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Livro-Texto - Unidade II Análise de Investimentos

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Unidade II
Unidade II
3 FONTES DE FINANCIAMENTO
Existem diversas modalidades de empréstimos de curto e médio prazo oferecidos pelas instituições 
bancárias em geral.
As principais operações de curto prazo são:
•	 desconto	bancário	de	títulos
Representado pelas duplicatas e notas promissórias. O desconto bancário envolve um empréstimo 
mediante	garantia	de	um	título	representativo	de	um	crédito	futuro.	É	uma	forma	de	antecipação	
do recebimento das vendas a prazo que uma empresa comercial, industrial ou de serviços faz a 
seus	diversos	clientes.	O	valor	tomado	como	empréstimo	é	menor	que	o	valor	nominal	do	título,	
em razão da cobrança antecipada dos encargos financeiros. O cedente, isto é, o tomador do 
empréstimo	sempre	é	o	responsável	final	pela	liquidação	do	título.	Caso	a	duplicata	descontada	
não seja quitada pelo cliente da empresa na data do vencimento, o valor é pago pela própria 
empresa que ofereceu inicialmente ao banco as duplicatas de seus clientes. As operações de 
descontos são também representadas pela emissão de notas promissórias que o devedor faz ao 
credor ou à instituição bancária para pagamento em data certa.
•	 contas	garantidas	
Referem-se à abertura de uma conta em uma instituição bancária com um limite de crédito. São 
movimentadas por cheques e depósitos bancários para reduzir ou cobrir o saldo devedor. Os juros 
são cobrados geralmente no final de cada mês e incidem sobre o saldo devedor.
•	 créditos	rotativos
Abertos pelos bancos que objetivam o financiamento da necessidade de capital de giro das 
empresas.	 São	 créditos	oferecidos	mediante	garantias	de	duplicatas.	 Conforme	os	 clientes	
vão quitando as respectivas duplicatas, o banco vai ressarcindo-se dos créditos oferecidos. 
Num processo de substituição, novas duplicatas são entregues, em razão de novos créditos 
rotativos.
•	 operações	de	hot money
São	operações	de	empréstimos	de	curto	prazo	ou	curtíssimo	prazo,	 lastreados	em	Certificados	
de	 Depósitos	 Interfinanceiros	 (CDIs)	 emitidos	 pelas	 instituições	 financeiras.	 São	 empréstimos	
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Análise de investimentos
geralmente de um dia, podendo ocorrer em prazos maiores. Os juros são cobrados pela taxa diária 
do	mercado,	que	se	baseia	nas	taxas	de	juros	de	títulos	públicos	e	taxas	de	inflação	do	país.
•	 Empréstimos	para	capital	de	giro	e	pagamento	de	tributos	
Os empréstimos para capital de giro nessa modalidade são garantidos por duplicatas, avais ou 
notas promissórias. São naturalmente formalizados por contratos bem-definidos quanto ao prazo 
de resgate, aos encargos financeiros etc. Já os empréstimos para pagamento de tributos são 
adiantamentos	 feitos	 pelos	 bancos	 para	 pagamentos	 dos	 diversos	 impostos	 e	 tarifas	 públicas,	
como	INSS,	PIS,	Cofins,	IPI,	ICMS,	Imposto	de	Renda	etc.
•	 Operações	de	vendor
Operações de crédito em que um banco paga à vista a uma empresa comercial os direitos 
referentes às vendas realizadas, por meio de uma taxa de juros de intermediação. A empresa 
atua como cedente do crédito, e o banco, como cessionário e financiador do comprador. 
A responsabilidade final pelo pagamento da operação de vendor ao banco é o comprador. 
Uma das vantagens da operação de vendor é a redução da base de cálculo dos impostos que 
incidem	sobre	o	valor	das	vendas,	 como	PIS,	Cofins,	 IPI	 e	 ICM;	a	vendedora	não	necessita	
imputar os custos financeiros, o que geralmente faz quando vende e financia seus clientes a 
prazo. Nesse caso, o custo financeiro fica a cargo do banco e, normalmente, é menor do que 
o	praticado	pela	empresa	vendedora;	o	comprador	tem	interesse	em	comprar	a	prazo	e	com	
juros mais baixos.
•	 Repasse	de	recursos	externos	
A	 operação	 de	 empréstimo	 regulamentada	 pela	 Resolução	 nº	 63	 do	 Banco	 Central	 do	 Brasil	
constitui-se num repasse de recursos contratados por meio de captações no exterior em moeda 
estrangeira	efetuado	pelos	bancos	comerciais	e	múltiplos	e	bancos	de	investimentos.	As	empresas	
nacionais beneficiárias dos empréstimos pagam juros mediante taxa interbancária do mercado 
de	Londres	(Libor),	spread, que é um adicional determinado pelas taxas de captação de recursos e 
empréstimos que os bancos fazem, e mais variação cambial.
•	 Crédito	direto	ao	consumidor	
É	 uma	 operação	 destinada	 a	 financiar	 bens	 e	 serviços	 por	 consumidores	 e	 usuários	 finais.	 A	
concessão do crédito é feita por uma sociedade financeira, a garantia usual é a alienação fiduciária 
do bem objeto do financiamento e o pagamento é efetuado em prestações mensais.
•	 Adiantamento	de	contrato	de	câmbio	(ACC)	
As	instituições	financeiras	autorizadas	a	operar	com	câmbio	adiantam	aos	exportadores	recursos	
lastreados	nos	contratos	de	câmbio	ACC	firmados	com	importadores	estrangeiros,	proporcionando	
recursos antecipados às empresas nacionais exportadoras.
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Unidade II
A operação pode ocorrer na fase de produção da mercadoria ou do produto a ser embarcado, 
financiando a produção.
•	 Arrendamento	mercantil	
É	 uma	 forma	 especial	 de	 financiamento.	 Essa	 modalidade	 é	 praticada	 pelas	 empresas	 de	
leasing que atuam como intermediárias entre a empresa produtora do bem ativo e a empresa 
compradora ou a que necessita desse bem. O contrato de arrendamento refere-se a um 
aluguel entre o cliente, denominado arrendatário, e a sociedade de arrendamento mercantil, 
denominada arrendadora.
As modalidades de arrendamento são: 
— leasing financeiro, que, na realidade, é equivalente a uma operação de financiamento em 
prestações	mensais;	
— leasing operacional, amplamente utilizado no exterior, que difere do leasing financeiro porque 
os valores pagos nas prestações não podem ultrapassar 75% do valor do bem, e as despesas de 
manutenção correm por conta da empresa arrendadora. 
No final do contrato, o bem pode ser devolvido à empresa arrendadora, para que ela possa alugar 
novamente e, dessa forma, recuperar os investimentos feitos no bem ou ativo e também os custos 
dos serviços, a manutenção e a assistência técnica prestados.
•	 Oferta	pública	de	ações	e	debêntures	
São	 operações	 típicas	 das	 sociedades	 anônimas.	 A	 emissão	 e	 a	 colocação	 de	 novas	 ações	 no	
mercado se apresentam como uma das operações mais vantajosas para que as sociedades 
anônimas	levantem	os	recursos	de	que	necessitam	para	financiar	as	suas	necessidades	de	capital	
de	giro	ou	do	ativo	circulante,	ou	de	aplicação	em	ativos	de	longo	prazo.	As	sociedades	anônimas	
podem se constituir em sociedades de capital aberto, isto é, podem negociar as suas ações no 
mercado primário, o que significa que esses valores foram subscritos pela primeira vez pelos 
investidores. Posteriormente, podem ser negociadas entre os próprios investidores, cujo mercado 
é denominado mercado secundário. 
As	sociedades	anônimas	de	capital	aberto	necessitam	efetuar	os	seus	registros	na	Comissão	
de	 Valores	 Mobiliários	 (CVM),	 cuja	 função	 é	 exercer	 a	 fiscalização	 dessas	 empresas	 no	
mercado	de	ações.	A	sociedade	anônima	de	capital	fechado	já	não	necessita	de	autorização	
da	CVM	e,	geralmente,	as	suas	ações	estão	distribuídas	entre	pessoas	ou	grupos	restritos	ou	
constituídos	por	grupos	de	familiares.	
O	mercado	de	debêntures	caracteriza‑se	por	emissão	de	 títulos	com	prazo	de	 resgate	não	
inferior a um ano, remunerados com juros e prêmios sobre valores atualizados monetariamente. 
