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Como se preparar para o Exame de Ordem Constitucional Série Resumo 1ª Fase OAB Adriano B. Koenigkam de Oliveira e Olavo A. Vianna Alves Ferreira 9ª para 10ª edição, 2012 p. 96 – Substituir o parágrafo que começa com “Convém salientar que (...)” por: Convém salientar que o STF entendeu que o Advogado‐Geral da União tem o direito de manifestação tanto pela constitucionalidade como pela inconstitucionalidade. “Entendeu‐se ser necessário fazer uma interpretação sistemática, no sentido de que o § 3.º do art. 103 da CF concede à AGU o direito de manifestação, haja vista que exigir dela defesa em favor do ato impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União coincide com o interesse do autor, implicaria retirar‐lhe sua função primordial que é a de defender os interesses da União (CF, art. 131). Além disso, a despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU devesse exercer esse papel de contraditora no processo objetivo, constatou‐se um problema de ordem prática, qual seja, a falta de competência da Corte para impor‐lhe qualquer sanção quando assim não procedesse, em razão da inexistência de previsão constitucional para tanto. Vencidos, no ponto, os Ministros Marco Aurélio, suscitante, e Joaquim Barbosa que o acompanhava” (ADI 3.916/DF, Rel. Min. Eros Grau, 07.10.2009). Entretanto, em recentes julgados há decisão em sentido contrário à anterior: “Consoante dispõe a norma imperativa do § 3.º do artigo 103 da Constituição Federal, incumbe ao Advogado‐Geral da União a defesa do ato ou texto impugnado na ação direta de inconstitucionalidade, não lhe cabendo emissão de simples parecer, a ponto de vir a concluir pela pecha de inconstitucionalidade” (ADI 2.376 e ADI 3.413). p. 99 – Substituir o parágrafo que começa com “Sendo dado provimento (...)” por: A Lei 12.562/2011 regulamentou o inciso III do art. 36 da CF para dispor sobre o processo e julgamento da “representação interventiva” perante o STF. A representação será proposta pelo Procurador‐Geral da República, em caso de violação aos princípios referidos no inciso VII do art. 34 da CF, ou de recusa, por parte de Estado‐ Membro, à execução de lei federal. O ministro relator poderá indeferi‐la liminarmente na falta de algum dos requisitos previstos na lei ou se o pedido for inepto, cabendo contra a decisão o recurso de agravo a ser interposto no prazo de cinco dias. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na representação interventiva, podendo o relator ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o Advogado‐Geral da União ou o Procurador‐Geral da República, no prazo comum de cinco dias. A liminar poderá consistir na determinação de que se suspenda o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da representação interventiva. A decisão de mérito sobre a representação interventiva somente será tomada se houver, ao menos, oito ministros presentes à sessão do STF. Contudo, a procedência ou improcedência do pedido de intervenção somente será proclamada se, num ou noutro sentido, se tiverem manifestado, no mínimo, seis ministros do STF. Como se preparar para o Exame de Ordem Constitucional Série Resumo 1ª Fase OAB Adriano B. Koenigkam de Oliveira e Olavo A. Vianna Alves Ferreira 9ª para 10ª edição, 2012 Na hipótese de procedência do pedido de intervenção e após a publicação do acórdão, o presidente da Corte dará conhecimento ao Presidente da República (a quem compete privativamente a sua decretação e execução, conforme o art. 84, X, da CF), que terá o prazo improrrogável de 15 dias para submeter o decreto de intervenção à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do estado (§ 1.º do art. 36 da CF) ou para suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade, dispensada a apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa (§ 3.º do art. 36 da CF). Assim como ocorre na ADI genérica, a decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido da representação interventiva é irrecorrível, sendo insuscetível de impugnação por ação rescisória. Caso a suspensão do ato impugnado não seja suficiente, o Presidente da República nomeará um interventor, afastando, dessa forma, o governante até o restabelecimento da normalidade, hipótese em que voltará ao seu cargo se não houver impedimento legal. p. 104 – Substituir a primeira observação do item 6.4.2 por: 1. Não admite medida cautelar somente o mandado de injunção. p. 104 – Substituir a terceira observação do item 6.4.2 por: 3. O quorum exigido para a sessão de julgamento do mérito na ADIn genérica, na ADPF, ADIn por omissão, na ADI interventiva (com as inovações introduzidas pela Lei 12.562/2011) e na ADC é o seguinte: 1) para a instalação da sessão: maioria qualificada (ou seja, dois terços dos membros do STF, que corresponde a oito ministros); 2) para a votação: maioria absoluta (ou seja, o primeiro número inteiro subsequente à metade, que corresponde a seis ministros – art. 97 da CF). Para facilitar a compreensão do tema, observe o seguinte quadro: p. 133 – Acrescentar ao final do primeiro parágrafo do item 7.7.4 o que segue: A Lei 12.562/2011 regulamentou o inciso III do art. 36 da CF para dispor sobre o processo e julgamento da “representação interventiva” perante o STF (vide capítulo 6, item 6.4.1.2.2). p. 149 – No segundo parágrafo do item 8.1.9, onde se lê “art. 54”, leia‐se “art. 55”.
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