Buscar

dos símbolos; Discalculia ide gnóstica – dificuldade para compreender conceito e fazer operações mentais; Discalculia operacional – dificuldade par...

dos símbolos; Discalculia ide gnóstica – dificuldade para compreender conceito e fazer operações mentais; Discalculia operacional – dificuldade para executar e operar cálculos numéricos. (JOHNSON; MYKLEBUST,1983, p.12) Conforme os seis subtipos apresentados acima, os alunos podem apresentar um ou mais tipos de discalculia, dependo da situação e do grau de dificuldade apresentado, dessa forma pode-se identificar mais fácil qual tipo de dificuldade cada criança apresenta. COMO ENFRENTAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS COM DISCALCULIA Inicialmente é preciso que o professor faça uma observação dos alunos, posteriormente deve comunicar a equipe gestora e os pais para que encaminhem os especialistas que podem ajudar a superar esta determinada dificuldade. Os professores que se deparam com casos de alunos portadores de discalculia, acreditam que não há nada a fazer para que o problema seja ultrapassado, auto avaliando-se como despreparados ou desmotivados para encarar o desafio com seus alunos. Podemos adotar algumas estratégias para realizar o tratamento das crianças com discalculia, esse problema tem tratamento desde que o aluno receba o acompanhamento adequado de acordo com a sua necessidade. Após o diagnóstico, que é a descrição do atual estágio de desenvolvimento do indivíduo, podendo ser tratado por um período, ou até superar as dificuldades minimizadas durante este acompanhamento. Para o sucesso no tratamento da discalculia, é necessário que seja detectado precocemente, para que, enquanto o indivíduo estiver sendo avaliado por um especialista seja inserido através do professor e dos pais no meio social, que inicialmente acontecera em sala de aula com os colegas e se ampliará nas brincadeiras de rua. É necessário ter uma atenção redobrada e muito cuidado com as escolhas das metodologias aplicadas, pois a mesma é de fundamental importância para o ensino aprendizagem, para não haver a confusão de discalculia com dificuldade metodológica que pode ser superada em sala de aula. Barbosa (2008, p. 56) destaca que: Atualmente os jogos são apresentados às crianças desde os primeiros anos de vida, por ajudar no desenvolvimento motor, na dicção e na formulação de estratégias para obtenção de acertos. Na relação jogo e Matemática, o educador pode criar condições onde o aluno estabeleça ligação entre a linguagem cotidiana e a linguagem matemática teoricamente dita. Portanto o dinamismo na metodologia de ensino favorece o desenvolvimento psíquico além de estimular a interação social, firmando traços de confiança entre o docente e o discente. Segundo Carvalho (2000, p.72): “Pensar em respostas educativas da escola é pensar em suas responsabilidades para garantir o processo de aprendizagem para todos os alunos, respeitando-os em suas múltiplas diferenças”. Dessa forma, o papel do psicopedagogo em sua formação profissional deverá ter em mente a compreensão de que cada ser humano deve ser compreendido de forma interacional e nunca de forma isolada dos demais problemas que poderá acarretar certas dificuldades de aprendizagem tanto em crianças como adolescentes. Além disso, essas crianças e adolescentes deverá ser entendida também a partir do seu meio de convívio entre as demais pessoas que o cercam, para que o psicopedagogo possa também interagir com as famílias e professores para que haja de fato a melhoria da aprendizagem, onde o ensino não aconteça sem a interação da aprendizagem. A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES PROFESSOR - ALUNO A relação professor-aluno é algo que vem sendo dialogo ao longo dos anos. Em busca constante de um método educacional mais completo e estimulante para os alunos e professores, a gestão escolar tem se preocupado em desenvolver um trabalho em conjunto, dando ênfase na importância da criação de laços afetivos entre os alunos e seus respectivos professores. Para uma reflexão satisfatória entre a relação professor-aluno é necessário relembrar como era o ensino na época do Modelo Tradicional e do Modelo Construtivista. Onde no tradicionalismo, o professor era o dono do saber e os alunos eram os seres sem luz, receptores sem opiniões e sem conhecimentos prévios. A relação do professor era de superioridade, não havia aceitação para o erro cometido pelo aluno, pois se estes acontecessem os mesmos eram penalizados com “castigos”, como por exemplo; danos físicos e psicológicos, no dia a dia, o professor ministrava suas aulas sobre um púlpito, local este que dava respeito do professor sobre os alunos. Conforme Saviani (1991, p. 65) destaca: Como as iniciativas cabiam ao professor, o essencial era contar com um professor razoavelmente bem preparado. Assim, as escolas eram organizadas em forma de classes, cada uma contando com um professor que expunha as liares que os alunos seguiam atentamente e aplicava os exercícios que os alunos deveriam realizar disciplinadamente. Já na época do construtivismo a construção da aprendizagem se dava por meio das relações sociais e da interação com o meio, vivenciadas primordialmente em sala de aula, local este onde surgirão os primeiros contatos com o outro, a minimização do egocentrismo, tão presente na primeira infância que influenciarão na aquisição e troca de experiências, entre alunos e professor, mantendo estes uma relação igualitária, já que ao mesmo tempo que o aluno recebe o conhecimento mediado pelo professor, o professor aprende novos conhecimentos com as experiências vivenciadas por estes alunos, e que são expostas a cada dia durante as aulas, nos intervalos, ou mesmo nas atividades que eles desejam compartilhar com as demais turmas da escola. De acordo com Becker (1993, p.142): Construtivismo significa isto: a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por fora de sua ação e não por nenhuma dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento. Dessa forma, o professor deixa de ser o manipulador do conhecimento e passa a ser o mediador entre o conhecimento e a aprendizagem do aluno. Com isso, segundo Ferreira (2009, p. 34): “a responsabilidade para a construção de uma educação cidadã está, em grande parte, nas mãos do professor, cuja aprendizagem do educando pode ser considerada diretamente proporcional a capacidade de aprendizado deste docente”. Com isso, como naquela época era considerado o aluno como uma tábua lisa a ser moldada somente pelo professor, passa a ser visto de forma diferente, onde professores e alunos aprendem juntos, em uma troca de conhecimentos iniciadas nos primeiros anos de vida, quando a criança é inserida na escola, que é fundamental para formação social desse sujeito. Em relação à discalculia, professores e alunos desenvolvem um relacionamento mais próximo, e ao mesmo tempo os alunos apresentam uma aprendizagem mais significativa. Exige do professor uma relação de troca de confianças, para que a criança não tenha timidez em expressar suas dificuldades na compreensão dos temas em estudo. Além de superar as dificuldades encontradas, a relação entre professor e aluno, ainda oportuniza aos alunos o desejo de expressar sua vontade de aprender, na busca de chamar a atenção do professor que ele admira. Por esse motivo o professor deixa de acreditar na exposição de palavras bonitas, como forma de estímulo para o crescimento do conhecimento do aluno com discalculia. E assume agora uma posição realista, onde corrigirá os erros de forma firme, porém amável para que o aluno não se sinta frustrado ou inferiorizado, e no decorrer do tratamento com o auxílio do professor passe a perceber e corrigir