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Paula trabalhava na empresa Vamos Farrear Limitada há 5 anos, de modo que comunicou seu empregador sobre seu estado gravídico em agosto de 2022, co...

Paula trabalhava na empresa Vamos Farrear Limitada há 5 anos, de modo que comunicou seu empregador sobre seu estado gravídico em agosto de 2022, com nascimento de seu filho em 10 de janeiro de 2023. Retornou após a licença-maternidade, sendo dispensada sem justa causa pelo empregador em 17 de junho de 2023, sem qualquer tipo de justificativa legal. Inconformada com a dispensa, ajuizou reclamatória trabalhista requerendo sua reintegração por entender gozar de estabilidade. Diante desta realidade, pergunta-se: Paula terá direito a reintegração? Qual tipo de ação você como advogado iria propor? Se Paula estivesse no contrato de experiência e fosse dispensada grávida após o término do contrato, poderia retornar? Qual o prazo legal da estabilidade? Note-se que o acesso à justiça é um direito de todos, previsto na própria Constituição Federal; entretanto, não se pode ajuizar ações sem fundamentações legais, como ocorre no caso proposto. Agora, com o contrato de experiência, o Tribunal Superior do Trabalho entende que a trabalhadora fará jus à estabilidade, eis que o que se pretende é a proteção do nascituro, nos termos da Súmula 244 do TST. Redija um texto que aborde a legislação atual, bem como a posição dos Tribunais Superiores quanto à estabilidade da gestante, de modo a demonstrar à trabalhadora quais são os direitos de uma gestante e quando estes direitos se encerram. Deverá também explicar como o contrato de trabalho dela ficou com a gestação e voltou ao normal pós-estabilidade.

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Sim, Paula terá direito à reintegração, pois a Constituição Federal garante a estabilidade provisória à gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, conforme o artigo 10, inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). No caso em questão, Paula comunicou a empresa sobre sua gravidez em agosto de 2022 e retornou após a licença-maternidade, sendo dispensada sem justa causa em junho de 2023, ou seja, dentro do período de estabilidade. Portanto, ela tem direito à reintegração ao emprego. Como advogado, eu proporia uma ação de reintegração ao emprego com pedido de pagamento dos salários e demais verbas trabalhistas desde a data da dispensa até a efetiva reintegração. No caso de Paula estar em contrato de experiência e ser dispensada grávida após o término do contrato, ela também teria direito à estabilidade provisória, conforme entendimento consolidado na Súmula 244 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nesse caso, o prazo da estabilidade seria contado a partir da confirmação da gravidez, mesmo que a dispensa ocorra durante o contrato de experiência. É importante ressaltar que a estabilidade provisória da gestante tem como objetivo proteger a saúde da mãe e do nascituro, garantindo a estabilidade no emprego durante um período em que a gestante precisa de cuidados especiais. Após o término da estabilidade, a gestante continua protegida pela legislação trabalhista, mas não tem mais a garantia de emprego. Quanto ao contrato de trabalho de Paula, ele ficou suspenso durante o período de licença-maternidade, ou seja, não houve rescisão contratual. Após o término da estabilidade, Paula voltou a trabalhar normalmente, sem qualquer alteração no contrato de trabalho.

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