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AV1_Seg Voo III_Gabarito_07Out2021-doug

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE CIÊNCIAS AERONÁUTICAS
SEGURANÇA DE VOO III
AV1 							Data: 07Out2021
Gabarito 						Matrícula: xxxx
Nota:
Questões
1 – Com base no questionário enviado e na documentação existente, cite cinco leis/decretos que dão suporte ao SGSO com esclarecimentos sucintos duas a três linhas para cada um deles. Use suas próprias palavras (não vale corta e cópia.). 
Resp.: Os documentos que dão suporte às atividades do SGSO são:
1.1 – Convenção sobre Aviação Civil Internacional (OACI), de 07/12/1944; documento da OACI, agência especializada da ONU, que orienta as atividades aéreas internacionais dos 193 Estados Contratantes.
1.2 – Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago), que trata da Investigação de Acidentes Aeronáuticos; e anexo 19 (2006) à mesma Convenção, que trata da Segurança Operacional e demais anexos 
1.3 - Decreto n⁰ 21.713/46 (de 27/08/1946): Promulga a Convenção sobre Aviação Civil Internacional, concluída em Chicago em 7 de dezembro de 1944.
1.4 – Lei que criou o Ministério da Aeronáutica (MAer): Decreto-Lei n° 2.961/1941 (de 20/01/1941).
1.5 - Lei n⁰7565/86 (de 19/12/1986; que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA): em seus artigos 25; 66 a 71; e de 86 a 93; dispõem sobre a segurança de voo; a investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.
1.6 – Lei Complementar n° 97/99, que criou o Ministério da Defesa (MD); o Comando da Aeronáutica (COMAER); e extinguiu o MAer.
1.7 - Lei nº 11.182/2005 (de 27 de setembro de 2005), que criou a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, agência reguladora federal, que assumiu a parte das atribuições do DAC, que eram regular e fiscalizar as atividades do Sistema de Aviação Civil e da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, observadas as orientações, políticas e diretrizes do Governo Federal. 
1.8 – RBAC / RBHA:
1.8.1 – RBAC 91.1021; RBAC 119.72; RBAC 121 Subparte BB; RBAC 135.29; RBAC 141; RBAC 142; etc.
1.9 – IS; RA e portarias: IS nº E-94-003 Procedimento para elaboração e utilização de avaliação de Risco Operacional para operadores de drones (Apêndice B); etc.
1.10 – Doc 9859/A N 460, da OACI (MSM – Management Safety Manual), Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional;
1.11 - Programa Brasileiro de Segurança Operacional da Aviação Civil PSO-BR, criado com base no conjunto de estratégias criado pela OACI para o aprimoramento da Segurança Operacional (State’s Safety Oversight System - Doc. 9734, que deu origem ao 8EC – “Oito Elementos Críticos da Supervisão da Segurança Operacional”
1.12 – Sistema de Supervisão da Segurança Operacional (SSSO) da ANAC, que operacionaliza (planeja e controla – PSSO-ANAC);
1.13 - PSOE-ANAC; PSOE –COMAER (ambos de 09/02/2015)
1.14 – SGSO confeccionados pelos Prestadores de Serviço da Aviação Civil - PSAC
1.15 – Outros documentos afins.
1.16 – Decreto n⁰6.780 de 18 de fevereiro de 2009: O Conselho de Aviação Civil (CONAC), formula a aprovação da política nacional de aviação Civil (PNAC).
1.17 – Decreto n⁰ 6834 de 30 de abril de 2009: Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores e das Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa, e dá outras providências.
2 – No que concerne ao SGSO, definir METAS; INDICADORES; e IMPLEMENTAÇÃO. Dar um exemplo de cada um.
