O pródigo é o indivíduo relativamente incapaz (4º, IV, CC) que, por não possuir controle sobre seus bens patrimoniais, tem sua interdição decretada por meio de um processo judicial. Possui um desvio na sua personalidade, não atingindo, em regra, sua sanidade mental. Se isso ocorrer, poderá ser enquadrado como absolutamente incapaz (3º, II, CC).
A finalidade da interdição é evitar que tal pessoa dissipe seu patrimônio a ponto de ficar na miséria.
A consequência da interdição é a vedação da livre disposição e oneração de seus bens, ficando impossibilitado de emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado sem a assistência do curador (1.782, CC), podendo, apenas, administrar seus bens sem assistência. Todos os atos proibidos praticados sem assistência serão anuláveis (171, CC)
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