Aprendemos nesta unidade que a função harmônica é aquela que atende a Equação de Laplace, i.e.,
d²u/dx² +d²u/dy² = 0
Já as Equações de Cauchy-Riemann permitem encontrar as funções conjugadas harmônicas da função harmônica dada, i.e.,
du/dx = dv/dy
du/dy = -dv/dx
Para mostrar o domínio de ambas as equações, mostre que a função
u(x,y ) = x2 - y2
é harmônica e determine sua conjugada harmônica, v(x,y).
Para mostrar que a função u(x,y) = x² - y² é harmônica, precisamos calcular suas segundas derivadas parciais em relação a x e y: d²u/dx² = 2 d²u/dy² = -2 Somando as duas equações, temos: d²u/dx² + d²u/dy² = 2 - 2 = 0 Portanto, a função u(x,y) é harmônica. Para encontrar a função conjugada harmônica v(x,y), precisamos resolver as equações de Cauchy-Riemann: du/dx = dv/dy du/dy = -dv/dx Derivando a função u(x,y), temos: du/dx = 2x du/dy = -2y Substituindo na primeira equação de Cauchy-Riemann, temos: 2x = dv/dy Integrando em relação a y, temos: v(x,y) = 2xy + C1(x) Onde C1(x) é uma constante de integração que depende apenas de x. Substituindo na segunda equação de Cauchy-Riemann, temos: -2y = -dC1/dx Integrando em relação a x, temos: C1(x) = 2y² + C2 Onde C2 é uma constante de integração. Substituindo C1(x) em v(x,y), temos: v(x,y) = 2xy + 2y² + C2 Portanto, a função conjugada harmônica de u(x,y) = x² - y² é v(x,y) = 2xy + 2y² + C2, onde C2 é uma constante arbitrária.
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