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na ameaça à democracia, na banalização das mortes, nos cortes de verbas destinadas a instituições públicas de ensino, no extermínio de crianças por...

na ameaça à democracia, na banalização das mortes, nos cortes de verbas destinadas a instituições públicas de ensino, no extermínio de crianças por balas “perdida”, na morte de Miguel e no descaso da patroa branca responsável pela sua morte, nos vinte mil reais pela sua liberdade, no desvio das verbas do bolsa família para o Ministério da Comunicação, no congelamento por 20 anos em investimentos na educação e por aí vai. O caos está aqui e isso nos diz respeito, como profissionais de psicologia, sim! Esse esgotamento nos convoca para intervenções psicológicas no coletivo. Conscientização das produções de subjetividades criadas, como são criadas, quando foram criadas, onde nos perpassam, em que ponto nos atingem, são saberes indispensáveis para a construção de um coletivo. Todo esse caos está criando uma sociedade doente e está esfregando na nossa cara o aprendizado de que não é esse o caminho. É preciso abraça-lo, a aprender e reexistir através dele, criando memória, movimentos de resistência que afirmam a vida e criar algo novo. Não me pergunte o quê. Vamos descobrir, uma vez que começarmos. Afinal, o esgotamento é a sensação de que não dá mais.