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Respiraçã� e� anfíbi�, ave� � réptei� Respiraçã� e� anfíbi� Respiração cutânea - Os gases se difundem pela pele (difusão) para a circulação (convecção). - É necessário que a pele seja fina e esteja sempre úmida. é enrugada para aumentar a área de superfície. - Os adultos alternam a respiração cutânea e pulmonar conforme a temperatura ambiente. O pulmão capta a maior parte do O2, mas a pele elimina a maioria do CO2. - Em ambientes frios, o metabolismo reduz e a ventilação pulmonar é mínima - No verão, o consumo mais elevado de O2 é compensado por uma função pulmonar elevada Cirularação - - O sangue oxigenado (arterial) sai do coração pela aorta, se distribui pelos tecidos e retorna no AD. - O sangue com pouco oxigênio (venoso) sai do coração pela artéria pulmocutânea e vai para o pulmão ou para a pele, para ser oxigenado. O sangue que foi oxigenado na pele volta pelo AD, e o sangue que foi oxigenado no pulmão volta no AE - Pressão sanguínea 40/20 mmHg - Durante o mergulho ou hibernação: a artéria pulmonar sofre vasoconstricção e o fluxo sanguíneo é transferido para a pele; diminui a frequência cardíaca Ventilação: - 1. O ar inspirado vai primeiro para uma cavidade bucal 2. O ar que entrou anteriormente é expirado, saindo do pulmão 3. O ar que estava na cavidade bucal vai para o pulmão Respiraçã� e� réptei� Ventilação em lagartos: - Movimento das musculaturas intercostais - Inspiração: as costelas movem-se para cima e para fora, o tórax se expande - Expiração: as costelas movem-se para baixo e para dentro, comprimindo o tórax Ventilação em tartarugas - Costelas fusionadas formando plastrão, sem musculatura intercostal, apenas a abdominal - Inspiração: oblíquo abdominal e serrátil - Expiração: transverso abdominal, peitoral Ventilação em crocodilianos - A contração e o relaxamento do músculo diafragmático (abaixo do fígado) alteram o volume torácico. Respiração em ovos - A casca tem poros: troca gasosas entre o sangue de capilares finos e o ar ambiente - A medida que o embrião se forma, é formada uma câmara de gás, inervada por vasos alantóides. - Ao longo da incubação, a quantidade de O2 vai diminuindo e a de CO2 aumentando. - No último dia de incubação, o pinto perfura a membrana da câmara de gás e inicia a respiração pulmonar. Cerca de 12h depois, ele começa a furar a casca do ovo. Respiraçã� e� ave� Ventilação em aves - A cada duas ventilações, temos um ciclo completo - O volume dos pulmões não modifica durante a ventilação, pois o fluxo de ar por dentro deles é constante - As estruturas complacentes são os sacos aéreos 1. A expansão do tórax durante a primeira inspiração faz com que o ar fresco flua através dos brônquios para os sacos aéreos posteriores 2. A compressão do tórax durante a primeira expiração empurra o ar novo dos sacos aéreos posteriores para os pulmões 3. A expansão do tórax durante a segunda inspiração faz com que o ar consumido flua dos pulmões para os sacos aéreos anteriores 4. A compressão do tórax durante a segunda expiração empurra o ar dos sacos aéreos anteriores para fora via traquéia - Tanto a inspiração quanto a expiração dependem de contrações musculares: - Inspiração: contração de músculos inspiratórios intercostais internos e alguns músculos torácicos, que movimentam o esterno para baixo e para a frente. Estes movimentos diminuem a pressão nos sacos aéreos, aumentando o seu volume. - Expiração: contração dos músculos intercostais externos e abdominais, que comprimem a cavidade toracoabdominal e os sacos aéreos. Vias condutoras - Traqueia: - Formada por anéis completos de cartilagem - Funções: condução do ar; aquecer, umedecer e filtrar