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Direito do Consumidor

Colégio Objetivo
6) Leia o trecho a seguir:
“O Código de Defesa do Consumidor inova consideravelmente o espírito do direito das obrigações, e relativo à máxima pacta sunt servanda. A nova lei vai reduzir o espaço antes reservado para a autonomia da vontade proibindo que se pactuem determinadas cláusulas, vai impor normas imperativas, que visam proteger o consumidor, reequilibrando o contrato, garantindo as legítimas expectativas que depositou no vínculo contratual.”
Fonte: MARQUES, C. L.; BENJAMIN, A. H.; MIRAGEM, B. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 623
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, pode-se afirmar que:

1. a nulidade de uma cláusula contratual abusiva invalida o contrato quando, apesar dos esforços de integração, sua ausência acarreta ônus excessivos para qualquer das partes.
2. o reconhecimento, pelo magistrado, da desproporcionalidade das prestações depende da composição das partes no sentido de modificar as cláusulas ou de rever de maneira efetiva o contrato.
3. a teoria da base objetiva ou da base do negócio jurídico é aplicável tanto às relações jurídicas de consumo quanto é aplicável às relações contratuais.
a) 1, 2, 3.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 1, 2.
d) 1, 3, 2.
e) 2, 1, 3.
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há 2 anos

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há 2 anos

A resposta correta é a alternativa d) 1, 3, 2. De acordo com o trecho citado, o Código de Defesa do Consumidor inova o direito das obrigações ao proibir cláusulas abusivas e impor normas imperativas para proteger o consumidor. Portanto, a nulidade de uma cláusula contratual abusiva invalida o contrato quando acarreta ônus excessivos para qualquer das partes (afirmação 1). Além disso, a teoria da base objetiva ou da base do negócio jurídico é aplicável tanto às relações jurídicas de consumo quanto às relações contratuais (afirmação 3). Por fim, o reconhecimento da desproporcionalidade das prestações depende da composição das partes no sentido de modificar as cláusulas ou de rever efetivamente o contrato (afirmação 2).

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Maria Eduarda Castro Corrêa

ano passado

Vamos analisar cada uma das afirmações à luz do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e dos princípios gerais do direito das obrigações:

  1. "A nulidade de uma cláusula contratual abusiva invalida o contrato quando, apesar dos esforços de integração, sua ausência acarreta ônus excessivos para qualquer das partes."
  • Comentário: A nulidade de uma cláusula abusiva não necessariamente invalida o contrato inteiro. O CDC permite que o contrato continue em vigor se a cláusula nula puder ser substituída por uma cláusula que não seja abusiva, ou se sua ausência não causar um desequilíbrio excessivo que inviabilize o contrato. No entanto, se a ausência da cláusula resultar em um ônus excessivo para uma das partes e não for possível integrar o contrato de forma a equilibrar a relação, a revisão do contrato pode ser necessária.
  1. "O reconhecimento, pelo magistrado, da desproporcionalidade das prestações depende da composição das partes no sentido de modificar as cláusulas ou de rever de maneira efetiva o contrato."
  • Comentário: Quando um juiz reconhece a desproporcionalidade das prestações contratuais, ele pode ordenar a revisão do contrato para restabelecer o equilíbrio das partes. A revisão não depende exclusivamente da composição das partes, mas sim da decisão judicial de reequilibrar o contrato com base nas circunstâncias e na desproporcionalidade identificada.
  1. "A teoria da base objetiva ou da base do negócio jurídico é aplicável tanto às relações jurídicas de consumo quanto às relações contratuais."
  • Comentário: A teoria da base objetiva (ou teoria da base do negócio jurídico) é uma teoria aplicável às relações contratuais em geral, incluindo as relações de consumo. Ela trata da necessidade de que a base do contrato (as premissas sobre as quais o contrato foi firmado) se mantenha para que o contrato continue válido. Se essa base é alterada de forma significativa, pode-se pedir a revisão do contrato. Esta teoria é, portanto, aplicável tanto às relações contratuais em geral quanto às relações de consumo.

