densidade); ordenha antes do parto, edema de úbere , qualidade inferior ; confere qualidade medindo densidade do colostro. Problemas com bezerro – demora pra nascer nasce acidótico, passa pela asfixia acumulando ac carbônico na circulação, assim ele não mama direito; conformação do úbere/tetos bezerro não consegue mamar mesmo com vigor, ou sem vigor não mama Colostro bom pra guardar é o da primeira ordenha! [ ] colostro vai caindo conforme as ordenhas Sistema de alojamento e higiene - lotação: muitos em pouco espaço - separação por faixa etária - Contaminação ambiental – local de ordenha próximo a bezerreiros, fezes escorrem para o piquete dos bezerros contaminando o pasto, instalações mais baixas, o ideal é os bezerros ficarem para cima, longe de onde possa contaminar. Métodos de nutrição e alimentação O importante é a quantidade de alimentação, de boa qualidade, higienização dos equipamentos, ensinar beber no balde, temperatura ideal, cabeça na posição/altura correta para ajudar no gotejamento esofágico, balde limpo Tratador – a pessoa que fornece o leite deve gostar e estar sempre atento aos detalhes, perceber se o bezerro está bem, se pode haver algum problema. FI: bezerro, mas pode ser a vaca se ela estava contaminada; o bezerro contaminado dissemina para o ambiente (efeito multiplicador) Adultos, animais convalescentes – por isso necessário cuidados e higiene em todas localidades, não so no bezerreiro Clima - alt abruptas: atrapalha o conforto térmico - estresse térmico: calor (principal questão relacionada ao clima) Importância econômica - mortalidade em bezerros 61% diarréia 25% doenças respiratórias Raças zebuínas acostumadas com bezerro ao pé, tiram o coro e colocam em outra bezerra ou perto para estimular. (se tem coro pendurado significa que ta morrendo muitos) Achados clínicos Septicêmica – doença agua Quanto mais neonato mais fácil ele pode morrer de septicemia - depressão, anorexia, taquicardia, acidose - necropsia: artrite, meningite; pneumonia e peritonite (mais raras) Enoftalmia – afunda os olhos, desidratou e o olho retraiu, distancia do olho e da mucosa ocular, muitas vezes anêmico, pode encontrar hemorragias petéquias mucosas gengivais, e no preenchimento capilar vai diminuir pela hipovolemia. Enterotóxica 3-5 dias de idade Diarréia, rabo/períneo sujo Decúbito esternal, lateral e morte Casos convalescentes: poliartrite, alopecia (fezes acidas, deita em cima) – diferenciar de contaminação fúngica, caquexia Prognóstico – reservado; animal em situação decadente o ideal é fazer necrópsia, ferramenta para observar os achados e confirmar diagnóstico. Controle Importante – tentar tratar, fazer necrópsia não para mandar material coletado mas para observar o achados para definir a doença Reduzir grau exposição – taxa lotação adequada; separação por faixa etária – bezerros recém nascidos, bezerros em aleitamento, bezerros maiores em desmame; isolamento dos doentes alojamentos só para eles, evitando contaminar o local onde os saudáveis estão (tratador primeiro alimenta os saudáveis e depois os doentes evitando contaminar botas e levar para os saudáveis); Aumentar resistência específica: vacinar a mãe e garantir o fornecimento do colostro Vacinar quando taxa de desafio é maior, secou vaca faz primeira dose e depois 30-20 dias segunda dose; depois do primeiro parto vacinar 30-20 dias antes do parto Aula dia 08/09/2020 Limpeza dos baldes Manejo das casinhas “sistema argentino” Conforto térmico, higiene, atualmente deixando bezerros mais confinados para preservar, manejo com desinfecção, limpeza na saída, baias a mais para deixar descansarem, bata sol de manha onde está a cama, luz ajuda na desinfecção, vários modelos de bezerreiros assim, ventilação, umidade; instalações muito fechadas são completamente inadequadas; telhas que absorvem calor deixam muito quente, escolher telhas adequadas; lotação – aleitamento coletivo de olho na homogeinização dos lotes, pode sofrer competição e alguns ficando pra trás; Aleitamento artificial coletivo: pode ocorrer uma começar a mamar no outro, um tiro no pé no controle de mastite, contaminação mamas com agentes INDIVIDUALIZAR enquanto estão