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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
Lídia Mendes Pressoto - 2063623 
 
 
Polo de Sumaré - SP 
2020 
2 
 
Sumário 
1. REFLEXÃO SOBRE OS TEXTOS ......................................................................... 3 
1.1. “Educação? Educações: aprender com os índios” ............................................. 3 
1.2. “O fax do Nirso” .............................................................................................. 4 
1.3. “A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do Lobo)” ............................ 4 
1.4. “Uma pescaria inesquecível” ............................................................................ 5 
1.5. “A folha amassada” .......................................................................................... 6 
1.6. “A lição dos gansos” ........................................................................................ 6 
1.7. “Assembleia na carpintaria” ............................................................................. 7 
1.8. “Colheres de cabo comprido” ........................................................................... 7 
1.9. “Faça parte dos 5%” ......................................................................................... 8 
1.10. “O homem e o mundo” ................................................................................... 8 
1.11. “Professores reflexivos” .................................................................................. 9 
1.12. “Um sonho impossível?”............................................................................... 10 
1.13. “Pipocas da vida” .......................................................................................... 11 
2. REFERÊNCIA ...................................................................................................... 12 
 
 
3 
 
1. REFLEXÃO SOBRE OS TEXTOS 
1.1 “EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO” 
 
A mensagem principal desse texto é de que cada grupo social sente necessidades especificas. 
Ninguém é igual, nenhum lugar é igual a outro também, seria, portanto, impossível que todos 
vivessem da mesma forma. Cada cultura exige uma educação específica, que forme cidadãos 
preparados para sua demanda. Não existe certo ou errado. Cada realidade é única. 
Por isso existe várias formas de educação. O Brasil, por exemplo, é um país enorme, que possui 
diversas culturas, crenças e realidades. Exige, portanto, diferentes abordagens de ensino. A 
escola não é o único local de aprendizagem, todos nós aprendemos todos os dias em diversos 
lugares. A família é peça essencial nesse processo, é com eles que adquirimos nossos primeiros 
conhecimentos. Estão aqui para ensinar valores morais, passar crenças e costumes para as 
crianças. A escola veio com a intenção de criar cidadãos mais éticos, passar ensinamentos 
básicos de formação acadêmica e preparar as pessoas para formação profissional e convívio 
social. 
Da mesma forma que procuramos ensinar sempre coisas boas, podemos também acabar 
ensinado coisas erradas. O que chamamos de “falta de educação”, nada mais é, que os maus 
exemplos que crianças acabam refletindo no seu dia a dia por causa do convívio com pessoas 
que têm atitudes erradas. 
Pode estar relacionada também com as diferenças de culturas. O que é de extrema importância 
para uma tribo social, pode não ter relevância para outra. Isso causa atrito de culturas. 
O atrito cultural ainda ocorre com infeliz frequência no Brasil, já que nosso país absorveu a 
cultura de vários outros países. E nisso acabou esquecendo boa parte de sua própria cultura; a 
indígena. Pouco se fala, pouco se utiliza a cultura e os ensinamentos indígenas. Desde o 
princípio a cultura indígena foi descartada, suas terras tomadas e suas vidas menosprezadas. 
Mesmo depois de séculos os índios ainda precisam lutar pelos seus direitos. 
Eles foram manipulados, doutrinados a uma cultura que anulava tudo aquilo que eles sempre 
seguiram, enfraqueceram suas crenças e fé. Tudo isso para torná-los peões e usá-los como fosse 
mais conveniente. É assim que funciona o processo de dominação de um povo. 
Ao mudarem a educação dos índios “deseducaram” eles totalmente. Como é dito no trecho: 
“[...] Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam 
toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós, eles eram maus corredores, 
ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam como caçar 
o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam a nossa língua muito mal. Eles 
eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como 
conselheiros. [...]” os ensinamentos que receberam do homem branco não tinham serventia na 
mata, da mesma forma que os ensinamentos indígenas não teriam serventia na cidade. 
Séculos depois a educação no país ainda tem muito que evoluir. Nosso sistema de educação 
ainda é bem fraco, principalmente para o ensino público, privilegiando a elite e deixando os 
mais humildes para trás. É preciso dedicação e muita luta para melhorar, pois é essencial ensinar 
os alunos a pensarem com a própria cabeça, para eles terem a autonomia de decidir o que é 
certo ou errado, o que é melhor para eles. Um povo sem educação é fácil de ser manipulado, 
fácil de ser comprado com argumentos vagos. 
4 
 
Como falamos antes, a escola não é o único local de aprendizagem. Atualmente, com os avanços 
da tecnologia, a educação se tornou de mais fácil acesso - para quem tem recursos. A pessoa 
que tem acesso a internet tem acesso à basicamente tudo que quiser saber. Com ela povos, de 
vários lugares do mundo, podem passar sua cultura para frente. E isso é de extrema importância, 
pois mostra diversas realidades, diversas maneiras de enxergar o mundo, nos tornando mais 
humanos e tolerantes. 
 
