Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 1 CURSO DE QUIROPATIA HISTÓRICO Já há tempos remotos o homem utilizava-se das mãos como recurso de cura. Entre muitas técnicas, a Quiropatia era utilizada de forma empírica, visando obter a cura para diversas doenças. Hipócrates, o “pai da medicina”, citando Celsus, declara que, “a parte da medicina que faz o uso das mãos para curar produz mais efeitos que outros métodos”, sendo este o recurso mais antigo de tratamento que é utilizado até hoje. Atualmente as técnicas de manipulações manuais, massagem, quiropatia, quiropraxia, osteopatia, shiatsu, tuí-ná, reflexoterapia, entre outras, tem sido muito valorizadas e utilizadas. Porém, não há mais espaço para profissionais que não detenham conhecimento científico nesta área, o que se fez necessário para a prática das técnicas. Podemos constatar que a quiropatia está amparada em informações científicas, indicando suas formas de utilização, bem como suas contra-indicações. O professor canadense Daniel David Palmer, desenvolveu e aprimorou a moderna quiropatia. Já nos Estados Unidos, em 1895 publicou “The Science and The Art Chiropratic”, vindo a ser uma das primeiras obras científicas relacionadas à profissão. Plamer é considerado reverenciado como o precursor da quiropatia moderna. Já no Brasil, em 1922 o primeiro a divulgar e praticar oficialmente a quiropatia/quiropraxia foi o Dr. William F. Fipps, DC, sendo sucedido pelo Dr. Henry Wilson Young em 1958. Atualmente existem muitos profissionais com excelente capacitação, porém o Dr. Matheus M. de Souza, DC (Doctor of Chiropratic), é o maior elo existente com a quiropatia moderna no Brasil. GRÉCIA Séc. 5 a. C. CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 2 China – 940 d. C. Persa 1465 d.C. Índia 1830 D. C. Índia 1830 d.C. Método moderno CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 3 DEFINIÇÕES “A ciência é o conhecimento condensado para ser processado e reunido em um sistema. A arte está relacionada a algo a ser realizado. A ciência ensina-nos a conhecer, e a arte ensina-nos a fazer.” (DANIEL DAVID PALMER). Em nosso século muito tem sido dito a respeito da energia que circula em nosso corpo e também tem sido associado a técnicas de manipulações manuais, massagem, quiropatia, shiatsu, rei ki e a muitas outras. Porém, de qual tipo de energia estamos realmente falando? Muitas explicações são apresentadas. Sempre falta esclarecer com embasamento científico o significado desta palavra e como ocorre o processo. A aplicação do conceito de energia no organismo vivo se faz através da bioenergética. É essa a disciplina que trata de aquisição, transferência, utilização da energia; e tudo aquilo que possibilita ao organismo crescer, desenvolver-se, mover-se; Isso ocorre no interior das mitocôndrias, quando as proteínas, açúcares e gorduras se quebram liberando a energia nelas contida. Essa é a energia de nosso organismo. É necessário que tenhamos sempre como definição do termo energia, somente a compreensão de fenômenos comprovados cientificamente, caso contrário, continuaremos agindo empiricamente e, ainda, sem condições de explicar e entender os fenômenos que ocorrem em nosso corpo. Como parte integrante do trabalho de manipulação articular que envolve a QUIROPATIA, cabe salientar a importância do sistema nervoso central e periférico, pois ele libera a entrada e a saída do fluxo de informações, para manter o equilíbrio do nosso organismo. Através da QUIROPATIA poderemos manter este fluxo de energia circulante ativo, livre de bloqueios devido a alterações nas estruturas articulares e no sistema músculo esquelético, preservando a comunicação do SNC e Periférico, possibilitando a manutenção e a recuperação da saúde do indivíduo de forma holística. Tem por principal objetivo recuperar e manter a saúde do indivíduo, através de avaliações e procedimentos chamados de ajustes articulares, através de diversas técnicas de manipulação. Todos os procedimentos deverão ser realizados de forma manual, com o emprego somente das mãos, visando identificar possíveis desalinhamentos, sinais de alterações nas estruturas articulares com ou sem restrição de movimento. O tratamento que será aplicado visa o alívio da dor e a recuperação da ADM (Amplitude De Movimento), da estrutura tratada. Evitando agir apenas no sintoma, mas sim, de forma efetiva na causa através de métodos terapêuticos que se utiliza para realizar ajustes específicos. A profissão encontra se registrada no Ministério do Trabalho, no CBO (Classificação Brasileira de Ocupação), CBO - 94, Grande Grupo 0/1 - pg.114, 0-79-45 QUIROPATA, QUIROPRÁTICO, QUIROPRAXISTA. FORMAS DE TRATAMENTOS E AJUSTES O tratamento pode ser global, sistêmico, ou holístico, através de procedimento direcionado para o bem estar geral do indivíduo, podendo ser associado a diversas modalidades terapêuticas, como