mamando; isso acontece muito com girolando raros com holandesas. Separação faixa etária/lotação – estruturas adequadas, com quantidade correta, e lotes separados. Cura do umbigo – pode apresentar tétano, ambas andam junto, umbigo mal curado predispõem a tétano; artrite; desidratação e diarreia; poliartrite; infecção umbigo; estrutura gado corte (cercas) para ficar protegido; cura iodo 10% durante 4 dias 2x ao dia, gado de leite bem atento e de corte em ate 3x ATENAÇÃO Bezerros de corte - se concentra animal pouco espaço vai ter resíduos orgânicos - partos prolongados animal pode entrar acidose, com dificuldade de levantar ou mamar Bezerros de leite Criação de vitelos - origem variada: animal de muito lugar, trazendo patógenos diferentes, e tiveram demanda imunológica diferente; animal precisa ter resistência a patógenos – mal colostrado, não tem imunoglobulinas suficientes, E. coli pode matar! TRATAMENTO O que mais quero é não precisar fazer hidratação parenteral, tratar os bezerros que está vendo algo de errado não aqueles que já estão muito mal/deitados; Hidratar assim que apresentar fezes liquefeitas – oral 4-8 hidratação parenteral 12-14 do peso vivo difícil salvar o bezerro Animal depressivo, prega cutânea demorou 3 segundos para voltar, olho fundo – perdeu entre 8/10% ponderal do peso nas fezes hipovolemia (não está chegando sg suficiente nos tecidos), além da desidratação está ocorrendo acidose, falta oxigênio nas céls; precisa saber quanto está perdendo de base (déficit base – bicarbonato) Vantagem solução hipertônica – volume baixo (de choque), depois manutenção orais; puxa água das cavidades/lumen e volta pra circulação, por isso essa pequena quantidade melhora volemia. CUIDADO AINE’S – ulcera de abomaso, tratando diarreia pode levar a outro processo, diminuir secreção?? Melhor tentar manter bezerro mamando, não cortar leite rapidamente, se conseguir mamar um pouco já pode ajudar a se recuperar, garantir que continue se alimentando Parassimpatolitico – totalmente contra indicado, segura patógenos e gases no intestino, melhor eliminar Caulin e pectina – tentam minimizar absorção toxinas Mais importante HIDRATAR Com solução hipertônica ou ipotonica NaCl – evitar acidose BEZERRO 1 O animal apresenta um nível baixo de desidratação, em alguns casos quando o animal ainda não apresenta sinais como depressão pode-se optar pela hidratação oral com soro caseiro ou em apresentações comerciais, no entanto neste caso o mais indicado é iniciar uma hidratação parenteral com solução isotônica para evitar que ele desidrate mais e possa entrarem choque. Desidratação 6% 30 x 6 = 1,8 litros Déficit base 5mmol/l LEC Vol LEC 50% LEC= 30kg x 50% = 15 litros Déficit de bases: 15 x 5 = 75 mmol bases Solução de bicarbonato de sódio 1g _______ 12mmol bases X ________ 75 mmol bases X = 6,25 g Solução de bicarbonato isotônico 1,3% 1L bicarbonato sódio 1,3% ____13g Y_______6,25g Y= 0,48 litros 1,8 litros: 0,48 litros de Bicarbonato de sódio 1,3% 1,32 litros de NaCl 0,9% QUESTÃO 3 CMT % TETOS ACOMETIDOS PERDAS PERDAS PRODUÇÃO NEGATIVO 45 0 0 1 20 10 2 2 20 21 0,41 3 15 36 0,51 2,92 % 97,08 6000_____ 97,08 X ________100 X= 6180,469 Litros perdidos: 180,469 Preço do leite: 1,30 $ dia= 234,609 $ ano= 85.632,54 CMT % TETOS ACOMETIDOS CCS CCS CALCULADA NEGATIVO 45 100.000 45,000 1 20 400.000 80.000 2 20 1500.000 300.000 3 15 6000.000 900.000 QUESTÃO 3.2 Através dos resultados é possível observar que a porcentagem de novas infecções está 27,78% quando o ideal esperado seria abaixo de 12%, e o processo de cura das infecções já instaladas estão abaixo de 80%. Sendo assim, pode estar havendo um manejo incorreto na hora da secagem, realizando uma limpeza incorreta dos tetos e dos equipamentos, ou o medicamento não está sendo eficiente para esse microrganismo. Uma saída para melhorar esses valores seria realizar uma cultura bacteriana para verificar qual o agente que está acometendo esse rebanho, e posteriormente fazer o antibiograma para escolher o melhor antibiótico para tratar esse agente. Além disso, uma melhora nos cuidados das vacas secas, como uso de selantes, melhor higienização dos tetos e dos equipamentos.
Compartilhar