1.2 “O FAX DO NIRSO” 
 
Quando você procura vaga no mercado de trabalho focando em carteira assinada, sem ter um 
diploma, a dificuldade é grande. Com o aumento da população as vagas de emprego se tornam 
acirradas, e mais diferenciais são impostos. Infelizmente ter um diploma não é certeza de 
estabilidade financeira. 
Devido a essa incerteza, a cada dia aparecem mais profissionais autônomos, já que a competição 
é muito grande no mercado de trabalho. Essas pessoas muitas vezes não têm formação 
acadêmica, não são nem formadas na escola básica, porém tem o conhecimento profissional 
necessário para exercer tal atividade. Conhecimento que normalmente vem de família, ou algum 
talento natural que a pessoa procurou aperfeiçoar com o tempo. 
Por outro lado, ter diploma não é sinônimo de ser um bom profissional. Muitas empresas, ou 
estabelecimentos, perdem a chance de ter um excelente funcionário por exigir formação 
acadêmica. Sabemos que ter diploma não é tão fácil, não cabe na realidade de muitos brasileiros, 
mas isso não quer dizer que eles não tenham capacidade. Todos nós temos tios, avós e, até 
mesmo pais, que deixaram para se formar no ensino fundamental ou médio depois de adultos. 
Muitos nem se formaram, e isso não impediu de serem mecânicos, vendedores, costureiras, 
excelentes. 
Algumas capacidades já nascem com o indivíduo, nem sempre é algo que dá para ensinar. Como 
o caso do “Nirso”, no qual é bem mais fácil ensiná-lo como escrever de uma maneira mais 
adequada, do que encontrar outro vendedor tão bom quanto ele. 
A educação é importante no ambiente de trabalho, mas deve ser aliada da experiência. 
 
1.3 “A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO (NA VERSÃO DO LOBO)” 
 
Como ensinar o que é certo, e o que é errado? Temos que ter muito cuidado ao ensinar, crianças 
principalmente, pois elas tendem a entender em tudo “ao pé da letra”. O certo seria incentivar 
os alunos a pensar, a raciocinar e tentar chegar à conclusão porsi só. 
Ao apresentarmos uma situação de reflexão, devemos sempre ouvir as dúvidas e versões dos 
alunos. Pois cada pessoa tem uma realidade, portanto cada um tem uma visão diferente sobre o 
assunto abordado. 
Claro que fatos comprovados não são contestáveis, mas algumas matérias nos dão a liberdade 
de interpretar de diversas formas criando, continuamente, novos pensamentos, novas visões. 
5 
 
Obviamente muitas vezes o aluno irá interpretar algo de maneira equivocada e o professor está 
ali para orientar, para mostrar o caminho que muitas vezes não enxergamos. Isso não quer dizer 
que estamos tirando o direito de julgamento dele, temos que ter muito cuidado com essa 
questão. 
Não há apenas uma verdade. Pode haver várias. Depende de muitas coisas. Se dez pessoas lerem 
o mesmo texto, no fim teremos dez interpretações diferentes, pois são dez vidas diferentes, com 
realidades diferentes, crenças e culturas diferentes. 
Concluo, então, que a problematização durante uma aula é o caminho para o crescimento 
pessoal dos alunos, pois abre os olhos para realidades diferentes da nossa, das quais muitas 
vezes não nos damos conta. Não por maldade, mas por não estarmos ambientados na questão. 
 
