A cultura corporal do movimento, especificidade da EF escolar, enquanto expressão de uma produção social e cultural tem sido discutida não apenas c...

A cultura corporal do movimento, especificidade da EF escolar, enquanto expressão de uma produção social e cultural tem sido discutida não apenas como prática, mas como expressão simbólica, cultural e social do ser humano. A cultura corporal do movimento na Educação Física escolar além das experiências sensíveis experimentadas nas aulas abre novos campos de sentido significado na educação dos estudantes.

Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e responda a seguir.

I - A Educação Física cartesiana tem como característica levar em conta o ser humano na sua historicidade, esse enraizamento lança o corpo numa dimensão de corpo subjetivado, sujeito histórico, ao contrário do paradigma mecanicista que dá ênfase aos aspectos fisiológicos e metabólicos.

II - Para a corporeidade os dados (objetivos) numéricos não revelam quem é esse ser humano em ação, sua intencionalidade, sua narrativa histórica e, portanto, seu projeto de vida.

III - Na sua gênese, a Educação Física historicamente, orientou-se por uma concepção sociohistórica e cultural do corpo, tendo, por essa razão, suas perspectivas didático-pedagógicas orientadas para o movimento como meio e fim.

IV - Uma visão desenvolvimentista, onde o foco é o desenvolvimento motor, implica numa EF que, embora considere o aspecto motor, desvincula-se dos sentidos e dos significados, onde a cultura corporal do movimento está dissociada do campo das significações e, nesse sentido, didaticamente não se desenvolvem aspectos conceituais, como análise e compreensão, com as considerações relativas ao enraizamento histórico-social da cultura corporal.

V- Uma didática centrada no aspecto motor, com orientação para um desenvolvimento corporal, não limita as possibilidades educativas, nem tampouco limita o alcance da esfera do pensar e do sentir, esferas que devem ser consideradas no processo educativo.

Resposta:II e IV

A Educação Física cartesiana tem como característica levar em conta o ser humano na sua historicidade, esse enraizamento lança o corpo numa dimensão de corpo subjetivado, sujeito histórico, ao contrário do paradigma mecanicista que dá ênfase aos aspectos fisiológicos e metabólicos.
Para a corporeidade os dados (objetivos) numéricos não revelam quem é esse ser humano em ação, sua intencionalidade, sua narrativa histórica e, portanto, seu projeto de vida.
Na sua gênese, a Educação Física historicamente, orientou-se por uma concepção sociohistórica e cultural do corpo, tendo, por essa razão, suas perspectivas didático-pedagógicas orientadas para o movimento como meio e fim.
Uma visão desenvolvimentista, onde o foco é o desenvolvimento motor, implica numa EF que, embora considere o aspecto motor, desvincula-se dos sentidos e dos significados, onde a cultura corporal do movimento está dissociada do campo das significações e, nesse sentido, didaticamente não se desenvolvem aspectos conceituais, como análise e compreensão, com as considerações relativas ao enraizamento histórico-social da cultura corporal.
Uma didática centrada no aspecto motor, com orientação para um desenvolvimento corporal, não limita as possibilidades educativas, nem tampouco limita o alcance da esfera do pensar e do sentir, esferas que devem ser consideradas no processo educativo.
Apenas a afirmativa I está correta.
Apenas a afirmativa II está correta.
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.