Existe também a figura do agente fiduciário, cujo papel principal é zelarpelo cumprimento 
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das cláusulas do contrato ou da escritura de emissão de debêntures, ou seja, defender 
os interesses dos debenturistas. A emissão pode ser privada, quando são conhecidos os 
investidores,	 ou	 pública,	 quando	 existe	 a	 figura	 do	 intermediário	 financeiro,	 representado	
por	instituições	financeiras,	e,	da	mesma	forma,	é	exigida	autorização	prévia	da	Comissão	de	
Valores	Mobiliários	(CVM),	com	as	mesmas	exigências	quando	se	constituem	as	sociedades	
anônimas.	Outra	característica	das	debêntures	são	os	diversos	tipos	de	garantias	oferecidas	
ao investidores ou credores:
—	garantia	flutuante:	nesse	caso,	os	titulares	das	debêntures	assumem	uma	prioridade	geral	
sobre os ativos da sociedade emissora, sem que haja impedimento na negociação dos 
bens;
— garantia real: todos os ativos da sociedade emissora são dados como garantia dos debenturistas 
pelo pagamento de seus direitos creditórios. Os ativos dados em garantia não podem ser 
negociados	até	o	vencimento	das	obrigações	com	os	debenturistas;	
— garantia quirografária: os debenturistas não têm preferências sobre os ativos da sociedade 
emissora,	concorrendo	em	idênticas	condições	com	os	demais	credores	quirografários;
— garantia subordinada: em caso de liquidação da sociedade emissora, os investidores terão 
privilégios para reembolso do capital aplicado somente em relação aos acionistas.
•	 Recursos	do	BNDES	
A maioria dos recursos de longo prazo é ofertada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento 
Econômico	e	Social	(BNDES)	diretamente	ou	por	meio	de	suas	subsidiárias	Agência	Especial	de	
Financiamento	Industrial	(Finame)	e	BNDES	Participações	S.A.	
Algumas linhas de crédito são:
BNDESPAR
•	 financiamento	de	máquinas	e	equipamentos	de	fabricação	nacional	–	Finame;
•	 financiamento	à	exportação	de	máquinas	e	equipamentos	–	Finamex;
•	 financiamento	para	subscrição	de	aumento	de	capital;
•	 garantia	de	subscrição	de	valores	mobiliários.
Assim, as operações de curto prazo normalmente estão voltadas a financiar o ativo circulante 
ou o capital de giro das empresas, cujas operações podem ser pagas em prazos que variam de 6 
a 24 meses, e os pagamentos podem também ser realizados de uma só vez, no fim do prazo. As 
operações de longo prazo são efetuadas para financiar ativos de longo prazo, como financiamento 
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da construção de uma nova unidade fabril ou outros tipos de ativos imobilizados, como máquinas 
e equipamentos etc.
 Saiba mais
Para ampliar seus estudos, leia: 
ASSAF	 NETO,	 A.;	 LIMA,	 F.	 G.	 Curso	 de	 administração	 financeira.	 São 
Paulo: Atlas, 2009.
 Observação 
A	facilidade	das	linhas	de	crédito	depende	dos	interesses	econômicos	
da ocasião, dos interesses do governo e da demanda existente para cada 
linha de crédito. O governo vai facilitar ou dificultar conforme esses pontos.
3.1 Fontes de financiamento por recursos de terceiros
Até aqui falamos de diversas fontes de financiamento, muitas delas de terceiros, mas se faz aqui 
necessário abordar esse tema definindo os principais meios e suas aplicações.
As principais modalidades de empréstimos e financiamentos a longo prazo, praticadas com recursos 
de	terceiros	e	disponíveis	às	empresas	no	mercado	de	capitais,	podem	ser	classificadas	de	acordo	com	
os tipos seguintes:
•	 empréstimos	e	financiamentos	diretos;
•	 repasses	de	recursos	internos;
•	 repasses	de	recursos	externos;
•	 subscrição	de	debêntures;
•	 arrendamento	mercantil	(leasing).
3.1.1 Financiamento de capital de giro
Essa modalidade de financiamento é praticada por bancos de investimentos e bancos comerciais 
(múltiplos),	 sendo	 lastreada	 por	 recursos	 próprios	 das	 instituições	 ou	 mediante	 captações	 no	
mercado.
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Para operações de prazos mais longos, o critério de pagamento do financiamento costuma ser 
pós‑fixado;	 seus	 encargos	 financeiros	 são	 calculados	 sobre	 o	 saldo,	 e	 o	 imposto	 sobre	 operações	
financeiras	(IOF),	incidente	sobre	o	valor	do	crédito	concedido.