Resp.: Indicadores de desempenho da segurança se referem ao desempenho medido da segurança de uma empresa de aviação, de prestadores de serviços e ou de um setor da indústria. Os indicadores de segurança deverão ser medidos com facilidade e vinculados aos principais componentes do programa de segurança de um Governo ou ao SGSO de uma operadora ou prestadora de serviços. Dessa forma, para cada tipo/modelo (operadores aéreos; aeroportuários; Controle de Tráfego Aéreo etc.) ou prestadores de sv.), teremos peculiaridades ou especificidades. Exemplos: - Número de colisões com aves/ano em aeródromo; 			 - quantidade de FOD encontrado nos pátios de um aeroporto; 		 - número de ocorrências, conflitos e ou incidentes por ano ou fração na área de manobras do aeroporto xá; 							 - falhas de motor por ciclos ou horas de voo; desgaste 					 - desvios do SOP por número de operações; etc..		
• Metas de desempenho da segurança (às vezes chamadas de fins ou objetivos) devem resultar de análise criteriosa das ocorrências e das condições observadas ou obtidas dos indicadores, bem como corresponder a níveis de desempenho da segurança são desejáveis, de fácil identificação, mensuração e realistas, seja para a AAC como para operadores e prestadoras de serviços e consistentes com o programa de segurança do Governo.
· Implementação é o conjunto de ações para colocar em prática (programas, requisitos, promoções, incentivos, índices de segurança), assumir responsabilidades e fiscalizar as ações, atividades e os resultados do pessoal envolvido e sob sua respectiva responsabilidade. 
São exemplos de atividades desse tipo: 
- confeccionar e colocar em prática um programa periódico (anual, semestral etc.) de segurança operacional numa unidade de (CTA; aeroporto; operador aéreo etc.)
- assegurar-se de que a alta administração do seu setor (operador aéreo; aeroporto; escola; etc.) está comprometida com os custos, com as metas etc..
- elaborar e ativar atividades de segurança operacional visando a conscientização dos colaboradores, clientes e o público de interesse na segurança operacional;
- promover palestras, aulas, seminários e/ou congressos voltados para o aumento da segurança operacional;
- cumprir e fazer cumprir as recomendações de segurança operacional oriundas de órgãos superiores etc.
- promover campanhas educativas, que resultem na melhoria dos índices de segurança operacional da organização.
3 – Com base na questão 16 do questionário, (item 1.6 do SMS) comente os dois métodos de Gerenciamento da Segurança Operacional e comente as diferenças entre eles. 
Resp.: O crescimento exponencial das atividades da Aviação Civil e, após as conclusões extraídas das atividades de avaliação das AAC dos países que possuem operadores aéreos que voam para os EUA, da FAA (IASA International Aviation Safety Assessment Program) e da OACI (USOAP), nas AAC (autoridades de aviação civil) dos estados contratantes, a OACI aperfeiçoou a Segurança de Voo, promovendo um novo e mais amplo sistema que denominou Segurança Operacional e que tem por norte o Anexo 19. Dessa forma estabeleceu-se um divisor de atividades (métodos). Um anterior ao USOAP conhecido como método tradicional e outro, pós, conhecido como método moderno. 
- Método tradicional:
As AAC dos Estados Contratantes não eram fiscalizadas quanto ao cumprimento dos SARP’s (padrões e procedimentos recomendados pela OACI); a segurança de voo, da aviação civil internacional, dependia da capacidade da AAC de cada Estado Contratante de manter a conformidade com requisitos regulatórios cada vez mais complexos e dispendiosos que correspondiam a investigações de incidentes e acidentes aeronáuticos; programas de atividades de segurança; cumprimento de recomendações de segurança etc. Em sua maioria reativos, ou seja, pós ocorrência. As melhores práticas, já conhecida nos anos 80, não avançavam no âmbito geral. E, como até hoje ocorre, os regulamentos são elaborados visando atender o mínimo da segurança exigida. E aceito, pois, a segurança evoluiu de um acidente aeronáutico por dez mil horas de voo, nos anos 1950, para um acidente por mais de dois milhões de horas voadas em Estados Contratantes mais evoluídos, no final do século XX. Como foi dito antes, esse aprimoramento estava em estagnação. 
