O conceito e o propósito da prova na Teoria Geral da Prova (Processo Penal II) é contribuir para a formação da convicção do juiz, demonstrando os fatos, atos ou até mesmo a lei discutida na demanda. A prova pressupõe um procedimento contraditório, geralmente produzido durante o processo instaurado na presença do juiz, com a participação das partes. Os elementos de informação são documentos e outros registros coletados em um procedimento que não seja o processo judicial, sem a observância relevante do contraditório. Eles são coletados durante a investigação. O destinatário é o juiz que formará sua convicção com base no material trazido aos autos. As partes também são destinatárias, mas indiretamente. A natureza jurídica da prova é processual, tendo aplicação imediata. O objeto é o que deve ser demonstrado, ou seja, o que o juiz deve adquirir o conhecimento necessário para resolver a demanda. A classificação da prova pode ser direta ou positiva, indireta, negativa ou contrária, dependendo da relação ou incidência que a prova tem com o fato a ser provado. Também pode ser plena ou não plena, dependendo do grau de certeza gerado pela apreciação da prova, e real ou pessoal, dependendo do objeto da causa. Os meios de prova são recursos para perceber a verdade e formar a convicção. Eles são tudo o que pode ser usado, direta ou indiretamente, para demonstrar o que é alegado no processo.
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