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LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
 
 
Flávio Maia de Souza Lima - RA 2134187 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte - Centro 
 
2021 
 
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SUMÁRIO 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 
Reflexões sobre o texto 03 
1.2 O fax do Nirso 
Reflexões sobre o texto 05 
1.3 A História do Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
Reflexões sobre o texto 05 
1.4 Uma Pescaria Inesquecível 
Reflexões sobre o texto 06 
1.5 A Folha Amassada 
Reflexões sobre o texto 07 
1.6 A Lição dos Gansos 
Reflexões sobre o texto 08 
1.7 Assembleia na Carpintaria 
Reflexões sobre o texto 08 
1.8 Colheres de Cabo Comprido 
Reflexões sobre o texto 09 
1.9 Faça parte dos 5% 
Reflexões sobre o texto 10 
1.10 O Homem e o Mundo 
Reflexões sobre o texto 11 
1.11 Professores Reflexivos 
Reflexões sobre o texto 11 
1.12 Um Sonho Impossível? 
Reflexões sobre o texto 12 
1.13 Pipocas da Vida 
Reflexões sobre o texto 12 
 
2. Referência Bibliográfica 13 
 
 
 
 
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1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
1.1: “Educação? Educações: aprender com o índio” 
Reflexões sobre o texto... 
 O texto nos faz perceber o quanto a Educação é multidisciplinar na 
sociedade em que vivemos. A todo momento estamos aprendendo e ensinando 
alguma coisa e de alguma forma a alguém. Jamais devemos considerar que os 
conceitos de uma determinada sociedade ou de uma classe de pessoas estão 
errados ou certos. Cada sociedade e cada ambiente tem sua própria 
necessidade específica de educação e aprendizagem. 
O Tratado deixa isso muito claro quando o “homem branco” solicita aos 
índios que jovens indígenas sejam enviados às escolas de brancos e o convite 
é declinado. Para os índios, aprender qualquer tipo de coisa que não seja 
pertinente à realidade em que estão inseridos – vida indígena – é inútil, sem 
valor algum. Para eles, ter a educação baseada na ciência, seja ela qual for, 
não lhes vale de nada pois, na realidade indígena, não há necessidade de se 
saber determinadas coisas, a cultura é outra, completamente diferente. Já 
pensou um índio lendo Marcel Proust ou um economista montando uma 
barraca? Jamais haveria sintonia e coerência no contexto da vida indígena. 
Nossa sociedade tem, como cultura, a Educação Clássica. Aquela em 
que o professor ensina o conteúdo e o aluno tem que aprender aquele 
conteúdo, pois tudo aquilo vai “cair na prova”. 
Nos dias de hoje, deixamos isso de lado – não que não seja importante 
– nossa educação se tornou multidisciplinar. Temos a necessidade de saber 
coisas novas de forma muito rápida e vivemos numa sociedade onde quem não 
sabe, infelizmente, fica para trás. 
Temos contato com a Educação a todo momento e em todas as 
situações em que vivemos. Um exemplo muito recente em nossas vidas é o 
uso de máscaras que, até um tempo atrás, eram usadas somente por 
pacientes, médicos, dentistas mas, atualmente, tornou-se um acessório 
obrigatório para todos nós. Sabíamos, até então, que somente um grupo de 
pessoas usava máscaras e, mesmo assim, durante determinada situação ou 
atividade e, de uma hora para outra, se tornaram obrigatórias a todos nós, o 
que deixa claro como nosso pensamento precisa ser flexível e os novos 
conceitos devam ser inseridos a nós, a cada momento de nossas vidas. 
