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Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas: I – No contrato por prazo indeterminado, se não houver disposição diversa, será interpretado como por prazo indeterminado, em razão do princípio da continuidade. II – O contrato por prazo indeterminado não poderá exceder o prazo de duração de dois anos, sob pena de subverter sua finalidade transitória e converter-se em contrato por tempo determinado. III – No contrato por tempo indeterminado, há garantia de recebimento de aviso prévio, pois é verba trabalhista ligada à interrupção do contrato por tempo determinado. IV – O contrato por prazo determinado é aquele cuja duração já se encontra fixada, ou seja, já consta de seus termos a previsão do encerramento do vínculo empregatício. É correto APENAS o que se afirma em:

I e IV.
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há 12 meses

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há 12 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I – No contrato por prazo indeterminado, se não houver disposição diversa, será interpretado como por prazo indeterminado, em razão do princípio da continuidade. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois contratos por prazo indeterminado são, de fato, interpretados dessa forma. II – O contrato por prazo indeterminado não poderá exceder o prazo de duração de dois anos, sob pena de subverter sua finalidade transitória e converter-se em contrato por tempo determinado. Falso, essa afirmativa é incorreta. O contrato por prazo indeterminado não tem um limite de dois anos; essa regra se aplica a contratos por prazo determinado. III – No contrato por tempo indeterminado, há garantia de recebimento de aviso prévio, pois é verba trabalhista ligada à interrupção do contrato por tempo determinado. Falso, o aviso prévio é uma garantia que se aplica a contratos por prazo indeterminado, mas a afirmativa confunde os conceitos. IV – O contrato por prazo determinado é aquele cuja duração já se encontra fixada, ou seja, já consta de seus termos a previsão do encerramento do vínculo empregatício. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois define corretamente o contrato por prazo determinado. Com base nas análises, as afirmativas corretas são I e IV. Portanto, a alternativa correta é: I e IV.

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Sobre a desconsideração da personalidade jurídica, assinale a alternativa correta: • Numa sociedade limitada, sabe-se que o patrimônio da pessoa jurídica é o mesmo daquele dos sócios, e casos esses cometam alguma ilegalidade, o juiz não pode desconsiderar essa separação e buscar a responsabilidade pessoal dos sócios. • De acordo com o Código Civil, só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver abuso da personalidade jurídica ou física da empresa (pessoa física ou jurídica). • O desvio de finalidade nada mais é do que a utilização da pessoa jurídica com o propósito de beneficiar credores, isto é, para pagar as obrigações assumidas, bem como quando a pessoa jurídica é empregada para efeito de se praticarem atos lícitos. • A desconsideração da personalidade jurídica é uma técnica levada a efeito no âmbito de um processo extrajudicial, logo, o juiz, o promotor, o auditor da Receita Federal podem desconsiderar o patrimônio de uma empresa. • Trata-se de uma técnica levada a efeito no âmbito de um processo judicial – logo, somente o juiz pode desconsiderar o patrimônio de uma empresa, sua autonomia, e avançar sobre o patrimônio dos sócios.

Numa sociedade limitada, sabe-se que o patrimônio da pessoa jurídica é o mesmo daquele dos sócios, e casos esses cometam alguma ilegalidade, o juiz não pode desconsiderar essa separação e buscar a responsabilidade pessoal dos sócios.
De acordo com o Código Civil, só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver abuso da personalidade jurídica ou física da empresa (pessoa física ou jurídica).
O desvio de finalidade nada mais é do que a utilização da pessoa jurídica com o propósito de beneficiar credores, isto é, para pagar as obrigações assumidas, bem como quando a pessoa jurídica é empregada para efeito de se praticarem atos lícitos.
A desconsideração da personalidade jurídica é uma técnica levada a efeito no âmbito de um processo extrajudicial, logo, o juiz, o promotor, o auditor da Receita Federal podem desconsiderar o patrimônio de uma empresa.
Trata-se de uma técnica levada a efeito no âmbito de um processo judicial – logo, somente o juiz pode desconsiderar o patrimônio de uma empresa, sua autonomia, e avançar sobre o patrimônio dos sócios.

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