1.4 “UMA PESCARIA INESQUECÍVEL” 
 
Algumas lições criam marcas permanentes em nossa mente. É o caso da história passada neste 
texto. Um simples gesto, que transformou a maneira de um menino de ver o mundo. 
Em um país onde as pessoas “Gostam de levar vantagem em tudo”, onde para tudo se tem o 
“jeitinho brasileiro” de resolver as coisas, fica a cada dia mais difícil de encontrar pessoas 
verdadeiramente éticas. Não falo sobre grandes casos de injustiças, pois a falta de ética começa 
naquela pessoa que fura fila no mercado, que ocupa o assento preferencial no ônibus sem 
necessidade ou incomoda os vizinhos deixando o som alto de madrugada. Ou, como no caso do 
texto, tentar burlar as regras da temporada de pesca. 
A ética também está presente nas escolas. Ela não tem uma disciplina reservada apenas para 
ela, mas está integrada dentro de outras matérias. Houve alguns projetos de lei que tinham como 
intuito acrescentar disciplinas obrigatórias voltadas para a ética, nos ensinos fundamental e 
médio, porém a sobrecarga da grade curricular foi o fator determinante para a recusa do projeto. 
Já é difícil lidar com as disciplinas existentes, e a média de aprendizagem é bem baixa, para 
acrescentar mais duas. 
Não acho que seja uma ideia ruim, ter uma disciplina separada para as questões de éticas sociais 
e políticas, mas a grade curricular precisaria passar por grandes mudanças. Então a saída é 
abordar com mais afinco essas questões diariamente durante as aulas, afinal, nos deparamos 
com a ética em situações diversas. 
O menino poderia ter ficado com o peixe, afinal, não havia ninguém por perto para ver. Mas 
isso faria da situação menos errada? É muito fácil se mostrar uma pessoa correta apenas na 
frente dos outros, por medo de represálias. Temos que agir de maneira correta, simplesmente 
porque é o certo a se fazer. Mesmo que ninguém fique sabendo, nossa consciência estará sempre 
conosco. “O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça... e o que é errado é errado, mesmo 
que todo mundo o faça”. Não há tesouro no mundo que pague pela consciência limpa. 
Na minha opinião, a ética é respeitar o espaço do próximo da mesma forma como você espera 
ter o seu espaço respeitado. 
 
6 
 
1.5 “A FOLHA AMASSADA” 
 
A profissão de um professor está longe de ser simples. Lidar com as diferenças 
comportamentais dos alunos é uma tarefa árdua e necessária. Como estudante de letras, um dia 
serei professora e tento ir me preparando psicologicamente para tais casos, lendo sobre o 
assunto e revivendo ocasiões semelhantes da época que eu estava na escola. Mas imagino que 
haverá casos nos quais eu, provavelmente, também não saberei como reagir de imediato. 
Cada caso traz suas particularidades e obstáculos, não existe um método universal que funcione 
com todos. Se fosse fácil assim, não haveria mais problemas no mundo. Alguns problemas 
comportamentais são derivados por questões familiares, outros por questões escolares mesmo, 
como o bullying, e até mesmo por transtornos mentais. É preciso ter cuidado e atenção aos 
detalhes, pois nem sempre o aluno com mais problemas é o que causa problemas em sala de 
aula. Cada pessoa reage de maneira diferente aos seus traumas, e as vezes só percebemos 
quando é tarde demais. 
Como futura professora penso ser importante trabalhar questões sobre empatia e convívio 
saudável em sociedade dentro da sala de aula. Alguns comportamentos abusivos estão 
enraizados na cultura popular como algo “normal” e é tarefa do professor quebrar esses padrões, 
pois nem todos os alunos têm uma família estruturada que ensinará isso para ele, e não podemos 
fechar os olhos para isso. 
Aos mesmo tempo precisamos trabalhar muito nosso lado emocional, pois é importante lembrar 
que não somos psicólogos, e nem sempre vamos conseguir consertar partes quebradas da vida 
dos nossos alunos, mas podemos dar o melhor de nós para apoiar e tentar entender mais do 
mundo deles, afim de ajuda-los no processo de aprendizagem. Fazendo isso sempre com muito 
cuidado, pois o impacto que um professor exerce sobre a vida de seus alunos é algo que nunca 
deve ser subestimado. 
 