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Se analisarmos a ideia central do Tratado percebemos uma vontade de 
que os índios percam seus valores e sua cultura e que passem a pensar e agir 
conforme o homem branco. De certa forma o objetivo do Tratado, a meu ver, é 
que o índio deixe de ter sua cultura e seus modos respeitados, vindo a ser, 
pois, praticamente excluído de seu status quo. 
Nos dias de hoje identificamos de forma muito clara e explícita qual o 
papel da Escola. Além de permitir o acesso ao conhecimento, ela se torna 
também um instrumento de formação de pessoas, aptas a modificar uma 
sociedade de acordo com determinado conhecimento, todavia sem tirar dela 
sua identidade, a sua raiz. 
O aluno dos dias de hoje sente necessidade de adquirir conhecimentos 
fora da sala de aula e do ambiente escolar. Essa necessidade faz com que ele 
(aluno) conclua se o que está sendo ensinado está certo ou errado, daí se 
deduzindo que a educação recebida na Escola não será única. 
Com a modernização, todo e qualquer tema apresentado ao aluno se 
torna uma fonte muito rica de pesquisa e debate. A educação jamais deve “ficar 
presa”, limitada ao ambiente escolar. O aluno se torna, com a Educação, capaz 
de correr atrás daquilo que desperta sua curiosidade. 
O professor deixa de ser, portanto, um “chefe” da sala de aula que 
ensina somente o conteúdo de determinada disciplina, passando a um agente 
formador de um membro na sociedade. 
O texto deixa claro que a Educação não mais se baseia somente naquilo 
que o professor ensina em sala de aula. Ela vai além. Ela possibilita ao aluno 
explorar de várias maneiras e, em várias situações, a explanação de um todo. 
O aluno sai da sala de aula não apenas com o conhecimento acadêmico de 
determinado assunto, mas, também, pronto e instigado a saber cada vez mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2: “O fax do Nirso” 
Reflexões sobre o texto... 
 A primeira impressão que o texto passa é de que Nirso é um dos 
melhores (se não for o melhor) vendedor da equipe de “Gomis”, mas percebe-
se, também, a sua enorme falta de conhecimento de nossa língua. 
 Ao transmitir os faxes ao seu gerente, Nirso tem uma única 
preocupação: anunciar o sucesso obtido em suas vendas e justificar o atraso 
da entrega de relatórios despreocupando-se totalmente se o texto está certo ou 
errado. O que mais importa a ele é mandar o recado, ou seja, mostrar como 
está sobressaindo – e muito bem - em suas vendas. Ele tem o dom de vender, 
o de escrever, jamais. 
 Nirso é um funcionário sem um nível claro de escolaridade, mas com um 
grande tino para as vendas, o que o torna um excelente colaborador para a 
companhia que representa junto aos clientes de sua carteira, a ponto de se 
tornar, para o presidente - mesmo sem muito preparo intelectual - um exemplo 
a ser seguido pelos demais colegas da equipe de vendas. 
Muitas vezes o profissional pode não ter o conhecimento teórico ou até 
mesmo não ter estudo, embora apresente determinadas habilidades que se 
tornam mais importantes no contexto em que ele está inserido. 
No caso de Nirso, uma educação direcionada a como se enviar uma 
notificação por fax, por exemplo, seria suficiente para que ele conseguisse, 
além de se manter um vendedor de destaque em meio a seus colegas, também 
se aperfeiçoar na forma de como se comunicar – verbalmente ou por escrito. 
 
