DANÇAS REGIONAIS DE MATO GROSSO

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INTRODUÇÃO 
Ao desenvolver um projeto de Arte nas séries iniciais do Ensino Fundamental, faz se necessário ter clareza de dois pontos fundamentais: 1. Arte é área do conhecimento humano, patrimônio histórico e cultural da humanidade; 2. Arte é linguagem, portanto, um sistema simbólico de representação. A leitura de mundo, o letramento, vão além do texto escrito. Como afirmam os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Arte é um modo privilegiado de conhecimento e aproximação entre indivíduos de culturas diversas.
Toda criança, antes de entrar na escola, “faz arte”, desenha, pinta, faz esculturas de areia, canta, dança, toca instrumentos (ainda que batendo tampas de panelas), cria personagens.
Neste projeto reuniremos as danças tradicionais mais importantes do Estado do Mato Grosso. O Cururu Siriri e Rasqueado essas danças encontradas na baixada cuiabana e no pantanal Mato-grossense.
Levar a Dança para o ensino nas escolas é um dos objetivos expostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais, juntamente com as artes visuais, a música, e o teatro.
A dança está relacionada ao contexto histórico cultural sendo um elemento da cultura corporal que pode favorecer a construção da identidade do indivíduo e desenvolvimento da sua imagem corporal. A dança é um importante conteúdo a ser desenvolvido na escola e desde 1997 foi incorporada como conteúdo nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). 
O objetivo deste projeto não é a reprodução fiel das danças, mas uma recriação envolvendo os alunos e suas famílias. Promover a interação escola/família com apresentação das danças de maneira interdisciplinar com outras matérias, podendo ser visto e apreciado por todos os alunos através de vídeos com as interpretações, improvisações dos próprios alunos.
 Iremos trabalhar de forma digital, ensinando os alunos de maneira clara e objetiva para que possam acompanhar as danças e aprender as origens de cada uma. Estas que se relacionam com a cultura cuiabana e estão intimamente ligado às cidades que têm história em comum. 
1 - DANÇAS E ARTE
Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil instituído o ensino obrigatório de Arte em território nacional “o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (LDB 9394/96 Art. 26 - § 2º). Tal proposta, como ressaltada na lei, visava o desenvolvimento cultural do aluno a fim de que o mesmo despertasse o interesse pela arte e, automaticamente, a consciência corporal. A inclusão da dança nos PCNs visava encarar o ensino da dança como uma atividade educativa, recreativa e criativa, e também propiciar situações para a construção do conhecimento, independente de se estar brincando, pulando ou dançando. (Brasil Escola, UOL)
A dança enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim, poderá contribui para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento. (Brasil Escola, UOL)
Érica Verderi e Paulina Ossona e outros estudiosos do tema, que propõem a dança na escola como um recurso metodológico para o trabalho do professor, acreditam que a dança é tão importante para a criança quanto falar, cantar, brincar. Inclui uma riqueza de movimentos que envolvem corpo, espírito, mente e emoções, que enriquecem a aprendizagem. Os gestos e movimentos expressivos nela existentes favorecem uma ação livre e prazerosa. Por meio de ações que envolvem a dança, o processo de aprendizagem ocorre de forma direta e íntima, pois a criança assimila informações com o corpo, mente e emoções. (Brasil Escola, UOL)
PEREIRA (2001) coloca que:
(...)“a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres (...). Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/ para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade”.
Com as danças regionais o trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma interdisciplinar. Partindo desse pressuposto, procurou-se elaborar e desenvolver este projeto intitulado “Danças regionais de Mato Grosso”. Sabe-se que a dança nos remete à riqueza imensa da nossa cultura que precisa ser resgatada. E como sendo um dos conteúdos mais representativos da cultura a dança na instituição escolar tem que assumir seu papel enquanto atividade pedagógica e educativa, não podendo se resumir à aquisição de habilidades motoras. No intuito há que se traçar e viabilizar metas para concretização dos objetivos de ensino, através de organização de atividades, planejadas, visando à integração entre os conteúdos de aprendizagem da Educação Física e das outras disciplinas escolares.
