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Nódulos Pulmonares

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Nódulos Pulmonares 
Nódulo Pulmonar Solitário (NPS) é definido 
como uma lesão com diâmetro ≤ 3 cm, bem 
definido e cercado por parênquima pulmonar, 
excluindo-se casos de linfonodo pulmonar, 
atelectasia, pneumonia pós obstrutiva, entre 
outros. 
Podem indicar lesões/ alterações cicatriciais 
oriundas de infecções pulmonares anteriores, 
quadros infecciosos (tuberculose), tumor 
benigno, tumores malignos 
50-80% casos de nódulos solitários: granulomas 
(lesões benignas pós infecciosas). 
TIPOS DE NÓDULOS 
• SÓLIDA: Quanto mais calcificado, maior a 
probabilidade de ser benigno. 
• SUBSÓLIDAS: vidro fosco ou 
parcialmente sólido (malignidade) 
• BENIGNOS: granulomas (lesões benignas 
pós infecciosa, hamartomas, 
hemangiomas, fibroma) 
• MALIGNOS: tende a duplicar de 
tamanho num tempo de 1 ano; limite 
impreciso (espículas). Carcinoma 
pulmonar, metástase. 
• Nódulo Pulmonar SOLITÁRIO (NPS): 
imagem esférica isolada, mais densa que 
o ar, com bordas definidas, ≤ 3 cm. 
Diferentes causas 
• Nódulo Pulmonar MÚLTIPLO: múltiplos, 
bilaterais, distribuição periférica. 
Diferentes causas 
 
 
 
 
Exames físicos e de imagem 
O exame físico pode revelar achados que 
sugerem uma etiologia (p. ex., um nódulo na 
mama ou uma lesão de pele sugestiva de 
câncer) para um nódulo pulmonar, mas não é 
capaz de estabelecer definitivamente a causa. 
• Radiografia de tórax 
• Tomografia de tórax 
• Tomografia PET – CT 
O que avaliar: 
• Tamanho 
• Diâmetro 
• Volume 
• Margens 
• Localização 
• Calcificação 
• Gordura 
• Escavação 
• Crescimento (taxa de 
crescimento, tempo de duplicação) 
• Lesões satélites 
• Tumor extrapulmonar 
• Idade e cor 
• Antecedentes Familiares 
• Histórico de tabagismo 
 
 
A: Sólido. B: Parcialmente sólidos. C: Não sólido 
 
A: Contornos regulares e margens lisas. B: Contornos 
lobulados. C: Contornos irregulares 
 
 
ABORDAGEM E MANEJO 
Alto risco = inclui os grupos de risco 
intermediário (risco estimado 5-65%) e alto 
(acima de 65%): pacientes mais velhos, grandes 
fumantes, com nódulos maiores, irregulares ou 
espiculados, localizados nos lobos superiores. 
NÓDULOS SÓLIDOS: 
- Menores de 6 mm: não é necessário 
acompanhamento em pacientes de baixo risco 
(risco de câncer muito baixo). Em pacientes de 
alto risco pode-se opcionalmente repetir a TC 
em 12 meses. 
- Nódulos entre 6 e 8 mm: repetir a TC entre 
6-12 meses e novamente entre 18-24 meses. 
- Nódulos acima de 8 mm: considerar TC em 3 
meses, PET-CT ou biópsia. 
- Nódulos múltiplos entre 6 e 8 mm e os acima 
de 8 mm: repetir TC em 3-6 meses e entre 
18-24 meses. 
NÓDULOS SUBSÓLIDOS 
– Menores de 6mm: se únicos, não é 
necessário acompanhamento. Se múltiplos, 
repetir TC em 3-6 meses. Se estáveis, repetir 
em 2 e 4 anos. 
– Maiores de 6 mm: se somente em vidro 
fosco, repetir TC em 6-12 meses; se 
estáveis, repetir a cada 2 anos, por 5 anos. Se 
houver componente sólido, repetir TC em 3-6 
meses; se estáveis, repetir anualmente por 5 
anos. 
– Nódulos múltiplos acima de 6mm: TC em 3-6 
meses. Manejo subsequente baseado no grau 
de suspeição. 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
• Biópsia transtorácica 
• Broncoscopia com biópsia 
• Cirurgia 
• Varia de caso para caso 
• Acompanhamento periódico 
• Se causas infecciosas: tratar a infecção 
(se ainda não tratada) 
• Tumores malignos: tratamento 
oncológico 
Exemplo de questão: 
(SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE/SP - 2015) Um 
paciente de 24 anos de idade apresenta nevo 
de 2cm de diâmetro no dorso. Realizada biópsia 
excisional marginal, que veio compatível com 
melanoma, com Breslow de 3mm. No 
estadiamento com tomografia de abdome, 
tórax e crânio, foi achado nódulo pulmonar 
compatível com metástase. Próximo passo: 
A) Linfonodo sentinela. 
B) Ampliação de margens para 2cm. 
C) Biópsia do nódulo pulmonar. 
D) Ampliação de margens e linfonodo sentinela.

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