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Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Nancy Andrighi, julgado em 24/10/2017 (Info 614). Súmula nº 595, STJ. As instituições de ensino supe...

Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Nancy Andrighi, julgado em 24/10/2017 (Info 614). Súmula nº 595, STJ. As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação. III Jornada de Direito Civil - Enunciado 159. O dano moral, assim compreendido todo dano extrapatrimonial, não se caracteriza quando há mero aborrecimento inerente a prejuízo material. V Jornada de Direito Civil - Enunciado 411. O descumprimento de contrato pode gerar dano moral quando envolver valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 550. A quantificação da reparação por danos extrapatrimoniais não deve estar sujeita a tabelamento ou a valores fixos. VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 551. Nas violações aos direitos relativos a marcas, patentes e desenhos industriais, será assegurada a reparação civil ao seu titular, incluídos tanto os danos patrimoniais como os danos extrapatrimoniais. Abuso de direito Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. - Enunciado 37. A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico. CADERNO DE LEI SECA DELEGADO DISTRITO FEDERAL TURMA 8 SEMANA 08/18 36 V Jornada de Direito Civil - Enunciado 412. As diversas hipóteses de exercício inadmissível de uma situação jurídica subjetiva, tais como supressio, tu quoque, surrectio e venire contra factum proprium, são concreções da boa-fé objetiva. V Jornada de Direito Civil - Enunciado 413. Os bons costumes previstos no art. 187 do CC possuem natureza subjetiva, destinada ao controle da moralidade social de determinada época, e objetiva, para permitir a sindicância da violação dos negócios jurídicos em questões não abrangidas pela função social e pela boa-fé objetiva. V Jornada de Direito Civil - Enunciado 414. A cláusula geral do art. 187 do Código Civil tem fundamento constitucional nos princípios da solidariedade, devido processo legal e proteção da confiança, e aplica-se a todos os ramos do direito. VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 539. O abuso de direito é uma categoria jurídica autônoma em relação à responsabilidade civil. Por isso, o exercício abusivo de posições jurídicas desafia controle independentemente de dano. VIII Jornada de Direito Civil - Enunciado 617. O abuso do direito impede a produção de efeitos do ato abusivo de exercício, na extensão necessária a evitar sua manifesta contrariedade à boa-fé, aos bons costumes, à função econômica ou social do direito exercido. Excludentes de ilicitude Art. 188. NÃO CONSTITUEM atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. CADERNO DE LEI SECA DELEGADO DISTRITO FEDERAL TURMA 8 SEMANA 08/18 37 QUINTA-FEIRA Leitura do Código Penal Artigos 260 a 271 CAPÍTULO II DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE E OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS Perigo de desastre ferroviário Art. 260. Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro: I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação; II - colocando obstáculo na linha; III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia; IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre: Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Desastre ferroviário § 1º. Se do fato resulta desastre: Pena - RECLUSÃO, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos e multa. § 2º. No caso de culpa, ocorrendo desastre: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. § 3º. Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo. Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo Art. 261. Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea: Pena - RECLUSÃO, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. Sinistro em transporte marítimo, fluvial ou aéreo § 1º. Se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe de embarcação ou a queda ou destruição de aeronave: Pena - RECLUSÃO, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. Prática do crime com o fim de lucro § 2º. Aplica-se, também, a pena de multa, se o agente pratica o crime com intuito de obter vantagem econômica, para si ou para outrem. Modalidade culposa Parágrafo único. Se do fato resulta LESÃO CORPORAL, a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 anos; se resulta MORTE, a pena é a do art. 121, § 3º, AUMENTADA de 1/3 (um terço). Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública Art. 265. Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública: Pena - RECLUSÃO, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único. AUMENTAR-SE-Á a pena de 1/3 (um terço) até a metade, se o dano ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamento dos serviços. Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública Art. 266. Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. § 1º. Incorre na mesma pena quem interrompe serviço telemático ou de informação de utilidade pública, ou impede ou dificulta-lhe o restabelecimento. § 2º. Aplicam-se as penas EM DOBRO se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública. CAPÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA Epidemia Art. 267. Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos: Pena - RECLUSÃO, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos. § 1º. Se do fato resulta MORTE, a pena é aplicada EM DOBRO. Art. 1º, Lei nº 8.072/90. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). § 2º. No caso de CULPA, a pena é de detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, ou, se resulta MORTE, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. Infração de medida sanitária preventiva Art. 268. Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa: Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa. Parágrafo único. A pena é AUMENTADA de 1/3 (um terço), se o agente é funcionário da saúde pública

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Caderno de lei seca - Semana 08
81 pág.

Gestão de Segurança da Informação Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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