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Vítreo Luíza Moura Vitória Neves Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. Anatomia • Vítreo preenche o espaço entre cristalino e retina; • Fibras de colágeno e gel de ácido hialurônico; • 98% de água; • Córtex do vítreo: • Anterior; • Posterior. • Contração da matriz de colágeno vítreo. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. Anatomia • Eventos primários: • Alterações do colágeno; • Perda seletiva da aderência da retina; • Lacerações, lesões e hemorragia; • Contração adicional do vítreo. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. Exame do vítreo e da interface vitreorretiniana • Biomicroscópio estéreo; • Feixe de luz fino; • Lente de três espelhos. • Oftalmoscópios indiretos; • Tomografia de coerência óptica; • Ultrassonografia modo B. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. Sintomas de doenças vitreorretinianas “Moscas volantes” Fotopsia “Flashes de luz” Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Moscas volantes • Cordões ou teias de aranha; • Descolamento do vítreo posterior (70%). Hemorragia Hialose asteroide Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Fotopsia “Flashes de luz” • Causados pela estimulação mecânica da retina; • Cuidado na diferenciação com escotomas cintilantes; • Presente nos pacientes com descolamento vítreo posterior; • Exame oportuno e cuidadoso da periferia retiniana com pupila dilatada e oftalmoscópio indireto. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. Doenças vitreorretinianas Rupturas retinianas e descolamento de retina regmatogênico Retinopatia Diabética Complicações da cirurgia de catarata Traumatismo Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Rupturas retinianas e descolamento de retina regmatogênico • Ocorrem mais em pacientes com miopia; • Lacerações grandes são mais significativas do que as pequenas. Laceramento em ferradura da retina Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Retinopatia Diabética • Há sangramento no vítreo devido a neovascularização da retina. • Tratamento: fotocoagulação panretiniana. • Sangue impede a visualização da retina: faz USG; • Pode-se realizar vitrectomia e aplicar fotocoagulação panretiniana com endolaser. Fotocoagulação retiniana com endolaser Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Retinopatia Diabética • Descolamentos tracionais de retina: • Tratamento: cirurgia vitreorretiniana por técnicas, como: • Segmentação com tesoura; • Delaminação com tesoura das membranas epirretinianas. Delaminação com tesoura para remover membrana epirretiniana aderente Segmentação com tesoura da membrana epirretiniana para liberar tração tangencial Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Retinopatia Diabética • Coagulação da neovascularização: sondas diatérmicas bipolares. Coagulação de vasos em corte transversal com endoiluminador bipolar durante segmentação ou delaminação Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Complicações da cirurgia de catarata • Aproximadamente 2% dos pacientes submetidos a cirurgia de catarata; • Relacionado com movimento anterior do vítreo durante ou após a cirurgia. • Sintomas: • Fotopsia; • Perda da visão periférica e perda da visão central. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Complicações da cirurgia de catarata • O descolamento de retina é mais comum: • Após a ruptura da cápsula posterior, perda vítrea e vitrectomia anterior. Tração do vítreo durante e após cirurgia de catarata Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Complicações da cirurgia de catarata • A ruptura da cápsula durante a cirurgia de catarata pode resultar em: • Deslocamento de material do cristalino; • De todo o cristalino para o vítreo. • Há desenvolvimento de inflamação e glaucoma facolítico; • Vitrectomia associada a facofragmentação. Vitrectomia com lentes de contato e endoiluminação Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Complicações da cirurgia de catarata • Após a cirurgia, pode ocorrer endoftalmite • Pode cursar com: perda da visão; • Tratamento: punção de vítreo para cultura e sensibilidade e injeção intravítrea de antibióticos; • Tratamento nos casos mais graves: vitrectomia. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Traumatismo • Traumatismo ocular penetrante resulta em: • Hemorragia vítrea, que pode ser acompanhada de lesão retiniana significativa. • Precisa avaliar a mobilidade do vítreo por oftalmoscopia indireta e USG: • Ajuda a determinar o momento da vitrectomia sem a presença de corpo estranho; • Vítreo móvel: retina colada e sem presença de corpo estranho. Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. • Traumatismo • Vitrectomia: 7 a 10 dias depois do reparo inicial da ferida; • Na presença de corpo estranho intraocular metálico, tóxico ou potencialmente infeccioso: • Vitrectomia imediata e a remoção do mesmo com pinça. Remoção de corpo estranho intraocular com pinça revestida com diamante •Referências bibliográficas • CHARLES, S.; EDWARD, W.O. Vítreo. In: RIORDAN-EVA, P.; WHIYCHER, J.P. Oftalmologia geral de Vaughan & Asbury. 17.ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2011. p.179-185. OBRIGADA! Fonte: VAUGHAM & ASBURY, 2011. Kahoot!
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