Buscar

EXAME DE FUNDO DE OLHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Glaziele Odawara – 5° período - Oftalmologia 
EXAME DE FUNDO DE OLHO 
OFTALMOSCOPIA 
Colocamos o olho através de um orifício no oftalmoscópio que libera uma luz e pela pupila vai me dar visão da retina 
pelas lentes que contêm nesse aparelho 
 
 
Direta 
 
→ Consegue ver: nervo óptico e mácula 
→ Dificulta ver: periferia 
→ Vê mais detalhes 
→ Segue o reflexo pupilar 
(Não precisa dilatar pupila) 
 
 
Indireta 
 
→ Consegue ver: retina (inclusive periferia) 
→ Vê imagens em tamanho menor, porém com maior campo 
→ Visão estereoscópica 
→ Mais iluminação 
(Precisa dilatar pupila) 
 
EXAME NORMAL 
Retina → estimulo luminoso → transformado em estímulo elétrico → transportado para o cérebro 
→ No nervo óptico passam a artéria/veia central da retina 
→ Mácula: localizada no centro do polo posterior 
 Responsável pela visão de cores e detalhes 
→ Vítreo: corresponde a 80% do volume do olho, formado de colágeno + ácido hialurônico + água, preenche a 
cavidade posterior, está aderido na retina 
 
 
→ Como olhar se é o olho direito ou esquerdo? 
 Faz um C com a mão e vê com qual mão está parecendo 
 Na foto por exemplo é um olho esquerdo 
 
RETINOPATIA HIPERTENSIVA 
 
Alterações orgânicas 
 
→ Cruzamentos perpendiculares 
 Sinal de Gunn: afinamento do vaso distal 
 Sinal de Sallus: quando o trajeto é alterado 
 Sinal de Guist: quando perde a coloração 
→ Alteração do reflexo dorsal 
 Espasmo 
 Esclerose 
→ Irregularidade de calibre 
 Sinal de Bonnet: quando o vaso fica ingurgitado, por causa de estreitamento 
dos vasos, além de uma irregularidade vascular e tortuosidade do vaso 
Inicialmente vê-se uma tortuosidade vascular, e na oftalmoscopia indireta pode observar-se 
um microaneurisma em cima do vaso → levando a começar os cruzamentos na tentativa de a 
retina melhorar o fluxo sanguíneo 
 
 
 
 Glaziele Odawara – 5° período - Oftalmologia 
 
Alterações funcionais 
 
Alterações silenciosas, o paciente só vai saber quando começar a ter sintoma visual, ou seja, 
quando já tem líquido na retina, perto da mácula e do nervo óptico 
→ Espasmos 
→ Edema retiniano 
→ Exsudatos algodonosos 
 A diminuição do fluxo axoplasmático da retina causa a exsudação algonadosa 
→ Hemorragias 
 Começa com uma hemorragia em “chama de vela” no espasmos, pois os 
vasos estão cruzados e assim não passa fluxo de sangue 
 No caso da hemorragia funcional, é uma hemorragia vítrea ou retiniana, ou 
seja, já tem aquela área de hemorragia grande na retina formada 
→ Papiledema 
 Líquido que se estendeu por toda a retina causa o papiledema 
 
 
 
 
DIABETES 
Pode causar: 
→ Catarata: os cristais de glicemia dentro do aquoso vão aderindo nas camadas anteriores ou até na cápsula 
anterior do cristalino formando a catarata nuclear ou a catarata subcapsular posterior 
→ Oftalmoplegia: devido a lesão pela neuropatia diabética 
→ Neurite óptica: raro acontecer 
→ Retinopatia: comum, com 10 anos de DM II o paciente já tem algum grau de alteração mesmo com controle 
glicêmico 
→ Alteração da refração: no diabético o cristalino fica em um meio hipertônico, engordando no diâmetro 
anteroposterior, causando uma pseudo-miopia diabética 
 Não deve ser tratada inicialmente com óculos, deve compensar, a glicemia nos 3 primeiros meses e 
avaliar novamente para ver se o grau caiu 
 
