“E como poderia eu negar que estas mãos e este corpo sejam meus? A não ser, talvez, que eu me compare a esses insensatos, cujo cérebro está de tal modo perturbado e ofuscado pelos negros vapores da bile que constantemente asseguram que são reis quando são muito pobres; que estão vestidos de ouro e de púrpura quando estão inteiramente nus; ou imaginam ser cântaros ou ter um corpo de vidro. Mas quê? São loucos e eu não seria menos extravagante se me guiasse por seus exemplos”. (DESCARTES, R. Meditações, 2ª Meditação. São Paulo: Abril Cultural, 1976, p. 94).
A partir do texto citado e da leitura indicada, podemos afirmar que estão corretas:
(I) Descartes pratica a dúvida porque muitas das suas opiniões haviam-se mostrado falsas e desejava fundamentar bem seus conhecimentos.
(II) constata que os seus sentidos raramente o enganam, sendo por isso fontes confiáveis de conhecimento.
(III) Caracteriza o louco como aquele que possui certo desarranjo ao fabricar/gerar o que aparece lhe como realidade, prejudicando o exercício mesmo da razão.
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