o ar; - Comparações com mamíferos de tamanho corporal semelhante: Traqueia em geral, é mais longa e mais larga Volume do espaço morto traqueal é cerca de 4,5X maio - Frequência ventilatória é mais lenta Volume corrente das aves é 1,7X maior - O maior volume expansível e a maior complacência representam um menor gasto de energia - Brônquios primários: - Possui uma área intrapulmonar (ou mesobrônquio) e uma extrapulmonar - Formados por uma camada bem desenvolvida de músculo liso (camada circular e camada longitudinal), o que faz com que apresentem a propriedade de broncoconstrição - A broncoconstricção pode ser modulada por acetilcolina, pilocarpina, histamina e atropina - O mesobrônquio conduz o ar para os sacos aéreos - Se subdividem em brônquios secundários - Brônquios secundários: - Dividido em 2 grupos: dorsobrônquios e ventrobrônquio - Brônquios terciários (parabrônquios): - Dentro deles, se formam os capilares aéreos - São tubulares e circundados por músculo liso, cuja contração é controlada pelo nervo vago (broncoconstricção) e por terminais simpáticos - Possuem aberturas pentagonais chamadas átrios, separadas por septos interatrial - Originam capilares de ar, cercados por inúmeros capilares sanguíneos, permitindo as trocas gasosas - Formam uma área de superfície enorme para as trocas gasosas - Peleopulmonares: - Encontrado em todas as aves - Formado por pilhas paralelas de parabrônquios anastomosantes - Fluxo de ar unidirecional - Pinguins e emus - Neopulmonares: - O grau de desenvolvimento varia entre as espécies - Formado por uma malha de parabrônquios anastomosantes - Localizado na região caudolateral do pulmão - Fluxo de ar bidirecional - Em algumas espécies ocupa uma pequena parte (cegonhas, patos e gansos). Em outras, ocupa uma área maior, é mais desenvolvido (frangos, pardais e aves canoras) Trocas gasosas - Fluxo de corrente cruzada - Aves, crocodilianos e dinossauros Hemoglobina aviária - Nas aves adultas, há 2 tipos de hemoglobina - HbA: é a forma mais comum, possui menor afinidade pelo O2 (libera mais O2 para os tecidos) - HbD: maior afinidade pelo O2 - Ligam-se ao pentafosfato de inositol e tetrafosfato de inositol, ao invés do BPG dos mamíferos. Estes fosfatos orgânicos diminuem o efeito Bohr - A presença de 2 hemoglobinas é considerada vantajosa e ajuda as aves a lidar com as grandes variações na PO2 quando voam Controle respiratório - Centro respiratório: Estudos sugerem que deve existir um centro respiratório bulbar, como nos mamíferos.; O nervo vago parece ter uma função aferente importante pois a vagotomia bilateral gera um padrão respiratório profundo e lento como nos mamíferos Receptores sensoriais - Quimiorreceptores: - Centrais: ajustam a ventilação devido a alterações na PCO2 e pH do líquor - Periféricos:os corpos carotídeos, monitoram a PO2 no sangue arterial - Intrapulmonares:: sensíveis ao CO2 e insensíveis à hipoxia. Quando a PCO2 no pulmão diminui, a ventilação diminui. Há diferenças na sensibilidade ao CO2 de uma espécie para a outra. - Mecanorreceptores: localizados nas paredes dos sacos aéreos ou em tecidos ao redor destes. São sensíveis à inflação e insensíveis a hipóxia e hipercapnia. - Barorreceptores: localizados nos mesmos locais dos mamíferos. O aumento na pressão arterial causa hipoventilação e a redução na pressão arterial, hiperventilação. - Proprioceptores: não foram identificados nas aves. - Termorreceptores: podem ser centrais e periféricos. Alterações de temperatura podem causar respirações ofegantes ou calafrios. Se a temperatura ambiental aumenta, a frequência ventilatória aumenta e o volume corrente diminui.
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