RETINOPATIA DIABÉTICA 
 
DM I x DM II 
 
Diabetes mellitus I 
→ Mais grave, porque é diagnosticado na infância e com isso terá um longo período de 
diabetes 
→ Porém é um paciente que usa insulina e que tem um tratamento multiprofissional e 
assim segurar as lesões mais precocemente 
Diabetes mellitus II 
→ Síndrome plurimetabólica + obeso + sedentário + não faz controle da glicemia 
→ Só vai ao oftalmo quando já está com a visão embaçada ou está hiperglicêmico e 
míope 
 
 
Fatores predisponentes 
 
1. Genética 
2. Síndrome plurimetabólica 
3. Hiperglicemia descompensada 
 
 
Fase não proliferativa 
 
Fase inicial 
→ Edema de retina 
→ Micro aneurismas 
→ Micro hemorragias 
retinianas 
→ Exsudatos duros 
(lipídeos) 
→ Ingurgitamento venoso 
→ Exsudatos algodonosos 
(isquemias) 
 
 
 Glaziele Odawara – 5° período - Oftalmologia 
 
Fase proliferativa 
 
→ Neovascularização: para o olho isso não é bom, o vaso irradia para o trabeculado 
posterior, vai para a íris e faz um glaucoma neovascular irreversível, aumentando a 
quantidade de hemorragia, de líquido na retina e de exsudação 
→ Tecido fibrovascular: o vítreo vai aderir o sangue que os vasos vão liberar com a 
exsudação e vai formar um tecido fibrovascular 
→ Hemorragia vítrea: a proliferação vitreoretiniana promove uma hemorragia, pois a 
retina fica tracionada causando descolamento da mesma 
→ Descolamento da retina: típico da retinopatia diabética 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 
→ Oftalmoscopia 
→ Retinografia simples/fluorescente: em casos de retinopatia, com contraste IV 
→ Ultrassonografia: para hemorragias e descolamento da retina 
 
 
Tratamento 
 
→ Controle clínico da glicemia: hemoglobina glicada abaixo de 6 
→ Vitrectomia: limpeza no vítreo 
→ Foto coagulação com laser de argônio 
→ Retinopexia: “colar” a retina 
 
OCLUSÕES VASCULARES 
→ AVC do olho – trombo na veia ou artéria 
→ Paciente hipertenso descompensado 
→ Artéria ou ramo da artéria central da retina: isquemia retiniana e a mácula fica avermelhada – mácula em cereja, 
não tem tratamento 
→ Veia ou ramo da veia central da retina: hemorragia nos 4 quadrantes do olho – trata com laser ou vitrectomia 
 
 
 Glaziele Odawara – 5° período - Oftalmologia 
 
 
 
DEGENERAÇÃO MACULAR SENIL 
→ Principal fator de risco: radiação UV e tabagismo 
→ Metamorfopsia: alteração da visão macular, paciente começa com alteração de forma (linha fica torta por 
exemplo) 
→ Seca (drusas): depósitos de oxidação na membrana de Bruch, que funciona como um rim, filtrando a oxidação 
→ Úmida (neovasos) 
 
 
 
BURACO NA MÁCULA 
→ Trauma ou idiopático 
→ Mais sexo feminino após 60 anos 
→ Visão diminuída 
→ Cirúrgico 
→ Geralmente vem de uma alteração vítrea, a partir dos 60 anos ele fica 
um pouco mais liquefeito deslocando a retina e tracionando a mácula 
 
 
 
 
SEROSA CENTRAL 
→ Principalmente sexo masculino (30 a 50 anos) 
→ Pessoas ansiosas ou que fazem uso de corticoide 
→ Visão baixa e distorcida 
→ Resolução espontânea e bom prognóstico 
 
 
 
 
 
 
EDEMA MACULAR CISTÓIDE 
→ Associado a: 
 Retinopatia diabética 
 Degeneração macular senil 
 Pós cirurgia de catarata (4 a 16 semanas após) 
→ Colírio anti-inflamatório não esteroide e esteroides intra-víteos 
→ Patognomonico: formato petaloide da mácula

Continue navegando