Leia o trecho a seguir: 

“As cidades constituem-se no palco das contradições econômicas, sociais e

políticas e o sistema viário é um espaço em permanente disputa entre diferentes atores, que se apresentam como pedestres, condutores e usuários de automóveis, caminhões, ônibus e motos. A existência de barreiras econômicas, sociais e, sobretudo, as físicas (arquitetônicas) atingem de forma mais contundente as populações mais pobres e menos protegidas, cuja circulação e acessibilidade ao espaço urbano são drasticamente reduzidas.”

Fonte: MINISTÉRIO DAS CIDADES. Brasil Acessível, Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana: construindo uma cidade acessível. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Brasília, 2006. p. 13.

Considerado essas informações e o conteúdo estudado sobre o dimensionamento dos respectivos equipamentos urbanos, públicos e ou privados, podemos afirmar que a mobilidade urbana pode ser definida como:

1. uma ferramenta do planejamento urbano que conta com ações estratégicas, que recorrem a ações participativas e colaborativas, envolvendo diversos atores de uma comunidade.
2. os diferentes deslocamentos que ocorrem dentro da cidade através das redes de conexão locais e as diferentes formas que existem de transportar pessoas dentro da cidade.
3. o resultado entre a função, a forma e o uso das ruas, que pode ser estabelecida ou modificada de acordo com a visão estratégica que tenham para a cidade ou sobre a própria via.
4. uma ferramenta do planejamento urbano que tem como objetivo sistematizar e criar mecanismos urbanísticos que melhorem o espaço urbano e as infraestruturas existentes.
5. os diferentes meios de transporte urbano que existem em uma cidade, como ônibus ou metrô, e que podem facilitar o deslocamento de um lugar para outro.