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Manual de Gerenciamento de Segurança da OACI

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Doc 9859 
AN/460 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de 
Gerenciamento de 
Segurança (SMM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovado pelo Secretário Geral e 
publicado com sua autorização 
 
 
 
 
 
 
Primeira Edição — 2006 
 
 
 
 
 
Organização Internacional de Aviação Civil 
Publicado em edições separadas em inglês, árabe, chinês, francês, russo e espanhol pela Organização Internacional de 
Aviação Civil. Todas correspondências, com exceção de pedidos e assinaturas, deverão ser encaminhadas ao Secretário Geral. 
 
Os pedidos deverão ser enviados para um dos seguintes endereços, juntos com a remessa devida (por saque bancário, cheque ou ordem de 
pagamento) em dólares americanos ou na moeda do país onde é feito o pedido. Pedidos com cartão de crédito (American Express, 
MasterCard e Visa) são aceitos na Sede da ICAO. 
 
International Civil Aviation Organization. Aos cuidados de: Document Sales Unit, 999 University Street, Montréal, Quebec, Canada H3C 5H7 
Telefone: +1 (514) 954-8022; Fax: +1 (514) 954-6769; Sitatex: YULCAYA; E-mail: sales@icao.int; World Wide 
Web: http://www.icao.int 
Cameroon. KnowHow, 1, Rue de la Chambre de Commerce-Bonanjo, B.P. 4676, Douala / Telefone: +237 343 98 42; Fax: +237 343 89 25; E-mail: 
knowhow_doc@yahoo.fr 
China. Glory Master International Limited, Room 434B, Hongshen Trade Centre, 428 Dong Fang Road, Pudong, Shanghai 200120 
Telefone: +86 137 0177 4638; Fax: +86 21 5888 1629; E-mail: glorymaster@online.sh.cn 
Egypt. ICAO Regional Director, Middle East Office, Egyptian Civil Aviation Complex, Cairo Airport Road, Heliopolis, Cairo 11776 
Telefone: +20 (2) 267 4840; Fax: +20 (2) 267 4843; Sitatex: CAICAYA; E-mail: icaomid@cairo.icao.int 
Germany. UNO-Verlag GmbH, August-Bebel-Allee 6, 53175 Bonn / Telefone: +49 (0) 228-94 90 2-0; Fax: +49 (0) 228-94 90 2-22; E-mail: info@uno-
verlag.de; World Wide Web: http://www.uno-verlag.de 
India. Oxford Book and Stationery Co., Scindia House, New Delhi 110001 ou 17 Park Street, Calcutta 700016 
Telefone: +91 (11) 331-5896; Fax: +91 (11) 51514284 
India. Sterling Book House - SBH, 181, Dr. D. N. Road, Fort, Bombay 400001 
Telefone: +91 (22) 2261 2521, 2265 9599; Fax: +91 (22) 2262 3551; E-mail: sbh@vsnl.com 
Japan. Japan Civil Aviation Promotion Foundation, 15-12, 1-chome, Toranomon, Minato-Ku, Tokyo Telefone: 
+81 (3) 3503-2686; Fax: +81 (3) 3503-2689 
Kenya. ICAO Regional Director, Eastern and Southern African Office, United Nations Accommodation, P.O. Box 46294, Nairobi 
Telefone: +254 (20) 7622 395; Fax: +254 (20) 7623 028; Sitatex: NBOCAYA; E-mail: icao@icao.unon.org 
Mexico. Director Regional de la OACI, Oficina Norteamérica, Centroamérica y Caribe, Av. Presidente Masaryk No. 29, 3er Piso, Col. 
Chapultepec Morales, C.P. 11570, México D.F. / Telefone: +52 (55) 52 50 32 11; Fax: +52 (55) 52 03 27 57; 
Correo-e: icao_nacc@mexico.icao.int 
Nigeria. Landover Company, P.O. Box 3165, Ikeja, Lagos 
Telefone: +234 (1) 4979780; Fax: +234 (1) 4979788; Sitatex: LOSLORK; E-mail: aviation@landovercompany.com 
Peru. Director Regional de la OACI, Oficina Sudamérica, Apartado 4127, Lima 100 
Teléfono: +51 (1) 575 1646; Facsímile: +51 (1) 575 0974; Sitatex: LIMCAYA; Correo-e: mail@lima.icao.int 
Russian Federation. Aviaizdat, 48, Ivan Franko Street, Moscow 121351 / Telefone: +7 (095) 417-0405; Fax: +7 (095) 417-0254 
Senegal. Directeur régional de l‘OACI, Bureau Afrique occidentale et centrale, Boîte postale 2356, Dakar 
Telefone: +221 839 9393; Fax: +221 823 6926; Sitatex: DKRCAYA; Courriel: icaodkr@icao.sn 
Slovakia. Air Traffic Services of the Slovak Republic, Letové prevádzkové sluzby Slovenskej Republiky, State Enterprise, Letisko 
M.R. Stefánika, 823 07 Bratislava 21 / Telefone: +421 (7) 4857 1111; Fax: +421 (7) 4857 2105 
South Africa. Avex Air Training (Pty) Ltd., Private Bag X102, Halfway House, 1685, Johannesburg 
Telefone: +27 (11) 315-0003/4; Fax: +27 (11) 805-3649; E-mail: avex@iafrica.com 
Spain. A.E.N.A. – Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea, Calle Juan Ignacio Luca de Tena, 14, Planta Tercera, Despacho 3. 11, 
28027 Madrid / Telefone: +34 (91) 321-3148; Fax: +34 (91) 321-3157; Correo-e: sscc.ventasoaci@aena.es 
Switzerland. Adeco-Editions van Diermen, Attn: Mr. Martin Richard Van Diermen, Chemin du Lacuez 41, CH-1807 Blonay 
Telefone: +41 021 943 2673; Fax: +41 021 943 3605; E-mail: mvandiermen@adeco.org 
Thailand. ICAO Regional Director, Asia and Pacific Office, P.O. Box 11, Samyaek Ladprao, Bangkok 10901 
Telefone: +66 (2) 537 8189; Fax: +66 (2) 537 8199; Sitatex: BKKCAYA; E-mail: icao_apac@bangkok.icao.int 
United Kingdom. Airplan Flight Equipment Ltd. (AFE), 1a Ringway Trading Estate, Shadowmoss Road, Manchester M22 5LH 
Telefone: +44 161 499 0023; Fax: +44 161 499 0298; E-mail: enquiries@afeonline.com; World Wide Web: http://www.afeonline.com 
 
 
Catálogo de Publicações da 
ICAO e Recursos Audiovisuais 
para Treinamento 
 
Emitido anualmente, o Catálogo lista todas as publicações e recursos audiovisuais para 
treinamento atualmente disponíveis. Os Suplementos do Catálogo anunciam novas 
publicações e recursos audiovisuais para treinamento, modificações, suplementos, reedições 
etc. 
 
Disponível grátis na Unidade de Vendas de Documentos da ICAO. 
 
2/06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:sales@icao.int
http://www.icao.int/
mailto:knowhow_doc@yahoo.fr
mailto:glorymaster@online.sh.cn
mailto:icaomid@cairo.icao.int
mailto:info@uno-verlag.de
mailto:info@uno-verlag.de
http://www.uno-verlag.de/
mailto:sbh@vsnl.com
mailto:icao@icao.unon.org
mailto:icao_nacc@mexico.icao.int
mailto:aviation@landovercompany.com
mailto:mail@lima.icao.int
mailto:icaodkr@icao.sn
mailto:avex@iafrica.com
mailto:sscc.ventasoaci@aena.es
mailto:mvandiermen@adeco.org
mailto:icao_apac@bangkok.icao.int
mailto:enquiries@afeonline.com
http://www.afeonline.com/
Doc 9859 
AN/460 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de 
Gerenciamento de 
Segurança (SMM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovado pelo Secretário Geral e 
publicado com sua autorização 
 
 
 
Primeira Edição — 2006 
 
 
 
 
Organização Internacional de Aviação Civil 
MODIFICAÇÕES 
 
 
A emissão de modificações é regularmente anunciada pelo Jornal da ICAO e nos 
suplementos do Catálogo das Publicações e Recursos Audiovisuais para 
Treinamento da ICAO, que deverão ser consultados pelos possuidores desta 
publicação. O espaço abaixo se destina a manter um registro dessas modificações. 
 
