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Introdução a imaginologia

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
 Introdução de Imaginologia 
CONHECENDO O DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
INTRODUÇÃO A ULTRASSONOGRAFIA 
“Exames complementares são complementares, porque 
a clínica é soberana” 
“O comum é comuníssimo, o raro é raríssimo” 
Modalidades de Diagnóstico por imagem: 
 Energia ionizante: é uma forma de radiação que carrega 
energia suficiente para ionizar os átomos, retirando os 
elétrons mais próximos dos núcleos atômicos. 
Podem ser: 
 Bidimensional: que vai ser a radiografia convencional (RX) 
 Tridimensional: tomografia computorizada (TC) e 
ressonância magnética (RM). Possuem possibilidades 
superiores de diagnósticos. 
 Vantagem delas: natureza tomográfica e maior 
resolução de contraste. 
 Exame em cortes finos do tecido estudado (elimina 
sobreposição). Que facilita a identificação e diferenciação 
de órgãos e outras estruturas. 
 Elas também permitem formatação da imagem em 
qualquer plano. 
A ressonância é conhecida por sua maior resolução de 
contraste, que pode ser combinada pelo uso combinado 
de diferentes sequências de imagem. 
Obs: diferença da radiografia e tomografia, é a detecção 
de diferenças menores de atenuação. O RX não é tão 
sensível, ele vai deixar algumas margens de identificação, 
exemplo (o RX vai ver o tumor que tem a partir mais ou 
menos de 2 cm, já a tomografia como tem cortes mais 
finos consegue se observar). A tomografia detecta 
melhor a imagem que o RX. 
 
 
 
