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Phtls 
Trauma → causa de morte mais comum de 
pessoas com menos de 44 anos 
80% → adolescentes 60% → crianças 
USA → 3 vezes mais mortes em decorrência de 
trauma que em toda guerra do Vietnã e Iraque até 
2008. 
Cuidados pré-hospitalares podem fazer diferença 
entre a vida e a morte do paciente. 
↑ custo no tratamento de doentes com o trauma → 
problema mundial → $ ; saúde, desenvolvimento; 
1º e melhor alternativa: PREVENÇÃO 
Trauma não é acidente. 
Acidente: “evento ocorrido por acaso ou oriundo 
de causas desconhecidas” ou “um acontecimento 
desastroso por falta de cuidado, atenção ou 
ignorância”; 
Fase Pré-evento: Envolve as circunstâncias que 
provocam o trauma. 
- foco nesta fase: prevenção 
- maior parte pode ser prevenida por ser mais 
frequente a segunda definição de acidente 
- duas categorias: intencionais e não intencionais 
- socorrista deve educar o publico a usar os meios 
de prevenção de trauma (como cinto de segurança, 
uso de cadeirinhas, etc..) 
- equipe toda responsável em diminuir o numero 
de vitimas 
- Atualmente violência e trauma não-intencional 
levam o maior número de óbitos que todas as 
doenças juntas 
Fase do Evento: momento do trauma real. 
Ações realizadas no pré-evento podem influenciar 
o resultado da fase do evento. 
Se aplica aos doentes e socorristas. 
Fase Pós-Evento: consequências do trauma 
Pior desfecho: morte do paciente 
Fases da morte: 
Primeira fase - poucos minutos até a uma hora 
após o evento (ocorreriam mesmo que tivessem 
um pronto atendimento) 
Segunda fase – primeiras horas após o incidente 
Terceira fase – ocorre desde alguns dias até várias 
semanas após o trauma 
*Alguns desses óbitos podem ser prevenidos com 
atendimento precoce caso sejam atendidos na “ 
hora de ouro” – maior chance de sobrevida 
CAP 2 – PREVENÇÃO DE TRAUMA 
↑ maneira de ser eficiente e eficaz: prevenir que o 
trauma aconteça 
Socorristas: papel ativo na prevenção 
Trauma: evento nocivo que advém da liberação 
de formas específicas de energia (mecânica, 
química, térmica, por irradiação ou elétrica) 
- mecânica: transferida mais vezes durante uma 
colisão de veículos – veiculo a um motorista sem 
cinto que colide com o para-brisa; 
- química: resultante da interação de substancia 
química com tecido humano exposto 
- térmica: associada a calor e ↑ temperatura – ao 
ar livre - queimando a face ao jogar álcool na 
churrasqueira já com fogo; 
- radiação: onda eletromagnética em raios e sem 
massa – queimaduras solares na pele de pessoas à 
procura de um bronze; 
- elétrica: movimentação de elétrons em dois 
pontos – associada a lesão direta e térmica – 
ex: destrói pele, nervos e vasos sanguíneos ao 
tentar tocar em um veículo que bateu em um poste 
de luz 
Trauma como doença: fatores presentes e que 
agem simultaneamente 
(1) – agente causador 
(2) – hospedeiro 
(3) – ambiente 
Trauma – epidemia mais negligenciada 
- intencional – ato de violência direcionado; 
problemas com homicídios, guerras, suicídio, 
violência conjugal; 
- não intencional – fatores específicos se juntam 
para ocorrer uma lesão; 
Prevenção ao trauma 
1° - evitar o trauma antes que ocorra 
2º - medidas para prevenir a progressão da lesão 
3° - visa reduzir morte e invalidez 
CAP 3 
Medicina prevê – princípios e cuidados 
Princípios- o que é necessário para o paciente 
melhorar/sobreviver 
Preferência- métodos para atingir os princípios 
(tratamento) no tempo necessário 
Para a escolha do método deve se analisar: 
Situação – Condição do Doente - Base de 
conhecimento do socorrista - Equipamento 
disponível 
Pensamento Crítico 
– Requer plano de ação do socorrista, inicie-o, 
reavaliação a medida que o processo de cuidados 
ao doente avança - Ajustes à medida que 
condições do doente mudam 
Meta → tratamento bem sucedido 
Deve ser → rápido, completo, flexível e objetivo 
CAP 4 – BIOMECÂNICA DO TRAUMA 
Cavitação: 2 tipos 
- Cavidade temporária: distensão dos tecidos que 
ocorre no momento do impacto; geralmente não é 
visível no atendimento pré-hospitalar/hospitalar ao 
examinar o paciente, mesmo segundos após o 
impacto 
- Cavidade permanente: deixada após colapso da 
cavidade temporária 
Trauma contuso e penetrante 
- Troca de energia similares nos casos 
- Cavitação observada em ambos (tipo e direção 
