A esquizofrenia é marcada por um estado de hiperatividade da via dopaminérgica mesolímbica, que geram sintomas considerados positivos (alucinações, delírios, desorganização do pensamento e alterações psicomotoras, concomitantemente a isso há uma hipoatividade da via mesocortical gerando sintomas negativos que estão associados ao córtex dorsolateral (sintomas cognitivos — pobreza do discurso, empobrecimento conativo, distratibilidade), córtex ventromedial (sintomas afetivos — isolamento social e embotamento afetivo) e córtex orbitofrontal (sintomas agressivos — auto e heteroagressão).
Essas vias são mediadas pela dopamina e as situações de hipo ou hiperatividades podem estar associadas à alterações na neurotransmissão glutamatérgica/gabaérgica bem como também alterações na síntese, armazenamento e liberação de dopamina na via, comprometimento da sensibilidade dos seus receptores e até mesmo das funções das moléculas de sinalização intracelular. Essas alterações podem ocorrer devido ao aumento de estresse oxidativo, aumento de citocinas pró-inflamatórias e ainda devido à fatores genéticos
Para o diagnóstico de esquizofrenia devem estar presente dois ou mais dos itens a seguir, por uma quantidade significativa de tempo durante um mês (ou menos, se tratados com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1) delírios, (2) alucinações ou (3) Discurso desorganizado.
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