3.1.2 Repasse de recursos internos – Finame
A	Agência	Especial	de	Financiamento	Industrial	(Finame)	é	uma	empresa	pública	ligada	ao	BNDES	
que administra diversas linhas de financiamento de máquinas e equipamentos industriais. Os recursos 
de financiamento são repassados às empresas nacionais, preferencialmente pequenas e médias, por 
intermédio de instituições financeiras (bancos de investimentos, bancos comerciais e sociedades 
financeiras)	devidamente	cadastradas	como	agentes	da	Finame.
Além dos encargos financeiros cobrados pela Finame, é paga também uma remuneração ao agente, 
denominado de del credere. Existe, ainda, uma comissão de reserva de capital, que é representada por 
um percentual cobrado pela Finame e calculado sobre o valor liberado do repasse. Essa comissão é 
calculada	proporcionalmente	ao	número	de	dias	decorridos	entre	a	data	de	reserva	do	financiamento	e	
a respectiva data de liberação dos recursos.
3.1.3 Subscrição de debêntures
Debêntures	 são	 títulos	 de	 crédito	 de	médio	 e	 longo	 prazo,	 emitidos	 por	 companhias	 de	 ações,	
representando uma alternativa de captação de empréstimo no mercado.
Os recursos levantados com a emissão de debêntures são geralmente utilizados no financiamento de 
projetos	das	empresas,	na	reestruturação	de	suas	dívidas	ou	no	aumento	de	capital	de	giro.
Remuneração variável das debêntures:	as	debêntures	podem	apresentar	algumas	características	de	
renda variável, como pagamento de prêmios, participação no lucro da empresa, opção de conversibilidade 
em	ações	da	companhia.	Apesar	dessas	remunerações,	a	debênture	é	mais	bem	classificada	como	título	
de renda fixa.
Conversibilidade em ações: uma debênture pode ser emitida com cláusula de conversão em ações 
no	vencimento	do	título,	ocasião	em	que	o	investidor	pode	optar	por	receber	o	montante	do	resgate	
em ações da empresa ou em dinheiro. A quantidade de ações é determinada por meio de um fator de 
conversão previamente conhecido. Na condição de conversão, ainda, o investidor passa da posição de 
credor para a de acionista da empresa.
Garantias das debêntures: as debêntures ainda podem ter garantia real quando são garantidas por bens 
integrantes	do	ativo	da	emissora,	ou	de	terceiros,	sob	a	forma	de	hipoteca	ou	penhor;	podem	ter	garantia	flutuante	
que assegura privilégios sobre os ativos da emissora, não impedindo, entretanto, a negociação dos bens que 
compõem	esse	ativo;	também	podem	ser	quirografárias	(sem	garantia)	quando	não	oferecem	nenhum	tipo	de	
garantia e nenhum privilégio sobre o ativo da emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais 
credores	quirografários,	em	caso	de	liquidação;	ou	subordinadas,	quando	asseguram	privilégios	de	pagamentos	
aos debenturistas, em caso de liquidação da empresa, somente em relação aos créditos dos acionistas da emissora.
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Unidade II
 Observação 
A Bovespa Fix é um segmento responsável por negociar, liquidar e 
custodiar as debêntures na Bolsa de Valores de São Paulo. Esse segmento 
da bolsa tem o intuito de proporcionar maior liquidez e transparência no 
mercado secundário de renda fixa, além de reduzir os custos de transação 
e aumentar a eficiência nos negócios.
 Saiba mais
Para saber mais sobre as açõesde investimentos, leia:
BM&fBOVESPA. Procedimentos	operacionais	da	câmara	de	compensação,	
liquidação e gerenciamento de riscos de operações no segmento Bovespa, 
e	da	 central	 depositária	de	 ativos	 (CBLC).	 São	Paulo,	 2011.	Disponível	 em:	
<http://www.bmfbovespa.com.br/pt‑br/regulacao/download/MPO‑
CBLC‑Completo‑110318‑Em‑vigor.pdf>. Acesso em: 5 set. 2013.
3.1.4 Arrendamento mercantil – Leasing financeiro
O	arrendamento	mercantil	é	uma	operação	que	envolve	a	aquisição	de	bens	por	uma	pessoa	física	
ou	jurídica	que	usará	esse	bem	por	um	período	determinado,	mas	pagando	contraprestações.