1.6 “A LIÇÃO DOS GANSOS” 
 
Podemos ver nos gansos o nítido exemplo de como deveria funcionar a nossa sociedade. Todos 
caminhando juntos, com o objetivo da evolução da comunidade. Ali não existe espaço para o 
benefício próprio, é um por todos e todos por um. 
O trabalho dos líderes (família, professores e diretores) é de extrema importância, pois é com 
eles que as crianças aprendem tudo que precisam para se tornarem cidadãos independentes. Isso 
7 
 
requer esforço e responsabilidade, pois nossos atos influenciam diretamente na aprendizagem 
e no emocional dos nossos alunos. 
As vezes o trabalho se torna cansativo e frustrante, eu sei, mas não podemos nos deixar levar e 
marcar de maneira negativa uma criança. Nosso trabalho é mostrar o caminho e a melhor 
maneira de segui-lo, e apoiá-los sempre que necessário, até que consigam seguir sozinhos 
novamente. Assim como os gansos. 
Na sociedade fazemos partes de muitos grupos, e em cada um nos localizamos em um 
determinado lugar. As vezes somos líderes, em outras somos liderados, e em alguns casos estar 
“atrás” nos dá uma visão mais ampla. Os gritos de estímulos não são todos de elogio, apontar 
erros de maneira construtiva também é estímulo, pois faz a pessoa repensar suas atitudes e sentir 
vontade de melhorar. 
 
1.7 “ASSEMBLEIA DA CARPINTARIA” 
 
Quem é que gosta de ter suas falhas evidenciadas? Ninguém gosta. Mas todos nós temos 
defeitos, por mais corretos que tentamos ser. 
Em uma sala de aula, normalmente com muitos alunos, se tem contato com pessoas de diversos 
comportamentos, e um professor jamais deve ativar as inseguranças dos seus alunos abordando 
o assunto de maneira seca. Evidenciar as qualidades é essencial, para a pessoa perceber o quanto 
ela é necessária em sociedade, trabalhando, assim, em sua autoconfiança. 
Mas isso não significa que devemos fechar os olhos para os defeitos, que em muitos casos, 
podem ser prejudiciais para a própria pessoa e para os próximos. Ao invés de destacar os 
defeitos, o correto é conversar sobre eles, tentar fazer o aluno se colocar na situação contrária, 
fazê-lo enxergar a situação pelos olhos dos outros, e ver qual será sua reação. Trabalhando sua 
empatia e evolução pessoal. 
A função de um grupo é trabalhar em conjunto, e isso se aplica também nas dificuldades. 
Quando temos pessoas por perto que nos abrem os olhos para os nossos pontos fracos a 
tendência é melhorarmos. 
 
1.8 “COLHERES DE CABO COMPRIDO” 
 
O trabalho em equipe pode ser resumido em apoio mútuo. Ninguém consegue viver sozinho, 
precisamos de outraspessoas, e uma equipe unida em prol de um objetivo em comum 
inegavelmente chegará mais longe. 
8 
 
Em um grupo todos têm sua função, e todas são importantes para o bom funcionamento do 
processo. É um trabalho no qual todos brilham igualmente, não deve haver espaço para 
caprichos e egoísmo. Em uma escola, diretores, coordenadores, professores, responsáveis pela 
limpeza, inspetores e pais, todos tem seu papel importante e indispensável para que objetivo 
seja alcançado, todos devem trabalhar em conjunto e harmonia. 
Nunca tive problemas em trabalhar em equipe, mas ainda tenho muito a aprender e tenho certeza 
de que me formarei com a devida capacidade de passar esse conhecimento para meus futuros 
alunos, ensinando-os a importância de um trabalho em equipe bem feito. 
 
1.9 “FAÇA PARTE DOS 5%” 
 
Quase impossível ler esse texto e não se lembrar da época da escola. Me sentia muito 
frustrada quando meus colegas não aproveitavam a aula como deveriam, quando não 
deixavam o professor fazer seu trabalho. 
Eu discordo do autor sobre não saber quem faz parte dos 5%, na verdade dá para ter uma ideia 
apenas observando o comportamento dos alunos na sala. Alunos especiais são aqueles que 
tentam com mais afinco, que se esforçam e trabalham duro. 
Isso não quer dizer que aquele aluno que não se esforça não seja capaz de fazer um trabalho 
tão bom quanto, apenas falta interesse. É um ponto a ser trabalhado, criando propostas de 
atividades que possam aflorar o interesse do aluno pelos estudos. 
Nunca é tarde para mudar de ideia, nunca é tarde para se descobrir no mundo e tentar fazer 
dele um lugar melhor. Algumas pessoas demoram um pouco para amadurecer e tudo bem, 
cada um tem um ritmo. Eu entendo o professor se sentir estressado com a situação, a profissão 
do educador é pouquíssimo valorizada em nosso país, mas o importante é nunca desistir dos 
seus objetivos, mesmo que os outros 95% estejam contra você. 
 