Considerando essas análises, a opção correta é:

c) 3, 1, 2.

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Leia o trecho a seguir:
“No que concerne à responsabilidade civil na ótica consumerista […], o regramento fundamental é a reparação integral dos danos […]. Em um primeiro momento, se existirem danos materiais no caso concreto, nas modalidades de danos emergentes – o que efetivamente se perdeu –, ou lucros cessantes – o que razoavelmente se deixou de lucrar –, o consumidor terá direito à reparação integral, sendo vedado qualquer tipo de tarifação ou tabelamento, previsto por lei, entendimento jurisprudencial ou convenção internacional. […] De uma mesma situação danosa terá o consumidor direito à reparação por danos morais, aqueles que atingem seus direitos da personalidade.”
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 57. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, é correto afirmar que:


1. a prevenção e a reparação dos danos dizem respeito aos consumidores individuais, conforme previsão legal.
2. a indenização por dano estético é vinculada e integra a indenização por dano moral, tornando, assim, licitamente impossível a cumulação de ambos.
3. a reparação dos danos materiais e morais é limitada de acordo com leis especiais que regulam o mercado de consumo.
4. a efetiva reparação significa a reparação integral, mesmo que se admita a tarifação de indenização por contrato.
5. o direito à efetiva reparação dos danos ao consumidor abrange o dano moral coletivo.

Leia o trecho a seguir:
“Art. 4º […] III – Harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.”
Fonte: BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Brasília, DF, 1990.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as funções disponíveis a seguir e associe-as com seus respectivos conceitos.
1) Função teleológica ou interpretativa da boa-fé.
2) Função de controle ou limitadora de direitos da boa-fé.
3) Função integrativa ou criadora de deveres laterais da boa-fé.
( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual
( ) Insere novos deveres anexos para as


( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual
( ) Insere novos deveres anexos para as

partes nas relações de consumo, pois além da verificação da obrigação principal, surgem novas condutas a serem observadas.

( ) Inerentes ao princípio da boa-fé, a informação, a cooperação/renegociação e a proteção da incolumidade psíquico-física e patrimonial do consumidor são obrigações decorrentes da lei.
( ) Visa impedir estipulações contratuais abusivas, como negar cobertura ao segurado em casos de prorrogação de internação fora de seu controle, por exemplo.
a) 1, 2, 3, 3, 2.
b) 2, 1, 3, 3, 2.
c) 2, 1, 2, 3, 2.
d) 1, 2, 3, 2, 3.
e) 3, 2, 1, 2, 1.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, pode-se afirmar que:


1. para que o vício seja sanado, o prazo de 30 dias poderá ser modificado pelas partes, não podendo ser inferior a sete e nem superior a 180 dias.
2. as partes podem convencionar a redução ou ampliação do prazo de saneamento do vício, não podendo esse prazo ser inferior a sete dias e nem superior a 90.
3. o prazo máximo para o fornecedor sanar os vícios é de 30 dias para os produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis.
4. o consumidor pode exigir a troca do produto ou a devolução dos valores pagos antes de findo o prazo convencionado entre as partes para sanar o vício.
5. o consumidor pode exigir, à sua escolha, a substituição do produto por outro de qualidade superior, sem qualquer custo adicional.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, pode-se afirmar que:


1. a quantia recolhida a título de prestação de serviços de água e esgoto tem natureza de taxa, portanto, está fora da aplicação do CDC.
2. os serviços públicos, em virtude do princípio da prevalência do interesse público sobre o particular, são regulados pelo direito administrativo.
3. a prestação de serviço público como decorrência da atividade do poder público, retribuído por taxas ou contribuição a título de tributos em geral, caracteriza relação de consumo.
4. os serviços públicos como água, saneamento, educação e saúde, mesmo quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo.
5. os serviços públicos prestados d

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