Ao final do contrato de arrendamento, o cliente arrendatário poderá decidir-se por uma das seguintes 
opções:
•	 comprar	o	bem	por	um	valor	previamente	contratado,	denominado	Valor	Residual	Garantido	(VRG);
•	 não	exercer	a	opção	de	compra	e	devolver	o	bem	ao	arrendador;
•	 renovar	o	contrato	de	arrendamento	por	um	novo	prazo.	Nesse	caso,	o	valor	residual	do	bem	será	
o principal da renovação.
O	prazo	mínimo	de	um	contrato	de	arrendamento	mercantil	é	de	dois	anos	para	um	bem	com	vida	
útil	estimada	em	até	cinco	anos,	e	de	três	anos	para	os	demais	bens.
O leasing financeiro é uma operação similar a um financiamento e oferece como vantagem ao 
arrendatário a dedutibilidade fiscal integral da contraprestação.
No	entanto,	esse	benefício	precisa	ser	comparado	com	o	custo	efetivo	da	operação,	 indicando	a	
atratividade dessa operação.
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Análise de investimentos
Os principais encargos do arrendamento mercantil são:
•	 taxa	de	juros;
•	 taxa	(tarifa)	de	abertura	de	crédito	(TAC);
•	 despesas	adicionais,	como	seguros,	registros	de	contratos	etc.;
•	 Imposto	Sobre	Serviços	(ISS).
4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
4.1 Avaliação de investimentos
 Na avaliação de investimentos, temos de considerar os diversos cenários para verificar a que se 
destina a avaliação.
Queremos avaliar somente um investimento, que pode ser, por exemplo, a aquisição de uma 
máquina ou de um conjunto de máquinas e equipamentos que produzirão bens e serviços e podem ser 
vendidos	com	lucro.	Geralmente,	dizemos	em	finanças	sobre	quais	os	fluxos	de	caixas,	entradas	e	saídas	
de dinheiro que ocorrerão ao longo do tempo.
Queremos avaliar um conjunto mais sofisticado de investimentos ou ativos já existentes em funcionamento, 
produzindo	lucros	ou	fluxos	de	caixa.	Vale	dizer	que	estaríamos	no	ambiente	de	avaliação	de	empresas	para	
diversos propósitos, isto é, avaliação para vendê-las a outros futuros proprietários ou para diversas empresas. 
Em uma comunhão de negócios, com a incorporação, cisão ou fusão surgem novas empresas. 
Todas essas situações exigem que se determine qual é o valor de mercado das respectivas empresas, 
para que, na transferência de um proprietário para outro, nos casos das aquisições, de incorporação, 
fusão e cisão, nenhum dos antigos proprietários, sócios ou acionistas fique prejudicado do ponto de 
vista	econômico	e	financeiro,	inclusive	os	sócios	ou	acionistas	dissidentes	que	não	concordam	com	a	
venda, incorporação, cisão ou fusão da empresa. 
Os sócios dissidentes têm o direito de se retirarem da empresa, e suas participações podem ser 
adquiridas pelos sócios ou acionistas remanescentes.
Existem	inúmeras	situações	ou	premissas	que	devem	ser	levadas	em	consideração	na	avaliação	de	
investimentos. Veremos, a seguir, quais são elas. 
4.2 Algumas premissas
Na	 aquisição	 de	 um	 investimento	 (ativo),	 espera‑se	 que	 os	 benefícios	 futuros	 (receitas	 futuras,	
ganhos	ou	lucros)	sejam	maiores	ou	pelo	menos	iguais	ao	valor	investido	ou	desembolsado.
Regra geral:	a	maioria	dos	investimentos	empresariais	é	independente;	podem	ser	feitos	dois	ou	
mais investimentos simultaneamente.
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A restrição da não escolha de todas as alternativas de investimentos é falta de fundos ou de 
recursos	 financeiros.	 Existem,	 também,	 circunstâncias	 nas	 quais	 os	 investimentos	 ou	 decisões	
competem entre si.
4.3 A forma de se adquirir um ou mais investimentos, ativos ou bens 
Pode(m)	ser	adquirido(s)	à	vista,	a	prazo	ou	por	meio	de	leasing	(aluguel).	Do	ponto	de	vista	financeiro,	
a	alternativa	a	ser	escolhida	é	aquela	que	resultar	no	menor	desembolso	(saída	de	caixa).
