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1ª AVALIAÇÃO PRÁTICA FORENSE DE FAMÍLIA 2021 1R

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FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: PRÁTICA FORENSE DE FAMÍLIA E SUCESSÕES 
1ª Avaliação 
 
ALUNO 
 
MATRÍCULA 01223732 
DISCIPLINA PRÁTICA FORENSE DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DATA DA PROVA 9/4/2021 
PROFESSOR Rosane TIPO DE PROVA 
 
TURMA 9MA 
CÓDIGO DA 
TURMA 
NOTA 
 
 CCG-MDL-13 Versão 01 
 
 
 
 
 
 
1. Manuel, que é comerciário, e Joana, que é autônoma, casaram-se em 
30/05/2012. O casal optou pelo regime da comunhão parcial de bens. Durante 
a constância da união o casal adquiriu o seguinte patrimônio: a) um imóvel 
residencial avaliado em R$ 200.000,00, localizado em Recife, que está apenas 
no nome de Manuel e que serve de residência para o casal; b) um automóvel 
recebido por legado, deixado em favor do casal, no testamento do pai de 
Joana, que faleceu há dois meses, avaliado em R$ 50.000,00. Joana já tinha, 
antes de casar, um imóvel residencial avaliado em R$ 150.000,00, localizado no 
interior, que foi vendido após o casamento para a aquisição de uma casa de 
praia no mesmo valor. Manuel tem depositado em sua conta de FGTS R$ 
50.000,00. O casal não tem filhos. Nenhum adotou o sobrenome do outro por 
ocasião do casamento. Joana tem renda mensal de R$ 2.000,00 e Manuel tem 
renda mensal de R$ 2.000,00. A vida do casal se tornou insuportável, tendo 
Manuel saído do lar conjugal no último final de semana. Ele passou a residir em 
Olinda, enquanto Joana permaneceu no imóvel residência do casal. Joana 
procura seu escritório narrando o fato acima, informando que não há 
possibilidade de reconciliação e que deseja por fim ao seu casamento. Diante 
do fato narrado, redija a competente peça processual. 
 
 
 
ATENÇÃO: 
- A avaliação somente poderá ser entregue depois de decorridos 50 min de seu início. 
- Caneta esferográfica azul ou preta. Provas entregues escritas a lápis NÃO serão corrigidas. 
- Será atribuída nota zero a aluno que devolver sua prova em branco, independentemente de ter assinado a Ata de Prova. 
- Ao aluno flagrado utilizando meios ilícitos ou não autorizados pelo professor para responder a avaliação será 
atribuída nota zero e, mediante representação do professor, responderá a Procedimento Administrativo Disciplinar, com base 
no Código de Ética. 
FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: PRÁTICA FORENSE DE FAMÍLIA E SUCESSÕES 
1ª Avaliação 
 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMILIA E REGISTRO CIVIL DA 
COMARCA DO RECIFE-PE. 
 
 JOANA DA SILVA, brasileira, casada, autônoma, portador (a) da Cédula de Identidade 
nº 8.777.666 inscrito no CPF sob o nº 704.267.896-72 residente no município de 
RECIFE-PE, na rua solar da praia. por intermédio de seu advogado que a esta 
subscreve, Dr. Ludmilla Patriota (inscrito na OAB/PE sob o nº XXXX-XX com endereço 
profissional em RECIFE-PE, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro 
no art. 226, § 6º, da Constituição da Republica Federativa do Brasil, propor a presente: 
 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO 
 
em face de MANUEL DA COSTA, brasileiro, casado, comerciário, portador (a) da Cédula 
de Identidade nº 6.876.444 inscrito no CPF sob o nº 660.265.894-41 residente e 
domiciliado em OLINDA-PE, na rua Corumbá 57, pelo pelos motivos de fato e de direito 
a seguir expostos. 
 
I. DOS FATOS 
 
A Requerente se casou com o Requerido no dia 30/05/2012 sob o regime da 
comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento em anexo, tendo fixado 
residência na cidade de RECIFE-PE. 
Ocorre que não mais subsiste os motivos que levaram as partes a contrair matrimônio, 
não havendo mais possibilidade de permanecerem juntas, uma vez que a relação 
conjugal se tornou insustentável. 
O casal encontra-se separado de fato desde o dia 2/04/2021 ocasião em que o cônjuge 
varão deixou a residência do casal, estando a Requerente residindo sozinha, não 
possuindo interesse em continuar com a união marital, motivo pelo qual ajuíza a 
presente ação. 
Da referida união não houve a concepção de filhos, muito menos alteração de nome 
de um dos cônjuges, o casal adquiriu bens móveis ou imóveis que possam ser objeto 
FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: PRÁTICA FORENSE DE FAMÍLIA E SUCESSÕES 
1ª Avaliação 
 
de partilha na presente demanda. Ou seja, a referida ação é tão somente para 
dissolução da partilha dos bens adquiridos em decorrer dos anos. 
- BENS ADQUIRIDOS: 
1º um imóvel localizado no RECIFE-PE, que está no nome de Manuel, avaliado em R$ 
200.000,00 . 
2º Um automóvel recebido de herança do pai de Joana, para o casal, avaliado em R$ 
50.000,00. 
3º A casa de praia adquirida por Joana. 
II. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
Dispõe o art. 226, § 6º, da CF/88, que “o casamento civil pode ser dissolvido pelo 
divórcio”, não havendo necessidade de exposição dos motivos que levaram ao 
rompimento da vida conjugal. 
 
Frisa-se mencionar que não cabe ao Estado intervir na vontade e necessidade das 
partes, sob pena de infringir o direito à liberdade, intimidade da vida privada e 
dignidade da pessoa humana, ou sejam, a simples vontade de dissolver o vínculo 
conjugal por uma das partes é suficiente que o Juiz possa decretar o divórcio do casal. 
 
Dessa forma, requer seja decretado o divórcio através de sentença, vez que a 
Requerente manifesta seu desejo expresso de romper a sociedade conjugal, não 
havendo possibilidade de reconciliação. 
 
III. DOS PEDIDOS: 
 
A vista do exposto requer a V. Exa.: 
 
 Procedência do(s) pedido(s) em todos os seus termos, com a decretação do divórcio 
do casal e expedição do competente mandado para a averbação no respectivo Cartório 
FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: PRÁTICA FORENSE DE FAMÍLIA E SUCESSÕES 
1ª Avaliação 
 
de Registro Civil das Pessoas Naturais, após o trânsito em julgado desta demanda; 
assim como também a partilha do patrimônio, a fixação dos alimentos na forma 
indicada. 
 
 Determinar a citação da divorcianda para, querendo, contestar a ação no prazo legal, 
se assim entender conveniente, sob pena de revelia ou confissão ficta prevista no 
artigo 344 a 346, do CPC, em caso do não comparecimento, concedendo ao final, a 
procedência integral dos pedidos. 
 
 
 A dispensa da audiência de conciliação e mediação, em respeito ao art. 319, VII, CPC. 
 
 A condenação da Requerida ao pagamento das custas processuais e honorários 
advocatícios de sucumbência, a serem arbitrados por V. Exa. 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em 
especial, prova documental, pericial e tantas quantas se façam necessárias para o 
deslinde da causa. 
Dá-se a causa o valor de R$ 400.000,00 ( art. 292,III e VI, CPC- partilha de bens) + R$ 
50.000,00 ( FGTS). Sendo assim, R$ 225.000,00 (duzentos e vinte e cinco mil ) para 
cada um dos conjugues. 
OAB-PE 
RECIFE-PE

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