1.10 “O HOMEM E O MUNDO” 
 
A mente de uma criança é brilhante. Por serem mais puros eles têm uma visão bem mais clara 
e objetiva sobre as coisas. Penso que os adultos têm muito o que aprender com as crianças. 
Reaprender, na verdade, pois todos já fomos crianças um dia. 
Penso que a criança necessita ter um tempo para poder se expressar livremente, ativar sua 
criatividade e ser ela mesma. Como disse antes, as crianças têm uma visão bem mais clara sobre 
as situações, pois a realidade é simples, nós que complicamos ela. Deixa-las serem crianças 
9 
 
enquanto podem é importantíssimo, assim criamos futuros adultos que possam manter dentro 
de si um pouco dessa leveza. 
De todos os textos desse trabalho O homem e o mundo foi o que mais gostei. O trecho que diz 
“Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.” é, 
simplesmente, genial. O mundo não terá conserto enquanto o homem não abrir os olhos para a 
realidade e melhorar. “Quando o homem resolver o problema entre homens e homens, aí estará 
pronto para resolver os problemas entre homens e mundo”. 
 
1.11 “PROFESSORES REFLEXIVOS” 
 
Eu sinceramente não tenho boas lembranças dos meus primeiros dias na escola. Ou talvez 
primeiros meses. Eu era uma criança com bastante dificuldade em me enturmar, e nunca sabia 
o que fazer ou como reagir ao entrar em contato com pessoas desconhecidas, então imagina 
como eu me sentia em uma escola cheia de gente que eu não conhecia. 
O sentimento de estar sempre meio perdida não me deixou aproveitar o momento como deveria. 
Acredito que isso aconteça com mais pessoas do que se imagina. Como a autora descreveu em 
um trecho do texto “À míngua de informação da recepcionista, e desconhecendo que o piso da 
entrada era o terceiro, não me foi fácil encontrar o restaurante no primeiro piso.”, obviamente 
ela conseguiria encontrar sozinha o que procurava, mais cedo ou mais tarde, mas seria mesmo 
necessário fazer a pessoa passar por esse desconforto? Não seria mais humano tentar facilitar o 
máximo possível a vida do próximo? Quando você trabalha diretamente com pessoas precisa 
ter isso em mente. 
Creio ser necessário um curto período de adaptação antes de começar de fato as aulas, para que 
os alunos conheçam a escola, os professores, diretoria e os seus colegas, afinal são muitas 
pessoas, todas vindas de famílias com culturas, crenças e costumes diferentes, que passarão um 
bom tempo juntas e precisarão se entender para que o objetivo seja alcançado. Vejo que a 
recepção dos alunos vem melhorando, pelo menos em algumas escolas. Tenho um irmão mais 
novo, e na escola onde ele iniciou o ensino médio fez esse procedimento de adaptação com os 
alunos. Ele voltava para casa muito mais animado e confiante do que nas outras escolas onde 
estudou. 
O que me fez lembrar do meu ensino médio. Foi, simplesmente, uma bagunça. Minha amiga e 
eu ficamos perdidas antes mesmo de entrar, nossa sorte foi um grupinho de alunos veteranos 
10 
 
que, já acostumados com o ritmo da escola, sabiam por onde entrava no primeiro dia. Depois 
que entramos precisamos procurar alguém que indicasse onde ficava a nossa sala, e só 
encontramos uma senhora na secretaria que parecia bem mais interessada em ler algo que tinha 
em mãos do que nos receber. Ela indicou de maneira bem apática a direção e nem ao menos 
nos disse “Sejam bem vindas”. Bem decepcionante para um primeiro dia. Mesmo assim ficamos 
perdidas um bom tempo, até que uma professora bem simpática apareceu e nos recebeu 
animada. Mas ela não poderia ajudar a escola toda sozinha, era para ser um trabalho em equipe. 
Esse nem foi o único problema. Pouco mais de um mês após o início das aulas, criaram uma 
sala nova para realocar alunos, com a declaração de que “as salas estavam com um número 
excessivo de alunos”. Tudo bem, quase quarenta alunos em uma sala é um número grande 
mesmo, mas precisou de um mês para perceber isso? Esperaram os alunos se sentirem 
confortáveis para fazê-los reviver a ansiedade e insegurança de se adaptar aos colegas de classe. 
Infelizmente foi uma escola que falhou bastante na organização e bem estar dos seus alunos. 
Um ótimo exemplo do que não fazer. 
Como futura professora não quero que meus alunos passem por esse tipo de situação. Nossa 
missão é criam um ambiente confortável e atraente para eles, para que se sintam em casa e 
saibam que ali estão bem guardados. 
 
