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Direito do Consumidor

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4) Leia o trecho a seguir:
Na sistemática do Código de Defesa do Consumidor, os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não poderão acarretar riscos à saúde e à segurança dos consumidores, exceto aqueles que por sua natureza e fruição, como cigarros e agrotóxicos, apresentam risco inerente, ou seja, os que previsivelmente apresentam riscos.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a qualidade e segurança dos produtos e serviços, é possível afirmar que:

1. os artigos 9° e 10° do CDC fazem distinções quanto à nocividade e periculosidade entre os produtos e serviços.
2. produtos com nocividade adquirida são os que apresentam um período previsível, em que qualquer consumidor teria a ciência da existência do perigo no consumo ou uso do produto.
3. o fornecedor não é proibido de colocar no mercado de consumo produto que saiba apresentar alto grau de nocividade e periculosidade à saúde e segurança do consumidor.
4. produtos com nocividade latente são aqueles que à primeira vista não apresentam risco e que posteriormente, em razão de defeitos de fabricação, colocam em risco a saúde e segurança do consumidor.
5. o legislador utiliza do conceito aberto de nocividade e periculosidade de modo que cabe ao magistrado, em caso concreto, a análise de sua caracterização.
a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 2, 3, 4, 5, 1.
c) 3, 4, 5, 1, 2.
d) 4, 5, 1, 2, 3.
e) 5, 1, 2, 3, 4.
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há 2 anos

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das afirmações em relação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) e à questão da nocividade e periculosidade dos produtos e serviços: 1. Os artigos 9° e 10° do CDC fazem distinções quanto à nocividade e periculosidade entre os produtos e serviços. - Correto. O artigo 9° trata da proteção à saúde e segurança do consumidor, enquanto o artigo 10° aborda a proibição de produtos que possam causar riscos. 2. Produtos com nocividade adquirida são os que apresentam um período previsível, em que qualquer consumidor teria a ciência da existência do perigo no consumo ou uso do produto. - Correto. Isso se refere a produtos que têm riscos conhecidos e que os consumidores podem prever. 3. O fornecedor não é proibido de colocar no mercado de consumo produto que saiba apresentar alto grau de nocividade e periculosidade à saúde e segurança do consumidor. - Incorreto. O CDC proíbe a comercialização de produtos que apresentem riscos à saúde e segurança, a menos que sejam de natureza inerente, como cigarros. 4. Produtos com nocividade latente são aqueles que à primeira vista não apresentam risco e que posteriormente, em razão de defeitos de fabricação, colocam em risco a saúde e segurança do consumidor. - Correto. Isso se refere a produtos que parecem seguros, mas que podem se tornar perigosos devido a defeitos. 5. O legislador utiliza do conceito aberto de nocividade e periculosidade de modo que cabe ao magistrado, em caso concreto, a análise de sua caracterização. - Correto. O conceito é aberto e a interpretação cabe ao juiz em cada caso. Agora, vamos ver quais afirmações são corretas: 1, 2, 4 e 5 são corretas, enquanto a 3 é incorreta. Analisando as alternativas: a) 1, 2, 3, 4, 5. - Incorreta (3 é falsa). b) 2, 3, 4, 5, 1. - Incorreta (3 é falsa). c) 3, 4, 5, 1, 2. - Incorreta (3 é falsa). d) 4, 5, 1, 2, 3. - Incorreta (3 é falsa). e) 5, 1, 2, 3, 4. - Incorreta (3 é falsa). Nenhuma das alternativas está correta, pois a afirmação 3 é falsa. Você deve verificar se há um erro nas opções ou se a pergunta foi formulada corretamente.

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há 2 anos

A alternativa correta é a letra C) 3, 4, 5, 1, 2.

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Leia o trecho a seguir:
“No que concerne à responsabilidade civil na ótica consumerista […], o regramento fundamental é a reparação integral dos danos […]. Em um primeiro momento, se existirem danos materiais no caso concreto, nas modalidades de danos emergentes – o que efetivamente se perdeu –, ou lucros cessantes – o que razoavelmente se deixou de lucrar –, o consumidor terá direito à reparação integral, sendo vedado qualquer tipo de tarifação ou tabelamento, previsto por lei, entendimento jurisprudencial ou convenção internacional. […] De uma mesma situação danosa terá o consumidor direito à reparação por danos morais, aqueles que atingem seus direitos da personalidade.”
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 57. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, é correto afirmar que:


1. a prevenção e a reparação dos danos dizem respeito aos consumidores individuais, conforme previsão legal.
2. a indenização por dano estético é vinculada e integra a indenização por dano moral, tornando, assim, licitamente impossível a cumulação de ambos.
3. a reparação dos danos materiais e morais é limitada de acordo com leis especiais que regulam o mercado de consumo.
4. a efetiva reparação significa a reparação integral, mesmo que se admita a tarifação de indenização por contrato.
5. o direito à efetiva reparação dos danos ao consumidor abrange o dano moral coletivo.

Leia o trecho a seguir:
“Art. 4º […] III – Harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.”
Fonte: BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Brasília, DF, 1990.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as funções disponíveis a seguir e associe-as com seus respectivos conceitos.
1) Função teleológica ou interpretativa da boa-fé.
2) Função de controle ou limitadora de direitos da boa-fé.
3) Função integrativa ou criadora de deveres laterais da boa-fé.
( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual
( ) Insere novos deveres anexos para as


( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual
( ) Insere novos deveres anexos para as

partes nas relações de consumo, pois além da verificação da obrigação principal, surgem novas condutas a serem observadas.

( ) Inerentes ao princípio da boa-fé, a informação, a cooperação/renegociação e a proteção da incolumidade psíquico-física e patrimonial do consumidor são obrigações decorrentes da lei.
( ) Visa impedir estipulações contratuais abusivas, como negar cobertura ao segurado em casos de prorrogação de internação fora de seu controle, por exemplo.
a) 1, 2, 3, 3, 2.
b) 2, 1, 3, 3, 2.
c) 2, 1, 2, 3, 2.
d) 1, 2, 3, 2, 3.
e) 3, 2, 1, 2, 1.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, pode-se afirmar que:


1. para que o vício seja sanado, o prazo de 30 dias poderá ser modificado pelas partes, não podendo ser inferior a sete e nem superior a 180 dias.
2. as partes podem convencionar a redução ou ampliação do prazo de saneamento do vício, não podendo esse prazo ser inferior a sete dias e nem superior a 90.
3. o prazo máximo para o fornecedor sanar os vícios é de 30 dias para os produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis.
4. o consumidor pode exigir a troca do produto ou a devolução dos valores pagos antes de findo o prazo convencionado entre as partes para sanar o vício.
5. o consumidor pode exigir, à sua escolha, a substituição do produto por outro de qualidade superior, sem qualquer custo adicional.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, pode-se afirmar que:


1. a quantia recolhida a título de prestação de serviços de água e esgoto tem natureza de taxa, portanto, está fora da aplicação do CDC.
2. os serviços públicos, em virtude do princípio da prevalência do interesse público sobre o particular, são regulados pelo direito administrativo.
3. a prestação de serviço público como decorrência da atividade do poder público, retribuído por taxas ou contribuição a título de tributos em geral, caracteriza relação de consumo.
4. os serviços públicos como água, saneamento, educação e saúde, mesmo quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo.
5. os serviços públicos prestados d

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