Lucro ou ganho é somente o valor que superar o valor investido, ou seja, temos de levar em 
consideração	os	fundamentos	econômicos	dos	investimentos,	dos	juros	ou	o	valor	do	dinheiro	no	tempo.
Vejamos um exemplo: imagine que você decida abrir um negócio cujo investimento inicial precise 
ser de R$100.000. Você espera obter um retorno sobre o investimento de 10% ao ano e que esse tipo de 
negócio	tenha	um	tempo	de	vida	útil	ou	econômica	de	seis	anos,	durante	os	quais	o	investimento	vá	lhe	
proporcionar seis entradas de caixa anuais de R$25.000.
Como	pensar	em	uma	situação	como	essa	proposta?
O primeiro problema é separar o que é recuperação do capital inicial investido e o que é efetivamente 
ganho	(lucro).
É	necessário	explicar	o	que	é	recuperação	do	capital	e	lucro.	Vamos	entender	que	o	capital	investido	
será	atualizado	e	abatido	dos	resultados	nos	fluxos	de	entradas.	O	lucro	será	o	valor	que	ultrapassar	o	
investimento inicial.
 Lembrete
Lucro ou ganho é somente o que superar o valor do investimento inicial.
Tabela 1 
Anos Saldo inicial
Ganhos de 
10% ao ano 
(custo de 
capital)
Entradas 
de caixa
Capital ou investimento 
recuperado
Saldo do investimento 
a ser recuperado
(a) (b) c) (d) (e) = (d-c) (f) = (b-e)
0	(Saída	de	caixa) (100.000) (100.000)
1	(Entradas	de	caixa) 100.000 10.000 25.000 15.000 85.000
2	(Entradas	de	caixa) 85.000 8.500 25.000 16.500 68.500
3	(Entradas	de	caixa) 68.500 6.850 25.000 18.150 50.350
4	(Entradas	de	caixa) 50.350 5.035 25.000 19.965 30.385
5	(Entradas	de	caixa) 30.385 3.039 25.000 21.962 8.424
6	(Entradas	de	caixa) 8.424	 842 25.000 24.158 (15.734)	
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Análise de investimentos
A	coluna	A	representa	a	descrição	das	operações	de	caixa,	tanto	de	entradas	como	de	saídas.	A	coluna	
B representa a atualização dos saldos dos investimentos, ou, em outras palavras, é o abatimento até 
zerar	o	investimento	realizado.	A	coluna	C	representa	os	10%	do	saldo	a	ser	recuperado	do	investimento.	
A	coluna	D	representa	os	fluxos	de	entradas,	os	quais	foram	mencionados	no	enunciado.	A	coluna	E	
considera a diferença entre os valores de entrada e os valores a ser recuperados de custo de capital. A 
coluna F considera os saldos, já abatendo os valores de correção.
Vejamos: no ano zero, o investimento realizado foi de R$100.000, e o valor a ser recuperado será o 
mesmo valor. Não há entrada por ser o momento do investimento.
No	ano	1,	há	um	custo	de	capital	de	10%	sobre	o	investimento,	ou	saldo	a	ser	recuperado;	nesse	
momento,	o	valor	a	ser	recuperado	ainda	é	o	total.	Então,	10%	sobre	o	valor	investido	é	R$10.000,00;	
esse	 é	 o	 chamado	 custo	 do	 capital.	 Houve	 ainda	 entrada	 de	 R$25.000,00;	 como	 teve	 um	 custo	 já	
mencionado,	o	saldo	será	de	25.000	–	10.000	=	15.000.	
Como	no	ano	1	o	investimento	inicial	é	de	R$100.000,	ficará:	100.000	–	15.000	=	85.000,00.	Esse	é	
o valor a ser recuperado no final do ano 1 e o investimento inicial no ano 2.
No	ano	2,	temos	85	mil	de	investimento	inicial,	assim,	os	10%	de	custo	do	capital	serão	de	R$8.500,00.	
Como	teve	entrada	de	R$25.000,00,	o	saldo	de	entrada	será	de	25.000	–	8.500=	16.500,	e	o	saldo	final	
será	de:	85.000	–16.500	=	68.500,00.	Esse	será	o	investimento	inicial	no	ano	seguinte.
Esse	procedimento	ocorre	nos	anos	seguintes	até	que	os	valores	zerem;	quando	começar	a	ficar	
negativo significa que o investimento já se pagou, passando assim a obter lucros na operação. Observe 
que, até o quinto ano, você está apenas recuperando o capital inicial investido, e o lucro somente 
começa a existir a partir do sexto ano.