1.3: “A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)” 
Reflexões sobre o texto... 
A popular história de Chapeuzinho Vermelho contada na versão do lobo 
nos faz identificar a antiga teoria de que: “toda história possui mais de uma 
versão”. Ao analisar o texto sob a ótica do lobo percebe-se um novo olhar 
sobre o contexto daquela antiga história da vovozinha e sua neta, na qual o 
lobo jamais é considerado vítima. 
A opinião formada acerca da clássica história do Chapeuzinho Vermelho 
nos faz crer que aquela narrativa possui verdade absoluta, levando-nos a não 
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ter uma reflexão sob outro ponto de vista que não aquele no qual o lobo é o 
mau e a menina com sua cesta para a avó, vítima. 
A versão do lobo nos incita a uma opinião oposta. Analisamos a história 
sob outro ponto de vista, em que a menina se torna uma invasora e a casa da 
vovozinha, uma ameaça ao lobo, até então, para nós, o malvado da história. 
Devemos sempre analisar um conteúdo - seja ele qual for - de várias 
maneiras erespeitar a opinião formada de cada ponto de vista, não o aceitando 
como verdade absoluta. A reflexão deve ser considerada em toda e qualquer 
situação, dentro ou fora de sala de aula. Não há somente uma verdade sobre 
determinados fatos. Toda situação gera mais de uma análise, de acordo com 
vários fatores e visões. 
Se partirmos do princípio da versão do lobo, chegaremos à conclusão de 
que ele está coberto de razão ao defender seu habitat. Tal fato nos leva a 
construir uma nova verdade sobre a história analisada por outro ponto de vista, 
tornando-nos imparciais e propiciando uma discussão sobre o que é verdade: o 
texto original ou a versão do lobo? 
Analisando as versões, ambas se tornam verdades, desde que mudemos 
o foco da análise do texto. 
 
1.4: “Uma pescaria inesquecível” 
Reflexões sobre o texto... 
O texto nos apresenta um claro exemplo de ética e lisura. 
A ética vai muito além do “seguir as regras”, ela está ligada ao caráter de 
uma pessoa. Agir com lisura e respeito diante de qualquer situação em que 
estejamos é a atitude correta de qualquer indivíduo. 
É fazer o certo independentemente de estar sozinho ou não em uma 
determinada situação; e não se trata de um conteúdo acadêmico. A ética deve 
ser tratada como um princípio diretamente ligado ao caráter de cada ser 
humano. 
Hoje em dia, infelizmente, podemos ver em nossa sociedade, em todas as 
classes sociais e todos os meios, macro exemplos de falta de ética. Há sempre 
alguém querendo levar vantagem em cima de alguma coisa – a cara do Brasil, 
infelizmente! 
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No momento em que o pai orienta o filho para que o peixe seja devolvido 
às águas, ele demonstra a ele - de maneira muito rápida e prática - o que é 
certo e o que é errado. Se a pesca ainda não estava permitida, o animal não 
deveria e nem poderia ser capturado pelo anzol do rapaz. Demonstrou ao filho 
que havendo ou não alguém à sua volta, o princípio deve ser mantido. 
O certo seria devolver o peixe e não ficar com ele, tratando-se de um 
peixe grande ou pequeno. O peixe deveria voltar ao leito do rio pelo fato de sua 
pesca não ter sido autorizada, ainda, naquela noite. 
Nosso comportamento deve ser o mesmo em qualquer situação 
acompanhada de alguma regra. Se estivermos, por exemplo, proibidos de 
pescar, não devemos fazê-lo nem mesmo estando sós à beira de um lago. A 
ética está acima de toda e qualquer ação de nossa parte, em situações as mais 
diversas – como fosse uma lei. 
 
1.5: “A Folha Amassada” 
Reflexões sobre o texto... 
 O papel de um professor vai muito além do ensinar determinado 
conteúdo. Ele se torna, de certa forma, responsável pela formação de seus 
alunos sob todos os aspectos. Aspectos esses, inseridos no contexto de 
ensinar. 
 Orientar o aluno em um momento de crise também se torna um 
ensinamento além dos livros e apostilas. Envolve-se naquele momento toda a 
bagagem vivida pelo educador e também pelo aluno. 
 Há uma clara necessidade de se ter muito sangue frio, contar até dez, 
estar preparado para enfrentar em sala de aula as mais incômodas situações. 
Cabe levar o aluno a refletir sobre determinada atitude dele, para que não surja 
nenhuma situação desagradável entre nós, professores, e o restante da classe. 
 Os alunos explosivos ou tidos como “rebeldes” não devem ser tratados 
com indiferença. Afinal, o fato de ele ser explosivo não quer dizer que seja mau 
aluno. Acredito que o primeiro passo do professor seja o de procurar entender 
o motivo pelo qual aquele aluno é tão explosivo e descobrir quais os fatores 
externos que podem estar atrapalhando seu desempenho dentro de sala de 
aula - e, até mesmo, na formação de seu modo de agir e pensar. 
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 O professor deve ter um autocontrole bastante rígido para que não atinja 
seus alunos ao enfrentar uma situação como essa vivida no texto. Cabe ao 
professor administrar aquela crise momentânea dentro de sala aula levando a 
turma a uma reflexão sobre o que aconteceu e qual a consequência que 
determinada situação pode ter na vida de seus alunos e dentro de sua sala de 
aula. 
 
