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Uma paciente de 34 anos, sem comorbidades, é admitida na emergência com dor importante em hipocôndrio D. A dor teve início há 4 dias, logo após um churrasco comemorativo. A paciente refere ainda náuseas no início dos sintomas e atualmente sente-se febril. A dor é bastante forte com rigidez abdominal em região subcostal direita. Foi iniciado tratamento com dieta zero, antibióticos, hidratação e analgésicos, porém a paciente não apresentou melhora importante, inclusive persistia a febre. A colecistectomia videolaparoscópica foi indicada. Durante a cirurgia, observou-se extenso bloqueio de epiplon sobre a vesícula e desta com a parede abdominal e duodeno. O pedículo biliar está comprimido pela vesícula distendida e duodeno, não estando claro a identificação da artéria hepática, ducto cístico e colédoco.
Qual estratégia o cirurgião deve adotar nesse momento?
A Abortar o procedimento e manter a terapia clínica com antibióticos e dieta zero.
B Converter para técnica aberta para realizar dissecção e ligadura do pedículo biliar.
C Realizar colecistectomia parcial, retirada dos cálculos e drenagem do leito da vesícula.
D Realizar colecistostomia videolaparoscópica com colecistectomia eletiva após 6 semanas.
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há 9 meses

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há 9 meses

Analisando o caso apresentado, temos uma paciente com dor no hipocôndrio direito, febre e sinais de complicações, como o bloqueio de epiplon e dificuldade em identificar estruturas importantes durante a cirurgia. Isso sugere uma situação complexa, possivelmente uma colecistite aguda complicada. Vamos analisar as alternativas: A) Abortar o procedimento e manter a terapia clínica com antibióticos e dieta zero. - Essa opção pode ser válida, mas não resolve o problema da vesícula distendida e da compressão do pedículo biliar. B) Converter para técnica aberta para realizar dissecção e ligadura do pedículo biliar. - Essa é uma abordagem que pode ser necessária em casos de dificuldade na dissecção laparoscópica, especialmente se há risco de lesão a estruturas importantes. C) Realizar colecistectomia parcial, retirada dos cálculos e drenagem do leito da vesícula. - Essa opção pode não ser a melhor, pois a colecistectomia parcial pode não resolver a causa subjacente e pode deixar a paciente em risco de complicações. D) Realizar colecistostomia videolaparoscópica com colecistectomia eletiva após 6 semanas. - Essa é uma abordagem que pode ser considerada em casos de colecistite aguda complicada, permitindo o controle da infecção e a realização de uma cirurgia eletiva posteriormente. Diante das opções, a mais adequada, considerando a complexidade do caso e a necessidade de controlar a situação de forma segura, é a B) Converter para técnica aberta para realizar dissecção e ligadura do pedículo biliar.

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Paciente masculino 34 anos chega ao pronto socorro referindo dor abdominal do lado direito, de intensidade moderada acompanhado de febre e náuseas. Ao exame físico dor a palpação no ponto de Mc Burney sinal de Blumberg positivo.
Qual seria o provável diagnóstico?
A Apendicite.
B Hepatite B.
C Prostatite.
D Carcinoma de colo retal.

Mulher de 32 anos, grávida na 27ª semana de gestação. Há 4 dias de quadro de dor abdominal no anco direito, com febre, vômitos. Ao exame físico, dor importante no anco direito. Leucograma com 16500 leucócitos por mm3. Ultrassonografia evidencia apêndice aumentado de volume, com abscesso peri apendicular.
Conduta correta é:
A Antibiótico oral retorno em 72 horas.
B Apendicectomia vídeo-laparoscópica.
C Cesárea de urgência.
D Reavaliação com USG em 48 horas.

Sobre a apendicite aguda, assinale a alternativa correta.
A O principal agente anaeróbio isolado na apendicite perfurada é a Escherichia coli seguido pelo Bacteroides fragilis.
B O principal mecanismo de perfuração do apêndice é o acúmulo progressivo de líquido com consequente rotura devido à alta pressão intraluminal.
C A dor abdominal inicial é visceral e ocorre devido a distensão do apêndice. Quando o processo inflamatório acomete a ponta do apêndice a dor assume padrão somático devido à irritação do peritônio parietal.
D Pacientes com quadro de apendicite aguda apresentam leucocitose acentuada com desvio à esquerda. Contagens normais praticamente afastam o diagnóstico de abdome agudo inflamatório.
E A tomografia é o exame de imagem mais comumente realizado para a confirmação diagnóstica podendo, no entanto, ser dispensada nos casos que se apresentam com quadro clínico típico, principalmente em mulheres férteis.