a massoterapia, fisioterapia, acupuntura, shiatsu, hidroterapia, termo e crioterapia, magnetoterapia, psicoterapia, entre outras. Porém, o principal recurso da quiropatia é empregado no ajuste das articulações com o objetivo de restaurar a função articular, influenciando os processos fisiológicos do corpo CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 4 humano. Explicações para o termo “ajuste”, são muitas; em 1971, Sandoz afirmou que seria uma manobra manual passiva, sobre as articulações que as levariam além da faixa fisiológica normal de movimento, porém, no limite fisiológico. Já em 1983, Swezey designa ajuste como um movimento dinâmico, passivo e de alta velocidade, de uma face articular sobre a outra, perfazendo um pequeno arco de indução. Porém o que ocorre em um ajuste é mais que um simples estímulo mecânico local, pois o mesmo deve ter por princípio o estímulo neurológico induzido sobre a medula espinhal, nevos raquidianos periféricos, e sobre os mecanorreceptores locais e distantes da área estimulada através de um impulso dinâmico. O som que acompanha o ajuste, o que chamamos de estralo da articulação, nada mais é do que o rompimento do selo sinovial. Quando um ajuste é realizado geralmente ocorre a ruptura da membrana que envolve a sinóvia e, consequentemente, uma vibração, que é percebida através do som. Este, por sua vez, pode ou não existir, porém, se não houver, não significa que o objetivo não tenha sido alcançado. As manipulações mal sucedidas geralmente provocam dor e, do contrário, a sensação de alívio é percebida imediatamente. Os termos luxação e subluxação normalmente são empregados dentro da quiropatia, sendo descartadas expressões como “osso fora do lugar”, já que luxação designa trauma grave ou predisposição totalmente patológica grave, o que exige um trabalho de reposição, redução ou recolocação, o que não ocorre em uma situação de subluxação, na qual se emprega um ajuste milimétrico entre as faces articulares, restabelecendo as funções fisiológicas perdidas ou afetadas, recuperando assim os movimentos e proporcionando uma melhora substancial ao paciente. Os movimentos realizados através das técnicas quiropáticas estarão diretamente relacionados aos seguintes movimentos; flexão lateral à direita ou esquerda; extensão anterior para posterior; rotação em tornodo eixo longitudinal; extensão longitudinal e flexão de posterior para anterior. Poderão surgir alterações das funções em segmentos articulares, havendo alterações de suas funções mecânicas. Para que isso ocorra fatores devem estar influenciando na inibição de suas funções normais, vindo a ocorrer uma fixação, mesmo durante uma postura estática de repouso “aparentemente” normal. A finalidade do ajuste não é “colocar no lugar”, ou “realinhar os ossos”, mas sim de eliminar a causa que provoca alterações nos tecidos flexíveis envolvidos em uma subluxação articular, que podem variar desde uma simples contratura muscular, a processos degenerativos dos músculos, ou ainda, a ossificação. O complexo da subluxação é determinado principalmente por alterações em tecidos flexíveis intra-articulares e ligamentares, e pelo tônus muscular. ENFOQUE DINÂMICO CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 5 “Princípio da rédea de cavalo” - Ação de músculos antagônicos OBSERVAÇÃO Quando todas as investigações médicas são negativas em pacientes nos quais persistem os sintomas, cabe pensar que existe com freqüência uma base mecânica ou morfológica para tais sintomas, mesmo quando a relação pareça problemática não é aconselhável catalogar tais pacientes como neuróticos até que se tenha avaliado adequadamente a mecânica da coluna vertebral e demais articulações. CONTRA INDICAÇÕES FORMAIS Neoformações Malignas; Tuberculose Óssea; Osteomielite; Fraturas; Osteoporose Ativa; Rupturas ligamentosas; Artrite aguda de qualquer natureza; Alterações neurológicas por compressão sobre a medula ou raízes nervosas. CONTRA INDICAÇÕES PARCIAIS Quando os procedimentos devem ser executados com grande cuidado Prolapsos discais (com ou sem sinais anormais do SNC); Hérnias discais (com ou sem sinais anormais do SNC); Osteoartrose; Escoliose; Hipermobilidade. QUANDO OS PROCEDIMENTOS NÃO SÃO EFETIVOS Enfermidades venéreas; Demências orgânicas e psicoses; Doenças Tropicais, parasitárias ou endócrinas; Transtornos metabólicos por carência vitamínica; Enfermidades cutâneas; Febres; Discrasias sangüíneas; Enfermidades respiratórias com exceção das produzidas por alterações mecânicas da respiração; Enfermidades vasculares com exceção de alguns transtornos de vasomotricidade; Enfermidades ou lesões neurológicas centrais. ATENÇÃO Convém evitar a manipulação quando está alterado o estado geral do paciente e quando os intentos de manipulação provocam resistência excessiva por dor ou temor do paciente. Se houver dúvida não