 
 
 
 
REGISTRO DE MODIFICAÇÕES E ERRATAS 
 
 
MODIFICAÇÕES ERRATA 
 
No Data Anotada por: No Data Anotada por: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(ii) 
 
ÍNDICE 
 
 
 
 
Página 
 
SIGLAS E ABREVIATURAS............................................................................................................. (xi) 
 
 
 
Capítulo 1. VISÃO GERAL .............................................................................................................. 1-1 
 
1.1 Generalidades ............................................................................................................... 1-1 
1.2 Conceito de segurança.................................................................................................. 1-1 
1.3 Necessidade do gerenciamento de segurança ............................................................. 1-2 
1.4 Exigências da ICAO ....................................................................................................... 1-2 
Nível aceitável de segurança .................................................................................. 1-3 
1.5 Grupos interessados em segurança .............................................................................. 1-5 
1.6 Métodos para gerenciamento de segurança................................................................... 1-6 
Perspectiva tradicional ...........................................................................................1-6 
Perspectiva moderna............................................................................................... 1-7 
1.7 Como usar este manual ................................................................................................. 1-7 
Finalidade ................................................................................................................. 1-7 
Público-alvo ............................................................................................................. 1-8 
Conteúdo do manual ................................................................................................ 1-8 
Agradecimentos ....................................................................................................... 1-8 
Relação com outros documentos da ICAO............................................................ 1-9 
 
 
 
Capítulo 2. RESPONSABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA ................................... 2-1 
 
2.1 Entidades responsáveis pelo gerenciamento da segurança .....................................................
 2-1 
 ICAO ......................................................................................................................... 2-1 
 Governos .................................................................................................................. 2-2 
 Administrações de Aviação Civil (CAAs) .................................................................. 2-3 
 Fabricantes ................................................................................................................ 2-3 
 Operadoras de aviões................................................................................................ 2-4 
 Prestadoras de serviços ............................................................................................ 2-4 
 Empreiteiras ............................................................................................................... 2-4 
 Associações comerciais e profissionais ..................................................................... 2-5 
2.2 Responsabilidade especial da administração pela segurança ......................................... 2-5 
2.3 Responsabilidades e obrigações ...................................................................................... 2-6 
2.4 Cooperação global ............................................................................................................ 2-7 
 
 
 
Capítulo 3. PROGRAMA GOVERNAMENTAL DE SEGURANÇA ................................................................. 3-1 
 
3.1 Generalidades ................................................................................................................... 3-1 
3.2 Responsabilidades normativas........................................................................................ 3-1 
3.3 Administrações de Aviação Civil (CAAs)......................................................................... 3-2 
3.4 Desempenho da segurança governamental ....................................................................... 3-4 
 
 
(iii) 
(iv) Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
Página 
Capítulo 4. CONCEITO DE SEGURANÇA ................................................................................... 4-1 
 
4.1 Generalidades ................................................................................................................... 4-1 
4.2 Conceito de risco............................................................................................................... 4-1 
4.3 Acidentes versus incidentes ............................................................................................. 4-3 
4.4 Causa de acidentes .......................................................................................................... 4-3 
Visão tradicional da causa......................................................................................... 4-3 
Visão moderna da causa ............................................................................................ 4-4 
Incidentes: precursores de acidentes ........................................................................ 4-5 
4.5 Contexto para acidentes e incidentes ............................................................................... 4-7 
Modelo dos equipamentos ........................................................................................... 4-7 
Infra-estrutura de apoio................................................................................................ 4-8 
Fatores humanos......................................................................................................... 4-8 
Fatores culturais .......................................................................................................... 4-11 
Cultura corporativa de segurança............................................................................... 4-13 
4.6 Erro humano.......................................................................................................................... 4-17 
Tipos de erros................................................................................................................. 4-17 
Controle do erro humano ............................................................................................... 4-19 
4.7 Ciclo da segurança ................................................................................................................ 4-20 
4.8 Considerações do custo ....................................................................................................... 4-22 
Custos dos acidentes ..................................................................................................... 4-23 
Custos dos incidentes ..................................................................................................... 4-24 
Custos da segurança ...................................................................................................... 4-24 
 
 
Capítulo 5. FUNDAMENTOS DO GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA .................................................
 5-1 
 
5.1 A filosofia do gerenciamento da segurança 
...................................................................................... 5-1 
Função comercial básica ................................................................................................. 5-1 
Abordagem do sistema .................................................................................................... 5-1 
Segurança do sistema...................................................................................................... 5-2 
5.2 Fatores que afetam a segurança do sistema ......................................................................... 5-2 
Falhas ativas e condições latentes................................................................................... 5-2 
Defeitos dos equipamentos .............................................................................................. 5-2 
Erro humano ..................................................................................................................... 5-3 
Modelo do sistema............................................................................................................ 5-3 
5.3 Conceitos de gerenciamento da segurança 
....................................................................................... 5-4 
Bases do gerenciamento da segurança 
..................................................................................... 5-4 
Estratégias para o gerenciamento da segurança 
........................................................................ 5-5 
Principais atividades de gerenciamento da segurança 
............................................................... 5-6 
Processo do gerenciamento da segurança 
.................................................................................5-6 
Fiscalização da segurança ............................................................................................... 5-8 
Indicadores e metas de desempenho da segurança ....................................................... 5-9 
 
Apêndice 1. Três fundamentos do gerenciamento da segurança ............................................................
 5-APP 1-1 
 
 
Capítulo 6. GESTÃO DE RISCOS .............................................................................................. 6-1 
 
6.1 Generalidades ................................................................................................................ 6-1 
6.2 Identificação dos perigos ................................................................................................. 6-1 
Índice (v) 
 
 
Página 
 
6.3 Avaliação dos riscos ..................................................................................................... 6-3 
Definição do problema ........................................................................................... 6-4 
Probabilidade de conseqüências negativas ......................................................... 6-5 
Severidade das conseqüências da ocorrência ....................................................... 6-5 
Aceitabilidade dos riscos ...................................................................................... 6-6 
6.4 Mitigação dos riscos ................................................................................................... 6-8 
Análise da defesa .................................................................................................. 6-8 
Estratégias para mitigação de riscos .................................................................. 6-9 
Apresentação de idéias ......................................................................................... 6-9 
Opções para avaliação da mitigação dos riscos ................................................. 6-9 
6.5 Comunicação de riscos ........................................................................................... 6-10 
6.6 Considerações sobre a gestão de riscos para administrações governamentais ............ 6-11 
Ocasiões que exigem a gestão de riscos pelas administrações governamentais ..... 6-11 
Benefícios da gestão de riscos para as administrações governamentais ................. 6-12 
 
 
 
 
Capítulo 7. REPORTES DE PERIGOS E INCIDENTES ................................................................ 7-1 
 
7.1 Introdução aos sistemas de apresentação de reportes ............................................. 7-1 
Valor dos sistemas de reportes sobre segurança ............................................. 7-1 
Exigências da ICAO ............................................................................................... 7-2 
7.2 Tipos de sistemas de notificação de incidentes ...................................................... 7-2 
Sistemas obrigatórios de notificação de incidentes .......................................... 7-2 
Sistemas voluntários de comunicação sobre incidentes ............................................ 7-2 
Sistemas confidenciais de informações.............................................................. 7-3 
7.3 Princípios para sistemas eficazes de reportes sobre incidentes ............................ 7-3 
Confiança ............................................................................................................. 7-3 
Não-punitivo ......................................................................................................... 7-3 
Base abrangente da apresentação de reporte .................................................. 7-4 
Independência ..................................................................................................... 7-4 
Facilidade de apresentação de reporte .............................................................. 7-4 
Reconhecimento .................................................................................................. 7-4 
Promoção ............................................................................................................. 7-5 
7.4 Sistemas internacionais de notificação de incidentes ........................................................ 7-5 
Sistema de Notificação de Dados de Acidentes/Incidentes da ICAO (ADREP)........ 7-5 
Centro Europeu de Coordenação dos Sistemas de Notificações de Incidentes Aéreos 
(ECCAIRS) .......................................................................................................... 7-5 
7.5 Sistemas governamentais de notificação voluntária de incidentes.................................. 7-6 
Sistema de Comunicações sobre Segurança Aeronáutica (ASRS) .......................... 7-6 
Programa de Reportes Confidenciais sobre Incidentes por Fatores Humanos (CHIRP) 7-6 
7.6 Sistemas de reportes das Empresas ....................................................................... 7-7 
7.7 Implementação dos sistemas de notificações de incidentes .................................. 7-7 
O que reportar? .................................................................................................. 7-7 
Quem deve informar? .......................................................................................... 7-8 
Método e formato da apresentação de reportes .............................................. 7-8 
 
