Em 1988, Mary A. B. Brazier na sua escrita A History of Neurophysiology in the 19th Century escreveu que: “Somente no século XVII o cérebro substituiu o coração como o controlador das nossas ações”. Isso porque até a referida data o coração era tido como o centro controlador das nossas ações.
Fonte: BRAZIER, M. A. B. A History of Neurophysiology in the 19th Century. New York: Raven, 1987.
Hoje, com o conhecimento de fisiologia humana, sabe-se que o coração e o sistema nervoso se relacionam de forma organizada e coordenada.
O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do sistema nervoso central, mas de células miocárdicas especializadas, denominadas células autoexcitáveis. As células autoexcitáveis são também denominadas células marca-passo, uma vez que elas determinam a frequência dos batimentos cardíacos. A média da frequência cardíaca, em repouso e em adultos, é de aproximadamente 70 batimentos por minuto (bpm). Essa frequência cardíaca é iniciada pelas células autoexcitáveis do nó sinoatrial (SA), porém, ela é modulada por estímulos neurais e hormonais.
A informação fornecida destaca que, até o século XVII, o coração era considerado o centro controlador das ações humanas. No entanto, com o conhecimento atual de fisiologia humana, sabemos que o coração e o sistema nervoso se relacionam de forma coordenada e organizada. O sinal para a contração do músculo cardíaco não é originado do sistema nervoso central, mas sim de células especializadas no coração chamadas de células autoexcitáveis, que determinam a frequência dos batimentos cardíacos. Essas células, também conhecidas como células marca-passo, iniciam a frequência cardíaca a partir do nó sinoatrial (SA), sendo modulada por estímulos neurais e hormonais.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar