Felisberto é estudante de direito do primeiro semestre da Instituição X e, no tempo livre, pratica atividade envolvendo tráfico de drogas. Recentemente tomou conhecimento que é réu em uma ação penal que tramita no Foro Criminal da cidade W em razão de uma interceptação telefônica realizada pela polícia.
Felisberto o procura, na qualidade de advogado, para defendê-lo, mas afirma estar despreocupado, pois ele havia lido o texto constitucional e sabia que a inviolabilidade do seu sigilo telefônico era garantida pelo diploma legal e que aquela ação não iria prosperar.
De acordo com a lei vigente, as afirmações do seu cliente estão corretas?
Não, as afirmações do cliente não estão corretas. A Constituição Federal garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, exceto por ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, conforme previsto no artigo 5º, inciso XII. Portanto, se houve uma ordem judicial para a interceptação telefônica, a inviolabilidade do sigilo telefônico não foi violada. Além disso, o tráfico de drogas é uma atividade ilícita e, portanto, é passível de punição criminal.
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