 
 
Apêndice 1. Limitações do uso de dados de sistemas de notificação voluntária de acidentes ....... 7-APP 1-1 
(vi) Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
Página 
Capítulo 8. INVESTIGAÇÕES DA SEGURANÇA ....................................................................... 8-1 
 
8.1 Introdução ..................................................................................................................... 8-1 
Investigações pelo Governo ...................................................................... 8-1 
Investigações internas .......................................................................................... 8-2 
8.2 Abrangência das investigações da segurança ............................................................ 8-2 
8.3 Fontes de informações ................................................................................................ 8-3 
8.4 Entrevistas.................................................................................................................... 8-4 
Realização de entrevistas .................................................................................... 8-4 
Advertência sobre entrevistas de testemunhas ................................................. 8-4 
8.5 Metodologia da investigação ....................................................................................... 8-5 
8.6 Investigação de questões de desempenho humano .................................................. 8-5 
8.7 Recomendações de segurança .................................................................................. 8-7 
 
Apêndice 1. Técnicas de entrevista............................................................................................... 8-APP 1-1 
 
 
 
Capítulo 9. ANÁLISE E ESTUDOS DA SEGURANÇA ............................................................... 9-1 
 
9.1 Introdução .................................................................................................................... 9-1 
Exigência da ICAO ................................................................................................ 9-1 
Análise da segurança – o que é? ....................................................................... 9-1 
Objetividade e tendência ...................................................................................... 9-1 
9.2 Métodos e ferramentas analíticas ................................................................................ 9-2 
9.3 Estudos de segurança............................................................................................... 9-3 
Seleção das questões para estudo ..................................................................... 9-3 
Coleta de informações ......................................................................................... 9-4 
9.4 Listas significativas de questões de segurança (SILs) .............................................. 9-4 
 
Apêndice 1. Conceito de tendência ..................................................................................... 9-APP 1-1 
 
 
 
Capítulo 10. MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DA SEGURANÇA............................... 10-1 
 
10.1 Introdução .................................................................................................................... 10-1 
10.2 Saúde da segurança .................................................................................................... 10-1 
Avaliação da saúde da segurança ....................................................................... 10-2 
10.3 Fiscalização da segurança .......................................................................................... 10-3 
Inspeções ............................................................................................................. 10-5 
Pesquisas .................................................................................................... 10-5 
Garantia de qualidade ........................................................................................ 10-6 
Auditorias da segurança ..................................................................................... 10-7 
10.4 ICAO Programa Universal de Auditoria da Fiscalização da Segurança da ICAO (USOAP).. 10-7 
10.5 Inspeções normativas da segurança ........................................................................ 10-8 
10.6 Auto-inspeção............................................................................................................. 10-8 
 
 
 
Apêndice 1. Modelo de indicadores da saúde da segurança .................................................... 10-
APP 1-1 
Apêndice 2. Auto-inspeção da gestão......................................................................................... 10-
APP 2-1 
Índice (vii) 
 
 
Página 
 
Capítulo 11. PLANEJAMENTO PARA ATENDER EMERGÊNCIAS ...................................... 11-1 
 
11.1 Introdução .................................................................................................................. 11-1 
11.2 Exigências da ICAO ................................................................................................... 11-2 
11.3 Conteúdo do ERP ...................................................................................................... 11-2 
11.4 Responsabilidades do operador da aeronave ...................................................... 11-6 
11.5 Listas de verificação ................................................................................................. 11-7 
11.6 Treinamento e exercícios ......................................................................................... 11-7 
 
 
 
Capítulo 12. CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA...................... 12-1 
 
12.1 Introdução .................................................................................................................. 12-1 
12.2 Cultura de segurança................................................................................................. 12-1 
12.3 Dez passos para um SMS ........................................................................................ 12-2 
 
Apêndice 1. Modelo de um termo de política de segurança....................................................... 12-APP 1-1 
Apêndice 2. Tópicos sugeridos a serem incluídos em uma declaração do Presidente sobre o 
compromisso da empresa com a segurança .................................................................................. 12-APP 2-1 
 
 
 
Capítulo 13. AVALIAÇÕES DA SEGURANÇA ......................................................................... 13-1 
 
13.1 Visão geral ................................................................................................................. 13-1 
13.2 O processo de avaliação da segurança ................................................................... 13-2 
 
Apêndice 1. Guia para realização de sessões em grupo para identificação e avaliação de perigos 13-APP 1-1 
 
 
Capítulo 14. AUDITORIA DA SEGURANÇA ............................................................................. 14-1 
 
14.1 Introdução ................................................................................................................... 14-1 
14.2 Auditorias da segurança ............................................................................................. 14-1 
14.3 A equipe de auditoria da segurança ......................................................................... 14-2 
O papel do chefe da equipe de auditoria .......................................................... 14-3 
O papel dos auditores ........................................................................................ 14-3 
14.4 Planejamento e preparação ...................................................................................... 14-3 
Atividade antes da auditoria................................................................................ 14-4 
O plano de auditoria .......................................................................................... 14-4 
14.5 Realização da auditoria ............................................................................................ 14-4 
Reunião de abertura .......................................................................................... 14-6 
Procedimentos da auditoria ............................................................................... 14-6 
Entrevistas da auditoria ..................................................................................... 14-6 
Observações da auditoria ................................................................................. 14-6 
Reunião de encerramento ............................................................................... 14-7 
Plano de ações corretivas ............................................................................... 14-7 
Reportes da auditoria ..................................................................................... 14-7 
14.6 Acompanhamento da auditoria ............................................................................... 14-8 
14.7 Padrões de qualidade ISO ...................................................................................... 14-8 
(viii) Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
Página 
 
Capítulo 15. CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS PARA OPERAÇÃO DE UM SISTEMA 
DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA ........................................................................................ 15-1 
 
15.1 Introdução ................................................................................................................. 15-1 
15.2 O Setor de segurança .............................................................................................. 15-1 
Funções do setor de segurança ........................................................................ 15-1 
15.3 Gerente da segurança (SM) ..................................................................................... 15-3 
Critérios para seleção do SM ............................................................................. 15-3 
Papel de liderança ............................................................................................. 15-4 
O SM em empresas grandes ou em expansão................................................. 15-4 
Relacionamentos do SM ....................................................................................15-5 
15.4 Comitês de segurança .............................................................................................. 15-5 
Presidente do comitê ........................................................................................ 15-6 
Membros ........................................................................................................... 15-6 
Agenda .............................................................................................................. 15-6 
As atas ............................................................................................................. 15-7 
Acompanhamento............................................................................................ 15-7 
15.5 Treinamento em gerenciamento da segurança................................................................. 15-7 
Necessidades de treinamento ....................................................................... 15-7 
15.6 Realização de uma pesquisa sobre segurança ................................................... 15-10 
Princípios......................................................................................................... 15-10 
Freqüência da pesquisa .......................................................................... 15-11 
Onde observar ................................................................................................ 15-11 
Conclusão da pesquisa .......................................................................... 15-11 
15.7 Divulgação das informações sobre segurança ..................................................... 15-12 
Informações essenciais sobre segurança ...................................................... 15-12 
Informações úteis ........................................................................................... 15-12 
Informações à administração ........................................................................ 15-13 
15.8 Comunicações escritas ........................................................................................ 15-13 
15.9 Promoção da segurança ...................................................................................... 15-14 
Métodos de promoção ................................................................................... 15-14 
15.10 Gerenciamento das informações sobre segurança ............................................. 15-16 
Generalidades ............................................................................................... 15-16 
Necessidades de sistemas de informações .................................................. 15-17 
Como entender os bancos de dados ........................................................... 15-17 
Gestão dos bancos de dados....................................................................... 15-18 
Considerações sobre a escolha de bancos de dados ................................ 15-19 
15.11 Manual de gerenciamento da segurança......................................................................... 15-20 
 
Apêndice 1. Modelo da descrição de cargos do gerente da segurança........................... 15-APP 1-1 
 
 
 
 
Capítulo 16. OPERAÇÕES DE AERONAVES ................................................................... 16-1 
 
16.1 Generalidades ..................................................................................................... 16-1 
16.2 Notificação de perigos e incidentes .................................................................. 16-1 
Benefícios ..................................................................................................... 16-1 
Incentivo ao fluxo livre de informações sobre segurança ............................ 16-2 
Sistemas disponíveis no mercado ............................................................... 16-2 
Índice (ix) 
 
