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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE -CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE BACHARELADO EM FARMÁCIA JOANNA KARLA FREITAS AQUINO RESUMO SOBRE O CAPÍTULO 10: CINÉTICA QUÍMICA Cuité 2020 Primeiramente, vale lembrar que cinética química é a área da físico- química que estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que a influenciam. A primeira etapa na investigação da velocidade e do mecanismo de uma reação é a determinação da estequiometria global da reação e a identificação de quaisquer reações laterais. A segunda etapa é descobrir como as concentrações dos reagentes e dos produtos variam com o tempo, depois da reação ter sido iniciada. Dentro das teorias experimentais, para monitorar as concentrações dos reagentes e dos produtos e suas variações com o tempo, estão selecionadas algumas técnicas: femtoquímica, fotólise instantânea, decaimento da fluorescência, absorção ultrassônica, EPR, salto de campo elétrico, salto de temperatura, fosforescência, RMN, salto de pressão e fluxo interrompido. A partir da espectrofotometria é possível o monitoramento das concentrações dessas substâncias. Para que essas técnicas possam funcionar, é necessário que haja alguns métodos: técnica de fluxo interrompido (as duas soluções são misturadas de forma muito rápida, sendo injetadas em uma câmara misturadora para que o fluxo seja turbulento), método da extinção da reação (a reação é interrompida depois de ter sido permitido que ela continuasse por um certo tempo e a composição é analisada com calma) e o método de fluxo (os regentes são misturados na medida que fluem juntos em uma câmara). Na fotólise instantânea, a amostra é exposta à um flash de luz fotolítico ou fotoativador de luz ou radiação ultravioleta. A velocidade de uma reação é definida em termos da velocidade de mudança da concentração de uma dada espécie. O que seria velocidade instantânea então? Seria a velocidade da reação em um instante específico. Lei de velocidade é compreendida por uma equação que expressa a velocidade da reação em função das concentrações molares das espécies presentes na reação global. Já a constante de velocidade ou velocidade específica seria o coeficiente K da equação: Velocidade da reação= K[A][B]. A ordem de uma reação é compreendida pelas potências a qual é elevada a concentração de uma espécie na lei de velocidade. Ou seja na reação: Velocidade da reação= K[A][B], vai ser de primeira ordem em A e de primeira ordem em B. O que seria ordem global de uma reação? Seria a soma das ordens de todos os componentes de uma reação. A determinação da lei da velocidade é feita a partir do método do isolamento já citado anteriormente, onde todos os reagentes estão em grande excesso, menos um. A lei de velocidade efetiva é classificada como de pseudoprimeira ordem + K (constante de velocidade efetiva para uma concentração fixa de B). Além dessa, há também a lei de velocidade de pseudosegunda ordem (velocidade= K [B]², sendo K= K[A]0). A lei de velocidade integrada fornece a concentração de uma espécie como uma função do tempo (quanto maior a constante de velocidade mais rápido é o decaimento). Meia-vida é o tempo que a concentração de um reagente leva para diminuir para a metade do seu valor inicial. Alcançar ½[A] . Quanto mais alta a temperatura, mais energia disponível para as moléculas e maior a velocidade. É a indicação útil da velocidade de uma reação de primeira ordem. Sobre a teoria das colisões, Supõe-se que a reação ocorre somente se duas moléculas colidem com uma certa energia cinética mínima ao longo de sua linha de aproximação. Haverá, nesse tópico, um perfil de reação que é um gráfico onde mostra a variação da energia potencial quando uma molécula de reagente se aproxima da outra e os produtos se separam. Para que a reação seja bem sucedida, as moléculas de reagentes devem se aproximar com energia cinética suficiente para que possam ultrapassar a barreira de ativação, o pico no perfil de reação. O fator exponencial, A, ao lado é a constante de proporcionalidade entre as concentrações dos reagentes e a velocidade com que as moléculas reagentes colidem. Já “Ea” (energia de ativação) é a energia cinética mínima exigida para uma colisão resultar numa reação. Na teoria do complexo ativado, a energia potencial aumenta à medida que os reagentes se aproximam. Esse ponto máximo gera a formação de um complexo ativado (um aglomerado de átomos que podem tanto passar para o lado dos produtos como retornar aos reagentes que o formaram. Para finalizar, o que é catalise? É uma forma de acelerar a velocidade de uma reação por meio de um catalizador. Esse catalizador vai aumentar a velocidade da reação, mas não é consumido na reação. Apenas fornece um caminho alternativo para aquelas reações quem não têm uma energia de ativação alta. Dentro dessa definição há ainda a diferença de catalisadores (homogêneos e heterogêneos). Um catalizador homogêneo vai ser encontrado na mesma fase dos reagentes (dissolvido no mesmo solvente, por exemplo). Já um catalizador heterogêneo vai ser encontrado em fases diferentes das dos reagentes (um sólido introduzido de uma reação gasosa, por exemplo). Vale lembrar que um ácido forte poderá atuar como uma catalizador homogêneo de algumas reações e sua ação ilustra o princípio geral de uma catálise.