se deve proceder à manipulação, porém, convém CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 6 contemporizarem usando-se todos os recursos das técnicas auxiliares ou com métodos articulatórios e das partes moles da medicina física, até definirem-se quais as manobras apropriadas sem correr o risco de danos ao organismo. ÁREAS DE TRANSIÇÃO: REGIÃO CERVICAL SUPERIOR As sete vértebras da coluna cervical estão dispostas em 2 partes: Coluna Cervical Superior: formada pelas duas primeiras vértebras, C1 ou Atlas (que se encontra exatamente sob o crânio), e C2 ou Àxis (que se encontra sob o Atlas). Coluna Cervical Inferior:formada pelas vértebras de C3 à C7, possuindo formas típicas entre si, com exceção à C7 que é transitiva.As vértebras típicas da cervical são compostas basicamente por 1 corpo vertebral, 2 apófises transversas, 1 apófise espinhosa e o arco posterior onde se localizam os pilares articulares. OCCIPITAL Osso situado na base posterior do crânio. Forame magno: por onde penetra a medula espinhal no crânio. Côndilos occipitais: superfície oval, convexa e recoberta por cartilagem. ATLAS Primeira vértebra cervical. Apresenta forma de um anel ósseo. Não tem corpo vertebral. CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 7 Não tem processo espinhoso. Lateralmente às massas laterais, encontra-se o processo transverso, por onde passa a artéria vertebral. É mantido sob o occipital por uma cápsula bastante frouxa, com ligamentos nos quatro pólos. O principal movimento realizado entre a articulação occipito-atlas é o de “sim” (flexão e extensão). ÁXIS Segunda vértebra cervical. Em cima do corpo do Áxis há o processo odontóide. Não há disco intervertebral entre Atlas e Áxis. As superfícies são convexas tanto no Atlas como no Áxis. O Atlas se apóia sobre o Áxis e gira em torno de seu pivô (processo odontóide), realizando o principal movimento da articulação Atlas-Áxis: o de “não” (rotação). ARTÉRIA VERTEBRAL Tem origem na artéria subclavicular e entra no forame transverso da sexta vértebra cervical. Quando passa pelo forame transverso de Áxis, modifica o seu curso vertical, indo em direção externa e superior para alcançar o orifício do processo transverso de Atlas. Importantes Sintomas e Sinais de Aviso de Isquemia Cerebral: vertigem, perda de memória, delírio, problemas visuais, vômitos, náuseas, dificuldade de andar, falta de coordenação motora, dormência em um lado do corpo, tendência a se inclinar para um lado, zumbido no ouvido, problemas na fala. LOCAIS DE TRAUMA MECÂNICO DA ARTÉRIA VERTABRAL Entre os processos transversos de C1-C2, devido a uma maior fixação das artérias nestes orifícios, a rotação produzirá um alongamento da artéria vertebral. Entre C2-C3, onde a faceta articular superior de C3 comprime a artéria vertebral no mesmo lado da rotação da cabeça. O processo transverso de C1 comprime a artéria carótida interna. Entre C4-C5, ou C5-C6, devido à osteoartrose das juntas uncovertebrais, podem deslocar a artéria tanto anteriormente quanto lateralmente. PROTEÇÃO NEUROLÓGICA, AÇÃO MUSCULAR. Fuso neuromuscular: estão dispostos entre as células musculares de todo o músculo e são responsáveis por acompanhar e controlar o movimento dos músculos, de maneira que se um determinado músculo sofre um estiramento excessivo que indique lesão muscular o fuso envia um sinal para que o músculo se contraia, evitando assim uma possível ruptura (reflexo de estiramento ou miotático).Para não desencadear este reflexo, basta que o alongamento seja feito de maneira lenta. Fuso neurotendinoso: informa o SNC sobre a tensão real dos músculos, e caso seja detectada uma tensão excessiva (risco de lesão imediata), essa informação é enviada pelo fuso neurotendinoso ao SNC que emitirá uma resposta de inibição da contração o que fará com que o músculo relaxe diminuindo a tensão. DOIS TIPOS DE CÉLULAS MUSCULARES LENTAS: adquirem sua energia de maneira aeróbia (via O2). CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 8 RÁPIDAS: adquirem sua energia de maneira anaeróbia (via glicogênio), o que produz como subproduto final o ácido lático. Quando objetivamos um ajuste quiropráxico, devemos fazê-lo através de impulsos precisos e de curta amplitude para não desencadear os estímulos dos fusos neuromusculares, não criar um bloqueio mecânico e só estimularmos as células do tipo I sem a produção de ácido lático. NOVA NOMENCLATURA BODY DROP = QUEDA DE CORPO; RECOIL = RECUO OU RICOCHETE; IMPULSE = IMPULSO TERAPÊUTICO; SUPINO = DECÚBITO DORSAL = BARRIGA PARA CIMA; PRONO = DECÚBITO VENTRAL = BARRIGA PARA BAIXO; DECÚBITO LATERAL = DEITAR DE LADO.REGIÃO CERVICAL INFERIOR VÉRTEBRA CERVICAL Corpo vertebral pequeno. Espessura dos discos é um terço da espessura dos corpos. As características acima permitem uma grande mobilidade. A forma retangular dos corpos limita um pouco as inclinações laterais. Os