1.6: “A Lição dos Gansos” 
Reflexões sobre o texto... 
 Um grupo de pessoas, quando tem seus objetivos comuns traçados e 
dividem as ações para o alcance daquele objetivo, numa mesma direção, 
legitimam um senso de comunidade. Esse senso fará com que obtenham êxito 
no resultado final, pois a base para o alcance de resultados é a confiança. 
Nunca estamos sós em nossa sociedade. Devemos estar sempre em sintonia, 
um ao lado do outro, para seguir em frente, na busca do êxito no resultado final 
de nossos objetivos. Trocando em miúdos: sozinhos, vamos mais rápido com 
muito esforço; em grupo, vamos mais longe. 
 Desempenhar o papel de professor é ser o ganso líder dentro de sala de 
aula. Conduzir os alunos para o alcance do objetivo final será o nosso papel - 
papel esse de suma importância e que exige muita maturidade. Devemos 
demonstrar a todo momento que estamos ali para guiar o grupo e respeitar, a 
opinião e as convicções de cada um, fazendo com que nossos gritos sirvam 
como estímulo - e nunca como desestímulo ou críticas - para todo o resto de 
nossa equipe. 
 O professor deve, independentemente da situação, estar sempre ao lado 
de seus alunos, dando-lhes todo o apoio e orientação necessários ao alcance 
do sucesso. 
 
1.7: “Assembleia na Carpintaria” 
Reflexões sobre o texto... 
 Todos nós temos qualidades e defeitos. Quando temos maturidade 
suficiente conseguimos identificar os nossos e defeitos e trabalharmos para 
que eles sejam menores que as nossas qualidades. Se o defeito é identificado 
por alguma outra pessoa, cabe uma reflexão interna para que seja ponderado o 
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que está certo e o que está errado e, a partir daí, moldar os seus defeitos para 
que eles se tornem qualidades. 
Destacar em um aluno os seus defeitos não será, de forma alguma, a 
atitude correta. O aluno poderá se tornar total e completamente alheio e até 
mesmo se desinteressar pelos estudos. Cabe, a meu ver, ao professor, chamar 
aquele aluno para uma reflexão a fim de que ele mesmo consiga identificar 
qual (is) o(s) seu(s) defeito(s) e como ele deve trabalhar para que seu „defeito‟ 
se torne uma qualidade. 
O professor deve definir para seus alunos quais são as suas qualidades; 
por outro lado, nunca deixar também de demonstrar de forma discreta quais 
são os seus defeitos. 
Destacar os defeitos de um determinado aluno propiciará a ele, de certa 
forma, sair de sua zona de conforto. Se ele mesmo procura meios de trabalhar 
os seus defeitos, tornar-se-á uma pessoa com mais qualidades. 
No ambiente de sala de aula temos de considerar que não estamos sós. 
Sozinhos somos bons, com certeza, mas em grupo, podemos ser melhores 
ainda. 
 