O resultado de $15.734 é o lucro a valor futuro, ou seja, quanto de lucro teremos no sexto ano.
Poderíamos	 também	utilizar	nossos	 conhecimentos	de	matemática	financeira	 e	 fazer	o	 seguinte	
raciocínio:	em	vez	de	pensarmos	em	valor	futuro,	poderíamos	usar	a	técnica	de	valor	presente	ou	valor	
presente	líquido.	Afinal,	o	que	isso	significa?
As seis entradas de caixa de R$25.000 anuais podem ser trazidas a valor presente, ou seja, na data 
de	hoje,	ou	na	data	“zero”	(data	do	investimento).	Então,	comparamos	essas	entradas	futuras	de	caixa	a	
valor	presente	com	a	saída	de	caixa	na	data	zero.
	Para	usarmos	essa	técnica,	precisamos,	no	mínimo,	de	duas	informações:
•	 o	valor	das	entradas	de	caixa	anuais;
•	 a	taxa	de	juros	anual.
 Temos as duas: as entradas de R$25.000 anuais e a taxa de juros desejada de 10% ao ano.
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Unidade II
A tabela a seguir pode auxiliar nesse entendimento.
Tabela 2 
Anos
(a)
Fator de valor 
presente à taxa 
de 10% ao ano 
(b)
Entradas 
nominais 
de caixa (c)
Valor presente da 
saída e entradas 
futuras de caixa
(d) = (b x c)
0 (100.000)
1 0,9091 25.000 22.727
2 0,8264 25.000 20.661
3 0,7513 25.000 18.783
4 0,6830 25.000 17.075
5 0,6209 25.000 15.523
6 0,5645 25.000 14.112
VPL	= 8.882
Fórmula	do	fator	de	valor	presente	a	uma	dada	taxa	de	juros.	Para	o	ano	1,	teríamos:
 1 1
FVP	=	‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑	=	‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑	=	0.9091.
											(1	+	i)n						(1,10)1
R$25.000,00	=	25.000	x	0,9091	=	22.727,50
 Na tabela, colocamos o valor redondo somente para facilitar o entendimento.
Para	o	ano	2,	teríamos:
 1 1 1
FVP	=	‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑	=	‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑	=	‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑	=	0,8264.
											(1	+	i)n						(1,10)2 1, 21
Seguindo os mesmos procedimentos:
25.000	x	0,8264	=	20.661,00	
Assim sucessivamente até o sexto ano.
Os	 R$8.882	 de	 VPL,	 no	 sexto	 ano,	 referem‑se	 ao	 lucro	 na	 data	 de	 hoje	 (do	 investimento	 ou	
desembolso),	enquanto	os	R$15.734	referem‑se	aos	R$8.882	no	final	do	período,	ou	seja,	no	sexto	ano.
Extraindo a prova, basta capitalizar a taxa de juros de 10% ao ano durante seis anos: a famosa 
fórmula de juros compostos:
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Análise de investimentos
(1	+	i)n =	(1,10) 6	=	1,77156	(até	cinco	casas	decimais)	ou:
Capitalizando	a	taxa	de	10%	ao	ano,	durante	seis	anos,	isto	é:
(1,10)	x	(1,10)	x	(1,10)	x	(1,10)	X	(1,10)	x	(1,10)	=	1,77156	ou	1,77156,	multiplicados	por	R$8.882	=	R$15.735.
 Resumo
Conhecer	as	fontes	de	financiamento	proporciona	ao	gestor	financeiro	
meios de planejar as ações de captação de recursos, buscando os meios 
mais adequados e menos onerosos para a empresa.
Esta unidade abordou também meios de análise de retorno do 
investimento. Devemos buscar não somente a escolha certa, mas saber 
quando e como o capital investido retornará aos acionistas, o que possibilita 
decidir fazer ou não tal investimento, levando em consideração o tempo e 
os valores de retorno e avaliando se são interessantes ou não.
 Exercícios
Questão 1.	 Segundo	 Lawrence	 J.	 Gitman,	 “o	 fluxo	 de	 caixa,	 o	 sangue	 da	 empresa,	 é	 o	 tema	da	
preocupação básica do administrador financeiro, tanto na gestão das finanças no dia-a-dia quanto no 
planejamento e na tomada de decisões estratégicas voltadas para a criação de valor para o acionista”. 