processos espinhosos têm comprimentos variáveis: C2 e C7 são longos e os outros bem mais curtos, favorecendo a extensão. Os processos transversos são largos e limitam as inclinações laterais pelo seu encontro. As facetas articulares superiores voltam-se para cima e para trás, e as inferiores para baixo e para frente. As facetas articulares posicionam-se em um ângulo de 45º e, em conseqüência, a inclinação lateral sempre se combina a certa rotação. PLEXO CERVICAL (C1-C4) C1 – Motora para os extensores da cabeça e pescoço, infra-hióide, “reto da cabeça” e anterior e lateral, e “longus capitis”. C2 – Sensorial do occipúcio lateral e área sub-mandibular; motora, igual a C1 mais “longus colli”. C3 – Sensorial do occipúcio e pescoço laterais, sobrepondo a área C2; motora para extensores da cabeça e pescoço, infra-hióide, “longus capitis”, “longus colli”, elevador da escápula, escaleno e trapézio. C4 – Sensorial para a área lateral baixa do pescoço e média do ombro; motora para extensores da cabeça e pescoço, “longus colli”, elevador da escápula, escaleno, trapézio e diafragma. PLEXO BRAQUIAL (C5-T1) C5 – Sensorial ao nível da clavícula e braço lateral (nervo axilar); motora para o deltóide, bíceps; reflexão do tendão do bíceps.Raiz primária na abdução do ombro, sai sob a vértebra C4. CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 9 C6 – Sensorial para o antebraço lateral, polegar indicador e metade do dedo indicador (ramificações sensoriais do nervo músculocutâneo); motora para o bíceps, extensores do punho; reflexão do tendão braquioradial.Raiz primária na extensão do punho, sai sob a vértebra C5. C7 – Sensorial para o dedo indicador, motora para os flexores do punho, extensores do dedo, tríceps; reflexo do tendão do tríceps. Raiz primária na extensão do dedo, sai sob a vértebra C6. C8 – Sensorial para o antebraço médio (nervo do antebraço médio), dedos anular e mínimo (nervo ulnar); motora para os flexores do dedo, interósseos; nenhum reflexo é aplicável. Raiz primária na flexão do dedo, sai sob a vértebra C7. T1 – Sensorial para o braço médio (nervo cutâneo do braço médio); motora para interósseos nenhum reflexo é aplicável. Raiz primária na abdução do dedo, sai sob a vértebra T1. REGIÃO TORÁCICA Possui uma curvatura anatômica para trás (cifose). A espessura do disco é de aproximadamente 1/6 do corpo da vértebra, ou seja, fino, o que limita a mobilidade. Os processos espinhosos são alongados e muito oblíquos para baixo (salvo T11 e T12) limitando pelo seu encontro a hiper-extensão. A mobilidade da coluna é variável de acordo com a relação das vértebras com as costelas.De T1 a T7 (região situada entre as escápulas) as costelas estão unidas quase que diretamente ao esterno por uma cartilagem curta o que limita muito o movimento. De T8 a T10 as costelas falsas se unem a cartilagem da sétima costela, uma cartilagem mais comprida que deixa a mobilidade destas costelas menos limitadas. T11 e T12 sustentam as costelas flutuantes não unidas com o esterno, o que permite que esta região se pareça com uma dobradiça de grande mobilidade. Tem um canal vertebral menor (que diminui sentido crânio-caudal). As superfícies dos processos articulares são arredondadas e planas, sendo as superiores voltadas para trás (um pouco para cima e lateralmente) e as inferiores voltadas para frente (um pouco para frente e medialmente) Essa formação permite e guia os movimentos de flexão, extensão e inclinação lateral, porém o posicionamento dessas facetas sobre a curva de um mesmo círculo cujo centro e o corpo vertebral favorecem a rotação. Nas faces laterais dos corpos, posteriormente encontram-se superfícies articulares destinadas às costelas, uma em cima e outra em baixo nas vértebras T2 a T10, apenas uma nas vértebras T1, T11 e T12. O forame intervertebral (IVF) é formado por cima pela incisura do pedículo inferior da vértebra superior, frontalmente pelo centro do segmento superior e pelo Discos Intervertebrais e por trás pelos processos articulares superiores e inferiores. ARTICULAÇÃO COSTOVERTEBRAL Nas vértebras torácicas de T2 a T10 a cabeça da costela possui duas superfícies articulares convexas que se articulam em dois corpos vertebrais nas semi-facetas côncavas, acima e abaixo do nível do disco. A primeira costela T1 e as costelas flutuantes T11 e T12 se articulam somente com uma vértebra. Durante a inspiração a cabeça das costelas suportam um suave movimento e de deslize semelhante à alça de um balde sendo levantada pelo centro. CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 10 ARTICULAÇÃO COSTOTRANSVERSA Duas superfícies na cabeça correspondem aos corpos vertebrais, e uma superfície no tubérculo que corresponde ao processo transverso. Exceção a T1 que só se une a um corpo vertebral; T11 e T12 que não tem apoio costotransverso. REGIÃO LOMBAR O disco é espesso, um terço do