O projeto foi trabalhado na disciplina de História (Ciências Humanas), com a influência das etnias na construção e constituição da nossa cultura. Em Geografia o projeto contemplou a localização do estado na região centro oeste e a associação do folclore com as características principais de cada região. Na disciplina de Língua Portuguesa foi trabalhado a linguagem regional. Quanto à contribuição da disciplina de Ciências (Ciências da Natureza), o movimento reduz o sedentarismo e a redução do estresse e ansiedade gerada pela pandemia. A atividade física é um dos métodos para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
2 - RASQUEADO 
 No ano de 1870 acaba a Guerra do Paraguai e, na região de Várzea Grande, onde estavam confinados os refugiados da guerra e os prisioneiros da retomada de Corumbá, começaram a se integrar junto com os ribeirinhos mato-grossenses para o convívio do dia-a-dia. Nessa interação de simbioses práticas, a viola-de-cocho e o violão paraguaio começaram a tocar uma nova música e, assim, nasceu o Rasqueado (mistura de siriri mato-grossense e polca paraguaia). O novo ritmo surgiu para a exaltação da volta à vida e para sepultar as lágrimas do grande conflito que determinou o rumo da história latino-americana.
 São várias as definições para o rasqueado. Tem aquele que diz que: “O rasqueado é um estilo de música e dança regional do Centro-Oeste brasileiro, localiza a capital do Estado de Mato Grosso, Cuiabá”. Tem aqueles que dizem que o rasqueado é “arrastar as unhas ou um só polegar sobre as cordas sem as pontear”. “O rasqueado cuiabano (assim conhecido por ser mais executado em Cuiabá, a capital do Estado) é a música popular mato-grossense que tem as suas origens nos ritmos que formaram a música popular brasileira” (ARRUDA, 2007, p. 21).
 O rasqueado é formado por três ritmos que estão na base da formação do povo brasileiro, ou seja, o negro, o índio e o europeu.
A princípio, o rasqueado estava restrito às classes mais populares. Somente na segunda metade do século XX é que passou a ser aceito pela elite e ganhou os bailes e até festas de santo. Por ser uma música de origem humilde, ficou discriminada até a proclamação da República, quando se começou a se perceber o seu jeito contagiante e envolvente, já chamando, na época, de “limpa banco” e começaram a toma-la emprestado para eleição e festas de santos, como, aliás, é feito até hoje. 
O Rasqueado toma a sua forma de música instrumental e o naipe sax, trombone e trompete, torna-se instrumento padrão de banda de Rasqueado, assim como acontecia com o chorinho, samba, dobrado, etc, que ficaram marcados com tais instrumentos. Uma outra modalidade de Rasqueado desenvolve também na Baixada Cuiabana, apoiado na sanfona de quatro e oito baixos, conhecido como “pé-de-bode”, e, por ter desenvoltura nos seus teclados (chamado ponto) para outras escalas, o Rasqueado aproxima mais da Polca Paraguaia e do Chamame, criando o estilo chamado “Rasqueado da Fronteira”.3 - SIRIRI
O Siriri é uma dança folclórica da Região Centro-Oeste do Brasil (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás). Faz parte das festas tradicionais e festejos religiosos. A origem do termo siriri é incerta. Para alguns estudiosos vem da palavra otiriri. Que designa um entremez do século XVIII, em Portugal. 
O siriri é um ritmo que pode ser dançado por homens e mulheres, que formam pares e bailam em roda de fileira fazendo evoluções que lembram a quadrilha. As mulheres, trajadas de vestidos de chita, acompanham cantando e dançando na resposta das vozes masculinas. As cantorias falam da natureza, do cotidiano, dos amores e dissabores da vida. Estas manifestações são consideradas uma brincadeira ritmada, que engloba trova, música desafios, louvação, dança e diversão. Na dança do siriri, as mulheres remexem as saias, sempre com um sorriso no rosto. Os homens batem o pé no chão e fazem a corte. A expressão corporal e a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade.
4 - CURURU
	O Cururu é uma mistura de músicas e danças, onde é tradicionalmente dançada por homens que em rodas executam passos com sapateados e palmas. Sua origem ainda tem muitas teorias, alguns pesquisadores afirmam que é de origem tupi-guarani, outros dizem que tem origem africana e até mesmo são creditadas origens europeias. 