- Método moderno:
As previsões de tráfego aéreo da OACI; IATA; dos fabricantes de aeronaves etc., indicam que a demanda de passageiros e carga dobrará em menos de 20 anos (2017para 2036) e que, mantidas esses índices de segurança (1aa/2.5 milhões de ciclos) passaremos de 15 acidentes aeronáuticos ao ano para 30 aa/a. Como os índices são excelentes, como a nova geração de agentes de segurança operacional poderá lidar com esse problema? E agrava a situação a globalização das redes de mídia, cujo alcance poderá tornar esse número de acidentes em pressão insuportável. O método moderno começa pela gestão. Uma abordagem contínua começa pelo Governo do Estado, a partir de uma sólida estrutura de legislação e requisitos regulatórios com base nos SARP’s da ICAO, apoiados no Decreto Lei 21.713/46 e outras leis, normas, regulamentos (RBAC), instruções e outros. A aplicação de métodos de gestão de risco com base científica; o compromisso da alta administração com a gestão da segurança; cultura de segurança corporativa que incentive a comunicação; práticas seguras e gerência da segurança operacional no mesmo nível da gestão financeira. Igualmente na área operacional, implementação eficaz de procedimentos operacionais padronizados, aperfeiçoamento de brifins, check lists; sistemas de coleta. Análises e compartilhamento de dados relativos não só à segurança operacional, mas, também às operações normais etc.
Apesar do exagero do Manual (SMS), há uma diferença para mais iniciativa no sentindo de exigir de todos os agentes, maior esforço no aprimoramento da segurança operacional integrados. Nesse sentido, avança por uma atenção maior no que tange ao treinamento, às operações normais. Mas a grande diferença é a inclusão da alta administração de todos os segmentos do Sistema de Aviação Civil na luta pelo aperfeiçoamento da Segurança Operacional. Com uma atenta leitura dos pontos escancarados no SMM (Doc 9859) teremos uma frente muito forte lutando para identificar ameaças, riscos antes que virem ocorrências e incidentes. Isso fará a diferença para a segurança operacional do século XXI.
4 – Dos documentos constantes da atual administração da Segurança Operacional, cite três deles (item1.7 do Doc 9859) e comente as diferenças entre os constantes da letra c e d. Não fazer corta e cola, use suas palavras.
Resp.: Qualquer dos documentos identificados no item 1.7.13 constantes da letra a) até a letra l). DOC 9760 – Airworthiness manual; Cir 302; DOC 9824 – Human Factors Training Manual; etc. 
Quanto ao comentário das diferenças entre as letras c) e d), a finalidade é que o avaliado demonstre que entende o esforço, da OACI e dos Estados Contratantes, em alcançar e manter um alto nível de segurança operacional na Aviação Civil Intl. Em cerca de 110 anos já é o segmento econômico mais seguro do mundo. Para isso a letra c) Diretrizes de F H para o Manual de Manutenção de Aeronaves (Doc. 9824) reforça a necessidade de ampliar e melhorar o conhecimento e as ações sobre a manutenção, seus mecânicos e procedimentos de modo a evitar erros. Nesse sentido, o trabalho é atuar nas ameaças de erro, ou seja, bem antes das ocorrências e dos incidentes.
A letra d) trata do Doc. 9758 que trata de questões de FF HH na aquisição de equipamentos para a prestação de serviços de Controle de Tráfego Aéreo, vigilância etc.,
5 – Cite pelo menos dois documentos relativos ao SGSO (RBAC; RA; IS ou portaria) e comentem o que determinam. Resp.:
Resp.: Os RBAC são numerados em número ímpar. Se algum assunto tiver força (importância) poderá surgir em número par. Da mesma forma os itens são numerados em número ímpar. 									 - RBAC 119 temos o item 119.72 (número par) que trata da responsabilidade do diretor ou gerente de segurança operacional. - RBAC 121 Subparte BB - Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO; 									 - RBAC 135 item 135.29 Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional 
- RBAC 91 e muitos mais
- IS: ISE94-003A; 
IS 119-002D Guia para elaboração do SGSO de empresa certificada pelo RBAC 119; IS 141-005 A Instruções para o CIAC para a implantação de SGSO no CIAC;
IS 145.214-001B SGSO em Org. de Mnt.
IS 154.5-001A Análise de risco para ...SGSO de um aeroporto..
etc..
Boa prova.

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