corpo, o que constitui um fator de mobilidade. Os corpos são volumosos, de corte oval e côncavos para trás. Os processos transversos são longos e nas suas extremidades encontra-se um tubérculo. Os processos espinhosos são curtos e maciços, permitindo uma boa amplitude de extensão. As superfícies articulares são verticais e bastante sagitais (sagitais para as lombares superiores, cada vez mais frontais indo para as lombares inferiores, e totalmente frontais na junção lombossacral). Disco Intervertebral: O disco intervertebral constitui-se de uma estrutura fibro- cartilaginosa formada por anéis concêntricos em sua porção externa e um núcleo gelatinoso formado por substâncias hidrófilas (muco polissacarídeos) que garantem essa hidrofilia (retenção de água), mantendo a capacidade de hidratação e flexibilidade do disco.As vértebras desde C2 (segunda vértebra cervical) até S1 (primeira vértebra sacra) são interpostas por estruturas discais chamadas de discos intervertebrais.Ao todo são 23 discos.O anel fibroso concêntrico suporta as pressões submetidas à coluna vertebral, transmitidas pelos corpos vertebrais. Vertebrais.Um núcleo gelatinoso, através do seu deslocamento, estimula o anel fibroso na retenção das pressões e orienta o todo corporal quanto à posição da coluna vertebral.Essa orientação é dada através dos ramos do nervo sinovertebral ou nervo de Luschka.Este nervo 2comunica” os estímulos recebidos, revelando aos músculos eretores da espinha as linhas de força de pressão sobre a coluna vertebral.Sua localização é a porção posterior do disco e o mesmo se comunica com a raiz nervosa emergente da coluna. A PELVE É um anel ósseo formado principalmente pelo sacro (posterior) e os dois ossos ilíacos (bem como o cóccix). O ilíaco é um osso plano cujas partes superior e inferior estão em torção uma sobre a outra.No indivíduo adulto é constituído pela fusão de três ossos primitivos: ílio, ísquio e púbis.Unem-se através de uma cartilagem em forma de Y, centrada no acetábulo. A Sínfise Púbica é a articulação que está entre os dois púbis.Entre as duas superfícies existe uma fibrocartilagem em forma de cunha, aderida às facetas articulares. É uma articulação pouco móvel, só permitindo pequenos movimentos de deslizamento. A pelve do homem é diferente da pelve da mulher.A pelve masculina é mais estreita do que a pelve feminina.Essas diferenças estão relacionadas com o papel que desempenha a pelve da mulherna gestação e no parto. O sacro é o osso mediano e posterior da pelve, situado entre os dois ilíacos.Mais ou menos triangular, é formado pela fusão de cinco vértebras.sua face pélvica é côncava.A parte mais alta que se salienta para dentro da pelve é o promontório sacral.A face superior CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 11 apresenta no centro o platô sacral, sobre o qual repousa o disco L5/S1 e a 5ª vértebra lombar.A face dorsal é convexa.A face lateral é um pouco triangular.Nela encontramos uma superfície articular em forma de “bota”, um pouco côncava: a faceta auricular. O cóccix é um pequeno osso triangular, resultado da fusão de três a cinco vértebras.O cóccix se articula com o sacro, sendo mantido por uma cápsula e por ligamentos. ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Une a parte lateral do sacro ao osso do quadril.É uma articulação sinovial plana, pouco móvel, entre as faces articulares desses ossos.Meios de união: Cápsula cartilaginosa e ligamentos.A vascularização é feita pelos vasos íliolombares, glúteos superiores e sacrolaterais.A inervação provém dos primeiros nervos sacrais. SÍNFISE PÚBICA Une a parte lateral dos ossos do quadril na linha mediana anterior.É uma articulação cartilaginosa.Meios de união: disco interpúbico e ligamentos.Circulam correntes arteriais e venosas que unem os vasos epigástricos inferiores ou os pudendos externos. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Une o membro inferior ao cíngulo do membro inferior, mais exatamente o fêmur ao osso do quadril.É uma articulação sinovial esferóide perfeita. Meios de união cápsula articular, que se insere no limbo do acetábulo e no colo do fêmur, e os ligamentos íliofemoral, pubofemoral, ísquiofemoral e ligamento da cabeça do fêmur (intra-articular).As artérias e veias pertencem ao sistema dos vasos circunflexos, originários e tributários dos vasos femorais profundos.As artérias glúteas enviam ramos articulares.O ramo acetabular da artéria obturatória penetra na incisura do acetábulo, irrigando o fundo da cavidade e o ligamento da cabeça do fêmur.os nervos anteriores procedem do plexo lombar (ramos do n. femoral e n. obturatório) e os posteriores procedem do plexo sacral (ramos do n. isquiático ou n. cutâneo posterior da coxa; e n. do músculo quadrado da coxa). EXTREMIDADES INFERIORES O fêmur é um osso longo que forma o esqueleto da coxa. O esqueleto da perna consiste