 
Página 
 
16.3 Programa de Análise dos Dados de Vôo (FDA) .............................................. 16-3 
Introdução ..................................................................................................... 16-3 
O que é um programa de FDA? .................................................................. 16-3 
Benefícios dos programas de FDA............................................................... 16-4 
Exigência da ICAO ....................................................................................... 16-5 
Como usar um programa de FDA ............................................................... 16-5 
Equipamentos da FDA ................................................................................. 16-7 
A FDA na prática.......................................................................................... 16-9 
Condições para programas eficazes de FDA .............................................. 16-10 
Implementação de um programa de FDA.................................................... 16-12 
16.4 Programa de Auditoria de Linha da Segurança das Operações (LOSA) .......... 16-15 
Introdução .................................................................................................... 16-15 
Papel da ICAO .............................................................................................. 16-15 
Terminologia ................................................................................................. 16-16 
Definição das características da LOSA ........................................................ 16-17 
Processo de mudanças na segurança ......................................................... 16-19 
Implementação da LOSA .............................................................................. 16-19 
16.5 Programa de segurança da cabine .................................................................... 16-20 
Generalidades .............................................................................................. 16-20 
Exigências da ICAO ..................................................................................... 16-21 
Gerenciamento da segurança da cabine ................................................................ 16-22 
 
 
Apêndice 1. Modelo da política da empresa sobre notificação de perigos não punitivos ....... 16-APP 1-1 
Apêndice 2. Exemplos de itens a serem notificados a um sistema de informações de ocorrências 
de uma companhia aérea ........................................................................................................... 6-APP 2-1 
Apêndice 3. Modelo do Memorando de Entendimento entre uma companhia aérea e uma 
associação de pilotos para a operação de um programa de Análise dos Dados do Vôo (FDA) .... 16-APP 3-1 
Apêndice 4. Questões de Desempenho Humano que afetam a segurança da cabine...... 16-APP 4-1 
 
 
 
 
Capítulo 17. SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO (ATS) .................................................. 17-1 
 
17.1 Segurança do ATS ............................................................................................. 17-1 
Generalidades ............................................................................................. 17-1 
Exigências da ICAO ..................................................................................... 17-2 
Funções do órgão regulador do ATS .......................................................... 17-2 
Gerente de segurança (SM) ........................................................................ 17-2 
17.2 Sistemas de gerenciamento de segurança do ATS .................................................... 17-3 
Indicadores de desempenho de segurança e metas de segurança .......... 17-3 
Organização da segurança ......................................................................... 17-4 
Gestão de riscos ......................................................................................... 17-5 
Sistemas de notificação de incidentes .................................................. 17-5 
Reação a emergências ..................................................................................17-5 
Investigações da segurança ........................................................................ 17-5 
Fiscalização da segurança .......................................................................... 17-6 
Administração de mudança.......................................................................... 17-6 
17.3 Mudança dos procedimentos do ATS ............................................................... 17-7 
17.4 Gestão de ameaças e erros............................................................................... 17-8 
17.5 Pesquisa da Segurança das Operações Normais (NOSS) ....................... 17-9 
(x) Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
Página 
 
Apêndice 1. Questões de Fatores Humanos que afetam o desempenho humano nos serviços 
de tráfego aéreo .............................................................................................................................. 17-APP 1-1 
Apêndice 2. Avaliação dos riscos dos procedimentos do ATS .................................................. 17-APP 2-1 
Apêndice 3. Gestão de ameaças e erros (TEM) no ATS ........................................................... 17-APP 3-1 
 
 
Capítulo 18. OPERAÇÕES DE AERÓDROMOS .................................................................... 18-1 
 
18.1 Segurança dos aeródromos – generalidades......................................................... 18-1 
18.2 Estrutura normativa ................................................................................................. 18-3 
Exigências da ICAO para o gerenciamento da segurança dos aeródromos............. 18-3 
Responsabilidades do Governo ............................................................ 18-3 
Métodos para liberação de responsabilidades normativas .............................. 18-4 
18.3 Gerenciamento da segurança dos aeródromos .................................................................. 18-4 
Abrangência do gerenciamento da segurança dos aeródromos ............................... 18-4 
SMS do operador do aeródromo .................................................................. 18-5 
Gerente de segurança e comitê(s) de segurança ............................................ 18-5 
Reportes de ocorrências de segurança .......................................................... 18-6 
Fiscalização da segurança ............................................................................... 18-6 
Auditorias da segurança ................................................................................. 18-7 
18.4 Planejamento de emergências em aeródromos ..................................................... 18-7 
Reação coordenada......................................................................................... 18-7 
Exercícios para emergências em aeródromos ................................................ 18-8 
18.5 Segurança do pátio de manobras do aeródromo ................................................... 18-9 
Ambiente de trabalho do pátio de manobras .................................................. 18-9 
Causas de acidentes no pátio de manobras.................................................... 18-9 
Gerenciamento da segurança no pátio de manobras................................................. 18-10 
Operações de veículos..................................................................................... 18-11 
18.6 Papel dos gerentes de segurança de aeródromos na segurança em terra ........ 18-12 
 
Apêndice 1. Exemplo de uma política de segurança para um operador de aeródromo ........... 18-APP 1-1 
Apêndice 2. Fatores que contribuem para perigos no ambiente de trabalho do pátio de manobras .18-APP 2-1 
 
 
Capítulo 19. MANUTENÇÃO DE AERONAVES ....................................................................... 19-1 
 
19.1 Segurança da manutenção – generalidades ............................................................ 19-1 
19.2 Gerenciamento de segurança na manutenção.................................................................... 19-1 
Abordagem corporativa para a segurança ........................................................ 19-2 
Principais ferramentas para o gerenciamento da segurança na manutenção .............. 19-3 
Fiscalização da segurança e avaliação do programa ........................................ 19-4 
19.3 Gerenciamento de desvios dos procedimentos na manutenção ............................. 19-4 
Recurso para Decisão sobre Erro na Manutenção (MEDA).............................. 19-5 
19.4 Preocupações do gerente de segurança ................................................................. 19-6 
 
Apêndice 1. Condições do trabalho de manutenção ................................................................... 19-APP 1-1 
Apêndice 2. Recurso para Decisão sobre Erro na Manutenção (MEDA).................................... 19-APP 2-1 
 
REFERÊNCIAS . . . .......................................................................................................................... Refs. 1-1 
 
_________________ 
 
 
 
SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
 
 
 
ACARS Sistema de Endereçamento e Reporte de Notificações de Aeronaves 
ACI Airports Council International 
ADREP Reportes de Dados sobre Acidentes/Incidentes (ICAO) 
AEP Plano para Emergências em Aeródromos 
AIRS Sistema de Notificação de Incidentes da Tripulação 
ALARP Tão Baixo Quanto Razoavelmente Praticável 
AME Engenheiro de Manutenção da Aeronave 
Obs.– Para fins deste manual, AME será usado para representar o Engenheiro/ 
Mecânico/Técnico de Manutenção da Aeronave 
AMJ Junta Consultiva de Material 
AMO Organização de Manutenção Aprovada 
ASECNA Agência de Segurança da Navegação Aérea na África e Madagascar 
ASR Reporte de Segurança Aérea 
ASRS Sistema de Notificação da Segurança Aérea (U.S.) 
ATA Associação de Transportes Aéreos da América 
ATC Controle do Tráfego Aéreo 
ATCO Controlador do Tráfego Aéreo 
ATM Gerenciamento do Tráfego Aéreo 
ATS Serviço(s) de Tráfego Aéreo 
ATSB Serviço de Segurança de Transportes da Austrália 
BASIS Sistema de Informações sobre Segurança da British Airways 
CAA Administração de Aviação Civil 
CANSO Organização Civil de Serviços de Navegação Aérea 
CAP Civil Air Publication (U.K.) 
CAST Equipe de Segurança da Aviação Comercial 
CD Disco Compacto 
CEO Presidente 
CHIRP Programa de Notificação Confidencial de Incidentes por Fatores Humanos (U.K.) 
Cir Circular 
CMC Centro de Gestão de Crises 
CNS Comunicações, Navegação e Vigilância 
CRM Gerenciamento dos Recursos da Tripulação 
CVR Gravador de Voz da Cabine 
DASS Diretoria de Normas e Segurança de Aeródromos 
DGAC Direction Générale de l‘Aviation Civile (France) 
DME Equipamento para Medição de Distâncias 
Doc Documento 
EASA Agência Européia de Segurança Aérea 
EBAA Associação Européia da Aviação Comercial 
ECCAIRS Centro Europeu de Coordenação dos Sistemas de Notificação de Incidentes 
Aéreos 
EGPWS Sistema Aperfeiçoado de Advertência da Proximidade do Solo 
ERP Plano de Reação a Emergências 
EU União Européia 
EUROCONTROL Organização Européia para Segurança da Navegação Aérea 
FAA Administração Federal da Aviação (U.S.) 
FCO Ordem da Tripulação do Vôo 
 
