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www.inspirar.com.br | 0800 602 2828 QUIROPRAXIA Diego Benatto Guedes SOT - CATEGORIA EXTRA SOT DEJARNETTE – CATEGORIA EXTRA Existem casos em que não é possível enquadrar o paciente nas categorias tradicionais, por isso, devemos utilizar o sistema das categorias extras. Utilizamos o sistema de reflexo. O sistema reflexo é usado para fazer o diagnóstico dos níveis que devemos manipular, sentindo alguns nódulos em certas áreas musculares. • Categoria 1: Três linhas de fibras em cada lado do occipital. • Categoria 2: Uma linha de fibras em cada trapézio superior. • Categoria 3: Uma linha de fibras em cada cristailíaca. SOT DEJARNETTE – CATEGORIA EXTRA CATEGORIA EXTRA 1 - FIBRAS OCCIPITAIS É uma técnica de reflexo terapia usada na técnica de sacro occipital (S.O.T.) utilizada para complementar o tratamento da categoria I e é chamada de C.M.R.T, que é a técnica manipulativa de reflexos quiropráticos. Dejarnette descreveu três linhas occipitais de cada lado. Cada uma contém sete fibras ou nódulos occipitais. Há três linhas, porque neste nível existem 3 planos de palpação na profundidade muscular e quando que há correspondência, nos dizem onde devemos manipular. As fibras são descritas de 1 a 7, a primeira do lado de fora e a última no ligamento da nuca. Cada ponto é um dedo transversalmente, partindo do astérion e dirigindo-se para a linha média da cabeça. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS Generalidades Cada um desses nódulos corresponde a uma zona disfuncional da Duramater ou sistema simpático a nível vertebral. A fibra é dolorosa em caso de disfunção somática vertebral ou em caso de reflexo patogênico viscero-somático. Esta fibra não é a causa da patologia, mas apenas um reflexo do arco reflexo patológico. Dejarnette encontrou uma correspondência entre os nódulos occipitais com as vértebras correspondentes. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS A Linha nº 1 está localizada aproximadamente no topo do pavilhão das orelhas, desde a astérion até o ligamento da nuca. Está relacionado a disfunções: Vertebrais de anterioridade e posterioridade; Tem impacto sobre a vasomotricidade: Movimento respiratório primário através da Dura-máter. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS A Linha 2 está localizado um dedo abaixo da linha n º 1, na altura do orifício da orelha externa. Está relacionado as disfunções: Somáticas vertebrais em rotação Patologia funcional visceral (seja de ortossimpática ou origem parassimpática nos órgãos do tórax abdominal ou pélvico). CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS A linha 3 está localizada a dois dedos abaixo da linha 1 na ponta da apófise mastoide. Está relacionado as disfunções: Patologia visceral orgânica instalada (câncer, patologias crônicas graves). CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS O SISTEMA REFLEXO Os neurônios sensitivos são encaminhados através das raízes posteriores e chegam dentro da medula espinhal; Todas as fibras nervosas ascendentes ou descendentes, todas as fibras motoras ou sensitivas, passam pela medula cervical. Toda disfunção espinhal torácica, lombar ou sacral excita a vértebra cervical correspondente. Osso occipital causa lesões musculares que podem afetar o controle total do corpo que afeta principalmente no nível cervical. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS O SISTEMA REFLEXO A coluna cervical pode afetar a fibra occipital através dos órgãos tendinosos de Golgi. Uma disfunção cervical, como para um exemplo de um whiplash é refletida na fibra occipital e esta fibra será inflamada, será doloroso à palpação. Uma anterioridade torácica produz um esforço meníngeo que afeta a camada do periósteo do occipital, forçando o occipital a se colocar-se em lesão, gira sobre côndilos, afeta por via reflexa o equilíbrio muscular ou ligamentoso. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS O SISTEMA REFLEXO Nas vísceras, uma restrição pode afetar os impulsos sensoriais que vão ao corno posterior da medula espinal a nível torácica e lombar, que passa também sobre a medula cervical, repercutindo sobre a fibra occipital. As 14 fibras da linha occipital correspondem aos pontos de inserção occipital dos músculos e aponeuroses da cervical: a fibra se inflama na sua inserção tendinosa por receber um bombardeio de impulsos nociceptivos, sofrendo tensões musculares. Toda disfunção repercute no periósteo do occipital, produzindo dor à palpação. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS LOCALIZAÇÃO DAS VÉRTEBRAS MAIORES Para cada uma das fibras occipitais, há uma correspondência vertebral. Temos que detecta-las e encontrar as vértebras maiores, isto é, as mais dolorosas, que precisam ser tratadas para modificar o terreno patológico. Em cada linha a fibra occipital é diagnosticada, a vértebra maior é encontrada e tratada antes de passar para a linha seguinte. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS LOCALIZAÇÃO DAS VÉRTEBRAS MAIORES 1. Uma pressão + fricção bilateral é realizada com as pontas dos dedos localizando as 7 fibras e procurando um ponto doloroso. 2. Uma pressão + fricção é realizada com ponta dos dedos, na transversa das vértebras que aparecem na cartografia, a fim de destacar um tipo de hiperalgia em queimação ou pontada. CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS LOCALIZAÇÃO DAS VÉRTEBRAS MAIORES CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS A VÉRTEBRA MAIOR SERÁ A QUE TERÁ UM NÓDULO DOLOROSO A NÍVEL DA APÓFISE TRANSVERSA HOMOLATERAL OU CONTRALATERAL À FIBRA OCCIPITAL LOCALIZAÇÃO DAS VÉRTEBRAS MAIORES CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS Exemplo: Dor no primeiro ponto doloroso da linha 1. No mapeamento corresponde a C1, T1-T2 e T10. Procura-se o transverso mais doloroso. O tratamento desta vértebra envolve duas etapas: 1. Bombeamento espinhal 2. Thrusth direto sobre a vértebra. TRATAMENTO DA LINHA 1 CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS 1. BOMBEAMENTO ESPINHAL: Tem como objetivo neutralizar o arco reflexo nociceptivo a nível vertebral e visceral. O tratamento envolve estimular com o polegar de uma mão o nódulo doloroso da fibra occipital e, simultaneamente, tomar o nódulo doloroso da transversa da vértebra principal com a outra mão. A pressão sobre o crânio deve ser três vezes maior do que a pressão sobre a vértebra; realizamos uma pressão -atrito ao nível do nódulo occipital. TRATAMENTO DA LINHA 1 CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS 2. TÉCNICA DE THRUSTH DIRETO SEGUNDO DEJARNETTE: Objetivo: Desbloquear a vértebra maior, tendo apoio na transversa posterior com um contato duplo pisiforme em X. Ajusta-se a vértebra com um contato direto associado a um "torque", cujo sentido varia dependendo da disfunção: • Se estiver superior, torque sentido caudal • Se estiver inferior, torque sentido cranial. TRATAMENTO DA LINHA 1 CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS NOTA A dermalgia reflexa situada por cima das vértebras deve desaparecer. A fibra occipital também deve desaparer, assim como a dermalgia reflexa toraco- abdominal visceral: caso contrario devemos abordar um tratamento visceral direto. • No caso de ser uma vértebra cervical em relação com a mesma fibra, se realizará técnica de thrust. DIAGNÓSTICO DA LINHA 2 CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS