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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ JUIZ DE FORA CCE1612 – MODELAGEM E SIMULAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Gislaine Figueiredo Silva - 201702437231 Gustavo Augusto Moreira Teodoro -201702080412 Natália Dias Fernandes -201608166023 Tayline Marine Ribeiro Bonane - 201708265971 Juiz de Fora , 27 de abril 2021 Metodologia Consiste no uso do software Lisa para obtenção das distribuições de tensões, deslocamentos e reações de apoios exercidas nas estruturas de treliça e pórticos. Através da inserção de pontos (coordenadas) são criados nós, os quais determinam a extensão da estrutura, onde eles são interligados por linhas dando forma a estrutura desejada. Após a obtenção da estrutura, se determina as propriedades dos elementos, como no exercício estudado sendo treliças ou pórticos, inserindo informações sobre os materiais e determinando as forças e apoios nos nós da estrutura, e as direções em x, y e z. Após a inserção de todas as informações e particularidades necessárias, o software irá resolver e fornecer os resultados de acordo com as informações inseridas através de esboços gráficos como: Deslocamento em X; Deslocamento em Y; Rotação sobre Z; Força de tração; Força de Cisalhamento; Momento de Flexão; Pontos de tensão longitudinal; Magnitude de deslocamento; Força de Reações. Desenvolvimento para obtenção das distribuições de tensões, deslocamentos e reações de apoios para uma treliça, utilizando do software LISA. Passo 1: Analisar a rede a ser arranjada no LISA e criar pontos (coordenadas cartesianas) no espaço através dos nós identificados no exercício proposto. Portanto, temos os seguintes pontos: nó 1- (3,0,0); nó 2- (0,0,0); nó 3- (3,3,0). Passo 2: Adicione as coordenadas dos pontos no software LISA, que irá criar os nós. Feito isso, redirecionamos a vista isométrica para a orientação 2D (x, y). Passo 3: Por ser um problema 2D de treliça, devemos editar a orientação já fornecida pelo LISA, que no caso tem como predeterminação uma análise de propriedade geral em 3D, para a opção de cálculo estático 2D. Passo 4: Criar elementos, selecionamos novo elemento (new elemento), na caixa que abrir marcamos a opção de linha2 – viga/treliça (line2 - beam/truss). Assim clicamos inicialmente no nó 1(observando que feito isso na caixa de adicionar elementos já aparece o nó 1) e em seguida clicamos no nó 3. Gerando assim automaticamente o elemento. Agora clicamos no nó 2 e em seguida no nó 3 que irá fechar o segundo elemento. Elemento gerado: Passo 5: Ativar a opção de selecionar elemento, para determinamos as propriedades do elemento, clicamos então com o botão direito sobre um dos elementos, selecionamos propriedades do elemento (Element properties), que nos fornecera uma caixa que marcaremos a opção truss(treliça). Em seguida repetimos o processo para o segundo elemento. Esse passo mostra para o software que esse problema disposto será avaliado como uma treliça. Passo 6: Inserir as propriedades do material, vamos em componentes dos materiais (componentes & materials), clicamos em padrão 2 elementos (default ˂ 2 elements ˃) com o botão direito e clicar em seguida, em atribuir um novo material (Assign new material). Ao abrir a nova caixa na parte de geometria (geometric), escolhemos a opção seção geral (general section) e preenchemos com dados disposto no exercício de Ix = 4.1844E-6 m4 e a A = 0.0032 m². Na parte mecânico (machanical), clicamos em isotrópico (isotropic), sempre pois significa que o material tem a mesma propriedade em todas as direções, ou seja, é um material homogêneo. E preenchemos E = 200000 KPa e finalizamos(close). Passo 7: Determinar forças e apoios. Primeiro voltamos para opção de selecionar nós na parte superior. Feito isso podemos observar que todos se destacam, em vermelho. Sendo assim selecionamos o nó que aplicaremos a força, clicamos com o botão direito nele que irá abrir algumas opções. Vamos em carregamentos e deslocamentos (loads & contrations), no segundo menu escolhemos nova força (new force). Abrindo uma caixa com direções x, y e z. Nesse caso, preencheremos com a força na direção x, disposta no exercício F = 10 KN. Feito isso determinaremos os apoios, lembrando que no lisa representamos os apoios com deslocamentos. Ou seja, com deslocamentos igual a zero para os nós 1 e 2. Para isso mantemos a tecla Ctrl pressionada, selecionamos os dois nós. Apertamos com o botão direito em cima de um deles, vamos em carregamentos e deslocamentos (loads & contrations), no segundo menu em novo deslocamento (new displancement). Abrindo uma caixa com direções x, y e z. Selecionamos uma dessa direções, no caso primeiro fazemos para direção x e colocamos zero. Em seguida repetimos esse processo para direção y e colocamos zero. Obtendo a seguinte disposição da figura. Passo 8: Clicar no igual azul na parte superior do software, para que esse resolva e forneça os resultados. Obtendo como resolução os seguintes dados: Deslocamentos em x Deslocamento em y Rotação em z Força de tração Definido pelo usuário de tensão longitudinal Magnitude de deslocamento Forças de reação Observação: Nas demais forças de reação como força em z, momentos em x, y e z . Estão zerados. Desenvolvimento para obtenção das distribuições de tensões, deslocamentos e reações de apoios para um pórtico, utilizando do software LISA. Passo 1: Refazemos o desenvolvimento feito acima para treliça, porém não realizamos o passo 5. Sendo assim temos os seguintes resultados: Deslocamento em x Deslocamento em y Rotação em z Força de tração Força de cisalhamento v Momento de flexão sobre w Definido pelo usuário de tensão longitudinal Magnitude de deslocamento Forças de Reações Observação: Nas demais forças de reação como força em z, momentos em x, y e z. Estão zerados. Diferença dos casos Após a estudo nos demonstrativos gerados em cada caso (treliça e pórtico), é possível identificar as diferenças em relação a rotação em z, força de cisalhamento, momentos cortantes e relação de apoios. Assim para demonstração da treliça observa-se no software os resultados em deslocamento em x e y, rotação sobre z, força de tensão, sendo também tensão longitudinal e magnitude de deslocamentos. No caso do pórtico além dos resultados já relacionados a treliça, se acrescenta a força de cisalhamento exercida sobre a estrutura e momentos de flexão. Portanto, analisando os resultados da estrutura, podemos observar que os resultados que apresentaram uma maior alteração de um sistema para outro foi em questão da rotação no eixo z. E no aparecimento de força de cisalhamento e momento de flexão no pórtico. Visto que em uma estrutura treliçada todas a barras esbeltas são submetidas, em principal ao esforço normal devido a sua rigidez de deslocamentos. Portanto, restringindo assim as solicitações de rotação/torção, flexão e cisalhamento. Tendo em vista que no sistema de pórtico esse pode receber uma carga transversal, que ode ocasionar uma variação da inclinação deste ao longo do vão. Além de admitir a existência de uma deflexão transversal por cargas transversais, ou seja, a rigidez de deslocamentos nos proporciona um esforço normal, esforço cortante/força cisalhante e momento de flexão. Conclusão Concluir-se que ambos os elementos treliça e pórtico, demonstram os mesmos resultados quando submetidos as mesmas características de matérias e condições de forças e apoio seguindo a mesma estrutura para ambos, diferenciando apenas nas condições de rotação no eixo z, força de cisalhamento e momento de flexão,quais são obtidas apenas nos pórticos, assim, restringindo a treliça a apenas força normal.
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