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ADESÃO E RESINA COMPOSTA

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ADESÃO E RESINA COMPOSTA
ADESÃO: 
Os procedimentos adesivos envolvem a união dos materiais restauradores com o tecido dental, e essa união é feita por sistemas adesivos que atuam como agentes de adesão; 
A partir disso, sabemos que alguns fatores prejudicam a adesão, como por exemplo, a sujeira 
Requisitos para uma boa adesão: limpeza do susbtrato, alta energia de superfície, baixo ângulo de contato e bom molhamento 
Protocolo de adesão: 
1. Isolamento
2. Condicionamento ácido: antes de receber o sistema adesivo, o tecido dental recebe um ácido fosfórico, que prepara a cavidade para receber o sistema adesivo 
(fotopolimerização: esmalte= 15s-30s e dentina- 30s)
No esmalte, o ácido tem a função de aumentar o molhamento e a energia de superfície, o que causa a desmineralização e a remoção da película adquirida; Na dentina, o ácido tem a função de remover a lama dentinária 
Lavamento da da cavidade por uns 15 ou 30 segundos; lembre que todo o ácido tem que ser removido e o excesso de água também, pois o excesso de água é um contaminante (em cavidades com envolvimento de dentina, é melhor secar com bolinhas de algodão e não com jatos de ar) 
3. Aplicação do primer: o primer é um monômero bifuncional que serve de elo entre a superfície condicionada com ácido e o adesivo; aplica na dentina toda, deixa por 30s e tira com jatos de ar; não há necessidade de aplicar primer no esmalte 
4. Aplicação do adesivo: sua função é ser um agente intermediário entre os materiais restauradores e o tecido dental; 
· Classificação: 
 	Convecionais: 
 	3 passos: 
1° passo: ácido 
2° passo: primer 
3° passo: adesivo 
 	2 passos: 
1° passo: ácido 
2° passo: primer + adesivo 
Autocondicionante: nesse sistema, não existe lavagem 
2 passos: 
1° passo: primer ácido (primer que faz a função do ácido) 
2° passo: adesivo 
1 passo: 
1° passo: primer ácido + adesivo (ou estão no mesmo frasco, ou em frascos diferentes e são misturados) 
RESINA:
É formada por: 
· Matriz orgânica: amorfa e composta por monômeros 
· Carga inorgânica: formada por partículas de vidro, quartzo ou sílica, está intimamente ligada as propriedades finais do material 
· Agente de união: silano (liga a carga inorgânica com a matriz orgânica) 
· Sistema acelerador-iniciador: responsáveis pela reação de polimerização 
· Classificação: 3 quesitos 
->Grau de viscosidade: o que determina é a quantidade de partículas de carga
Resina regular (convencional)
Resina flow (fluída): é a menos viscosa 
Resina condensável ou compactável: é a mais viscosa 
->Tamanho das partículas: quanto menor a partícula, maior a resistência 
Macropartículadas: tinham uma boa resistência, mas uma grande instabilidade de cor 
Microparticuladas: baixa resistência a compressão; não usadas em esforço mastigatório 
Híbridas (macro e micro): é a junção das duas acima
Nanoparticuladas: é a melhor, pois tem mais resistência ao desgaste 
->Propriedades óticas: uma boa resina precisa imitar as estruturas dentais, por isso, existe uma resina para esmalte (mais translúcida) e uma resina para dentina (mais opaca) 
· Reação de polimerização: é a união dos monômeros da matriz orgânica; pode ser química, física ou dual 
A polimerização é a aproximação das moléculas que induz a redução do material; essa redução é chamada de contração de polimerização e é diretamente proporcional á quantidade de matriz orgânica. 
Grau de contração: quanto menor a cadeia, maior a contração; para evitar issso, as resinas são produzidas com monômeros grandes e pequenos 
Volume de carga: quanto maior o volume de carga, menor a contração 
Estresse de polimerização: pode ser gerado a partir da contração, que gera tensões nas interfaces entre os compósitos e os sobstratos dentais; quando o estresse é maior do que a resistência adesiva, muitos danos podem ser causados, como a infiltração marginal, cárie secundária e até uma ruptura da lesão; alguns fatores podem influenciar esse estresse, como: 
· Volume do material 
· Propriedades físico mecânicas do material 
· Tecnica de polimerização 
· Técnica de inserção dos incrementos 
Fator C (fator de configuração cavitária): é definido como a razão do número de superfícies aderidas e o número de superfícies livres em uma cavidade; 
Ex:. 	uma classe 1 tem fator C = 5 
5 superfícies aderidas - vestibular, lingual, mesial, distal e pulpar / 1 livre - oclusal 
A técnica de inserção incremental de compósitos auxilia a diminuição do fator C; espessura ideal: 2mm
Laís Reis 18.1

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