Estudos sobre metodologias a serem aplicadas, objetivos que serão traçados e até mesmo sobre a idade e o tempo certo de se iniciar um processo de alfabetização estão ganhando cada vez mais espaço no meio educacional, pois muitas são as fundamentações de quem defende uma teoria ou outra. Porém, há um consenso entre todos os teóricos. Qual é esse consenso?
A defesa da alfabetização como única forma de fazer com que um indivíduo consiga ler o mundo à sua volta e se entender como cidadão pertencente a um meio no qual é detentor de direitos e deveres.
A afirmação de que alfabetizar vai muito além de ensinar a ler e escrever, pois deve oferecer ao indivíduo a possibilidade de usar a leitura e a escrita como ferramentas para entender o mundo e se reconhecer como agente ativo do meio no qual está inserido.
A certeza de que, independentemente da faixa etária na qual se inicia o processo de alfabetização, o letramento jamais servirá como agente transformador na realidade de um indivíduo.
O entendimento de que após a primeira infância é impossível alfabetizar de forma integral um indivíduo, pois mesmo aprendendo a ler e escrever ele jamais terá condições de entender o mundo e seus desafios, tornando-se um eterno analfabeto funcional.
A certeza de que a alfabetização se inicia somente na escola e por isso é o único espaço de alternativas de intervenção para otimizar o processo de aprendizagem.