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(OAB/113.º) O Presidente da República expede Decreto com o fim de regulamentar determinada lei federal. No entanto, o Decreto acaba por criar determinada obrigação não prevista na lei regulamentada. Em tal hipótese, o Congresso Nacional:

a) poderia revogar todo o Decreto, por meio de Resolução;
b) poderia revogar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Resolução;
c) poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto Legislativo;
d) nada poderia fazer em relação ao Decreto, em respeito ao princípio da separação de poderes.
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Questões Para a Compreensão

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Vamos analisar as alternativas com base na situação apresentada: O Presidente da República não pode criar obrigações que não estão previstas na lei ao expedir um Decreto regulamentar. Isso fere o princípio da legalidade e a função do Decreto, que é apenas detalhar a aplicação da lei. Agora, vamos às alternativas: a) Poderia revogar todo o Decreto, por meio de Resolução - Isso não é correto, pois a revogação total não é a única opção e não se aplica diretamente ao caso. b) Poderia revogar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Resolução - Revogar partes de um Decreto não é a prática usual, pois a Resolução não é o instrumento adequado para isso. c) Poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto Legislativo - Esta é a alternativa correta. O Congresso Nacional pode sustar atos normativos do Executivo que extrapolem os limites da lei, utilizando o Decreto Legislativo. d) Nada poderia fazer em relação ao Decreto, em respeito ao princípio da separação de poderes - Isso não é correto, pois o Congresso tem o poder de agir em relação a atos que extrapolam a legalidade. Portanto, a alternativa correta é: c) poderia sustar a parte do Decreto que criou a obrigação não prevista na lei, por meio de Decreto Legislativo.

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(PROC/MP/MG/2007) Considere as seguintes ações: I. Ação de competência do Supremo Tribunal Federal destinada a obter a decretação de inconstitucionalidade, em tese, de lei federal ou estadual, sem outro objetivo, senão o de expurgar da ordem jurídica a incompatibilidade vertical. Visa, exclusivamente, a defesa do princípio da supremacia constitucional. II. Ação, que pode ser federal, por proposta exclusiva do Procurador-Geral da República, e de competência do Supremo Tribunal Federal, destinada a promover a intervenção federal em Estado da federação. III. Ação cujo pressuposto é a controvérsia a respeito da constitucionalidade da lei, tendo como finalidade imediata a rápida solução dessas pendências, e como objeto a verificação da constitucionalidade de um ato normativo federal impugnado em processos concretos. Essas situações dizem respeito, respectivamente, às ações:

a) direta de inconstitucionalidade genérica, direta de inconstitucionalidade interventiva, e direta de inconstitucionalidade específica;
b) direta de inconstitucionalidade não interventiva, direta de inconstitucionalidade específica, e direta de inconstitucionalidade genérica;
c) declaratória de constitucionalidade, direta de inconstitucionalidade interventiva, e direta de inconstitucionalidade genérica;
d) declaratória de constitucionalidade, direta de inconstitucionalidade genérica, e direta de inconstitucionalidade não interventiva;
e) direta de inconstitucionalidade genérica, direta de inconstitucionalidade interventiva, e declaratória de constitucionalidade.

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