 
(xi) 
(xii) Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
FDA Análise dos Dados do Vôo 
FDM Monitoramento dos Dados do Vôo 
FDR Gravação dos Dados do Vôo 
FIR Região de Informações sobre o Vôo 
FMEA Modos de Falhas e Análise dos Efeitos 
FMS Sistema de Gerenciamento de Vôos 
FOD Danos por Objetos Estranhos 
FOQA Garantia de Qualidade das Operações de Vôo 
FPD Banco de Dados do Programa da FDA 
FSF Fundação da Segurança do Vôo 
FSO Encarregado da Segurança do Vôo 
ft Pés 
GAIN Rede Global de Informaçõessobre Aviação 
GASP Plano Global da Segurança Aérea (ICAO) 
GPS Sistema de Posicionamento Global 
GPWS Sistema de Advertência da Proximidade do Solo 
HAZid Identificação de Perigos 
IATA Associação Internacional de Transportes Aéreos 
IBAC International Business Aviation Council, Ltd. 
ICAO Organização Internacional da Aviação Civil 
IFALPA Federação Internacional de Associações de Pilotos de Linhas Aéreas 
IFATCA Federação Internacional de Associações de Controladores do Tráfego Aéreo 
ILS Sistema de Aterrissagem por Instrumento 
INDICATE Identificação de Defesas Necessárias no Ambiente de Transporte da Aviação Civil 
ISASI Sociedade Internacional de Investigadores da Segurança 
Aérea ISIM Metodologia Integrada de Investigação da Segurança 
ISO Organização Internacional de Padronização 
JAA Departamentos Conjuntos de Aviação 
JAR Requisitos Conjuntos da Aviação (JAA) 
kg Quilograma(s) 
LOSA Auditoria de Linha da Segurança das Operações 
m Metro(s) 
MEDA Recurso para Decisão Sobre Erros de Manutenção (The Boeing Company) 
MNPS Especificações Mínimas para o Desempenho de Navegação 
MRM Gestão dos Recursos de Manutenção 
MSAW Advertência da Altitude Segura Mínima 
NASA Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (U.S.) 
NBAA National Business Aviation Association, Inc. 
NM Milha(s) Náutica(s) 
NOSS Pesquisa da Segurança das Operações Normais 
NTSB Conselho Nacional de Segurança do Transporte (U.S.) 
OFSH Manual de Segurança de Vôo do Operador 
OIRAS Sistemas de Notificação e Análise de Incidentes Operacionais 
OJT Treinamento em serviço 
OSH Segurança e Saúde Ocupacionais 
PANS Procedimentos para Serviços de Navegação Aérea 
PANS-ATM Procedimentos para Serviços de Navegação Aérea – Gerenciamento do Tráfego Aéreo 
PANS-OPS Procedimentos para Serviços de Navegação Aérea – Operações de Aeronaves 
PC Microcomputador 
QAR Gravador de Acesso Rápido 
QAS Sistema de Garantia de Qualidade 
RA Resolução Consultiva 
Siglas e Abreviaturas (xiii) 
 
 
RNP Desempenho de Navegação Exigido 
R/T Radiotelefonia 
RVSM Mínima Separação Vertical Reduzida 
SARPs Normas e Práticas Recomendadas (ICAO) 
SDCPS Sistemas de Coleta de Processamento de Dados de Segurança 
SDR Solicitação de Dados de Segurança 
SDR Reportes de Dificuldades nos Serviços 
SHEL Software/Hardware/Ambiente/Pessoal 
SID Partida Padrão por Instrumentos 
SIL Lista de Questões de Segurança 
SIN Número Fixo da Instrução 
SM Gerente de Segurança 
SMM Manual de Gerenciamento da segurança 
SMS Sistema(s) de Gerenciamento da segurança 
SOPs Procedimentos Operacionais Padrões 
STAR Chegada Padrão por Instrumento 
STCA Alerta de Conflito de Curto Prazo 
TCAS Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão 
TEM Gestão de Ameaças e Erros 
TOR Tolerabilidade do Risco 
TP Publicação de Transportes (Canadá) 
TRM Gerenciamento dos Recursos da Equipe 
U.K. Reino Unido 
U.S. Estados Unidos 
USOAP Programa Universal de Auditoria das Fiscalizações da Segurança (ICAO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 
 
 
VISÃO GERAL 
 
 
1.1 GENERALIDADES 
 
A aviação é extraordinária pelos gigantes saltos tecnológicos que deu no século passado. Esse progresso 
não teria sido possível sem sucessos paralelos no controle e na redução dos perigos de segurança aérea. 
Tendo em vista as várias maneiras como a aviação pode resultar em lesão ou dano, as pessoas envolvidas 
com ela têm se preocupado com a prevenção de acidentes desde os primeiros dias de vôo. Através da 
aplicação disciplinada das melhores práticas de gerenciamento da segurança, a freqüência e a severidade 
das ocorrências na aviação foram significativamente reduzidas. 
 
 
 
1.2 CONCEITO DE SEGURANÇA 
 
1.2.1 A fim de se entender o gerenciamento da segurança, é necessário considerar o que significa 
“segurança“. Dependendo da perspectiva de cada um, o conceito de segurança aérea pode ter conotações 
diferentes, como: 
 
a) acidentes zero (ou incidentes graves), uma opinião amplamente sustentada pelo público que viaja; 
 
b) a imunidade a perigo ou riscos, isto é, os fatores que causam ou têm probabilidade de causar dano; 
 
c) a atitude dos funcionários diante de atos e condições inseguras (que refletem uma cultura corporativa 
“segura”); 
 
d) o grau em que os riscos inerentes à aviação são “aceitáveis”; 
 
e) o processo de identificação de perigo e gestão de riscos; e 
 
f) o controle da perda acidental (de pessoas e bens, e dano ao meio ambiente). 
 
1.2.2 Embora a eliminação dos acidentes (e incidentes graves) seja desejável, um índice de segurança 
de 100% é uma meta inatingível. Falhas e erros ocorrem, apesar dos melhores esforços para evitá-los. Não se 
pode garantir que nenhuma atividade humana ou sistema criado pelo homem seja absolutamente seguro, isto 
é, isento de risco. Segurança é uma noção relativa pela qual os riscos inerentes são aceitáveis em um sistema 
“seguro”. 
 
1.2.3 A segurança é cada vez mais considerada como gestão de riscos. Logo, para fins deste manual, 
segurança é considerada com o seguinte significado: 
 
 
Segurança é o estado em que o risco de dano a pessoas ou bens é reduzido e mantido 
em um nível aceitável ou abaixo dele, através de um processo constante de identificação 
de perigo e gestão de riscos. 
 
 
 
 
 
 
1-1 
 1-2 Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
1.3 NECESSIDADE DO GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA 
 
1.3.1 Embora grandes desastres sejam eventos raros, acidentes menos catastróficos e uma total variedade 
de incidentes ocorrem com mais freqüência. Esses eventos menores de segurança podem ser indicadores de 
problemas implícitos de segurança. Ignorar tais perigos implícitos de segurança poderá preparar o caminho 
para um aumento do número de acidentes mais graves. 
 
1.3.2 Acidentes (e incidentes) custam dinheiro. Embora a compra de “seguro“ possa diluir os custos de um 
acidente ao longo do tempo, acidentes são um mau negócio. Mesmo que o seguro possa cobrir riscos 
especificados, há muitos custos que não são cobertos. Além disso, há custos menos tangíveis (porém não 
menos importantes), como a perda da confiança do público que viaja. Um entendimento dos custos totais de 
um acidente é fundamental para se entender a economia da segurança. 
 
1.3.3 A viabilidade futura da indústria de transportes aéreos poderá depender de sua capacidade de manter a 
segurança observada pelo público durante as viagens. O gerenciamento da segurança é, portanto, um pré-
requisito para uma atividade aérea sustentável. 
 
1.4 EXIGÊNCIAS DA ICAO 
 
1.4.1 Segurança sempre foi a primordial consideração em todas as atividades aéreas. Isso está refletido 
nas metas e objetivos da ICAO, indicadas no Artigo 44 da Convenção da Aviação Civil Internacional (Doc 
7300), comumente conhecida como Convenção de Chicago, que atribui a ICAO a responsabilidade pelo 
crescimento seguro e ordenado da aviação civil internacional no mundo inteiro. 
 