diferentes) 
- diferença real = penetração na pele 
*contuso: cavidade temporária 
*penetrante: cria cavidade permanente e uma 
temporária 
Trauma Contundente - Princípios mecânicos 
Colisões 
(1) – Direção do Impacto – veículo em outro 
objeto 
(2) – Danos externos ao veículo – possível 
doente bate no interior do carro 
(3) - Danos internos – estruturas do interior 
das diversas regiões do corpo batem na 
parede daquela região 
2 forças estão envolvidas no impacto: 
cisalhamento e compressão 
Cisalhamento: órgão ou estrutura que muda de 
velocidade mais rápido que outros órgãos, essa 
diferença de aceleração ou desaceleração leva ao 
cisalhamento 
Compressão: órgão ou estrutura diretamente 
comprimida – por quaisquer impactos 
Colisões Automobilísticas 
(1) – Impacto frontal 
(2) – Impacto posterior 
(3) – Impacto lateral 
(4) – Impacto angular 
(5) – Capotamento 
1 – Carro contra um poste: ponto de impacto 
interrompe seu movimento pra frente; carro 
continua indo; 
Coluna rígida → impactada pelo tórax 
Pode ocorrer fratura de costelas. Esse processo 
esmaga: coração e os pulmões (aprisionados entre 
o externo, c. vertebral e parede torácica posterior) 
↑ estrago no carro - ↑ velocidade - ↑ probabilidade 
que os ocupantes tenham lesões graves 
Cinto/airbag – absorve parte/toda energia - ↓ 
ocorrência de lesões nas vítimas 
2- Veículo lento/parado a frente é atingido por 
um com velocidade maior em sua traseira; danos a 
ambos; ↑ ≠ entre nas velocidades dos veículo, ↑ 
força de impacto inicial; ↑ energia p provocar 
dano; 
+ lento = veículo alvo 
+ rápido = veículo projétil 
No impacto, o veículo alvo é acelerado adiante; 
tudo ligado a sua estrutura é movido para frente; 
*caso o encosto do banco estiver mal posicionado, 
cabeça é hiperestendida 
*dublo impacto ↑ probabilidade de lesão 
3- Colisão em cruzamento 
Lesões menos graves 
Regiões que podem sofrer no impacto lateral: 
- clavícula, tórax (hiperpressão - pneumotórax), 
abdome e pelve, pescoço e cabeça 
4- Resultam em lesões que a vítima continua a se 
mover para frente e, depois, é atingida pela face 
lateral do outro carro 
Lesões mais graves: vítima mais próxima do 
ponto de impacto 
5 – vítima pode sofrer muitos impactos em vários 
ângulos diferentes 
↑ dos casos: vítimas são ejetadas, sofrem impactos 
ao bater em variadas partes do carro 
Veículos mais equipados e de porte maior são 
mais seguros em relação a outros de porte em um 
acidente 
Cinto de segurança – SALVA VIDAS 
O risco de vida das vítimas ao serem ejetadas do 
veículo é seis vezes maior do que as que não são. 
O cinto deve estar posicionado adequadamente 
para que não aprisionar órgãos abdominais, por 
exemplo. 
Cintos frouxos ou acima da pelve: lesão por 
compressão de órgãos intra-abdominal 
parenquimatosos (baço, fígado e pâncreas); 
↑ da pressão intra-abdominal pode ocasionar 
ruptura diagragmatica e herniação de órgãos 
abdominais 
Cinto de dois pontos: usados combinados 
Leis promulgadas de uso obrigatório: ↓ gravidade 
de lesões; ↓ número de vítimas fatais 
Airbags – projetado para amortecer o impacto 
Usados combinados com cinto de segurança 
↓ energia em 65/70% que é transmitida para o 
corpo caso se mantenha inflado 
Airbags – perigosos para bebês e crianças sem 
cinto de segurança ou com cadeirinhas viradas 
para frente 
Colisões de motocicleta 
↑ número de mortes; mecanismo de trauma é 
diferente 
Tipos de impacto: 
(1) – Impacto frontal 
(2) – Impacto angular 
(3) – Impacto com ejeção 
1 – com objeto sólido– interrompe o movimento; 
pés do motociclista nos pedais – coxas colidem 
com o guidão – movimento pra frente (absorvida 
pela diáfise do fêmur - fratura bilateral ) 
2 – atinge objeto em ângulo, motocicleta cai sobre 
o motociclista; em consequência da energia, pode 
ocorrer lesões de órgãos da cavidade abdominal 
3- por não estar preso, motociclista pode ser 
ejetado – voa até alguma parte do corpo atingir 
um objeto – lesão no ponto de impacto e se irradia 
pelo resto do corpo; 
Prevenção de lesão 
Uso de equipamentos para a sua proteção como: 
capacete, botas, roupas de couro 
“Deitar a motocicleta” – manobra de proteção 
usada pelos motociclistas com intuito de separá-
los da motocicleta quando a colisão é eminente 
Atropelamentos 
Existe três etapas distintas na colisão entre 
pedestre e veículo: 