1.12 “UM SONHO IMPOSSÍVEL?” 
 
Sabemos que no Brasil a desigualdade social é enorme, e que quanto mais baixa a renda menos 
chances a pessoa tem. Quando o assunto é vida escolar, pessoas de baixa renda encontram 
diversos obstáculos, desde a grande distância, principalmente para quem mora em área rural, e 
a falta de transporte para elas, até a dificuldade no aprendizado, que causa desinteresse do aluno 
pela escola, e a necessidade de arrumar um emprego para poder se manter, atrapalhando e muito 
no desempenho escolar. 
A evasão escolar raramente será vista em escolas privadas, já que ela tem como causa os fatos 
apresentados anteriormente. É importante o professor saber pesar as diferenças de lecionar em 
ambos os lugares, obviamente seu desempenho e amor pelos alunos deve ser o mesmo, mas em 
escolas públicas onde a maioria dos alunos são de famílias de baixa renda a atenção deve ser 
redobrada. É preciso tentar detectar com antecedências alunos que apresentem tendências à 
evasão escolar, e então conversar com o próprio aluno e seus responsáveis para ajudá-lo da 
11 
 
melhor maneira que a escola puder. Se for algo que a escola não consiga lidar, passar o problema 
para o Conselho tutelar. No meu ver, é dever do governo dar oportunidade e apoio para todas 
as crianças. 
 
1.13 “PIPOCAS DA VIDA” 
 
Depois da tempestade vem a calmaria. Tudo na vida funciona assim, nada que seja duradouro 
vem fácil, e nossa evolução pessoal também se encaixa nisso. Passamos por momentos ruins 
para nos tornarmos pessoas melhores, para darmos maisvalor as coisas boas da vida. 
A mensagem é bem bonita, a realidade nem tanto. Na verdade, às vezes, pode ser bem brutal; 
Mas é inegável: quando você consegue superar a dor, passar pelo fogo, a vida ganha nova 
perspectiva, nós ganhamos conhecimento. Não teria sentido passar pelo sofrimento sem receber 
nada em troca. 
Claro que essa linha de pensamento varia muito de pessoa para pessoa, pois depende muito das 
crenças e culturas de cada um. Há pessoas que insistem em permanecer como estão, não 
percebem que muitos dos seus problemas são causados pelo seu jeito de ser. Alguns, 
infelizmente, acabam até mesmo se tornando mais e mais endurecidos. 
O processo de evolução não segue um padrão, não há regras e nem uma data estipulada. Cada 
um de nós evolui e amadurece em nosso próprio ritmo. Alguns de nós aprende mais rápido, 
outros precisam permanecer mais tempo sob o fogo. O processo de mudança é sutil, como disse 
Anne Frank em seu diário “A gente não faz ideia de como mudou até que a mudança já tenha 
acontecido.”, muitas vezes é uma surpresa até para nós mesmos. 
Como futura professora penso que devemos ter paciência, e o máximo que podemos fazer pelos 
nossos alunos é mostrar apoio e o caminho mais correto a se seguir, pois o único responsável 
pelo crescimento pessoal serão eles. 
 
 
 
 
12 
 
2. REFERÊNCIAS 
 
BRANDÃO, C.R. Educação? Educações: aprender com o índio. Prática de ensino: introdução 
à docência – UNIP, livro-texto unid. I p.19 
O fax do Nirso. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I p. 23 
ANTUNES, Adaptado de. A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo). Prática 
de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I p. 24 
LENFESTEI. Uma pescaria inesquecível. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, 
livro-texto unid. I p. 26 
A Folha Amassada. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I p. 28 
A Lição dos Gansos. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I p. 29 
Assembleia na Carpintaria. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. 
I p. 30 
Colheres de Cabo Comprido. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. 
I p. 31 
Faça parte dos 5%. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I p. 32 
O Homem e o Mundo. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I p. 
34 
ALARCÃO. Professores Reflexivos. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-
texto unid. I p. 35 
CHAGAS, Fundação Carlos. Um Sonho Impossível?. Prática de ensino: introdução à docência 
– UNIP, livro-texto unid. I p. 37 
ALVES. Pipocas da Vida. Prática de ensino: introdução à docência – UNIP, livro-texto unid. I 
p. 38

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