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A Força Tarefa da Polícia Civil que estava combatendo o tráfico de drogas na cidade de São Paulo fica sabendo, por meio do setor de inteligência, que Ana estava vindo de Fortaleza para São Paulo com 8kg de cocaína em sua bagagem. Realizando algumas diligências, conseguiu descobrir o ônibus e sua data de chegada. Nesse sentido, o delegado responsável comunica ao juiz que fará uma ação controlada, pois sabia que Ana iria ao encontro do traficante assim que chegasse. Nesse sentido, seria uma ótima oportunidade para prender, em flagrante, os dois sujeitos. Assim, Ana chega à cidade correspondida e encontra-se com Matheus, o refeiro traficante. Pouco tempo depois, a polícia aparece e dá voz de prisão aos dois. Ana e Matheus contratam você, na qualidade de advogado, que deve explicar que essa prisão em flagrante:
a) ocorreu de maneira legal, pois, segundo a lei 11.343/06, o retardo da ação policial somente precisaria da comunicação ao juiz.
b) é ilegal, uma vez que há a situação de um flagrante preparado, caracterizando crime impossível, conforme a Súmula 145 do STF.
c) ocorreu de maneira ilegal, pois o retardo da ação policial não pode acontecer, uma vez que a autoridade policial tem a obrigação de prender em flagrante quem está cometendo um delito, sob pena da autoridade pública cometer crime de prevaricação, em razão dessa atitude.
d) a ilegalidade ocorreu no momento em que o delegado da força tarefa não pode apenas comunicar o juiz sobre o retardo da operação, devendo ter uma autorização judicial para fazer tal diligencia.
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Praticando Para o Saber

há 2 meses

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há 2 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à prisão em flagrante de Ana e Matheus, considerando a legislação pertinente, especialmente a Lei 11.343/06, que trata sobre o tráfico de drogas. a) Ocorreu de maneira legal, pois, segundo a lei 11.343/06, o retardo da ação policial somente precisaria da comunicação ao juiz. - Essa afirmação não é totalmente correta, pois a comunicação ao juiz não é suficiente para justificar o retardo da ação policial sem a devida autorização. b) É ilegal, uma vez que há a situação de um flagrante preparado, caracterizando crime impossível, conforme a Súmula 145 do STF. - A Súmula 145 do STF realmente trata do flagrante preparado, mas a situação aqui não se encaixa exatamente nessa definição, pois a polícia tinha informações concretas sobre o tráfico. c) Ocorreu de maneira ilegal, pois o retardo da ação policial não pode acontecer, uma vez que a autoridade policial tem a obrigação de prender em flagrante quem está cometendo um delito, sob pena da autoridade pública cometer crime de prevaricação, em razão dessa atitude. - Essa alternativa traz um ponto importante sobre a obrigação da polícia, mas não aborda diretamente a questão do retardo e a necessidade de autorização judicial. d) A ilegalidade ocorreu no momento em que o delegado da força tarefa não pode apenas comunicar o juiz sobre o retardo da operação, devendo ter uma autorização judicial para fazer tal diligência. - Esta alternativa é a mais correta, pois realmente a realização de uma ação controlada requer autorização judicial, e a simples comunicação não é suficiente. Portanto, a alternativa correta é: d) a ilegalidade ocorreu no momento em que o delegado da força tarefa não pode apenas comunicar o juiz sobre o retardo da operação, devendo ter uma autorização judicial para fazer tal diligência.

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Pensando em entreter suas visitas, a empresária Juliette decide montar uma sala de jogos em um dos cômodos de sua mansão. Para tanto, celebra contrato de compra e venda com Arthur, tendo como objeto da obrigação, uma máquina de fliperama. Passados exatos trinta e um dias da aquisição, Juliette toma conhecimento de que o eletrônico apresentava os circuitos queimados. Quatro dias depois, a empresária procura seu advogado e ingressa com ação edilícia. Considerando que o vício apontado já existia ao tempo da contratação, de acordo com a hipótese acima e as regras de direito civil, assinale a afirmativa correta.
a) A demanda redibitória é tempestiva, pois o prazo para postular tal demanda referente a vícios ocultos em bens móveis é de 01 ano, contado da data em que o adquirente teve ciência do defeito, desde que o vício surja dentro de 180 dias, a contar da aquisição do bem.
b) O contrato encontra-se maculado por erro quanto à qualidade essencial do objeto, podendo Juliette postular sua anulação, com o retorno à situação original.
c) Se Juliette tivesse recebido o bem a título de doação onerosa, não poderia enjeitar a coisa recebida pelos vícios ou defeitos ocultos que a tornem imprópria ao uso ao qual é destinada ou lhe diminuam o valor.
d) A demanda redibitória é tempestiva, pois o prazo para postular a demanda redibitória em relação a vícios ocultos em bens móveis é de 30 dias, contados da data em que o adquirente teve ciência do defeito, desde que o vício surja dentro de 180 dias, a contar da aquisição do bem.

Proprietária de muitas casas no interior do estado de São Paulo, Cristina decide conceder à Maria o usufruto vitalício de um imóvel urbano de 300m². No mesmo ano, Maria acaba se apaixonando por um rapaz da cidade vizinha e passa a residir em outro imóvel com ele, ignorando o bem gravado com usufruto. Devido à desídia de Maria, Josimar invade a residência em questão e, sem interrupção ou oposição, estabelece residência de sua família e realiza benfeitorias para dar condições de habitabilidade ao bem por 11 anos. Diante dessa situação hipotética, e ciente de que Josimar não possui justo título ou comprovada boa-fé, assinale a afirmativa correta.
a) Independente de possuir justo título ou boa-fé, Josimar adquiriu a propriedade do bem através da usucapião ordinária. Sendo a usucapião um modo derivado de aquisição da propriedade, Maria permanecerá como usufrutuária do bem e não restará qualquer direito para Cristina.
b) Independente de possuir justo título ou boa-fé, Josimar adquiriu a propriedade do bem através da usucapião extraordinária. Sendo, esta, um modo originário de aquisição da propriedade, o usufruto de Maria será extinto e restará à Cristina o direito indenizatório em relação a Josimar.
c) Josimar não adquiriu a propriedade pela usucapião extraordinária, pois não cumpriu o requisito temporal exigido pelo Código Civil, que é de 15 anos. Dessa forma, não há que se falar em alteração do estado de Maria e Cristina, que permanecem como usufrutuária e nu-proprietária, respectivamente.
d) Independente de possuir justo título ou boa-fé, Josimar adquiriu a propriedade do bem através da usucapião extraordinária. Sendo, esta, um modo originário de aquisição da propriedade. Com isso, usufruto de Maria será extinto e restará à Cristina o direito indenizatório em relação a esta.

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