num osso medial, a tíbia, e num osso lateral, a fíbula.Na parte média são separados pelo espaço interósseo, ocupado por uma membrana fibrosa, a membrana interóssea.Aos ossos acima acrescenta-se um terceiro, a patela, que protege a articulação do joelho entre a coxa e a perna. A patela é um osso do tipo sesamóide. Além de proteger a articulação do joelho, a patela melhora a ação de alavanca para o grupo de músculos do quadríceps femoral, em cujo tendão ela está incluída. A tíbia é o osso medial da perna. A fíbula é o osso lateral da perna. O pé é formado por: ossos do tarso, metatarso e falanges. Tarso. tálus, calcâneo, navicular, cubóide, cuneiformes lateral, intermédio e medial. O dedo maior do pé é chamado de hálux e não possui falenge média. O metacarpo I (do hálux) está sempre ladeado por ossos sesamóides, um medial e um lateral, próximos à sua cabeça. Obs.: Ossos sesamóides são formados em certos tendões que estão sujeitos à CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 12 compressão ou às forças de pressão não usuais. A articulação do joelho é a articulação que une a coxa à perna, pondo em contato o fêmur, a tíbia e a patela.É uma articulação sinovial (gínglimo).A falta de concordância entre os côndilos do fêmur e as faces articulares e as faces articulares da tíbia é parcialmente corrigida pela presença dos meniscos (medial e lateral), que servem para aumentar a profundidade das duas faces articulares.Meios de união: cápsula cartilaginosa e os ligamentos da patela, poplíteo oblíquo, poplíteo arqueado, colateral tibial, colateral fibular, cruzado anterior e cruzado posterior.O ligamento cruzado anterior vai para o côndilo medial.As artérias que irrigam a articulação provém das artérias femoral, poplítea e tibial anterior.Os nervos são: n. tibial, n. fibular comum, n. obturatório e n. femoral. A articulação do tornozelo é formada pelas extremidades inferiores da tíbia e da fíbula. A estabilidade desta articulação se dá graças aos ligamentos. EXTREMIDADES SUPERIORES A articulação esternoclavicular põe em contato o esterno e a primeira cartilagem costal com a clavícula.É uma articulação sinovial plana, selar, de pequena mobilidade.Meios de união: cápsula cartilaginosa e ligamentos (costoclavicular, esternoclavicular anterior e posterior, interclavicular). A articulação acromioclavicular une a extremidade lateral da clavícula à margem medial do acrômio.É uma articulação sinovial plana.Meios de união: cápsula cartilaginosa e ligamentos (conóide e trapezóide). A articulação do ombro ou gleunoumeral une a escápula ao úmero.É do tipo sinovial esferóide.Meios de união: cápsula cartilaginosa e ligamentos coraco-umeral, gleno-umerais superior, médio e inferior.Vascularização: artérias circunflexas anterior e posterior do úmero, e ramos da artéria supraescapular.Inervação: ramos dos nervos axilar e supraescapular. A articulação do cotovelo une o esqueleto do braço ao do antebraço.Trata-se de uma articulação sinovial composta por duas articulações diferentes: uma é entre o úmero e o antebraço (úmero-ulnar e úmero-radial), que é do tipo gínglimo, e a outra é a rádio-ulnar proximal (trocóide).Meios de união: cápsula cartilaginosa e ligamentos anterior, posterior, colateral radial e colateral ulnar.As artétias da articulação do cotovelo originam-se nos círculos anastomóticos periaticulares que unem as artérias do braço e do antebraço.Inervação: ramos dos nervos medianos, radial, ulnar e músculocutâneo. A articulação radiocárpica é uma articulação sinovial do tipo elipsóide que une a epífise distal do rádio ao carpo (ossos escafóide, semilunar e piramidal).Denomina-se radiocárpica porque a ulna não participa diretamente de sua constituição.Meios de união: cápsula cartilaginosa e ligamentos anterior, posterior, colateral ulnar do carpo, colateral radial do carpo e rádio-escafo-lunar.Vascularização: ramos das artérias interósseas do antebraço e ramos das artérias radial e ulnar.Inervação: nervos interósseos anterior e posterior. Túnel do carpo: tratas-se de um túnel osteofibroso situado entre a região anterior do antebraço e a palma da mão, desenvolvido através do retináculo dos flexores, pelo qual passam os tendões flexores superficiais e profundos dos dedos circundados por suas bainhas sinoviais e o nervo meiano.O feixe vasculonervoso ulnar (artéria e nervo ulnares) passa ao lado do canal do carpo, situando-se na parte medial do retináculo dos flexores. Manguito rotador (estabilizador da articulação gleno-umeral): é a denominação dada aos músculos infra-espinhal e redondo menor, em associação com as fibras posteriores do deltóide, que agem como rotadores laterais do úmero, e ao subescapular, que auxilia na rotação medial. Tabaqueira anatômica: formada pelos tendões dos músculos abdutor longo do polegar, extensores curto e longo do polegar.Contém a artéria radial e os