Encontrada na região Centro-Oeste e parte do Sudeste do Brasil, nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, com predominância nas áreas rurais, a música é apresentada por um pequeno grupo de cururueiros que, empunhados de suas violas de cocho, ganzás, tamborim, mocho e adufe, tocam canções sertanejas e entoam versos que podem ser tanto de reverência religiosa quanto de temas prosaicos lançados como desafios entre os brincantes, balança de um lado para outro, dentro da roda, folgando dentro da roda em passos iguais, ( sem encostar uns nos outros), assentando ora o pé esquerdo, ora o pé direito e finalmente batendo os dois pés em forma de dança até quase a ajoelhar-se, e durante a dança as violas quase chegam a tocar uma viola na outra. A concentração dos cururueiros, dos grupos de cantiga e a própria dança eram realizadas no terreiro próximo à casa da festa, é o lugar onde cantadores soltavam suas vozes fortes que chegava até a engrossar as veias do pescoço. Eram toadas tradicionais e os refrões eram feitos de improvisações criativas dos cantadores, com temas de amor, religião e causos inventados na hora.
Assim como sua origem existem várias teorias, o nome “cururu” também apresenta controversas, há pesquisas acadêmicas que demonstram que a origem da dança, e de sua nomenclatura, encontra-se na etimologia do tronco linguístico tupi-guarani e em rituais indígenas anteriores à colonização europeia. Nas línguas tupis, o vocábulo cururu significa sapo ou sapo grande, o que explica uma dança cuja coreografia mimetiza o movimento do pulo do sapo, outra teoria que diz que vem de “caruru", uma planta que era cozida com o feijão servido antes do início das orações e da dança.
O cururu, atualmente, no Centro-Oeste ainda é dançado nas festas do Divino e de São Benedito.
5 - PROJETO
	Tema do projeto
	 Danças Regionais de Mato Grosso 
	Público-alvo
	Turmas dos primeiros anos do ensino fundamental da Escola Girassol.
	Justificativa
	O objetivo desse projeto não é a reprodução fiel das danças, mas uma recriação envolvendo os alunos e suas famílias. Promover a interação escola/família.
	Objetivo geral
	Dar oportunidade de apresentação das danças de maneira interdisciplinar com outras matérias, podendo ser visto a apreciado por todos os alunos através de vídeos.
	Objetivos específicos
	· Introduzir a arte da Dança e movimentos.
· O fazer artístico: interpretações, improvisações dos próprios alunos.
· Identificação de peso, formas de locomoção, deslocamento, orientação no espaço, direções, velocidade, tempo e ritmo.
· Identificação e reconhecimento da dança na história.
· Desenvolver os aspectos afetivo e social, propiciar ao aluno grandes mudanças internas e externas, no que se refere ao seu comportamento, na forma de se expressar e pensar além de combater ao estresse e a depressão.
· Interação escola/família.
· Promover a interdisciplinaridade com outras matérias.
	Metodologia
	1- As professoras irão criar um grupo de whatsApp para a semana cultural da escola Girassol, onde serão incluídos pais e professores.
2- A professora irá apresentar no grupo do whatsApp através de três aulas gravadas as danças, Siriri, Cururu e Rasqueado, trazendo um pouco da história, região e legislação.
3- Professora irá enviar vídeos das danças com música e letras apropriadas para a idade das crianças.
4- Professora solicitará a família que gravem em vídeo as crianças dançando junto com a família e postem no grupo. 
	Recursos didáticos
	· Celular ou tablet
	
Avaliação
	Ela será feita ao longo da semana tendo como norteador as observações do envolvimento significativo dos alunos nas atividades desenvolvidas. Observando, que não se espera um espetáculo, mas se os objetivos foram alcançados. A avaliação positiva que pode ser feita dessa experiência encontra respaldo na riqueza dos momentos vividos e no envolvimento e interesse dos alunos.
	Referências
	https://www.visiteobrasil.com.br/centro-oeste/matogrosso/folclore/conheca/rasqueado Acesso: 30/04/2021 
https://www.visitecuiaba.com.br/single-post/2017/05/07/rasqueadoAcesso:30/04/2021 
https://www.al.mt.gov.br/midia/texto/rasqueado-ritmo-musical-simbolo-de-mt/visualizar
 Acesso: 30/04/2021 
https://portalmatogrosso.com.br/o-rasqueado-cuiabano/ Acesso: 30/04/2021 
http://www.cultura.mt.gov.br/-/dia-do-rasqueado-e-comemorado-em-7-de-abril#:~:text=O%20rasqueado%20come%C3%A7ou%20ap%C3%B3s%20o,Grande%2C%20assim%20miscigenando%2Dse
Acesso/30/04/2021
https://pt.wikipedia.org/wiki/Siriri_(dan%C3%A7a)#:~:text=A%20origem%20do%20termo%20siriri,%C3%A9%20conhecido%20como%20dan%C3%A7a%20mensagem.
