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RX de T rax Quezia Brito INCIDÊNCIAS É importante obter-se, pelo menos duas incidências, para que se tenha uma imagem tridimensional do tórax As radiografias de tórax têm como incidências básicas a posteroanterior (PA) e o perfil, as quais são as convencionais e obtidas em posição ortostática. Outras incidências: → oblíquas: possibilita informações quanto à posição e à morfologia de uma determinada anormalidade identificada. Avaliação de arcos costais, quando associada à incidência frontal → apicolordóticas (apicograma) → decúbito lateral com raios horizontais: RX de Laurell Como se fosse um PA, só que o paciente vai estar em decúbito lateral. Indicado para observar alguns tipos de derrame pleural, não visto em PA convencional → anteroposterior (AP): - São admitidas apenas para aqueles pacientes que não tenham condições de assumir posição ortostática para realizar a PA. - Aumenta o volume do coração - Menor definição dos contornos do coração - As hemicúpulas ficam mais elevadas - Quando existe líquido pleural diminui a transparência do hemitórax - Vasos dos lobos superiores ficam mais proeminentes - Quando existir pneumotórax é mais difícil a detecção Frontal em decúbito lateral: identificação de pequenos derrames pleurais. Frontal em expiração: casos de pneumotórax. ANÁLISE SEQUENCIAL 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 2. ANÁLISE TÉCNICA ✓se a imagem foi obtida em PA ou AP; se foi realizada em posição ortostática, supina ou decúbito lateral; se foi realizada em inspiração ou expiração; se é uma incidência frontal ou se há rotação do paciente ✓inspiração adequada: 6° EI anterior ou 8°-10° EI posterior ✓radiografias adequadas, muito ou pouco penetradas (será considerada adequada uma radiografia em que os vasos pulmonares possam ser vistos atrás do coração.) ✓posição adequada do paciente: a radiografia frontal está adequada quando há equidistância entre as margens internas das clavículas com relação a uma linha que passa pelos processos espinhosos da coluna vertebral. As incidências em perfil, quando não houver uma orientação específica, são obtidas rotineiramente com o lado esquerdo do paciente próximo ao filme Se a distância não for equidistância é porque o paciente estava rodado no momento. É preciso repetir o RX 3. REGIÕES ✓partes moles: observar se há assimetrias das partes moles, alterações dos planos adiposos, sombras das mamas e dos músculos peitorais e anormalidades cutâneas ✓ossos: observar se a mineralização óssea está normal e se há lesões osteolíticas ou osteoblásticas, fraturas recentes ou com formação de calo ósseo. Observar costelas, clavículas, esterno, escápulas, segmento da coluna vertebral e porções proximais dos úmeros ✓espaços pleurais: visceral e parietal. Identificar: espessamentos, calcificações, derrames, ar. Elas não são vistas nas radiografias do tórax, exceto por discretas linhas cissurais que podem ser notadas. Deve-se, contudo, observar os ângulos costofrênicos, que podem estar indefinidos nas lesões pleurais discreto derrame pleural ✓diafragma: convexidade, cúpulas, seios costofrênicos e cardiofrênicos. As radiografias devem ser obtidas em inspiração máxima, sendo que isso pode ser determinado, nas incidências frontais, pela posição da cúpula diafragmática direita, cujo ápice deve corresponder a uma linha que passe pelas porções anteriores da sexta costela. A cúpula diafragmática esquerda tem posição mais baixa que a contralateral, sendo que em mais de 90% das pessoas tal diferença não é superior a 3cm. O fator mais importante para esta diferença na altura das cúpulas do diafragma é a posição do coração. ✓pulmões: as sombras vasculares e alguns brônquios de maior calibre são as estruturas pulmonares vistas normalmente nas radiografias do tórax. Deve-se observar a simetria de volume dos pulmões, o tamanho e a distribuição dos vasos e das vias respiratórias, além de desvios destas estruturas e das cissuras. A transparência pulmonar e a comparação quanto à existência de assimetrias devem ser observadas ✓hilos pulmonares: verificar a posição, as dimensões, a densidade e a morfologia dos hilos pulmonares. Observar a região posterior do brônquio intermediário na incidência perfil, bem como os brônquios e as partes moles ao seu redor ✓mediastino: verificar a posição e a morfologia mediastinal, bem como as vias respiratórias e seu calibre. Limites: diafragma (inferiormente), pleuras mediastinais (lateralmente), estruturas da parede torácica (anteriormente e posteriormente). Contém coração, aorta e ramos, tronco arterial pulmonar e ramos, traqueia e brônquios principais, esôfago, nervos, linfonodos e ductos linfáticos, além de tecido conectivo ✓coração: normal: o seu diâmetro deve ocupar a metade, ou menos, do diâmetro total da parede torácica ZONAS OCULTAS DO PULMÃO Zonas não vistas em PA, mas sim em perfil Retroesternal (1) Retrocardíaca (3) Retro-hepática (2) Retro-gástrica (2) PULMÃO DIREITO PULMÃO ESQUERDO PARÊNQUIMA PULMONAR PNEUMONIA: no meio da opacificação há uma ramificação escura (brônquios cheios de ar, dentro do parênquima pulmonar) -> sinal do broncograma aéreo ATELECTASIA: há linhas mais geométricas (bem delimitadas) NÓDULO (≤3cm) ou MASSA (>3cm) opacificação arredondada, regular DERRAME PLEURAL: desaparece o seio costofrênico, pois está preenchido de líquido (gravidade) LESÕES INTERSTICIAIS ramificações opacificadas variadas HIPERTRANSPARÊNCIA CAVIDADES ex.: tuberculose nível hidroaéreo: líquido embaixo e ar em cima
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