tendões dos CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 13 músculos extensores radiais curto e longo do carpo. TESTES E AVALIAÇÕES QUIROPÁTICASROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO LONGITUDINAL FLEXÃO LATERAL CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 14 EXTENSÃO FLEXÃO CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 15 PATOLOGIAS Contra-indicações formais Contra-indicações parciais ProcedimentoS não-efetivoS Movimento estrutural Fixações Compensação – hipo e hiper mobilidade O complexo de subluxação Deslizamento rotacional compensatório no sacro-ilíaco Escoliose Contra indicações formais: Neoformações malignas Tuberculose óssea Osteomielite Fraturas Osteoporose ativa Rupturas ligamentosas Artrite aguda de qualquer natureza Alterações neurológicas por compressão sobre a medula ou raízes nervosas EXTENSÃO LONGITUDINAL CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 16 Contra indicações parciais: (QUANDO OS PROCEDIMENTOS DEVEM SER EXECUTADOS COM GRANDE CUIDADO) Prolapsos discais (com ou sem sinais anormais do snc) Hérnias discais (com ou sem sinais anormais do snc) Artroses Escoliose Hipermobilidade Procedimentos não efetivos Enfermidades venérias Demências orgânicas e psicoses Doenças tropicais, parasitárias ou endócrinas Transtornos metabólicos por carência Vitamínicas Enfermidades cutâneas Febres Enfermidades respiratórias (com exceção das produzidas por alterações mecânicas da respiração) Enfermidades vasculares (com exceção de alguns transtornos de vasomotricidade) Enfermidades ou lesões neurológicas centrais MOVIMENTO ESTRUTURAL Determinando o eixo instantâneo de rotação de uma vértebra partindo de uma posição para outra. CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 17 FIXAÇÕES LIGAMENTARES Esquema de um movimento vertebral fora do plano. Ligamento cervical Ligamento costo-vertebral CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 18 Causas As causas levam a um estado anormal desses tecidos flexíveis que está impedindo as superfícies articulares de se moverem em um plano particular. Os exemplos mais comuns são: Espasmos musculares Diminuição do ligamento Coalescência intra-articular Desenvolvimento de escoriação Endurecimento e má formação de cartilagem Cartilagens fragmentadas que perdem a consistência Erosão da cartilagem que restringe o movimento Erosão óssea e artrose Ligamento coxo-femural Fixação articular CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 19 Os tecidos envolvidos em uma “subluxação articular” podem variar desde a mais simples contração muscular até a fibrose degenerativa dos músculos, ou ainda até a completa ossificação. COMPENSAÇÃO HIPOMOBILIDADE + HIPERMOBILIDADE Hipomóvel Impedida de movimento normal Movimento compensatório (hipermobilidade) Irritação, inflamação Manutenção das atividades usuais Movimento excêntrico Local da fixação (hipomobilidade), é assintomático, enquanto a junta hiper móvel, por compensação, é bastante expressiva clinicamente. Essa entidade clínica complexa compreende um ou mais dos seguintes componentes: Cinesiopatológicos Neuropatofisiológicos Miopatológicos Bioquímicos Histopatológicos Cinesiopatológicos Observado: No deambular inadequado e na dificuldade de manter posturas corretas, mesmo em períodos curtos. Neuropatológicos Cornu anterior hipertonia Irritação - Facilitação Cornu anterior hipertonia Cornu lateral Vaso motor simpático -Cornu posterior Sensitivos Pressão - Degeneração Cornu anterior atrofia Cornu anterior Atonia -Cornu anterior Anestesia CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 20 Miopatológicos Lei de Hilton - o tronco do nervo envia ramificações para: Um músculo em particular; A junta movida por aquele músculo e; A pele que reveste a inserção daquele músculo As alterações bioquímicas são desencadeadas durante e após as síndromes de adaptação descritas por h. Selye (1959). Síndrome de stress Condição pró-inflamatória NA HIPERMOBILIDADE COMPENSAÇÕES REFLEXOS SOMÁTICOS -VISCERAIS -MIALGIAS IRRITAÇÃO (FACILITAÇÃO) ESPASMO NA HIPOMOBILIDADE ANTERIOR ATROFIA LATERAL ATONIA -POSTERIOR ANESTESIA PRESSÃO (DEGENERAÇÃO) LAS GAS CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 21 Produzem um fluxo de: Histamina (dilata capilares, estimula secreções: saliva, Gastrica, pancreática, etc.) Protaglandina (estimula o sn e a circulação) Cininas (hipotensores) Histopatologicos Lei de Wolf: toda alteração no formato e nas funções de um osso, ou em sua função somente, é seguida de certas alterações definitivas em sua arquitetura interna e de alterações secundárias em sua conformação externa. Lei de Weigert (teoria da superprodução): a perda ou a destruição de uma parte ou elemento do mundo orgânico resultará provavelmente em substituição compensatória e superprodução do tecido durante o processo de regeneração ou reparo. Hipermobilidade