(1) – Impacto inicial – pernas e às vezes no 
quadril 
(2) - Tronco rola sobre o capo do carro e pode 
bater no parabrisa 
(3) – Vítima cai no asfalto, de cabeça 
normalmente, possível trauma da coluna 
cervical 
Lesões variam por diversos fatores: 
- peso, altura do veículo 
Em crianças – são atingidos em áreas mais 
superiores que adultos 
Quedas 
Impactos múltiplos 
 
Efeitos Regionais do Trauma Contuso 
- Cabeça / c ou cc: pode ser a presença de lesão de 
partes moles ou contusão do couro cabeludo ou 
para-brisa quebrado; 
- Pescoço: por compressão (c) ou cisalhamento 
(cc) 
- Tórax ; 
- Abdome c/cc: diafragma – parte mais fraca, pode 
ser lacerado ou se romper quando a pressão intra-
abdominal ↑, 4 consequências: 
→ perde pressão negativa, ventilação é afetada; 
→ órgãos abdominais podem entrar na cavidade 
torácica e ↓ o espaço disponível para expandir os 
pulmões; 
→ órgãos deslocados podem se tornar isquêmicos 
– consequência do seu suprimento sanguíneo 
→ há hemorragia intra-abdominal, pode causar 
hemotórax 
Trauma penetrante 
Energia varia de acordo com agente primário de 
lesão: 
- Baixa, Média e Alta; 
CAP 5 – AVALIAÇÃO LOCAL 
Antes de fazer contato com o doente deve 
(1) – Obter impressão geral da situação e 
garantir a segurança do local 
(2) – Verificar causa e resultados dos 
incidentes 
(3) – Observar familiares e testemunhas 
+ importante = segurança da equipe de socorristas, 
salvamento apenas se tiver capacitação para isso; 
Atendimento ao doente deve ser adiado até que a 
cena esteja segura 
Situação: avaliar a situação especifica ocorrida 
Questões de Segurança 
- No trânsito 
- Condições Climáticas/Iluminação 
- Traçados de estrada 
- Estratégias para minimizar incidentes: uniformes 
refletores, posicionamento do veículo e 
dispositivos de sinalização 
- Violência 
Ação em locais violentos: com pacientes violentos 
ou agitado 
Estratégias: um atua e o outro não 
- Fique fora: atender cena violenta fique 
em local seguro até se tornar segura e atendimento 
ser liberado 
- Retire-se do local: ameaças ao chegar- saia, 
avise os profissionais adequados 
- Quebre a tensão: comunicação verbal para 
reduzir a tensão e agressividade do ambiente 
- Defenda-se: último recurso; desvencilhe-se e 
saia do local 
Patógenos Adquiridos pelo Sangue 
Profissionais de saúde tem ↑ chance de contrair 
doenças adquiridas pelo sangue de seus doentes 
do que o contrário. 
Exs: 
- Hepatite Viral - HIV 
 
Precauções padrão 
- Uso de EPI 
- Ambú 
- Lavagem das mãos 
Zonas 
Fria, morna e quente, do menos perigoso para o 
mais 
CAP 6: AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO AO 
DOENTE 
1 – VIA AÉREA 
2 - VENTILAÇÃO 
3 - OXIGENAÇÃO 
4 - CONTROLE DE HEMORRAGIA 
5 - PERFUSÃO 
6 – FUNÇÃO NEUROLÓGICA 
↑ tempo do doente na cena, ↑ probabilidade de 
perda sanguínea e morte 
Prioridades: 
- Avaliação da cena 
- Reconhecimento da existência de incidentes de 
múltiplas vitimas e desastres; 
Avaliação primária: doente traumatizado 
multissistêmico grave, a prioridade é identificar e 
atender rapidamente condições com risco de vida 
↑ 90% - ferimentos simples – apenas 1 sistema (há 
tempo para avaliação primária e secundária 
completas) 
↑ graves: avaliação primária – rápida – reanima – 
transporta para o hospital, ou seja, rápido, 
eficiente, a caminho para o hospital 
Lesão com ↑ risco de vida: falta oxigenação 
tecidual 
Metabolismo anaeróbico: SEM O₂ 
↓ produção de energia com o m.a. = CHOQUE 
5 etapas envolvidas na avaliação primária por 
ordem de prioridade: 
A- Atendimento da via aérea e controle da 
coluna cervical 
B- Boa respiração; Ventilação 
C- Circulação (hemorragia e perfusão) 
D- Disfunção neurológica 
E- Exposição e ambiente (estabilização) 
ETAPA A 
Via aérea: rapidamente checada para garantir que 
esteja aberta e limpa e sem perigo de obstrução; 
com equipamento e tempo disponível, pode-se 
progredir a medidas mecânicas – tubo orofaríngeo 
ou naso, entubação – ou métodos trans traqueais 
*Comprometimento da via: precisa ser aberta e 
usar métodos manuais, se necessário remoção 
Controle da Coluna Cervical 
Doente de trauma deve-se suspeitar de lesão 
medular até que se exclua a possibilidade, pescoço 
deve ser manualmente mantido em posição neutra 
para que não haja risco de lesionar a coluna.

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