1.4.2 Ao estabelecer as exigências dos Governos para o gerenciamento da segurança, a ICAO faz uma 
diferença entre programas de segurança e sistemas de gerenciamento da segurança (SMS), a saber: 
 
• Um programa de segurança é um conjunto integrado de normas e atividades destinadas a melhorar a 
segurança. 
 
• Um sistema de gerenciamento da segurança (SMS) é um método organizado de gerenciamento da 
segurança que inclui as estruturas organizacionais, responsabilidades, políticas e procedimentos 
necessários. 
 
1.4.3 As Normas e Práticas Recomendadas da ICAO (SARPs) (vide os seguintes Anexos da 
Convenção da Aviação Civil Internacional: Anexo 6 – Operação de Aeronave, Parte I – Transporte Aéreo 
Comercial Internacional – Aeroplanos, e Parte III – Operações Internacionais – Helicópteros; Anexo 11 – 
Serviços de Tráfego Aéreo; e Anexo 14 – Aeródromos) exigem que os Governos estabeleçam um programade segurança para atingir um nível aceitável de segurança nas operações aéreas. O nível aceitável de 
segurança será estabelecido pelo(s) Governo(s) interessado(s). Embora, no momento, o conceito de programa 
de segurança e SMS esteja restrito aos Anexos 6, 11 e 14, é possível que o conceito seja ampliado para 
incluir outros Anexos operacionais no futuro. 
 
1.4.4 Um programa de segurança será abrangente, devendo incluir muitas atividades de segurança 
destinadas a atingir os objetivos do programa. O programa de segurança de um governo compreende as 
normas e diretrizes para a realização de operações seguras sob o ponto de vista das operadoras da aeronave 
e daqueles que prestam serviços de tráfego aéreo (ATS), de aeródromos e manutenção de aeronaves. O 
programa de segurança poderá incluir disposições para atividades diversas, tais como notificação de 
incidentes, investigações da segurança, auditorias da segurança e promoção da segurança. A implementação 
integrada dessas atividades de segurança exige um SMS coerente. 
 
1.4.5 Portanto, de acordo com o disposto nos Anexos 6, 11 e 14, os Governos deverão exigir que, 
individualmente, operadoras, empresas de manutenção, prestadoras de ATS e operadoras credenciadas de 
aeródromos implementem um SMS aceito pelo governo. No mínimo, esse SMS deverá: 
Capítulo 1. Visão Geral 1-3 
 
 
a) identificar os perigos, reais e potenciais, à segurança; 
 
b) garantir que sejam implantadas ações corretivas necessárias para atenuar os riscos/perigos; e 
 
c) providenciar o monitoramento contínuo e a avaliação regular do nível de segurança alcançado. 
 
1.4.6 O SMS de uma empresa, que for aceito pelo Governo, também deverá definir com clareza as 
linhas de responsabilidade pela segurança, inclusive uma responsabilidade direta pela segurança por parte da 
alta administração. 
 
1.4.7 A ICAO fornece material especializado de orientação, inclusive este manual sobre o 
gerenciamento da segurança, para o cumprimento das SARPs. Este manual inclui uma estrutura conceitual 
para gerenciamento da segurança e criação de um SMS, bem como alguns dos processos e atividades 
sistêmicas usadas para a consecução dos objetivos do programa de segurança de um Governo. 
 
 
 
Nível aceitável de segurança 
 
1.4.8 Em qualquer sistema, é necessário fixar e medir os resultados de desempenho para se determinar 
se o sistema está funcionando de acordo com as expectativas, bem como identificar onde possa ser necessária 
alguma medida para melhorar os níveis de desempenho, para que essas expectativas sejam atingidas. 
 
1.4.9 A introdução do conceito de nível aceitável de segurança atende às necessidades de se 
complementar a abordagem existente para gerenciamento da segurança, baseada na conformidade às 
normas, com uma abordagem baseada no desempenho. O nível aceitável de segurança expressa as metas (ou 
expectativas) de segurança de um órgão supervisor, de uma operadora ou de uma prestadora de serviços. Sob 
o ponto de vista do relacionamento entre os órgãos supervisores e as operadoras/prestadoras de serviços, ele 
oferece um objetivo em termos do desempenho de segurança que as operadoras/prestadoras de serviços 
deverão atingir ao executarem suas funções comerciais básicas, em um mínimo aceitável para o órgão 
supervisor. Ele é uma referência pela qual o órgão supervisor pode medir o desempenho da segurança. Na 
determinação de um nível aceitável de segurança, é necessário se considerar certos fatores, como o nível de 
risco aplicável, o custo/benefício das melhorias do sistema e as expectativas do público sobre a segurança da 
indústria aeronáutica. 
 
1.4.10 Na prática, o conceito de nível aceitável de segurança é expresso por duas medidas/métricas 
(indicadores de desempenho da segurança e metas de desempenho da segurança) e implementado através 
de vários requisitos de segurança. Segue abaixo uma explicação do uso desses termos neste manual: 
 
• Indicadores de desempenho da segurança são uma medida do desempenho da segurança de uma 
empresa de aviação ou de um setor da indústria. Os indicadores de segurança deverão ser medidos 
com facilidade e vinculados aos principais componentes do programa de segurança de um Governo ou 
ao SMS de uma operadora/prestadora de serviços. Portanto, os indicadores de segurança irão diferir 
entre os segmentos da indústria aeronáutica, como operadoras de aeronaves, operadoras de 
aeródromos ou prestadoras de ATS. 
 
• Metas de desempenho da segurança (às vezes chamadas de fins ou objetivos) são determinadas 
considerando-se quais níveis de desempenho da segurança são desejáveis e realistas para 
operadoras/prestadoras de serviços individuais. As metas de segurança deverão ser mensuráveis, 
aceitáveis para os interessados e consistentes com o programa de segurança do Governo. 
 
• Requisitos de segurança são necessários para se atingir os indicadores de desempenho da 
segurança e as metas de desempenho da segurança. Entre elas estão os procedimentos operacionais, 
a tecnologia, os sistemas e os programas para os quais podem ser especificadas medidas de 
confiabilidade, disponibilidade, desempenho e/ou precisão. Um exemplo de um requisito de segurança 
é a colocação de um sistema de radar nos três aeroportos mais movimentados de um Estado dentro 
dos próximos 12 meses, com uma disponibilidade de equipamentos essenciais de 98%. 
1-4 Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
1.4.11 Uma variedade de diferentes indicadores e metas de desempenho da segurança oferecem uma 
compreensão melhor do nível aceitável de segurança de uma empresa de aviação ou de um setor da indústria 
do que o uso de um único indicador ou uma única meta. 
 
1.4.12 A relação entre nível aceitável de segurança, indicadores de desempenho da segurança, metas 
de desempenho da segurança e requisitos de segurança é a seguinte: nível aceitável de segurança é o 
conceito abrangente; indicadores de desempenho da segurança são as medidas/métricas usadas para se 
determinar se o nível aceitável de segurança foi atingido; metas de desempenho da segurança são os 
objetivos quantificados pertinentes ao nível aceitável de segurança; e os requisitos de segurança são as 
ferramentas ou os meios necessários para se atingir as metas de segurança. Este manual aborda 
principalmente os requisitos de segurança, isto é, os meios para se atingir os níveis aceitáveis de segurança. 
 
1.4.13 Os indicadores de segurança e as metas de segurança podem ser diferentes (por exemplo, o 
indicador de segurança é de 0,5 acidente fatal por 100.000 horas para as operadoras de linhas aéreas e a 
meta de segurança é uma redução de 40% do índice de acidentes fatais para as operações de linhas aéreas) 
ou podem ser iguais (por exemplo, o indicador de segurança é de 0,5 acidente fatal por 100.000 horas para as 
operadoras de linhas aéreas e a meta de segurança é no máximo 0,5 acidente fatal por 100.000 horas para as 
operadoras de linhas aéreas). 
 
1.4.14 Raramente haverá um nível aceitável de segurança nacional. Muito freqüentemente, dentro de 
cada Governo haverá diferentes níveis aceitáveis de segurança que serão acordados pelo órgão regulador e 
as operadoras/prestadoras de serviços individuais. Cada nível aceitável de segurança acordado deverá ser 
proporcional à complexidade do contexto operacional da operadora/prestadora de serviços individuais. 
 