osteofitose, tipo esporão de tração Hipomobilidade osteofitose, tipo "bico de papagaio" CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 22 DESLIZAMENTO ROTACIONAL COMPENSATÓRIO NO SACRO-ILÍACO Alterações da altura vertical da crista ilíaca aparente, produzidas por rotação normal. Esquerda, rotação ilíaca dianteira; centro, posição neutra; direita, rotação ilíaca traseira. O ponto principal em torno da cabeça femoral esta representado pelo ponto negro. Esses movimentos normais durante o andar também ocorrem no repouso em compensação a uma perna curta. ESCOLIOSE Mecanismos típicos de adaptação a uma perna curta anatômica esquerda. Evolução de uma escoliose idiopática típica de uma inclinação sacral - graus de adaptação. CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/ParanáCep 85805-260 23 AGRESSÕES DA VIDA COTIDIANA CICLO VICIOSO EXEMPLOS -Cólera -cansaço mental -Ansiedade -fobias -Frustração -desgaste emocional -Tensão constante -divórcio -depressão -mudança vida sexual TIPOS DE ESTRESSE MENTAL FÍSICO -Ulcerações causados pelo frio -Temperaturas extremas -insolação -Queimaduras -alterações de temperaturas -desidratação -Microtrauma biomecânico -obesidade -Fixaçõessubluxações -cirurgia -Exercícios inadequados -torção -Desequilíbrio postural -fratura -Luxação -esforço prolongado TÉRMICO -Estimulante químico -drogas -Desnutrição -radiação -Poluição -fumaças escapamentos -Aditivos alimentares -veneno -Contato com substância -toxicose QUÍMICO CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 24 ALGIAS Dor muscular: a que surge de uma miosite ou de ferimento no tecido muscular pode ser extraída, efetuando-se uma contração muscular contra a resistência, sem permitir que o m. encurte. Dor no tendão: dor superficial. A dor surge quando o m. Anexo é contraído. A dor não é causada quando m. está relaxado. Dor nos ligamentos: a dor desenvolve quando requer hipermobilidade compensatória. Um ligamento irritado será macio, se comprimido a dor aparecerá. Dor óssea: dor situa-se na porção medular do osso. O periósteo é ricamente guarnecido de nociceptores Dor cartilaginosa: a dor surge somente quando estão deslocados ou inchados, ou quando os receptores adjacentes, sensíveis a dor, são estirados e pressionados. Nervos doloridos: a dor que surge de lesões no nervo manifesta-se dentro da distribuição do nervo envolvido, superficial ou profundamente e é geralmente irradiada. Existe uma resposta excessiva ao estímulo. É difícil para descrever o seu caráter, já que é diferente de qualquer tipo de dor, sendo uma combinação de sensações doloridas. A dor é aliviada pelo calor. Hiperalgia: significa excessiva sensibilidade à dor. LIMITES OU BARREIRAS DE MOVIMENTO O EXAME Inspeção Observe quaisquer sinais de: - Descoloração anormal da pele - Pigmentação - Textura - Eritema CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 25 - Umidade ou secura - Nódulos - Cicatrizes - Lesões na pele - Inchaço - Distorção biomecânica: - Nível do ombro e rotação - Nível do quadril - Postura do joelho e tornozelo Palpação Observe quaisquer sinais de: - Calor ou frio anormais - Edema - Massa - Espasmo muscular ou hipertonicidade - Atrofia Lembre-se que os processos espinhais inclinados e estruturas ósseas assimétricas são comuns, tanto nas espinhas saudáveis quanto nas doentes A AÇÃO Localize: determinar o local a ser reduzido Escolha: a melhor posição (paciente – clínico) para fazer os contatos Acomode: Os pontos de contatos de maneira confortável. Conduza: A articulação até o ponto em que a restrição do movimento seja sentida Aguarde: O reflexo neuro-tendinoso. Desencadeie: A ação de ajuste através do espasmo muscular rápido. AJUSTES GERAIS MEDIÇÃO COM PACIENTE EM PRONO MEDIÇÃO EM PÉ CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 26 ALÍVIO DA TENSÃO DE LIGAMENTOS DOS TORNOZELOS ALÍVIO DA TENSÃO DOS JOELHOS CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 27 LOCALIZAÇÃO DO TROCANTER MAIOR ELIMINAÇÃO DA BÁSCULA PRESSÃO DE ALÍVIO SACRAL PRESSÃO DE ALÍVIO LOMBAR ALÍVIO DOS ARTELHOS CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 28 PRESSÃO DE ALÍVIO ILÍACO AJUSTES TORÁCICOS INESPECÍFICOS AJUSTE LOMBAR VISTA 2 AJUSTE LOMBAR VISTA 1 AJUSTE CERVICAL - INCLINAÇÃO MÉDIA AJUSTE CERVICAL CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 29 AJUSTE DE TRANSIÇÃO CERVO-TORÁCICO (somente quando necessário) APLICAÇÃO DA PALPAÇÃO DE MOVIMENTO TESTE GERAL TORÁCICA ALTA Ajuste de transição cervo-torácico (somente quando necessário) AJUSTE DE TRANSIÇÃO CERVO-TORÁCICO (somente quando necessário) SACRO ILÍACO DIREITO SACRO ILÍACO ESQUERDO LOMBAR CEPSC – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CARLOS CURSO DE QUIROPATIA MÓDULO I – INTRODUÇÃO A QUIROPATIA Rua Cuiabá, 4791 – Sala 01 – Alto Alegre - Fones:45-3326-4801 – Cascavel/Paraná Cep 85805-260 30 CERVICAL
Compartilhar