RX analógico (A) RX digital (B) 
MODALIDADE RESOLUÇÃO (mm) 
Radiografia analógica 0,08 
Radiografia digital 0,17 
Ultrassonografia (5 MHz) 0,30 
Tomografia computorizada 0,40 
Ressonância magnética 1,00 
 Energia não ionizante: modalidade de radiação de baixa 
frequência e baixa energia, chamada de campo 
eletromagnético,sua propagação é através de onda 
eletromagnética , constituída por um campo elétrico e um 
magnético, podendo ser provenientes de fontes naturais 
e não naturais. 
ULTRASSONOGRAFIA 
História: 
Começou em animais no ano de 1966: primeiro exame foi 
para detecção de prenhez em ovelhas, Ivan Lindahl 
(apenas em preto e branco) 
As cores só foram em 1971. 
Chegou no Brasil na década de 80’ em animais de 
produção. E no início dos anos 90’ em pequenos animais. 
O que é a ultrassonografia 
Método que se baseia pela iteração das ondas sonoras 
com os tecidos. 
Propriedades físicas das ondas: 
 Impedância acústica: capacidade do tecido ou estrutura 
em transmitir as ondas sonoras. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
Propriedades físicas do tecido: 
 Fonte X meio de propagação. 
Variáveis/interferência: 
 Pressão, densidade do meio, temperatura e mobilidade 
das partículas. 
Geram: 
 Atenuação: quando ocorre absorção em um 
determinado ponto e ela não consegue se propagar, a 
gente vai ter a reflexão. 
 Espalhamento: é um feixe sonoro maior que as 
partículas. Como o parênquima de órgãos. 
 Refração: é uma incidência perpendicular do feixe 
sonoro que gera uma descontinuidade da imagem. 
Conclusão: 
É um método de diagnóstico por imagem que se baseia na 
reflexão das ondas sonoras, daí o nome de eco. Desta 
forma temos o papel dos aparelhos em converter onda 
em informações. 
Ele transmite a informação destas ondas. 
Efeito piozoelétrico: 
é a energia elétrica sendo convertida em energia sonora 
(vice-versa). Estão contidas nos transdutores. 
Transdutores: 
 são dispositivos com propriedades piozoelétricas , sendo 
capazes de atuar como fonte produtora, receptora das 
ondas. 
São multifrequenciais: que são aqueles que possuem 
capacidade de obter imagens próximas e distantes com 
diferentes frequências ao mesmo tempo (ajuste). 
 Classificação (de acordo com o tipo de imagem 
produzida) 
 Setoriais: fazem feixes divergentes, imagem com 
formato de cunha 
 Convexo; 
 Microconvexo: abertura maior, abrangência maior. 
 Linear: fazem feixes paralelos, imagem em formato 
retangular. 
Artefatos de técnica: 
São o erro da imagem; 
Decorrem do erro de interpretação da imagem pelo 
aparelho (importância fundamental para compreensão e 
interpretação das imagens geradas. 
Podem ser formados por fatores relacionados com o 
ambiente, próprio paciente ou operador. 
Tipos: 
 Reverberação: formação de falsos ecos quando 2 ou 
mais superfícies refletoras, esses interpõem ou quando 
um feixe de alta intensidade retorna ao transdutor e 
novamente retorna ao tecido; 
 Linhas ecogênicas paralelas equidistantes; 
 São chamados de artefatos de retorno ou cauda de 
cometa; 
 São produzidos por substâncias metálicas (importante 
identificação de corpos estranhos); 
 Sendo característicos de conteúdo ilumina gasoso no 
trato gastrointestinal, sendo também visto nos limites 
entre o tórax e o diafragma. 
 Lobo lateral ou artefato de espessura ou 
pseudogranulação: são produzidos por feixes secundários 
que se situam nas porções laterais do eixo central e são 
emitidos em direções diferentes em relação ao feixe 
primário; 
 Essas ondas produzem reverberação e produzem 
feixes largos, podem acrescentar ecos a uma estrutura 
anecoica ou subtrair ecos de outra hiperecoica, podendo 
resultar na ilusão de presença de material ecogênico; 
 Exemplo: no interior da vesícula biliar ou bexiga. 
 Sombreamento lateral: ocorre em margem de uma 
superfície curvilínea; 
 Visto distalmente as margens de estruturas císticas 
(vesícula biliar e bexiga) 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
 Imagem em espelho: decorrentes da reflexão em 
grandes interfaces, curvas e altamente reflexivas, 
exemplo no diafragma e no pulmão; 
 O aparelho de US interpreta erroneamente o 
posicionamento da estrutura de interesse; 
 Podem simular a presença de um órgão abdominal na 
cavidade torácica (diagnóstico diferencial de ruptura 
diafragmática) ou imagens semelhantes a consolidação 
pulmonar; 
 Obs: importante lançar mão de outros meios de 
diagnóstico como o RX. 
 Reforço acústico posterior: observado comumente 
distalmente e as estruturas cavitarias repletas por 
líquido. 
 Sombra acústica: resultado da interação do feixe 
sonoro com uma interface altamente reflexiva. Exemplo 
tecido ósseo, material mineral (cálculo) ou gás através do 
bloqueio da passagem do feixe; 
 Quanto maior a atenuação maior será a sombra. 
 Refração: ocorre quando parte do feixe sonoro muda 
de direção; 
 Artefato fantasma ou duplicação de órgãos. 
Obs: a refração também ocasiona o reforço acústico 
posterior e a sombra acústica. 
Considerações finais: 
A qualidade da imagem está diretamente relacionada com 
a competência do operador com relação a utilização do 
aparelho e sua experiencia profissional. 
É fundamental ressaltar que a ultrassonografia, assim 
como outros meios de diagnóstico por imagem, nem 
sempre determina diagnóstico especifico e necessita de 
estudos complementares para resultado de diagnóstico 
final. 
Técnicas de varredura: 
Metodologia de realização de exame abdominal: 
 Tricotomia ampla; 
 Gel condutor; 
 Jejum; 
 Enemas ou laxantes: as vezes tem o efeito do 
medicamento, que pode intervir no diagnóstico. 
Planos de imagem: 
 Corte Longitudinal; 
 Corte Transversal; 
 Corte Coronal. 
Técnicas de posicionamento: 
 Decúbito dorsal ou laterais complementares; 
 Outros: em estação. 
Protocolo de varredura do exame: 
 A abordagem de cada órgão deve ser realizada nos 
planos transversais e longitudinais. 
Avaliação ultrassonográfica: 
 Estudo sistemático; 
 Observações pertinentes: posição anatômica, tamanho, 
contornos ou formato, margens, superfícies, 
ecogenicidade, ecotextura e arquitetura vascular. Inter-
relação anatômica de órgãos também devem ser 
descritos. 
SEMIOLOGIA ULTRASSONOGRÁFICA 
Critério na avaliação relacionada a morfologia(anormalidade numéricas, de posição, contornos, formato 
e tamanho) e padrão ecográfico da estrutura 
Importante é a descrição visual das estruturas, uma vez 
que as imagens documentadas são expressões de um 
único movimento. 
O que vale mais é em movimento! 
O que descrever no laudo 
Topografia que é a posição: 
 Quando normal pode não ser descrita; 
 Quando descrita observa-se a relação anatômica com 
órgãos adjacentes e arquitetura vascular. 
Contornos / superfícies e margens: 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Larissa Bezerra @MEDVETLARII 
 Melhor visualização quando existe grandes diferenças 
de impedância acústica; 
 Definido de acordo com o conhecimento anatômico da 
estrutura. 
Forma: 
 Amorfa (quando a estrutura descrita não tem forma 
definida). 
Dimensões: 
 Valores de referência; 
 Variação de valores de acordo com o peso e idade do 
animal. 
Ecogenicidade: 
 É resultante da interação do feixe sonoro com os 
tecidos (é oque a gente ver diretamente, as cores); 
 Classificação: 
 Hipereconegico (som refletido intensamente, claro); 
 Hipoecogenico (reflexão mais baixa do eco retornado 
– escalas de cinzas, mais escuro) 
 Anecogenico (ausência de ecocoloração escura, 
quando não volta nada, não ver nada) 
Ecotextura: 
 Defina a aparência do órgão. Decorre o fenômeno de 
espalhamento. 
Arquitetura: 
 Definição do aspecto anatômico normal do órgão em 
sua totalidade. 
Outras descrições: 
 Quando tem ausência de um órgão é agenesia, órgão 
muito pequeno hipoplasia ou textura alterada (a ponto de 
não ser reconhecido); 
 Lesão focal: 
 Única: ate 3 cm de diâmetro (nodular ou nódulo) 
 Maior que 3cm (massa) 
 Quando não ultrapassam número de 03 
 Com mais de 03 lesões multifocais. 
Cístico: formato arredondado e contornos definidos de 
conteúdo anecogênico + artefato de reforço acústico 
posterior (porque vai ter líquido dentro). 
Sólido: presença de tecido seja qual for a ecogenicidade. 
Cálcio: presença de material mineral ou tecido 
calcificação, sem necessariamente presença de sombra 
acústica. 
Tubular: estrutura alongada 
 Simples (aspecto cilíndrico único) 
 Multilaminar (aspectos de camadas, ex: alça intestinal). 
Líquido: caracteriza-se por sua composição ou quantidade 
celular; 
 Anecogênico e homogêneo; 
 Espesso e conter debris celulares finos ou grosseiros 
(ex. disperso em vesícula urinária) 
Gasoso: produção de imagens com grande quantidade de 
artefatos (reverberação, sobra acústica e cauda de 
cometa) 
Misto: imagem com parte solida e parte liquida 
(cavitações) 
Padrão de ecogenicidade complexa quando na lesão 
visualizada temos parte solida e parte liquida bem 
evidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Larissa Bezerra @MEDVETLARII

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