1.4.15 A definição dos níveis aceitáveis de segurança para o programa de segurança não substitui os 
requisitos legais, normativos ou outros estabelecidos nem libera o Governo de suas obrigações perante a 
Convenção da Aviação Civil Internacional (Doc 7300) e suas respectivas disposições. Do mesmo modo, a 
definição dos níveis aceitáveis de segurança para o SMS não exime as operadoras/prestadoras de serviços de 
suas obrigações decorrentes de normas nacionais pertinentes nem das decorrentes da Convenção da Aviação 
CivilInternacional (Doc 7300). 
 
 
Exemplos de Implementação 
 
1.4.16 Programa de segurança do governo. Um órgão supervisor define um nível aceitável de 
segurança a ser atingido pelo seu programa de segurança, o qual será expresso por: 
 
a) 0,5 acidente fatal por 100.000 horas para as operadoras de linhas aéreas (indicador de segurança) 
com uma redução de 40% em cinco anos (meta de segurança); 
 
b) 50 incidentes com aeronaves por 100.000 horas de vôo (indicador de segurança) com uma redução de 
25% em três anos (meta de segurança); 
 
c) 200 incidentes de defeitos sérios em aeronaves por 100.000 horas de vôo (indicador de segurança) 
com uma redução de 25% sobre a média dos últimos três anos (meta de segurança); 
 
d) 1,0 colisão com pássaro por 1.000 movimentos de aeronaves (indicador de segurança) com uma 
redução de 50% em cinco anos (meta de segurança); 
 
e) até uma incursão na pista de decolagem por 40.000 movimentos de aeronaves (indicador de 
segurança) com uma redução de 40% em um prazo de 12 meses (meta de segurança); e 
 
f) 40 incidentes no espaço aéreo por 100.000 horas de vôo (indicador de segurança) com uma redução 
de 30% sobre a média dos últimos cinco anos (meta de segurança). 
 Capítulo 1. Visão Geral 1-5 
 
 
1.4.17 Os requisitos de segurança para se atingir tais metas e indicadores de segurança são: 
 
a) o programa de prevenção de acidentes do órgão supervisor; 
 
b) um sistema de notificação obrigatória de ocorrências; 
 
c) um sistema de notificação voluntária de ocorrências; 
 
d) um programa de colisão com pássaros; e 
 
e) a colocação de sistemas de radar nos três aeroportos mais movimentados do Estado dentro dos 
próximos 12 meses. 
 
1.4.18 SMS da operadora da linha aérea. Um órgão supervisor e uma operadora de linhas aéreas 
concordam com um nível aceitável de segurança a ser atingido pelo SMS da operadora, um indicador do qual – 
mas não o único – é 0,5 acidente fatal por 100.000 decolagens (indicador de segurança); uma redução de 40% 
em cinco anos (meta de segurança) e – entre outros – o desenvolvimento de metodologias de GPS para 
campos de pouso sem metodologias de ILS (requisito de segurança). 
 
1.4.19 SMS da prestadora de serviços e da operadora do aeródromo. Um órgão supervisor, uma 
prestadora de ATS e uma operadora de aeródromo concordam com um nível aceitável de segurança a ser 
atingido pelo SMS da prestadora e da operadora, um elemento do qual – mas não o único – é no máximo uma 
incursão na pista de decolagem por 40.000 movimentos de aeronaves (indicador de segurança); uma redução 
de 40% em um prazo de 12 meses (meta de segurança) e – entre outros – a criação de procedimentos para 
taxiamento com baixa visibilidade (requisito de segurança). 
 
1.4.20 O Capítulo 5 contém mais informações sobre os indicadores de desempenho da segurança e as 
metas de desempenho da segurança. 
 
 
 
 
1.5 GRUPOS INTERESSADOS NA SEGURANÇA 
 
1.5.1 Dados os custos totais dos acidentes de aviação, diversos grupos têm um interesse na melhoria 
do gerenciamento da segurança. Os principais grupos interessados na segurança estão relacionados abaixo: 
 
a) profissionais da aviação (como tripulação de vôo, tribulação da cabine, controladores do tráfego aéreo 
(ATCOs) e engenheiros de manutenção de aeronaves (AMEs)1); 
 
b) proprietários e operadoras de aeronaves; 
 
c) fabricantes (especialmente os fabricantes de estrutura e motores de aviões); 
 
d) órgãos reguladores da aviação (como CAA, EASA e ASECNA); 
 
e) associações comerciais da indústria (como IATA, ATA e ACI); 
 
f) prestadoras regionais de ATS (como a EUROCONTROL); 
 
g) associações de classe e sindicatos (com IFALPA e IFATCA); 
 
 
 
1. Anexo 1 – O Licenciamento do Pessoal também oferece a possibilidade de se referir a essas pessoas como técnicos de manutenção 
ou mecânicos de manutenção de aeronaves. Este manual irá se referir a elas como engenheiros de manutenção de aeronaves 
(AMEs). 
 1-6 Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
h) organizações internacionais da aviação (como a ICAO); 
 
i) órgãos investigadores (como o NTSB dos Estados Unidos); e 
 
j) os passageiros. 
 
1.5.2 As ocorrências graves de segurança aérea envolvem invariavelmente outros grupos que nem 
sempre podem ter um objetivo comum na melhoria da segurança aérea, como, por exemplo: 
 
a) parentes, vítimas ou pessoas feridas em um acidente; 
 
b) companhias de seguro; 
 
c) indústria de viagens; 
 
d) instituições educacionais e de treinamento em segurança (como a FSF); 
 
e) outros departamentos e órgãos; 
 
f) funcionários públicos escolhidos; 
 
g) investidores; 
 
h) médicos legistas e a polícia; 
 
i) mídia; 
 
j) público em geral; 
 
k) advogados e consultores; e 
 
l) diversos grupos especiais de interesse. 
 
 
 
 
1.6 MÉTODOS PARA GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA 
 
1.6.1 Com a previsão de que a atividade aeronáutica global vai continuar a crescer, há uma 
preocupação com que os métodos tradicionais para redução dos riscos para um nível aceitável possam não ser 
suficientes. Portanto, novos métodos para entendimento e gerenciamento da segurança estão em 
desenvolvimento. 
 
1.6.2 O gerenciamento da segurança pode, assim, ser considerado sob duas perspectivas diferentes – 
tradicional e moderno. 
 
 
 
Perspectiva tradicional 
 
1.6.3 Historicamente, a segurança aérea era voltada para atender as exigências normativas cada vez 
mais complexas. Essa abordagem funcionou bem até o final da década de 1970, quando o índice de acidentes 
se estabilizou. Os acidentes continuavam a ocorrer apesar de todas as normas e regulamentos. 
 
1.6.4 Essa abordagem da segurança reagiu aos eventos indesejáveis, determinando medidas para 
evitar repetição. Ao invés de definir melhores práticas ou normas desejadas, essa abordagem visava garantir 
que os padrões mínimos fossem atingidos. 
Capítulo 1. Visão Geral 1-7 
 
 
1.6.5 Com um índice total de acidentes fatais se aproximando de 10-6 (isto é, um acidente fatal por um 
milhão de vôos), outras melhorias na segurança se tornavam cada vez mais difíceis de serem atingidas 
usando essa abordagem. 
 
 
Perspectiva moderna 
 
1.6.6 Para manter os riscos de segurança em um patamar aceitável com os níveis crescentes de 
atividade, as práticas modernas de gerenciamento da segurança estão mudando de um modo puramente 
reativo para um modo mais preventivo. Além de uma estrutura sólida de legislação e requisitos normativos 
baseados nas SARPs da ICAO e na aplicação desses requisitos, inúmeros outros fatores, alguns dos quais 
estão listados abaixo, são considerados eficazes para o gerenciamento da segurança. Deve-se enfatizar que 
essa abordagem complementa ou aumenta as obrigações dos Estados e de outras organizações de 
cumprirem as SARPs da ICAO e/ou as normas nacionais. 
 
a) aplicação de métodos científicos de gestão de riscos; 
 
b) compromisso da alta administração com o gerenciamento da segurança; 
 
c) uma cultura corporativa de segurança que promova práticas seguras, incentive as comunicações 
sobre segurança e gerencie ativamente a segurança com a mesma atenção para os resultados quanto 
para a gestão financeira; 
 
d) implementação eficaz de procedimentos operacionais padrão (SOPs), incluindo o uso de listas de 
verificação e informações; 
 
e) um ambiente não punitivo (ou apenas cultura) para promover a notificação eficaz de incidentes e 
perigos; 
 
f) sistemas de coleta, análise e compartilhamento de dados sobre segurança decorrentes das operações 
normais; 
 
g) investigação competente de acidentes e incidentes graves, identificando as deficiências sistêmicas da 
segurança (ao invés de apenas alvos de culpa); 
 
h) integração do treinamento em segurança (inclusive Fatores Humanos) para o pessoal operacional; 
 
i) compartilhamentodas lições e melhores práticas de segurança assimiladas, através da troca ativa de 
informações sobre segurança (entre empresas e Estados); e 
 
j) fiscalização sistemática da segurança e monitoramento do desempenho para avaliar o desempenho 
da segurança e reduzir ou eliminar as áreas de problemas emergentes. 
 