(GITMAN,	 L.	 J.	 Princípios	 de	 administração	financeira.	 10.	 Ed.	 São	 Paulo:	 Pearson,	 2004,	 p.	 84).	 Para	
Rodney Wernke, “a maioria das alternativas nos problemas de análise de investimentos envolve 
ingressos e desembolsos de caixa, recebimentos e pagamentos ou receitas e despesas” (WERNKE, R. 
Gestão	financeira.	São	Paulo:	Saraiva,	2008,	p.	94).
Indique	a	alternativa	que	apresenta	um	evento	que	corresponde	a	uma	entrada	de	recursos	no	fluxo	
de caixa:
A)	Venda	de	ativo	imobilizado.
B)	Diminuição	do	passivo	circulante.
C)	Aumento	na	composição	do	estoque.
D)	Distribuição	de	lucros.
E)	Apuração	de	prejuízo	líquido	durante	o	exercício.
Resposta correta: alternativa A.
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Unidade II
Análise das alternativas
A)	Alternativa	correta.
Justificativa: a venda de um ativo imobilizado representa a troca de um ativo fixo por um ativo 
monetário	e,	portanto,	a	entrada	de	recursos	no	fluxo	de	caixa.
B)	Alternativa	incorreta.
Justificativa:	a	diminuição	do	passivo	circulante	significa	que	ocorreu	o	pagamento	de	dívidas	de	
curto	ou	de	longo	prazo	e,	assim,	a	saída	de	recursos	do	fluxo	de	caixa.
C)	Alternativa	incorreta.
Justificativa: o aumento na composição do estoque indica que recursos monetários foram 
imobilizados,	o	que	requer	saídas	de	fluxo	de	caixa.
D)	Alternativa	incorreta.
Justificativa: a distribuição de lucros somente ocorre se a empresa transferir recursos monetários 
para	acionistas.	Representa,	portanto,	saídas	de	fluxo	de	caixa.
E)	Alternativa	incorreta.
Justificativa:	se	durante	um	período	foi	apurado	prejuízo	 líquido,	no	mesmo	período	houve	mais	
saídas	de	caixa	do	que	entradas.
Questão 2.	 (Enade	2009,	adaptada)	Constantemente,	empresários	encontram	problemas	no	
gerenciamento de suas empresas. Todavia, aqueles relacionados à área financeira merecem atenção 
cuidadosa, uma vez que a empresa depende de recursos financeiros para continuar suas atividades. 
Caso	os	negócios	da	empresa	não	estejam	bem	e	a	empresa	necessite	recorrer	a	empréstimos	para	
a manutenção de sua atividade, o mercado financeiro é uma opção para captação de recursos. 
Alternativamente, caso os recursos financeiros da empresa sejam excedentes e não haja interesse 
no	 aumento	de	 investimentos	 em	 sua	 atividade	 principal,	 é	 possível	 efetuar	 investimentos	 em	
diversas opções do mercado financeiro. 
Sobre operações financeiras, leia as afirmativas: 
Diretores Financeiros são responsáveis por decisões acerca de como investir os recursos de 
uma empresa para expandir seus negócios e sobre como obter tais recursos. Investidores são 
instituições	 financeiras	 ou	 indivíduos	 que	 financiam	 os	 investimentos	 feitos	 pelas	 empresas	 e	
governos. Assim, decisões de investimento tomadas por Diretores Financeiros e Investidores são, 
normalmente, semelhantes. 
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Análise de investimentos
Porque
As	decisões	de	investimento	dos	Diretores	Financeiros	focalizam	os	ativos	financeiros	(ações	e	títulos	
de	dívidas),	enquanto	as	decisões	de	investimento	dos	Investidores	focalizam	ativos	reais	(edificações,	
máquinas,	computadores	etc.).	
Com	base	na	leitura	dessas	frases,	é	correto afirmar que:
A)	a	primeira	afirmação	é	falsa,	e	a	segunda	é	verdadeira.	
B)	a	primeira	afirmação	é	verdadeira,	e	a	segunda	é	falsa.	
C)	as	duas	afirmações	são	falsas.	
D)	as	duas	afirmações	são	verdadeiras,	e	a	segunda	é	uma	justificativa	correta	da	primeira.	
E)	as	duas	afirmações	são	verdadeiras,	mas	a	segunda	não	é	uma	justificativa	corretada	primeira.	
Resolução desta questão na plataforma.

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