Quando se encontra um nódulo na linha 1, revisamos a linha 2. Em caso de uma patologia funcional visceral, se encontra outro nódulo sobre a mesma fibra na linha 2. Estas fibras tem relação com as vértebras, igualmente com as vísceras. Para tratar a segunda linha, se deve haver tratado a linha 1. DIAGNÓSTICO DA LINHA 3 CATEGORIA EXTRA 1 – FIBRAS OCCIPITAIS Estão em relação com as patologias viscerais orgânicas instaladas. Se realizaria exatamente igual a linha 2. CATEGORIA EXTRA 2 – FIBRAS TRAPÉZIO PALPAÇÃO DO TRAPÉZIO 1. Para palparo trapézio, usamos os polegares ou os indicadores. 2. As zonas a palpar vão desde o triângulo acromioclavicular até bordo lateral da espinhosa da 1ª dorsal. No bordo lateral de T1 está a fibra n°7 e na articulação acrômio clavicular está a fibra n°1. 3. Entre estas distâncias, se repartem as outras 5 fibras que se situam mais o menos a dois dedos entre elas. 4. Se palpam os nódulos ou fibras e se encontram as correspondências vertebrais. CATEGORIA EXTRA 2 – FIBRAS TRAPÉZIO CATEGORIA EXTRA 2 – FIBRAS TRAPÉZIO Se encontramos o 4°nódulo doloroso, investigamos T6 e L2. Se busca a vértebra mais dolorosa e se realiza a manipulação. Para Dejarnette existem 2 tipos de nódulos nas fibras: Nódulos ativos: Quando se palpa a fibra ativa, ao palpar dói imediatamente, corresponde a um nível vertebral, a uma espinhosa dolorosa. Nódulos reativos: Ao apoiar em cima da fibra dolorosa, a dor aparece após um certo tempo (10 segundos). Esta dor continua após retirar o dedo. Esta dor corresponde a um nível vertebral, aos pedículos da vértebra considerada patológica. DIAGNÓSTICO DAS FIBRAS DO TRAPÉZIO CATEGORIA EXTRA 2 – FIBRAS TRAPÉZIO CATEGORIA EXTRA 2 – FIBRAS TRAPÉZIO 1. BOMBEIO ESPINHAL: O tratamento consiste em estimular com o polegar de uma mão o nódulo doloroso da fibra do trapézio e simultaneamente em tomar o nódulo doloroso da apófise transversa da vértebra maior com outra mão (contato em bico de pato). A pressão sobre o trapézio deve ser três vezes maior que a pressão sobre a vértebra; realizamos uma pressão – fricção a nível do nódulo do trapézio. TRATAMENTO DAS FIBRAS DO TRAPÉZIO CATEGORIA EXTRA 2 – FIBRAS TRAPÉZIO Dejarnette corrige diferentemente os dois tipos de fibras. As fibras ativas. O paciente está de decúbito em prono, fazemos um Thrust anterior com um contato duplo pisiforme. A mão em “V” sobre a espinhosa da vértebra em lesão. O movimento será de abertura das espinhosas. As fibras reativas. Se ajusta com um contato em "X". Se contacta de cada lado com pisiforme sobre a transversa. Mãos cruzadas. O objetivo é fazer um arco reflexo e modificar as fibras occipitais. TRATAMENTO DAS FIBRAS DO TRAPÉZIO CATEGORIA EXTRA 3 – GLÚTEO MÁXIMO São pontos dolorosos com fibras reflexas do GLÚTEO MÁXIMO. Se busca a dor palpando, de forma bilateral. Encontraremos nódulos que numeraremos de fora para dentro, sendo o 1º o mais exterior e o 5º o mais interior, em ambos os lados. Colocamos os dedos abertos em leque e com distância de 2 dedos um do outro. Palpar esses nódulos, o nº5 está por fora da EIPS, o nº1 na vertical do trocânter maior, o 2º no alto da crista ilíaca. Cada um destes nódulos está relacionado com uma vértebra lombar e o lado do nódulo indica o lado da posterioridade vertebral. INDICADORES DOLOROSOS NA CATEGORIA III CATEGORIA EXTRA 3 – GLÚTEO MÁXIMO Ponto nº1: altura do trocânter maior corresponde a L1. Ponto nº2: corresponde a L2 no cume da crista ilíaca. Ponto nº3: dois dedos para atrás do nº2 corresponde a L3. Ponto nº4: dois dedos mais em relação a nº3 corresponde a L4. Ponto nº5: por fora da EIPS corresponde a L5 INDICADORES DOLOROSOS NA CATEGORIA III
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