O texto apresenta informações sobre a regulamentação da adoção no Código Civil de 1916 e a alteração dessa regulamentação pela lei nº 3.133/57. Antes dessa lei, a adoção era vista como uma forma de suprir a deficiência da natureza, dando filho a quem não podia tê-lo. A lei nº 3.133/57 retirou essa ideia egoísta da adoção e a transformou em um instituto social, possibilitando a adoção por pessoas de mais de trinta anos, com ou sem prole natural. A Constituição Federal de 1988 igualou, para todos os efeitos, todos os filhos, inclusive os adotivos. O texto também menciona a prática ilegal de registrarem filho alheio em nome próprio, em verdadeiro "simulacro" de adoção, denominado pela Jurisprudência de "adoção simulada" ou "adoção à brasileira". Além disso, foi criada a legitimação adotiva, pela lei nº 4.655/65, para proteger o menor abandonado, estabelecendo um vínculo de parentesco de primeiro grau, em linha reta, entre adotante e adotado.
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