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TERAPIA OCUPACIONAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 3

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UNIVERDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS PROF. ANTONIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL
KAIQUE FARIAS CIRINO
LAGARTO – SE
2021
KAIQUE FARIAS CIRINO
RECUPERAÇÃO SESSÃO 3 – TOIA I
Atividade solicitada no módulo Terapia Ocupacional na Infância e Adolescência I para avaliação dos discentes que não puderam se apresentar no encontro síncrono
Docente: Erika Hiratuka Soares
LAGARTO – SE
2021
A personalidade pode ser definida como o conjunto de características que formam uma pessoa, resumindo – se ao que compõe a originalidade de cada um. O desenvolvimento da mesma tem seu início ainda na meninice, pois há um consenso de que o temperamento tem grande influência nesse processo, sendo este definido por uma reação a certo ambiente, ou situação e a capacidade de controlar o sentir ou fazer. Existem 3 estudos que tentam explicar o temperamento, nenhum destes aceitos universalmente, mas ao mesmo tempo de grande importância para a construção do que conhecemos hoje, o pensamento de Stella Chess e Alexander Thomas, descreve 3 tipos de temperamento, o fácil, difícil e de aquecimento lento, estes resultam em 9 tipos de dimensões, enquanto a proposta de Arnold Buss e Robert Plomin se baseia em 3, o nível de sentimentalidade, atividade e sociabilidade, por último Jerome Kagan que se concentra em uma dimensão, a dimensão comportamental, ou timidez. Atualmente, há um consenso sobre o temperamento que destaca cinco dimensões, o nível de atividade, aproximação positiva, inibição e ansiedade, sentimentalidade negativa e o controle esforçado. (BEE; BOYD, 2011)
Em conjunto com o temperamento, que nos apresenta ideias base sobre a personalidade, os Cinco Grandes nos mostram a construção dos aspectos pessoais de um ser, além da infância, sendo que os traços demonstram certa semelhança com as dimensões do temperamento, estes são a extroversão, sociabilidade, abertura, escrupulosidade e neuroticismo. Esses atributos podem ser avaliados a partir de relatos próprios ou de terceiros, fornecem um resultado que se prova cada vez mais confiável, e leva em conta o contexto e o ambiente para o desenvolvimento de alguém dentro das dimensões que o estudo apresenta. (BEE; BOYD, 2011)
Existem teorias que explicam a personalidade através da biologia, com 4 proposições. A primeira descreve que toda pessoa nasce com uma certa tendência a agir de determinada forma em situações específicas, a comprovação se dá, através de estudos que mostram a semelhança do temperamento de crianças com o mesmo gene. A segunda hipótese sugere uma interferência nos processos fisiológicos causado por diferenças genéticas. A terceira propõe que o temperamento infantil tem grande influência na vida adulta, pois influencia comportamentos, embora não permaneça inalterada no processo de maturação. Já a quarta proposição nos diz sobre como o temperamento e o ambiente podem interagir para influenciar o padrão temperamental básico, pois a interação dos pais com a criança, a forma como ela age podem interferir no desenvolvimento, fortalecendo ou não o padrão temperamental básico. Embora as teorias com base biológica ganhem força por serem resultados de pesquisas, existem contrapontos que podem inviabilizar esses dizeres, como por exemplo o fato do conteúdo não ser exclusivamente biológico, ou de fornecer uma mudança no que deveria ser considerado um padrão, ao considerar que o ambiente tem grande influência nesse processo.
Embora não ignorem a biologia, os teóricos da aprendizagem levam em conta a influência do ambiente no desenvolvimento da personalidade e validam principalmente duas proposições, a primeira descreve como certos comportamentos são resquícios de uma fortificação de um fazer contínuo, ou seja, uma criança influenciada a liderar suas brincadeiras com os colegas, provavelmente será um adulto pouco tímido com mais facilidade de trabalhar em equipe e expor suas opiniões, por exemplo. A segunda hipótese sugere que características advindas de um esquema parcial é menos facilmente esquecido que aqueles que são esforçados constantemente. São essas duas as proposições mais reforçadas por teóricos, porem ainda existem 2 teorias advindas do trabalho de Bandura, uma delas define que a criança aprende com a observação e consegue moldar seu comportamento através disso, porem esse não é um processo automático e depende diretamente do que o pequeno conseguirá prestar atenção, se lembrar, se o mesmo tem o físico necessário para copiar aquela ação e o que a motiva a duplicar. A última proposta expõe que as próprias crianças criam seus padrões comportamentais para que possam superar suas crenças e expectativas, e dessa forma internalizar o que foi aprendido anteriormente. Todas essas teorias apoiam a ideia de que a mudança pode acontecer e é algo bom e saudável, porém apoiam muito a influencia do externo e ignoram o que acontece de fato com a criança. (BEE; BOYD, 2011)
As teorias psicanalíticas levam em consideração as interações do ser vivo com o ambiente, porém de uma forma desenvolvimentista e validam 4 proposições principais. A primeira fala sobre como o comportamento é governado por instintos humanos, já a segunda expõe que a personalidade de uma criança vai depender de suas relações sociais e as respostas que a mesma obtém de pessoas próximas, a terceira teoriza sobre a forma como o desenvolvimento se dá através de estágios baseados em alguma necessidade momentânea, já a ultima fala que a personalidade é baseada no êxito em seus estágios da vida. Dois importantes teóricos são Freud e Erikson, que descrevem o progresso da personalidade, enquanto o primeiro descreve seus estudos como focados em como a criança responde a seus estágios, saciando suas necessidades físicas, ou sexuais, com a estimulação de algum segmento corporal. Os estágios psicossexuais de Freud acompanham a idade e são chamadas de oral, anal, fálico, latência e genital. Já Erikson, apesar de valorizar o físico, foca no ambiente e sua influencia para a personalidade, também é descrita em estágios, há uma ênfase maior no ego e valoriza todas as experiencias. (BEE; BOYD, 2011)
REFERENCIAS
BEE, H.; BOYD, D. A criança em desenvolvimento. 12 ed. Porto Alegre: ARTMED,
2011.

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