Paciente masculino, 24 anos, procura atendimento médico queixando-se de dor abdominal de início há 6 dias, progressiva, associada à hiporexia, náuseas, e iniciou febre há 3 dias. Devido à piora da dor, procurou atendimento. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, estável hemodinamicamente. Abdome doloroso à palpação de fossa ilíaca direita, sem sinais de irritação peritoneal difusa.
Considerando o diagnóstico mais provável, e que há todos os recursos em seu serviço, assinale a conduta terapêutica mais adequada e menos invasiva para o caso.
A Drenagem percutânea.
B Laparoscopia.
C Laparotomia.
D Ressonância magnética.

A dor referida em fossa ilíaca direita à compressão retrógrada dos gases a partir da fossa ilíaca esquerda é denominada sinal de:
A Blumberg.
B Lennander.
C Summer.
D Dumphy.
E Rovsing.

Paciente masculino, 30 anos, é submetido a laparotomia exploradora por quadro de dor abdominal em anco direito com cinco dias de evolução. No intra-operatório observa-se grande quantidade de secreção purulenta em toda a cavidade abdominal e apendicite aguda com necrose e perfuração da base do apêndice.
Em relação ao tratamento a ser realizado a este paciente, assinale a assertiva correta.
A Deve ser realizada restrição hídrica na reanimação deste paciente, priorizando-se o uso de soluções cristaloides.
B O início da antibioticoterapia deve ser realizado após o resultado da análise da cultura do líquido intracavitário, que vai nortear a escolha do agente.
C A antibioticoterapia deve ser iniciada após o término do procedimento cirúrgico com a confirmação do diagnóstico e a definição dos germes envolvidos.
D A alimentação oral deste paciente deve ser reiniciada após o retorno dos ruídos intestinais e a eliminação de gases e avançada conforme for tolerada.
E No intra-operatório deve ser realizada irrigação da cavidade abdominal com antibiótico de amplo espectro após a retirada do apêndice e controle da infecção.

Paciente masculino, 76 anos, apresentando dor no hipocôndrio direito há dez dias. A dor teve início abrupto, com piora ao longo da evolução, sendo que, atualmente, tem forte intensidade. Febre de 38 °C. Procurou serviço de emergência e, mediante suspeita de abdome agudo inflamatório, foi
A
A Empiema de vesícula
B Abscesso perivesicular
C Fístula colecistoentérica
D Colecistite enfisematosa

Paciente, sexo masculino, 12 anos de idade, é levado ao Pronto-Socorro pela genitora, com queixa de dor abdominal difusa há dois dias. O paciente refere, também, hiporexia, alguns episódios de náuseas, vômitos e diarreia. Ao exame físico, bom estado geral, temperatura axilar: 38,2ºC, FC: 82bpm, PA: 110x74mmHg; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome um pouco distendido, ruídos hidroaéreos presentes, ácido, dor à palpação profunda de mesogástrio e fossa ilíaca direita, com sinais de irritação peritoneal.
Indique a conduta mais adequada neste momento:
A Iniciar antibioticoterapia e observação em leito de enfermaria.
B Solicitar tomografia computadorizada de abdome com contraste.
C Coletar hemoculturas, iniciar antibioticoterapia e internar em Unidade de Terapia Intensiva.
D Realizar laparotomia por incisão oblíqua em fossa ilíaca direita.

Paciente, sexo masculino, 12 anos de idade, é levado ao Pronto-Socorro pela genitora, com queixa de dor abdominal difusa há dois dias. O paciente refere, também, hiporexia, alguns episódios de náuseas, vômitos e diarreia. Ao exame físico, bom estado geral, temperatura axilar: 38,2ºC, FC: 82bpm, PA: 110x74mmHg; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome um pouco distendido, ruídos hidroaéreos presentes, ácido, dor à palpação profunda de mesogástrio e fossa ilíaca direita, com sinais de irritação peritoneal.
Indique a sequência correta de camadas que são dissecadas na laparotomia lateral a linha semilunar:
A Pele, subcutâneo, músculo oblíquo externo, músculo oblíquo interno, músculo transverso, fáscia transversal e peritônio.
B Pele, subcutâneo, músculo oblíquo externo, músculo oblíquo interno, fáscia transversal, músculo transverso e peritônio.
C Pele, subcutâneo, aponeurose do músculo reto abdominal, músculo oblíquo externo, músculo oblíquo interno, músculo transverso, fáscia transversal e peritônio.
D Pele, subcutâneo, aponeurose e músculo reto abdominal, fáscia transversal e peritônio.

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