Acesso em 01/04/2021
6 – CONCLUSÃO
Compreendemos que trabalhar com a dança dentro de uma visão pedagógica vai muito além do que ensinar gestos e técnicas aos alunos. Na verdade trabalhar com a dança permite ensinar, da maneira mais divertida, todo o potencial de expressão do corpo humano. É um ótimo recurso pedagógico para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, e até mesmo aumentar a socialização da turma.
Vale ressaltar também que a metodologia empregada na recuperação de um saber tradicional (danças folclóricas) aproxima mais as famílias da escola que se sentem valorizadas.
Percebemos que ricas experiências corporais podem ser aplicada na escola através da dança como um conteúdo educacional capaz de proporcionar o desenvolvimento da consciência corporal no caminho da construção da identidade do aluno. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento.
Percebemos importância de se ensinar danças folclóricas nas escolas, como conteúdo interdisciplinar, é importante que se acabe com a ideia de cópias e coreografias e deixar com que o aluno descubra e perceba o seu real interesse e desenvolvimento na prática, inserindo no seu cotidiano todos os aspecto cultural de geração a geração, mas muitas das vezes é esquecidas por culpa de influência da própria sociedade. A junção das aulas com dança torna as aulas mais alegres e prazerosas. A contribuição de cada uma das pesquisas trouxe-nos novos referencias para a compreensão da cultura e da realidade vivenciada pela comunidade.
REFERÊNCIAS
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-danca-no-processo-ensino-aprendizagem.htm Acesso em 30/04/2021
Aspectos Culturais Da Região Centro Oeste https://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-culturais-regiao-centrooeste.htm, acesso em 30/04/2021
Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.https://www.al.mt.gov.br/midia/texto/rasqueado-ritmo-musical-simbolo-de-mt/visualizar Acesso: 30/04/2021
AspectosCulturais Da Região Centro Oeste https://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-culturais-regiao-centrooeste.htm, acesso em 30/04/2021
Info Escola. Cururu - canto de improviso
https://www.infoescola.com/musica/cururu-canto-de-improviso/, acesso em 01/05/2021;
PEREIRA, SRC et all. Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis. Porto Alegre https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/10213/6205 acesso em 30/04/2021
Portal Mato Grosso. Rasqueado cuiabano.https://portalmatogrosso.com.br/o-rasqueado-cuiabano/ Acesso: 30/04/2021
Rozendo, Suzana. Viola-de-cocho e manifestações folclóricas: retratos da cultura pantaneira.http://www2.eca.usp.br/pjbr/arquivos/fotos/PDF/viola.pdf acesso em 30/04/2021
Saturnino, Beatriz. Dia do Rasqueado é comemorado em 7 de abril. http://www.cultura.mt.gov.br/-/dia-do-rasqueado-e-comemorado-em-7-de-abril#:~:text=O%20rasqueado%20come%C3%A7ou%20ap%C3%B3s%20o,Grande%2C%20assim%20miscigenando%2Dse. Acesso/30/04/2021
SILVA, Alexsandra Maria Brasileiro. DANÇAS FOLCLÓRICAS NA ESCOLA: TRANSFORMANDO O ENSINO E (RE)SIGNIFICANDO A APRENDIZAGEM file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/3268-11366-1-PB%20(2).pdf acesso em 01/05/2021 
Siriri e Cururu. https://www.visitecuiaba.com.br/single-post/2017/05/07/rasqueado Acesso: 30/04/2021
Siriri (dança). Wikipedia.https://pt.wikipedia.org/wiki/Siriri_(dan%C3%A7a)#:~:text=A%20origem%20do%20termo%20siriri,%C3%A9%20conhecido%20como%20dan%C3%A7a%20mensagem.
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Visite O Brasil. Mato Grosso https://www.visiteobrasil.com.br/centro-oeste/mato-grosso/folclore/conheca/rasqueado Acesso: 30/04/2021