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Práticas inclusivas

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Práticas inclusivas
A prática da dança para Autistas
Rosiane Silva Gomes de Souza
Sabrina Paraguai
Regina Silva 
Resumo
 A presente pesquisa tem como objetivo discutir os desafios da inclusão de crianças e adolescentes na dança e atividade física. O objetivo geral da pesquisa é demonstrar a importancia e os beneficios da dança voltadas para pessoas com autismo, e também as dificuldades encontradas pelos professores de Educação Física para relizarem atividades com esse público.Ultilizamos para pesquisa afim de afirmar e revisar conceitos, o google acadêmico, artigos científicos e livros. O resultado que tivemos foram os benefícios em geral e podemos observar que existem melhoras do individuo com relação a principalmente o convívio social, embora seja uma das maiores difiuldades encontradas. Conclui-se que a melhor forma é incluir essas pessoas observando suas limitações de forma individualizada e trazendo elas para esse meio sem que elas se sintam excluidas.
 Palavras chaves: Desenvolvimento, autismo, dança, planejamento.
Introdução
 O autismo clássico de maneira geral, os portadores são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente; conseguem falar, mais não usam a fala como ferramenta de comunicação. Embora possam entender enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido literal das palavras conforme diz Varella (2004, s.p.)
 Mas temos também algumas medidas que podem ser adotadas para melhora da qualidade de vida de indivíduos com autismo, a dança, por exemplo. Podendo auxiliar no psicológico e no desenvolvimento da criança e do adolescente, e também nas dificuldades sociais.
Podemos assim perceber que a dança desde o inicio sempre teve como ponto forte a comunicação, expressão e interação. Estas características nos levam a considerar a dança como fator de grandde significância e necessidade para as crianças autista, aumentando asssim as capacidades de socialização e a maneira de comunicar.
Fundamentação teórica 
 A dança praticada por crianças e adolescentes com autismo é muito importante, pois acredita que pode influenciar de maneira positiva, no desenvolvimento, por exemplo, capacidades e habilidades como atenção, memorização e concentração. 
Ao realizar uma coreografia ou sequência coreográfica, possibilita desenvolver aspectos próprios da experiência psicomotora como ritmo, flexibilidade, lateralidade, noção de corpo, coordenação, equilíbrio, orientação espacial, tonicidade, expressividade, autonomia, etc. É extremamente necessário para o desenvolvimento do autista que pode, por vezes, apresentar atrasos em sua evolução.
Em muitas crianças com PEA observam-se dificuldades motoras e sensoriais (Baranek,2002). Diversos estudos têm reportado igualmente alterações no perfil do desenvolvimento motor dessas crianças contribuindo para uma aptidão física inferior(LOH et al., 2007; OZONOFF, YOUNG, GOLDRIN, HESS, HERRERA & STEELE, 2008; PAN, 2009 e FOURNIER, HASS, NAIK, LOADHA & CAURAUGH, 2010).
Acreditasse também que a pratica de algumas atividades físicas, podem ajudar no tratamento.
As estratégias com vista ao tratamento das PEA centram-se sobretudo na estimulação cognitiva, desenvolvimento social e da linguagem e na eliminação de movimentos estereotipados (SOWA& MEULENBROEK, 2012). No entanto, o tratamento desta patologia
deve considerar intervenções destinadas a melhorar os défices motores, nomeadamente ao nível da coordenação motora (marcha, equilíbrio, funções do braço e planeamento do movimento) (FOURNIER, HASS, NAIK, LODHA& CAURAUGH, 2010).
 Observasse que a pratica da atividade física apresenta grandes benefícios para a pessoa com autismo, por isso podemos considerar também que existem limitações individuais de cada um. Então o professor tem que estar atento a forma a ser passado cada atividade conforme a necessidade de cada um, mas que possa envolver desenvolvimento, auto estima, interação/ socialização, independência e aprender a superar qualquer frustração que possa sentir, por não conseguir realizar alguma atividade proposta. A pessoa que tem autismo tem uma facilidade de se frustrar muito grande, e também eles não suportam lugares com muito barulho por isso através da dança podemos trabalhar de forma que a pessoa consiga conviver com determinadas situações, pois a dança nada mais é que barulho o tempo todo. 
 Com experiência que tivemos através de uma aula de dança podemos perceber que a criança ou o adolescente sentem necessidade de estar sozinho no ambiente para que possa se concentrar melhor, esta adolescente foi levada para um evento no qual ela esteve em contato com muitas pessoas, nos surpreendendo com seu desenvolvimento se comportou de maneira bem tranquila.
Materiais e Métodos
 O presente estudo teve como objetivo mostrar a importância da dança para crianças e adolescentes com autismo, com isso usamos livros, artigos científicos, textos que fundamentam esta importância, debatemos que existe uma forte importância da dança e da atividade física para o tratamento do autismo e a melhora da coordenação neuromuscular força, coordenação, equilíbrio, velocidade e agilidade, autonomia, socialização, entre outros.
 Podemos ver o quão é importante a presença dos pais no desenvolvimento das crianças, e no auxilio dos pais para com os professores para que seja feito um trabalho mais concreto. Como podemos perceber nas imagens a seguir o pai de algumas crianças investindo em conhecimento para ajudar as filhas que tem autismo.
Joilson Santos, de 54 anos, aprendeu a dançar balé para ajudar filhas em projeto voltado para crianças autistas (Foto: Marina Silva/CORREIO)
Retirado: https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2019/09/30/pedreiro-aprende-a-dancar-bale-para-ajudar-filhas-com-autismo.html
Annanda, Eliza, Julia e Isabele depois da aula de balé (Foto: Marina Silva/CORREIO)
Retirado: https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2019/09/30/pedreiro-aprende-a-dancar-bale-para-ajudar-filhas-com-autismo.html
Joilson aprendeu a dançar balé para acompanhar as filhas. Foto: Marina Silva/CORREIO
Resultados e discussão 
 De acordo com o estudo feito por revista dialógos em saúde, confirmando o beneficio que aponta o estudo realizado por MASSION(2006) apontou que o efeito do esporte nas pessoas com autismo, além da ajuda do no controle comportamental e na melhoria da parte motora, tras a inclusão ao meio que são inseridos. Sendo assim podemos afirmar que a atividade fisica e a dança são grandes aliados para dar uma condição melhor de vida para essas pessoas.
 Contudo este trabalho buscou mostrar os benefícios da prática da dança não só por crianças e adolescentes, mas também por pessoas de qualquer idade e existem grandes melhorias nos sintomas. Mas se esta pratica for continuada ela só tem a ajudar até mesmo vindo a melhorar o cotidiano deles, pois trazem muitos benefícios que são eles físicos, mentais, biologicos e social,
 Por fim vale ressaltar a importância de ter um bom profissional de Educação Física para fazer um bom trabalho na elaboração de atividades e propostas que sejam eficientes e prazerosos para quem irá praticar assim o estimulo será maior.
Referências 
Livro UNIASSELVI Educação Inclusiva; autor(a): Profª Marlei Adriana Beyer Floriani
https://periodicos.iesp.edu.br / R e v i s t a D i á l o g o s e m S a ú d e
 https://www.dancaempauta.com.br/beneficios-da-danca-no-desenvolvimento-de-autistas
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2019/09/30/pedreiro-aprende-a-dancar-bale-para-ajudar-filhas-com-autismo.html

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