1.6.7 Nenhum elemento isolado irá atender às expectativas atuais de gestão de riscos. Ao invés disso, 
uma aplicação integrada de grande parte desses elementos irá aumentar a resistência do sistema de aviação 
aos atos e condições inseguras. No entanto, mesmo com processos eficazes de gerenciamento de segurança, 
não há garantias de que todos os acidentes possam ser evitados. 
 
 
 
1.7 COMO USAR ESTE MANUAL 
 
 
Finalidade 
 
1.7.1 A finalidade deste manual é ajudar os Estados a atenderem aos requisitos dos Anexos 6, 11 e 14, 
com relação à implementação do SMS por operadoras e prestadoras de serviços. 
1-8 Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
Público-alvo 
 
1.7.2 Os métodos e procedimentos descritos neste manual foram compilados a partir da experiência 
adquirida no desenvolvimento e na gestão bem sucedida das atividades de segurança aérea pelas operadoras 
de aviões, prestadoras de ATS, aeródromos e empresas de manutenção. Além disso, o manual incorpora as 
melhores práticas de fontes como governos, fabricantes e outras empresas aéreas conceituadas. 
 
1.7.3 A aplicação deste material de orientação não está limitada ao pessoal operacional. Pelo contrário, 
ele deverá ser relevante para todo a faixa de grupos interessados na segurança, inclusive a alta administração. 
 
1.7.4 Em particular, este manual se destina ao pessoal responsável pela concepção, implementação e 
gestão de atividades eficazes de segurança, a saber: 
 
a) funcionários do governo responsáveis pela regulamentação do sistema aeronáutico; 
 
b) administração de organizações operacionais, como operadoras, prestadoras de ATS e empresas de 
manutenção; e 
 
c) profissionais de segurança, como gerentes e consultores de segurança. 
 
1.7.5 Os usuários deverão encontrar aqui informações suficientes para justificativa, início e operação de 
um SMS viável. 
 
1.7.6 O manual não é prescritivo. No entanto, com base em um entendimento da filosofia, dos princípios 
e das práticas aqui discutidas, as organizações deverão ser capazes de desenvolver um método de 
gerenciamento de segurança apropriado para suas condições locais. 
 
 
 
Conteúdo do manual 
 
1.7.7 Este manual tem como alvo um grande público que varia de legisladores da aviação a operadoras 
e prestadoras de serviços dos Estados. Ele também visa todos os níveis de pessoal dessas organizações, da 
alta administração aos funcionários de atendimento. Os Capítulos 1 a 3 contêm uma introdução ao 
gerenciamento da segurança. Os Capítulos 4 a 11 abrangem o gerenciamento da segurança. Os sistemas de 
gerenciamento da segurança são abordados nos Capítulos 12 a 15. Os Capítulos 16 a 19 tratam do 
gerenciamento da segurança aplicado. 
 
1.7.8 O manual não é para ser lido do início ao fim. Pelo contrário, os usuários deverão se concentrar 
nas suas áreas de interesse, dependendo do seu nível de conhecimento e experiência na área de 
gerenciamento da segurança aérea. 
 
1.7.9 Em todo este manual, o uso do sexo masculino inclui pessoas de ambos os sexos. 
 
 
 
Agradecimentos 
 
1.7.10 No desenvolvimento deste manual, a ICAO baseou-se profundamente no trabalho, nos 
documentos e nas melhores práticas de muitas organizações e pessoas. Embora a fonte de todo esse material 
não possa ser identificada, a ICAO gostaria de agradecer, em particular, as contribuições dos seguintes países: 
Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e os Estados Unidos; de fabricantes: Airbus Industrie e The 
Boeing Company; consultores: Integra; prestadoras de serviços: Organização Européia para Segurança da 
Navegação Aérea (EUROCONTROL) e Airports Council International (ACI); autor particular: Richard W. 
Wood; e outros: Rede Global de Informações Aéreas (GAIN) e Fundação da Segurança dos Vôos (FSF). 
Capítulo 1. Visão Geral 1-9 
 
 
Relação com outros documentos da ICAO 
 
1.7.11 Este manual fornece orientação para cumprimento das exigências das SARPs dos Anexos 6, 11 e 14, 
relacionadas à implementação de programas de segurança e do SMS. Algumas dessas exigências estão 
ampliadas nos Procedimentos para Serviços de Navegação Aérea – Operações de Aeronaves (PANS-OPS, 
Doc 8168), Procedimentos para Serviços de Navegação Aérea – Gerenciamento do Tráfego Aéreo (PANS-
ATM, Doc 4444) e no Manual de Certificação de Aeródromos (Doc 9774). 
 
1.7.12 O manual também deverá ajudar os Estados no cumprimento das SARPs do Anexo 13 – Investigação 
de Acidentes e Incidentes de Aviões, relacionadas à investigação de acidentes e incidentes, inclusive as 
recomendações aos governos para a promoção da segurança através da análise dos dados do acidente ou 
incidente ou da troca imediata de informações sobre segurança. 
 
 
1.7.13 Este manual também deverá servir de companhia para outros documentos da ICAO, incluindo: 
 
a) Manual de Segurança Aérea (Doc 9760), que dá orientação para a condução de um programa 
permanente de segurança aérea; 
 
b) Resumo dos Fatores Humanos No 16 – Fatores Interculturais da Segurança Aérea (Cir 302), que 
apresenta o caso da segurança para fatores interculturais na aviação; 
 
c) Diretrizes de Fatores Humanos para o Manual de Manutenção de Aeronaves (Doc 9824), que traz 
informações sobre o controle do erro humano e o desenvolvimento de medidas preventivas contra erro 
na manutenção de aviões; 
 
d) Diretrizes de Fatores Humanos para Sistemas de Gerenciamento do Tráfego Aéreo (ATM) (Doc 9758), 
que ajuda os governos no exame das questões de Fatores Humanos ao comprarem e implementarem 
tecnologia de CNS/ATM; 
 
e) Diretrizes de Fatores Humanos para o Manual de Auditorias da Segurança (Doc 9806), que traz 
diretrizes para a preparação ou realização de uma auditoria da fiscalização da segurança que inclui a 
análise do desempenho humano e de suas limitações; 
 
f) Manual de Treinamento em Fatores Humanos (Doc 9683), que descreve com maior detalhe grande 
parte da abordagem básica aos aspectos do desempenho humano do gerenciamento da segurança 
deste manual; 
 
g) Auditoria da Segurança das Operações de Linha (LOSA) (Doc 9803), que traz informações sobre o 
controle e a gestão do erro humano e o desenvolvimento de medidas preventivas contra erro em 
ambientes operacionais; 
 
h) Manual de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aeronaves (Doc 9756), que fornece informações 
e orientação aos governos sobre procedimentos, práticas e técnicas que podem ser usadas nas 
investigações de acidentes com aeronaves; 
 
i) Manual de Certificação de Aeródromos (Doc 9774), que descreve as características notáveis de um 
SMS a serem incluídas no manual dos aeródromos para os aeródromos certificados; 
 
j) Preparação de um Manual de Operações (Doc 9376), que traz uma orientação detalhada para as 
operadoras de certas áreas, como treinamento e fiscalização de operações, e inclui instrução sobre a 
necessidade de manter um programa de prevenção de acidentes; 
1-10 Manual de Gerenciamento da segurança (SMM) 
 
 
k) Manual de Auditoria da Fiscalização da Segurança (Doc 9735), que traz orientação e informações 
sobre os procedimentos padrão de auditoria para a realização de auditorias da Fiscalização da 
Segurança da ICAO; e 
 
l) Manual de Treinamento (Doc 7192), Parte E-1 – Treinamento em Segurança dos Assistentes da 
Cabine, que fornece orientação para o treinamento da tripulação da cabine, exigido pelo Anexo 6.2

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