1.8: “Colheres de Cabo Comprido” 
Reflexões sobre o texto... 
 O trabalho em equipe configura a união de esforços com o objetivo de se 
solucionar um problema comum. Quando mais de uma pessoa se une para 
tratar de um problema comum, com o objetivo de se chegar a uma solução, 
temos um trabalho em equipe. 
Trabalhar em equipe envolve diversos fatores, sendo o mais comum 
deles a diversidade de opiniões sobre o problema apresentado. Devemos 
respeitar a opinião de todos os integrantes e discutir, de maneira coletiva, a 
opinião de cada um, daí chegando-se, finalmente, a uma opinião comum a 
todos. 
Todos devemos estar preparados para um trabalho em equipe, expondo 
nossos ideais de maneira clara e objetiva, e respeitando a opinião de cada um 
dos membros da equipe. A discussão deverá ser saudável, com o intuito de se 
atingir um objetivo final. 
 
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1.9: “Faça parte dos 5%” 
Reflexões sobre o texto... 
 Em qualquer grupo em que estivermos sempre se destacará alguém um 
pouco ou totalmente desinteressado acerca de um determinado tema. Não 
podemos considerar que, num grupo de 10 pessoas, todas irão se sentir 
atraídas pelo temade uma discussão. Haverá aqueles que não querem saber 
do assunto, aqueles que estão pouco ligando e aqueles que mergulham 
totalmente. 
 À parte interessada, por menor que seja, caberá uma reflexão sobre o 
que pode ser feito, visando que o restante do grupo se perceba atraído por 
determinada questão. Acredito que, por menor que seja a parte interessada, 
essa pequena fará diferença. Os interessados irão conseguir - ou pelo menos 
tentar - fazer com que os desinteressados descubram sob algum ponto de vista 
que aquele é um tema interessante. 
 À medida que adquirimos conhecimento e amadurecemos sobre 
determinado assunto, intuímos que é possível, sim, mudar opinião e passar a 
fazer parte, de repente, daquele grupo que não discorda de um tema; ou, vice 
versa. 
 O texto nos faz considerar que devemos sempre fazer parte dos cinco 
por cento. Deixa claro que continuar no caminho certo, por mais desagradável 
que este seja, é uma opção que teremos para sempre. 
 O velho professor, em minha opinião, está coberto de razão em trabalhar 
com a parte da turma que se interesse pelo tema apresentado. Com certeza os 
outros noventa e cinco por cento levarão, como lição e para sempre, o esforço 
e o exemplo do Professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.10: “O Homem e o Mundo” 
Reflexões sobre o texto... 
 Nos dias de hoje o que mais vemos à nossa volta, é a notável disputa 
pela sobrevivência, a aquisição cada vez maior de bens materiais e até mesmo 
a ganância por mais e mais poder. Podemos considerar e acreditamos, 
inclusive, tratar-se de algo instintivo e inerente a nós, seres humanos. Os 
homens, hoje em dia, são incapazes de resolver os seus problemas mais 
íntimos. Se o homem não consegue resolver seus problemas pessoais, 
conseguirá, de alguma forma, resolver o problema do mundo? De certo que 
não! O convívio social se tornou uma disputa onde quem tem mais é o melhor. 
 Estamos, constantemente, em processo de aprendizagem. Com os mais 
velhos aprendemos lições de vida pela vivência que eles têm, nos mais 
diversos meios. Com os mais jovens analisamos e refletimos sobre a maneira 
de levar a vida e conseguimos enxergar diversas coisas sob outra ótica que 
não aquela já construída pela sociedade e pelo meio em que vivemos. Com as 
crianças, ah, as crianças! Com essas aprendemos o lado puro de todas as 
coisas, observando, nelas, a simplicidade de temas complexos analisados de 
forma prática, rápida e objetiva. 
 Devemos estar sempre dispostos a aprender. Coletar informações com 
quem quer que seja sobre os mais diversos temas. Temos que ouvir sempre, e 
criar ambientes descontraídos de bate-papo com nossos alunos para trocar 
opiniões e desenvolver nosso próprio conteúdo com eles. 
 
1.11: “Professores Reflexivos” 
Reflexões sobre o texto... 
 Cada um de nós possui certa bagagem recheada de cultura, hábitos, 
teorias, certezas e até mesmo dúvidas. Quando nos encontramos em um 
ambiente novo ou desconhecido nos vemos obrigados a algum tipo de 
adaptação diferente daquela da nossa realidade, da nossa zona de conforto. 
Quando estamos de passagem por algum lugar temos que nos adaptar às 
regras impostas sobre aquele, por mais que aquela adaptação nos cause 
estranheza ou desconforto. 
 Precisamos e devemos ser maleáveis para estar em sintonia com as 
regras e costumes impostos a nós, em qualquer ambiente. 
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 A autora, como turista, se sentiu surpresa quando chegou ao hotel onde 
o tratamento se dava de forma mais fria, sem o acolhimento a que estava 
acostumada receber, por onde passava. Coube a ela – autora – entender que, 
naquele hotel, naquela cidade, a coisa era daquela maneira e, 
consequentemente, se adaptar àquele costume. 
 Devemos estar atentos às novidades inseridas no nosso cotidiano, das 
mais diversas maneiras. Como nossos alunos, em uma nova escola, com um 
novo professor. Novas regras serão impostas a estes alunos e teremos que 
fazer com que essas sejam seguidas e aceitas. 
 
1.12: “Um Sonho Impossível” 
Reflexões sobre o texto... 
 O Brasil é hoje um dos líderes no ranking das desigualdades sociais. A 
separação entre ricos e pobres se torna cada vez mais visível em nosso país. 
Vivemos numa sociedade totalmente capitalista onde se dá valor ao que as 
pessoas têm e não ao que elas são, tornando nossa nação bastante 
preconceituosa. De forma bem clara e desenhada conseguimos enxergar que a 
elite não se mistura aos negros e ou aos pobres de nossa nação. 
 Para que tenhamos êxito como professores, devemos, acima de tudo, 
oferecer aos nossos alunos uma educação nobre. Nobre no sentido de 
formarmos cidadãos com espírito de crítica reflexiva e questionamentos 
concretos sobre as diferenças que vivenciamos em nossa sociedade. 
 A escola tem como um de seus papéis contribuir para que nossos alunos 
possam reescrever a história de uma maneira diferente, humanitária e igual a 
todos. 
 
1.13: “Pipocas da Vida” 
Reflexões sobre o texto... 
 Somos criados, desde muito pequenos, dentro de valores, culturas, 
opiniões e posições sobre diversos assuntos. Enfrentamos nossas convicções 
e filosofias a todo o momento. 
 Nossa sociedade muitas vezes nos impõe determinadas situações em 
que nos vemos obrigados a mudar nossos valores. Enfrentamos as mais 
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diversas situações ao longo da vida e, muitas vezes, nos vemos “obrigados” a 
mudar. 
 Estamos num processo evolutivo muito rápido. Pequenas coisas nos 
fazem mudar e nos chegam como o calor da panela. Mudança, nesse caso, 
significa para nós, evolução. Mudar nossas opiniões tem, como objetivo, tornar-
mo-nos melhores em determina situação. 
 Claro que nem todos percebem o momento e a necessidade de 
mudança. Essas pessoas sofrem, erram e até se decepcionam consigo pelo 
simples fato de não aceitarem que algo está errado ou precisa ser mudado. 
 É de fundamental importância reconhecer que cada um tem o seu tempo 
e a sua forma de encarar a necessidade de mudança. Abrir os olhos para o que 
acontece ao nosso redor se torna fundamental para identificarmos esse 
momento. Reconhecer que está na hora da mudança já é, com certeza, um 
grande passo para o sucesso. Mudar não é fácil. Sairmos do comodismo 
instalado por que tudo vai bem ou tudo está no controle não é nada cômodo 
para nenhum de nós. Cabe a nós mesmos refletir sobre o momento e analisar 
a necessidade de mudança e, não menos importante, até mesmo recorrer a um 
profissional para este fim, se possível. 
 
 
 
 
 
 
 
2. Referência Bibliográfica 
Livro Texto: Prática de Ensino – Introdução à Docência; da Silva, Sergio 
Wanderlei prof.

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